864 resultados para Aedes, crescimento


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O arroz classificado como uma planta tolerante ao amnio (NH4+) devido predominncia desse on nos solos alagados. Entretanto, nas regies oxidadas do solo e da rizosfera do arroz pode haver a formao de nitrato (NO3-) e esta se tornar importante fonte de N para cultura. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes propores entre os ons NH4+ e NO3- no desenvolvimento do arroz em soluo nutritiva. O experimento foi realizado em casa de vegetao no perodo de janeiro a fevereiro de 2008, em soluo nutritiva com as seguintes propores entre NH4+ e NO3-: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100 na concentrao de 5,0 mmol L-1 de N. Foi cultivado o gentipo IRGA 417 e avaliado o rendimento de biomassa, os teores de N, K, Ca e Mg na biomassa e na seiva do xilema. Houve toxidez por NH4+ nas propores de 100:0 e 75:25 e por NO3- nas propores de 25:75 e 0:100. Na proporo de 50:50 as plantas se desenvolveram normalmente. O suprimento combinado de NH4+ e NO3- aumentou a produo de biomassa em relao ao NH4+ e ao NO3- supridos isoladamente. O NH 4+ na soluo reduziu os teores de Ca e Mg na biomassa, porm no influenciou o teor de N e o de K. J na seiva do xilema houve reduo nos teores de K, Ca e Mg, indicando que o NH4+ influenciou na absoro desses ctions. A quantidade total absorvida de N, K, Mg e Ca foi maior com o suprimento combinado de NH4+ e NO3-, indicando que, alm de promover melhor desenvolvimento das plantas de arroz, aumenta a eficincia de absoro de nutrientes em relao ao suprimento isolado das duas formas de N.

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Chibui bari (Righi & Guerra, 1985) um minhocuu gefago, com tamanho at 60 cm, que tem como habitat vrios solos no Acre. A atividade dessa espcie resulta na produo de grande quantidade de coprlitos ricos em nutrientes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o crescimento do milho em solo com presena da minhoca Chibui bari. O experimento foi conduzido em casa de vegetao da Universidade Federal do Acre, no municpio de Rio Branco, Acre, em 2009. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos (0, 1, 2, 3, 4 e 5 animais/tubo). O milho da variedade Bandeirante foi semeado em tubos de PVC com capacidade de 15,7 L, contendo solo de textura mdia. As variveis avaliadas foram o dimetro do colmo, as massas da matria seca da parte area, da raiz e total das plantas, o teor de nutrientes no solo e a atividade microbiana. A presena de C. bari resultou em maiores dimetro do colmo (13,29 %) e massas da matria seca da parte area (28,73 %) e total (33 %) do milho. Contudo, no foi verificada mudana significativa na condio qumica e na atividade microbiana do solo, resultado que pode estar relacionado maior exportao de nutrientes do solo, exigida pelo aumento do crescimento das plantas nos tratamentos com presena de minhocas.

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A gua vital para as plantas. Uma reduo na disponibilidade de gua pode afetar a transpirao e o crescimento foliar das culturas. O objetivo deste trabalho foi determinar a resposta da transpirao e do crescimento foliar ao contedo de gua disponvel no solo, representado pela frao de gua transpirvel no solo (FATS), em dois clones de batata (um antigo e um recente) adaptados ao Sul do Brasil. Foram realizados trs experimentos em ambiente protegido por abrigo telado em Santa Maria, RS, dois deles na primavera (cultivo de safra), com plantios em 20/08/2008 (E1) e 20/10/2008 (E2), e um experimento no outono (cultivo de safrinha), com plantio em 25/03/2009 (E3), usando-se dois clones de batata: um antigo ('Macaca') e um recente ('SMINIA793101-3'). A gua disponvel, representada pela FATS, a transpirao e o crescimento foliar foram medidos diariamente durante o perodo de imposio da deficincia hdrica. A FATS crtica que comea a alterar a transpirao, indicativo do incio do fechamento estomtico, foi de 0,39, 0,47 e 0,28 no clone 'Macaca' e de 0,47, 0,49 e 0,33 no clone 'SMINIA793101-3', para os experimentos E1, E2 e E3, respectivamente, enquanto o crescimento foliar comeou a ser reduzido, com valor de FATS crtica maior para o clone 'Macaca', indicando que o clone 'SMINIA793101-3' mais tolerante ao dficit hdrico no solo que o clone 'Macaca'.

