683 resultados para Amendoim - Semente
Resumo:
Dentre outros mecanismos, a presença de determinados açúcares solúveis na semente parece estar envolvida na aquisição e manutenção da tolerância à dessecação. Nesse trabalho foi pesquisado a composição de açúcares solúveis em sementes de milho híbrido com diferentes níveis de tolerância à alta temperatura de secagem, assim como a relação entre o conteúdo desses açúcares e a tolerância à dessecação. Foram utilizadas sementes de dez cultivares de milho híbrido que apresentavam efeito recíproco para a tolerância à alta temperatura de secagem. As sementes foram colhidas com teor de água de aproximadamente 35% e secadas a 45ºC. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio do teste de germinação, teste frio sem solo e de envelhecimento acelerado. Os açúcares glicose, frutose, sacarose, rafinose e estaquiose foram extraídos dos embriões na presença de metanol e separados por meio da técnica de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). Foi observada variação na composição dos açúcares entre as sementes dos híbridos e as de seus recíprocos. Uma maior concentração de sacarose foi verificada nas sementes dos híbridos tolerantes à alta temperatura de secagem. Não foi possível estabelecer uma relação entre a sacarose e rafinose que pudesse servir de parâmetro para a tolerância à alta temperatura de secagem em sementes de milho. Maior tolerância das sementes foi associada com uma maior relação da sacarose, rafinose e estaquiose/glicose e frutose.
Resumo:
Objetivando estimar a viabilidade de sementes de braquiária (Brachiaria brizantha) pelo teste de tetrazólio, foram estudadas as condições para a hidratação e a coloração das sementes. Para tanto, utilizando oito lotes de sementes, foram variados os períodos e as temperaturas (2, 4, e 6 horas a 35ºC e 40ºC; 6 e 16 horas a 30ºC) de hidratação e os períodos e as temperaturas (1, 2 e 4 horas a 35ºC, 40ºC e 45ºC; 6 horas a 30ºC) de coloração, em solução 0,075% de tetrazólio. As sementes foram classificadas em viáveis e não viáveis. Paralelamente, foram determinados o teor de água (estufa, 105±3ºC/24h) e a germinação das sementes (SP, 20-35ºC, avaliações aos 7, 14 e 21 dias). As imagens das sementes, viáveis e não viáveis, referentes ao teste de tetrazólio foram registradas por meio de fotografia digital. O delineamento experimental foi em blocos (três épocas) casualizado para cada lote de sementes, com quatro repetições, considerando nove tratamentos para a hidratação das sementes e 11 tratamentos para a coloração, com a comparação das médias pelo teste de Tukey (5%). É possível concluir que o teste de tetrazólio, eficiente para estimar a viabilidade de sementes de Brachiaria brizantha, pode ser conduzido com a hidratação das sementes por seis horas a 30ºC (sementes com 25% de água) e a coloração por duas horas a 40ºC.