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As plantas diferem quanto preferncia pela forma de N mineral a ser absorvida e metabolizada. No arroz, essa preferncia parece variar com o estdio de crescimento da cultura. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de propores de N-nitrato e de N-amnio sobre o crescimento e a produo de gros das cultivares de arroz de terras altas BRS Colosso e BRSMG Conai em soluo nutritiva, em dois experimentos, um com cada cultivar. Em ambos os experimentos o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repeties, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. As parcelas primrias foram constitudas por cinco relaes N-nitrato (N-NO3-):N-amnio (N-NH4+) (100:00, 80:20, 60:40, 50:50 e 40:60), e as subparcelas, por estdios de crescimento do arroz (incio do perfilhamento, diferenciao do primrdio floral e incio da emisso de panculas). O fornecimento de N na forma exclusiva de nitrato, ou de amnio em maiores propores que o nitrato, diminuiu a produo de matria seca das cultivares de arroz, principalmente na poca da emisso de panculas, alterando tambm a produo de gros. A mxima produo de matria seca da parte area das cultivares de arroz ocorreu para propores de nitrato entre 58 e 68 %. Para a produo de gros, os mximos foram obtidos com propores de nitrato entre 75 e 78 %. A causa do menor crescimento e da produo das cultivares de arroz quando se forneceu apenas nitrato foi o acmulo excessivo dessa forma nos tecidos das plantas na fase inicial do seu crescimento, devido baixa atividade da redutase do nitrato nessa fase. Entretanto, houve efeito prejudicial tambm pelo excesso de amnio, quando este se encontrava em maiores propores que o nitrato na soluo nutritiva.

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O efeito da compactao do solo sobre o crescimento de plantas uma informao necessria para orientar o manejo do solo. Embora o intervalo hdrico timo (IHO) tenha sistematizado a relao entre compactao e fatores fsicos diretamente relacionados com o crescimento de plantas, sua eficincia para prever respostas biolgicas, sobretudo a produo de gros, ainda no foi comprovada. Resultados de pesquisas em nvel celular indicam que os nveis de estresses hdricos e mecnicos que ocorrem nas razes durante o secamento do solo so parcialmente representados pelo IHO. Consequentemente, a previso de resposta no crescimento e na produo das culturas no se confirma na maioria dos casos. Alm do refinamento dos limites do IHO, novos ndices precisam ser desenvolvidos, com capacidade de integrar a variao dos fatores fsicos do solo ao longo do ciclo de crescimento das plantas, determinados por fatores meteorolgicos. Indicadores de frequncia, perodo de ausncia e acumulado de estresses hdricos mecnicos foram sugeridos. Sem avanos, a capacidade de previso do risco de reduo na produo das culturas por compactao do solo ser pequena e insuficiente para orientar aes de manejo do solo.

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Trabalhos sobre preparo reduzido em solos cultivados com razes e tubrculos so escassos e controversos. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o impacto de sistemas de preparo em propriedades fsicas de um Argissolo Vermelho-Amarelo e no crescimento de razes tuberosas de batata-doce. Para avaliao das propriedades fsicas do solo, foi instalado experimento em blocos ao acaso, esquema de parcelas subdivididas. As parcelas corresponderam aos tratamentos: preparo convencional, com confeco de leiras, e preparo reduzido, com manuteno de palhada superficial e as subparcelas, s pocas de coleta: 120 e 180 dias aps o plantio (DAP) da cultura de batata-doce. Foram avaliados os atributos fsicos densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade, resistncia do solo penetrao e umidade gravimtrica do solo. Para avaliao do crescimento de razes tuberosas de batata-doce, montou-se experimento em que as parcelas corresponderam s formas de manejo do solo, e as subparcelas s quatro pocas de colheita: 90, 120, 150 e 180 DAP. Avaliaram-se as relaes comprimento/dimetro e massa fresca individual/comprimento de razes tuberosas. O preparo convencional do solo com confeco de leiras, em oposio ao preparo reduzido, promoveu menores valores de densidade do solo, resistncia do solo penetrao e microporosidade, maiores valores de porosidade total e macroporosidade; proporcionou menor manuteno de gua na camada superior do solo (0-0,15 m); e permitiu maior crescimento vertical de razes tuberosas de plantas de batata-doce.

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O feijoeiro tradicionalmente cultivado em pequenas propriedades, onde comum o uso de dejetos animais para adubao das culturas. Como uma cultura de ciclo curto, os nutrientes precisam estar disponveis logo aps a germinao, o que nem sempre acontece quando a fertilizao ocorre a partir de fertilizantes orgnicos. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a eficincia de diferentes camas de aves em relao aos fertilizantes minerais na produo de matria seca e na liberao de nutrientes para o feijoeiro, em casa de vegetao. O experimento foi conduzido em 2010, com amostras de um Latossolo Vermelho distrofrrico com 16 g kg-1 de matria orgnica, 1,9 e 84 mg dm-3 de P e K, respectivamente, e pH 6,0. Adotou-se delineamento experimental de blocos casualizados com 10 tratamentos e cinco repeties. As unidades experimentais foram constitudas por vasos com 14 dm de solo e cinco plantas de feijo, do cultivar BRS Requinte, durante 60 dias. Os tratamentos consistiram de cinco camas de aves compostas pelos seguintes materiais: palha de milho, bagao de cana-de-acar, palha de pastagem natural, areia ou accula de Pinus, formulaes de nutrientes (NPK, NP, PK e NK) e um testemunha, sem nenhum fertilizante. Os fertilizantes minerais com P proporcionaram maior produo de matria seca da parte area (MSPA) e de razes (MSRA) do feijoeiro do que as camas de aves, por causa da maior liberao para o solo de N e P disponveis. Dentre as camas estudadas, aquela constituda por areia foi a que proporcionou os maiores valores de MSPA e de MSRA. As plantas fertilizadas com as camas de aves acumularam, em mdia, 58,6 % do N e 59,0 % do P, em relao s fertilizadas com os tratamentos que continham N e P minerais. A taxa de recuperao pelas plantas de N e K foi maior para os nutrientes aplicados na forma mineral do que na orgnica. As camas de aves podem ser utilizadas como fertilizantes para a cultura do feijoeiro desde que sejam suplementadas com N e P minerais.

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O uso de fosfito como fungicida ou como fonte suplementar de fsforo (P) tem se intensificado nos ltimos anos; entretanto, pouco se sabe sobre seus efeitos em culturas importantes como o feijoeiro. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da interao entre fosfito e fosfato sobre o crescimento e a nutrio fosfatada do feijoeiro. Dois experimentos foram realizados, em delineamento inteiramente casualizado em soluo nutritiva, em casa de vegetao, no perodo de janeiro a maro de 2008. No primeiro, os tratamentos foram constitudos por um esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco concentraes de P na soluo nutritiva: 0,5; 10; 20; 30; e 60 mg L-1 e duas formas de P: fosfito (Phi) e fosfato (Pi), com quatro repeties. No segundo experimento, os tratamentos foram constitudos por cinco propores de Pi:Phi em soluo nutritiva: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100, com cinco repeties. Os resultados evidenciaram que as plantas cultivadas com fosfito como nica forma de P, ou em elevadas propores de Phi, apresentaram reduo acentuada na matria seca da parte area e de razes, refletindo em valores desprezveis para o acmulo de P nesses tecidos. Da mesma forma, a atividade da enzima fosfatase cida apresentou decrscimo com o aumento das propores de Phi, enquanto os teores de Pi solveis diminuram. Concluiu-se que o fosfito no capaz de substituir o fosfato na nutrio fosfatada do feijoeiro, tendo efeito nulo sobre o feijoeiro sob adequada disponibilidade de fosfato. Na ausncia ou baixa disponibilidade de fosfato, ocorre toxicidade acentuada de fosfito no feijoeiro que se apresentou muito sensvel a esse nion.