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A análise de imagens digitais tem grande potencial de uso na determinação do vigor de sementes. Associada ao teste de crescimento de plântulas, essa técnica possibilita a análise dimensional de imagens com rapidez e precisão. O resultado é a extensão total de cada plântula via quantificação computadorizada do comprimento de suas partes constituintes. Assim, o objetivo do trabalho foi estudar o vigor de lotes de sementes de milho, por meio do teste de crescimento de plântulas, utilizando-se a análise de imagens. Plântulas de milho (genótipo AG122) foram retiradas do germinador ao quarto dia de desenvolvimento e ordenadas sobre uma folha de poliéster transparente na superfície de um "scanner" para a captação das imagens. Desenvolveu-se uma rotina de processamento no programa "Scil-Image" para a análise das imagens digitais obtidas das plântulas. Houve medição computadorizada da extensão total, com a soma do comprimento do coleóptilo ao comprimento da maior raiz da plântula e, também ao tamanho de todo sistema radicular. As plântulas foram mensuradas manualmente, visando a comparação com o método em estudo. Com os resultados verificou-se que a técnica digital possibilita a associação dos dados obtidos no processamento a eventuais diferenças de vigor existentes em lotes de sementes de milho, de maneira similar a outros métodos destinados à avaliação do vigor de sementes da referida espécie.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar métodos para superação da dormência e condução do teste de germinação em sementes de Trifolium riograndense Burkart e Desmanthus depressus Humb., leguminosas nativas ainda não relacionadas nas Regras para Análise de Sementes vigentes. O experimento foi dividido em duas etapas: na primeira, objetivando a superação da dormência, foram testados os tratamentos imersão em água aquecida a 60°C, por cinco minutos; escarificação química com ácido sulfúrico concentrado por cinco minutos e escarificação manual com lixa n°180. Para a determinação das condições para o teste de germinação, avaliou-se os parâmetros luz (presença e ausência), substratos (papel e areia), posição da semente no substrato (sobre e entre) e diferentes temperaturas constantes (5, 10, 15, 20, 25 e 30°C). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes cada. A imersão em água aquecida e a escarificação manual do tegumento com lixa são os tratamentos mais eficientes para a superação da dormência em sementes de D. depressus e T. riograndense, respectivamente. As sementes de D. depressus apresentam maior germinação na presença de luz, sobre substrato papel, a 25°C, e as sementes de T. riograndense na ausência de luz, sobre substrato papel, a 30°C. A temperatura alternada de 20-30°C é considerada adequada para a condução do teste de germinação, para ambas as espécies.
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O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de cenoura após o recobrimento com aglomerante (vermiculita) nas proporções 2:1 e 3:1 e a adição do fungicida Thiram + Carbendazin. Também foram utilizados adesivo (acetato de polivinil) e corante "color coat". A qualidade fisiológica das sementes de cenoura (Daucus carota L.), cv. Tropical, recobertas foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, teste de frio, velocidade e porcentagem de emergência em casa de vegetação e em campo. O recobrimento de sementes de cenoura com fungicida Thiram 600g + Carbendazin 200g, com uma concentração de 0,25% (250mL de fungicida para cada 100kg de semente), aglomerante na proporção 3:1 e corante color coat não afeta a qualidade fisiológica das sementes. O recobrimento de sementes de cenoura aumenta o teor de água das sementes em aproximadamente 16 pontos percentuais, por isso devem ser secadas imediatamente.
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Este trabalho teve como objetivos padronizar a metodologia do teste de tetrazólio e avaliar a aplicabilidade deste para estimar a viabilidade de sementes de Gleditschia amorphoides. Inicialmente, foram avaliados os seguintes tratamentos de pré-condicionamento: semente intacta, escarificação mecânica, escarificação seguida de 24 ou 48 horas de embebição em água, com e sem posterior retirada do tegumento. Em seguida, as sementes foram submetidas a 1, 3 ou 6 horas de coloração em solução de 2, 3, 5 trifenil cloreto de tetrazólio às concentrações de 0,025; 0,050; 0,075 ou 0,10% a 35ºC, no escuro. Sementes escarificadas e embebidas por 48 horas, com retirada do tegumento, imersas em solução de tetrazólio a 0,075% por 3 horas apresentaram coloração ideal, possibilitando a identificação das sementes em viáveis e inviáveis. Utilizando o protocolo acima descrito, avaliou-se a adequação do teste de tetrazólio em estimar a viabilidade de sementes de Gleditschia amorphoides através da comparação com o teste de germinação. A comparação não resultou em diferenças significativas entre eles. O teste de tetrazólio utilizando solução a 0,075% por 3 horas pode ser utilizado na estimativa da viabilidade de sementes de Gleditschia amorphoides.
Resumo:
Estudos relacionados à morfo-anatomia de frutos e sementes de espécies florestais são relevantes para a compreensão de vários fenômenos ligados ao comportamento dessas espécies. O presente trabalho é uma contribuição ao estudo das características morfológicas e anatômicas de sementes de Podocarpus lambertii Klotz. e Podocarpus sellowii Klotz.. Para as observações do desenvolvimento dos estróbilos, foram efetuadas visitas quinzenais às áreas de coleta, a partir do início da formação dos estróbilos até a maturação das sementes. A cada visita, foram retiradas amostras para análises de microscopia estereoscópica e fotônica. O estróbilo feminino de P. lambertii e P. sellowii é constituído pela semente e epimácio, presos a um delgado pedúnculo. As sementes de P. lambertii e P. sellowii são globosas, possuem tegumento com estrutura espessa, constituído de três camadas celulares. O endosperma é abundante e de consistência gelatinosa; o embrião é do tipo linear e cotiledonar.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar a influência de diferentes temperaturas e da imersão em água na germinação de sementes de capixingui (Croton floribundus Spreng). Inicialmente, as sementes foram submetidas à germinação a 15, 20, 25, 30, 35, 40, 20-30 e 25-35ºC, com e sem imersão das mesmas em água fria (temperatura ambiente) por duas horas. Posteriormente, sementes sem imersão prévia em água fria foram submetidas à germinação a 20-25, 25-30, 30-35, 20-30, 25-35 e 20-35ºC. Foram avaliadas a porcentagem e a velocidade de germinação das sementes, a matéria seca e o comprimento de plântulas. Os dados foram submetidos à análise de variância, no delineamento inteiramente casualizado (DIC) e esquema fatorial 8 x 2 no primeiro experimento e no DIC com seis tratamentos no segundo experimento, com quatro repetições de 25 sementes, seguido da comparação de médias (Tukey a 5%). Não houve germinação a 15, 20 e 40ºC e esta foi mínima a 25ºC. As temperaturas alternadas de 20-30 e de 25-35ºC favoreceram o processo germinativo. A imersão das sementes em água fria não favoreceu a taxa de germinação. No segundo experimento, a maior germinação ocorreu a 20-30ºC. Assim, pode-se recomendar a temperatura de 20-30ºC para a condução do teste de germinação de sementes de capixingui, o qual pode ser encerrado aos 28 dias.
Resumo:
A disponibilidade hídrica e o movimento de água para as sementes são importantes para a germinação e emergência das plântulas, sendo estes fatores influenciados pelo potencial hídrico do solo, textura do solo e área de contato solo-semente. Sabendo que a salinidade limita o crescimento de muitas plantas, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do estresse hídrico e salino na germinação de sementes e no crescimento de plântulas de três cultivares de milho-pipoca (IAC 112, Zélia e BRS-Angela). As sementes foram semeadas em rolos de papel-toalha embebidos com soluções de cloreto de potássio (KCl), utilizando-se cinco níveis de potencial osmótico: 0,0 (controle); -0,1; -0,3; -0,6 e -0,9MPa. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio da primeira contagem e da contagem final de germinação, do comprimento da raiz primária e da parte aérea das plântulas bem como da biomassa seca das plântulas. Os resultados indicam que a diminuição do potencial osmótico provoca redução no desempenho de sementes de milho-pipoca. Houve comportamento diferenciado das cultivares quanto à tolerância ao estresse provocado pelo KCl. As sementes do cultivar BRS-Angela apresentam melhor germinação e crescimento de plântulas em relação às demais, quando submetidas aos mesmos níveis de potencial osmótico de KCl.