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O desempenho das funes do solo pode ser influenciado pela compactao imposta pelo manejo inadequado. Algumas propriedades fsicas do solo so tomados como indicadores da presena de camadas compactadas, as quais podem interferir no desenvolvimento radicular de culturas. Prticas agrcolas, como o uso de plantas de cobertura, que melhoram as propriedades do solo, podem mitigar problemas relacionados compactao. O objetivo deste trabalho foi avaliar propriedades fsicas de solo e de plantas, estas cultivadas em condies controladas. Em um Argissolo Vermelho sob sistema plantio direto consolidado com dois manejos de cobertura de inverno (pousio e aveia + ervilhaca) e trfego controlado de mquinas [sem trfego (ST), antes do trfego (AT) e depois do trfego (DT)], avaliaram-se a presso de pr-consolidao, a resistncia do solo penetrao, a densidade do solo, a porosidade e o dimetro mdio ponderado de agregados. Amostras indeformadas de solo das condies antes e depois do trfego foram coletadas em vasos de PVC e acondicionadas em casa de vegetao, nos quais foram semeadas trs sementes de milho, e cultivadas durante 25 dias sob diferentes condies de disponibilidade hdrica. Aps esse perodo, determinaram-se a rea foliar, massa verde e seca da parte area e massa mida e seca das razes de plantas de milho. A densidade do solo independentemente da camada avaliada no foi influenciada pela condio de cobertura do solo, mas sim pela condio de trfego. J a macroporosidade foi influenciada pelo trfego no sistema pousio at 0,10 m, indicando ter esse sistema menor capacidade de suportar perturbaes, comprovado pelos menores valores de presso de pr-consolidao. A resistncia do solo penetrao aumentou em profundidade, estando relacionada maior densidade, menor macroporosidade e maior presso de pr-consolidao. Sem restrio hdrica, o crescimento radicular do milho foi influenciado positivamente pelo trfego de mquinas. Nas condies da experimentao, o plantio direto com sistema de rotao de culturas apresentou maior resilincia frente s perturbaes do meio.

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O Intervalo hdrico timo (IHO) muito utilizado como indicador agronmico de qualidade fsica do solo, contudo pouqussimas pesquisas relacionaram o IHO com crescimento e produo de plantas. Os escassos resultados so insuficientes para confirmar ou negar a eficincia do IHO, porm apontam para a discordncia entre IHO e produo das culturas. O objetivo deste estudo foi analisar a correlao do IHO com as variveis de crescimento e com a produo de gros da cultura de milho (Zea mays L.) de oito cultivos (quarto na safra 2010/11 e quatro na safra 2011/12) em Latossolo Vermelho distrofrrico tpico, com diferentes estados de compactao. Os tratamentos consistiram de plantio direto, que recebeu escarificao e compactao adicional. Foram medidos a altura de plantas (Ap), o ndice de rea foliar (IAF), a profundidade efetiva de razes (Ze), o rendimento de gros e o peso de 1000 gros nos oito cultivos de milho. O IHO foi determinado para seis combinaes de resistncia do solo penetrao e potencial matricial (RP:Ψ), usadas nos limites inferiores: (2:-0,8), (3:-0,8), (4:-0,8), (2:-1,5), (3:-1,5) e (4:-1,5), expressos em MPa. O IHO esteve fracamente associado com Ap, IAF e Ze. Os coeficientes de correlao variaram entre -0,20 e 0,36 e a maioria das correlaes no foi significativa. Alm disso, a melhor relao linear explicou apenas 17 % da variao da altura das plantas em funo da variao do IHO. No houve correlao entre IHO e produo de gros de milho. Esses resultados indicaram que, embora o IHO seja sensvel compactao do solo, ele no um ndice agronmico robusto para orientar o manejo da compactao para culturas, cujo objetivo principal a produo de gros.