Resumo:
Considerando a legislação sobre sementes e mudas, Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003 e o Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004, a REDE SEMENTE SUL reuniu um grupo de trabalho para discutir e elaborar documento com objetivo de levantar e analisar dados de pesquisa e apresentar proposta para padrões de germinação, teor de água de sementes e prazo de validade dos testes de germinação para 27 espécies florestais nativas do sul do Brasil. Os dados foram obtidos nos registros de análises de sementes dos últimos 25 anos da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO, somado às informações obtidas nos últimos cinco anos da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul - FZB/RS. Adotou-se como critério de confiança na seleção das espécies, resultados de germinação obtidos de, no mínimo, dez lotes ao longo do período de armazenamento. Para estabelecer os padrões de germinação (Pg), ou seja, valor mínimo de germinação para certificação do lote, utilizou-se como base o cálculo das médias (µ) e seus respectivos desvios padrões (DP) através da seguinte fórmula: Pg = µ - DP. Para os valores críticos de teor de água (U%) das sementes, adotou-se critérios distintos conforme comportamento das sementes em relação a sua tolerância à dessecação: sementes ortodoxas (U% máxima = µ + DP; sementes recalcitrantes: U% mínima = µ - DP; sementes classe intermediária: U% mín = µ - DP e U% máx = µ + DP). O levantamento de dados históricos nos arquivos da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) e Fundação Zoobotânica do Rio Grande so Sul (FZB/RS) permitiu estabelecer propostas para padrões de germinação, teor de água e prazo de validade do teste de germinação, para 27 espécies florestais nativas do bioma floresta atlântica na região sul do Brasil.
Resumo:
A comercialização antecipada de soja é uma realidade em Mato Grosso. Isso implica na necessidade de testes rápidos, confiáveis e que permitam minimizar riscos futuros, principalmente, quando existe um agente complicador a armazenabilidade, como é o caso de sementes com retenção de clorofila. Mudanças associadas à deterioração com conseqüente perda de vigor e viabilidade são observadas nesse tipo de semente, fazendo-se necessário o conhecimento da localização e abrangência dos pontos deteriorativos. Objetivando avaliar testes que sejam factíveis e tenham potencial de determinar a qualidade de sementes esverdeadas, foi realizado este estudo. FMT-Tucunaré, ciclo semi-precoce, e EMGOPA 313, FMT-Arara Azul e M-SOY 9350, ciclo tardio, que apresentavam 25,7%, 26,8%, 22,6% e 15,6%, respectivamente, de sementes esverdeadas, foram as cultivares estudadas. Para cada cultivar foi utilizada uma amostra testemunha, isenta de pigmento verde. Cada amostra constituiu um tratamento. A qualidade foi avaliada em duas épocas (inicial, maio/2001 e final, novembro/2001), através dos testes de germinação, tetrazólio, emergência em areia, envelhecimento acelerado (24 horas e 48 horas), utilizando tetrazólio em substituição à germinação, e massa seca de plântulas. No teste de tetrazólio, a subclasse DU 4-5 indica a deterioração por umidade, como principal problema fisiológico evolutivo e o tetrazólio, em substituição à germinação no teste de envelhecimento acelerado, 24 horas, pode avaliar o risco do potencial fisiológico do lote com sementes esverdeadas, na época inicial de armazenagem.
Resumo:
A qualidade e a composição química da semente de soja estão relacionadas com fatores genéticos, mas podem sofrer influência do meio ambiente. O tegumento, responsável pela proteção dos órgãos internos da semente, normalmente apresenta-se na cor amarela, mas pode sofrer variações de tonalidades através de mutação natural, podendo se apresentar marrom ou preto. O trabalho teve como objetivo verificar a qualidade fisiológica e a composição química das sementes de soja, quando ocorre a expressão da cor marrom no tegumento, em cultivares de soja Embrapa 48, BRS 156 e BRS 133. Para tanto, foi realizado teste de embebição, em intervalos de três horas num período de 24 horas; sendo a qualidade fisiológica avaliada através dos testes de germinação, envelhecimento acelerado e tetrazólio, e composição pela determinação da concentração de lignina e proteína. A expressão da cor marrom no tegumento das sementes, em uma mesma cultivar de soja, afeta positivamente a qualidade fisiológica, devido a menor velocidade de embebição e a sua composição química pela maior concentração de lignina e proteína.