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O pinho-manso (Jatropha curcas L.) uma espcie oleaginosa perene que tem despertado interesse econmico para produo de biodiesel. A fim de viabilizar o cultivo dessa espcie, fundamental determinar, entre outras coisas, as suas demandas nutricionais. Objetivou-se avaliar o crescimento inicial e a nutrio mineral do pinho-manso, bem como a fertilidade do solo em razo da adubao fosfatada. O estudo foi desenvolvido sob estufa plstica, em delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repeties. As plantas foram cultivadas em vasos plsticos preenchidos com 50 dm de um Latossolo Vermelho. Foram avaliadas as doses de 0, 50, 100, 150 e 200 mg dm-3 P, alm de um tratamento-controle. Mensalmente, realizou-se a avaliao da altura e do dimetro de colo das mudas. O estudo foi encerrado 150 dias aps o transplantio das mudas, quando se determinaram a rea foliar, a massa de matria seca, os teores foliares e o acmulo total de macro (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn e Zn), alm dos atributos qumicos do solo. A ausncia somente da adubao fosfatada to limitante ao crescimento inicial do pinho-manso quanto a ausncia simultnea da adubao e correo do solo. A dose de 57 mg dm-3 de P pode ser indicada para o crescimento inicial do pinho-manso. O acmulo total de nutrientes nas mudas de pinho-manso apresentou a seguinte ordem: K>N>Mg>Ca>P>S>Fe>Mn>B>Zn>Cu. A adubao fosfatada promoveu aumento da capacidade de troca de ctions do solo (CTC).

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A soja uma cultura exigente em boro (B), entretanto, estreita a faixa entre o nvel adequado e o txico para esse nutriente no solo; dessa forma, a dose a ser recomendada deve ser bem definida. As condies hdricas do solo tambm um aspecto importante relacionado diretamente com a disponibilidade de B para as plantas. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicao de fontes e doses de B no crescimento da soja (Glycine max) em um Latossolo Vermelho eutrofrrico de textura arenosa, submetido a diferentes tenses de gua. O experimento foi conduzido em casa de vegetao em vasos com 5 dm de solo. Utilizou-se o delineamento experimental em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2 x 3, sendo cinco doses de B (0,0; 0,25; 0,5; 1,0; e 2,0 mg dm-3); duas fontes (cido brico e colemanita) e trs tenses de gua no solo (0,01; 0,03; e 0,10 MPa), com quatro repeties. Os resultados indicaram que o crescimento da soja no influenciado quando se mantm o nvel de tenso de gua no solo at 0,1 MPa. O crescimento do sistema radicular foi interferido negativamente com a aplicao de doses de B at 2 mg dm-3, em solo com teor inicial de 0,32 mg dm-3. Os teores de B no solo e no tecido foliar da soja aumentaram linearmente com as doses do nutriente aplicado no solo, sendo observado na maior dose (2 mg dm-3 de B) sintomas de tpicos de toxidez de B nas folhas da cultura da soja.