Resumo:
É possível estabelecer uma relação entre o teor de água livre na semente e sua conservação, expresso pela atividade de água, através da relação entre a pressão de vapor de água em equilíbrio na semente e a pressão de vapor de água pura, à mesma temperatura. Uma isoterma é uma curva que descreve a relação de equilíbrio de uma quantidade de água sorvida por componentes da semente e a pressão de vapor ou umidade relativa, a uma temperatura específica. O objetivo deste trabalho foi estudar as isotermas de sorção para sementes de feijoeiro dos cultivares Tibatã e Una. Os graus de umidade das sementes foram ajustados, antes do armazenamento, em dessecadores com sílica gel ou através de reidratação sobre água. Para o controle da quantidade de água removida ou absorvida, as subamostras foram pesadas periodicamente, sendo o processo encerrado ao ser atingido o peso correspondente ao grau de umidade final desejado para cada tratamento. Foram realizadas determinações de umidade e de atividade de água e utilizados diferentes modelos de equações empíricas que correlacionam dados experimentais das isotermas de sorção em materiais biológicos. O melhor ajuste das isotermas de sorção foi alcançado pelos modelos de Oswin e Peleg para sementes de feijoeiro, cultivares Tibatã e Una, respectivamente.
Resumo:
O processo de germinação se constitui num complexo e ordenado conjunto de eventos fisiológicos e bioquímicos em que a semente é submetida logo após iniciar a absorção de água. A retomada do crescimento do embrião por causa da absorção de água envolve a reativação de muitas enzimas já presentes nas sementes e a sínteses de outras que irão hidrolisar as sustâncias de reserva, fornecer poder oxidante, energia, entre outras, para a germinação. A emergência das plântulas nas monocotiledôneas depende, principalmente, da profundidade de semeadura, e de muitos outros fatores tais como atributos genéticos e vigor das sementes, sendo que o embrião é nutrido de forma exclusiva, pelas reservas da semente. No presente trabalho, os padrões isoenzimáticos de Esterase (EST), Fosfatase Acida (ACP), Malato Deshidrogenase (MDH), Álcool Deshidrogenase (ADH) e Glutamato Oxalacetato Transaminase (GOT) de 34 ecótipos de arroz vermelho e 5 cultivares comerciais foram analisados durante o processo de germinação a 20 cm de profundidade com o objetivo de identificar variações de expressão diferencial nos sistemas isoenzimáticos analisados. Os cinco sistemas isoenzimáticos analisados apresentaram variações na expressão enzimática, principalmente quando comparados os padrões observados em semente seca e em plântulas em desenvolvimento. Dos resultados obtidos conclui-se que, há um diferencial de expressão nos genes que comandam a expressão das isoenzimas Esterase (EST), Fosfatase Ácida (ACP), Malato Deshidrogenase (MDH), Álcool Deshidrogenase (MDH) e Glutamato Oxalacetato Transaminase (GOT), nos processos de germinação de sementes de arroz.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da palha de cana-de-açúcar e da aplicação da vinhaça na emergência de plântulas e no desenvolvimento inicial de três cultivares de mamona. O experimento foi disposto em blocos ao acaso, com quatro repetições, em casa-de-vegetação em Campinas, SP, em vasos com Latossolo Roxo. Foi estudada a combinação entre quantidades de palha de cana-de-açúcar Saccharum spp. cv. SP803280 equivalentes a 0, 5, 10, 15 e 20 t.ha-1, quantidades de vinhaça equivalentes a 0 e 150 m³.ha-1 e as cultivares de mamona IAC-Guarani, Íris e IAC-2028. Diariamente, foi avaliada a emergência das plântulas e no final de 30 dias após a semeadura, foi calculado o índice de velocidade de emergência (IVE) e a porcentagem final de emergência. Avaliou-se também a altura média das plantas e as biomassas fresca e seca da parte aérea. Concluiu-se que a aplicação de vinhaça reduz, sensivelmente, a emergência de plântulas das cultivares de mamona IAC-Guarani, Íris e IAC-2028, entretanto não há prejuízos posteriores ao desenvolvimento das plântulas que emergem na presença deste resíduo. A adição de palha de cana-de-açúcar ao solo não altera a emergência, mas interfere positivamente no desenvolvimento inicial de plantas de mamona