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Propriedades fsicas do solo, crescimento de plantas e disponibilidade de gua so fatores que interagem em resposta a mudanas na estrutura do solo. Conhecer como esses fatores interagem no campo de grande importncia para o manejo da compactao do solo, para fins de produo agrcola. Neste trabalho, trs nveis de compactao, com e sem irrigao, foram avaliados sobre o crescimento e rendimento de gros de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). A probabilidade de interao entre compactao e irrigao foi de 88 e 86 % para o ndice de rea foliar (IAF) e rendimento de gros, respectivamente. Porm, a disponibilidade de gua provocou respostas distintas para crescimento e rendimento de gros nos diferentes nveis de compactao. No sentido do menor para o maior nvel de compactao, o aumento da disponibilidade de gua no solo pela irrigao (120 mm) resultou ganhos decrescentes no IAF (1,8, 0,8 e 0,3) e crescentes no rendimento de gros (695, 1.042 e 1.198 kg ha-1). Assim, a compensao no crescimento do feijoeiro pelo aumento no contedo de gua foi decrescente medida que aumentou o estado de compactao, mas a compensao no rendimento de gros foi maior que no crescimento. Consequentemente, o uso de diferentes variveis de planta fornece diferentes nveis crticos para os fatores fsicos indicadores da compactao do solo. Assim, a deciso de irrigar e, ou, descompactar o solo depende de conhecer como o componente vegetal de interesse agronmico responde conjuntamente compactao e disponibilidade de gua no solo.

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A compactao do solo um dos principais fatores que altera a qualidade do solo e o crescimento das culturas. O objetivo deste trabalho foi determinar o grau de compactao que restringe o crescimento da cultura da soja num Latossolo Bruno alumnico tpico. O experimento foi realizado em casa de vegetao. O solo utilizado foi coletado no municpio de Guarapuava, PR, na camada de 0-20 cm. Esse possua 570 g kg-1 de argila, 370 g kg-1 de silte e 60 g kg-1 de areia. Foi compactado para obteno das densidades do solo de 0,90; 0,96; 1,02; 1,08; 1,14; 1,20; e 1,27 kg dm-3, correspondendo a graus de compactao entre 75 e 105 %, que foram determinados pela relao entre a densidade do solo atual e a densidade do solo mxima, obtida pelo ensaio de Proctor Normal. Durante o perodo de cultivo da soja avaliaram-se o crescimento radicular e a parte area, alm da evapotranspirao diria. Aos 60 dias aps a emergncia, determinou-se a massa seca da parte area e das razes. Qualquer aumento no grau de compactao acima de 75 % reduz o crescimento das razes na camada compactada; entretanto, as razes no crescem quando o grau de compactao igual ou superior a 105 %. Quando o grau de compactao superior a 82 %, a altura das plantas diminui e quando superior a 87 e 93 % reduz respectivamente a massa da matria seca da parte area e a evapotranspirao. Assim, o grau de compactao restritivo cultura da soja depende do atributo que est sendo avaliado.

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A cultura da mandioca geralmente exposta a mais de um perodo de deficincia hdrica durante a estao de crescimento. O objetivo deste trabalho foi verificar se h diferena na Frao de gua Transpirvel do Solo (FATS) crtica para transpirao e crescimento foliar em plantas de mandioca submetidas a um e dois perodos de deficincia hdrica no solo. Foram conduzidos dois experimentos com a cultura da mandioca, cultivar Fepagro RS 13. Os tratamentos foram quatro regimes hdricos subdivididos em dois perodos, perodo 1 (P1) e perodo 2 (P2): regimes hdricos RH1 e RH2 (sem e com deficincia hdrica nos dois perodos, respectivamente) e regimes hdricos RH3 e RH4 (com deficincia hdrica no P1 e P2, respectivamente). Usou-se o mtodo da FATS para indicar os pontos crticos para transpirao e crescimento foliar. A FATS crtica foi 0,35, 0,38 e 0,37 para crescimento foliar e 0,28; 0,26; e 0,28 para transpirao no P1 do RH2 e RH3 e P2 do RH4, respectivamente. No P2 do RH2, a FATS crtica para crescimento foliar e transpirao foi 0,09 e 0,13, respectivamente. Concluiu-se que h diminuio na FATS crtica em mandioca no segundo perodo comparado ao primeiro perodo de deficincia hdrica no solo, que pode ser explicada pela menor rea foliar, o que permitiu que o perodo de turgescncia das folhas fosse maior e, com isso, demoraram mais a ativar seus mecanismos de controle estomtico. A implicao prtica desses resultados que esses podem ser utilizados como parmetros para irrigao da cultura, e tambm, na seleo de cultivares mais tolerantes deficincia hdrica.