80 resultados para trifloxysulfuron ametryn
Resumo:
No Brasil, a maior parte dos cultivos de algodão encontra-se em regiões de cerrado dos Estados do Mato Grosso e Bahia, em áreas que naturalmente são constituÃdas de solos ácidos. Objetivou-se neste trabalho estudar a influência da acidez do solo sobre a persistência dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium e pyrithiobac-sodium, utilizando um bioindicador como técnica de detecção. Foram conduzidos simultaneamente quatro experimentos: dois com o herbicida trifloxysulfuron-sodium (7,5 e 15 g ha-1) e dois com o pyrithiobac-sodium (70 e 140 g ha-1). Em todos os tratamentos foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial (3x8+3). Os fatores estudados foram três tipos de solo (com nÃveis de pH 4,2, 4,9 e 5,5) e oito épocas de semeadura da espécie bioindicadora (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 210 DAA), além de três testemunhas sem aplicação do herbicida. A persistência do trifloxysulfuron-sodium na dose de 7,5 g ha-1 não foi influenciada pelos valores de pH. No entanto, na dose de 15 g ha-1 a maior persistência da atividade biológica foi verificada no solo com maior pH. Quando o pyrithiobac-sodium foi aplicado no solo com menor pH, nas doses de 70 e 140 g ha-1, o tempo necessário foi maior para que ocorresse redução da persistência. Contudo, aos 210 DAA não foram observadas diferenças na persistência do pyrithiobac-sodium (70 g ha-1) entre diversos valores de pH. Todavia, na dose de 140 g ha-1 do pyrithiobac-sodium, o solo com maior pH apresentou a maior persistência desse herbicida.
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Objetivou-se neste trabalho identificar herbicidas utilizados na cultura da cana-de-açúcar que não alteram o crescimento ou a capacidade de fixação biológica de nitrogênio (FBN) da bactéria diazotrófica Azospirillum brasi lense. Dezoito herbicidas - paraquat, ametryn, amicarbazone, diuron, metribuzin, [hexazinone + diuron], [hexazinone + clomazone], clomazone, isoxaflutole, sulfentrazone, oxyfluorfen, imazapic, imazapyr, [trifloxysulfuron-sodium + ametryn], S-metolachlor, glyphosate, MSMA e 2,4-D - foram testados em suas doses comerciais quanto ao impacto sobre o crescimento da bactéria em meio lÃquido DIGs. As variáveis capacidade de suporte de crescimento (carrying capacity) do meio de cultura, duração da fase lag e tempo de geração de A. brasilense foram calculadas a partir de dados de densidade ótica obtidos, em intervalos regulares, durante a incubação de culturas por 55 h. O impacto dos herbicidas na atividade da nitrogenase de A. brasilense foi avaliado em meio semissólido NFb, sem N, pela técnica da atividade de redução do acetileno (ARA). Os efeitos dos herbicidas sobre as variáveis de crescimento e ARA foram comparados ao controle pelo teste de Dunnett. Paraquat, oxyfluorfen, [trifloxysulfuron-sodium + ametryn] e glyphosate reduziram a capacidade do meio DIGs em suportar o crescimento de A. brasilense. Esse efeito foi associado ao aumento da duração da fase lag e do tempo de geração para [trifloxysulfuron-sodium + ametryn] e ao aumento no tempo de geração para glyphosate. MSMA, paraquat e amicarbazone reduzem a FBN in vitro de A. brasilense, porém essa redução é mais severa na presença do paraquat. Os demais herbicidas não alteram o crescimento e a FBN de A. brasilense.
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Os fluxos de emergência de Mucuna em canaviais, mesmo após a aplicação dos herbicidas para o manejo de plantas daninhas, permitiu elaborar a hipótese de que essas plantas são tolerantes aos herbicidas comumente utilizados na cultura. Para comprovar a hipótese, objetivou-se estudar a tolerância de Mucuna aterrima, Mucuna cinerea e Mucuna deeringiana a herbicidas de diferentes mecanismos de ação aplicados em pré e pós-emergência. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com nove tratamentos, em cinco repetições, dispostos em esquema fatorial 3x3, mais testemunhas. Na pré-emergência, o primeiro fator foi constituÃdo pelos herbicidas sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (245 g ha-1) e amicarbazone (1.400 g ha-1), e o segundo, pelas três espécies de Mucuna, além de uma testemunha para cada espécie estudada. Na pós-emergência, alteraram-se os herbicidas para clomazone (1.100 g ha-1), ametryn+trifloxysulfuron-sodium (1.463 + 37 g ha-1) e 2,4-D (1.209 g ha-1). No manejo quÃmico em pré-emergência, verificou-se que as espécies foram sensÃveis ao herbicida amicarbazone, seguido de sulfentrazone, e tolerantes ao imazapic. Na pós-emergência, todas as espécies foram sensÃveis ao ametryn+trifloxysulfuron-sodium e 2,4-D, mas tolerantes ao clomazone.
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O conhecimento dos processos de retenção de herbicidas em solo é fundamental para se prever o potencial de lixiviação e degradação e a eficiência no controle das plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os processos de sorção e dessorção do ametryn em quatro solos brasileiros: Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Vermelho (LV) e Latossolo Amarelo (LA), com diferentes valores de pH. Para isso, utilizou-se o método Batch Equilibrium em condições controladas de laboratório e análise por cromatografia lÃquida de alta eficiência, com detector UV-Vis a 245 nm. Considerando os valores da constante de Freundlich modificada (K'f), verificou-se, entre os solos estudados, a ordem crescente de sorção do ametryn: LV pH 6,06 < LV pH 5,00 < LA pH 6,30 < LVA pH 6,11 < LVA pH 5,40 < LVAh pH 6,24 < LVAh pH 4,8. Conclui-se que as caracterÃsticas teor de matéria orgânica e pH dos solos estudados afetaram a sorção e a dessorção do ametryn. Verificou-se também que solos com maiores teores de matéria orgânica foram os que apresentaram as maiores taxas de sorção, além das menores porcentagens de dessorção, indicando a ocorrência de histerese.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de mobilidade do ametryn em quatro tipos de solos: três da região semiárida do Estado do Rio Grande do Norte (Cambissolo, Neossolo Flúvico e Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico latossólico) e um do Estado de Minas Gerais (Latossolo Vermelho-Amarelo). A avaliação da mobilidade do ametryn foi feita utilizando colunas de PVC de 10 cm de diâmetro e 50 cm de comprimento. O experimento foi conduzido no esquema de parcelas subdivididas, no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas colunas, preenchidas com os quatro tipos de solo, e as subparcelas, por 10 profundidades com intervalos de 5 cm (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm). No topo das colunas, realizou-se aplicação de ametryn (4 kg ha-1) e, 12 horas após, simulou-se chuva de 60 mm. Após 72 horas da simulação da chuva, as colunas foram colocadas na posição horizontal e abertas longitudinalmente, divididas em seções de 5,0 cm. No centro de cada seção das colunas, foram coletadas amostras de solo para posterior extração e quantificação do herbicida através de análise por cromatografia lÃquida de alta eficiência (CLAE). Após a coleta das amostras para extração, procedeu-se à semeadura de cinco sementes de pepino (Cucumis sativus) como planta indicadora da presença do herbicida. A mobilidade do ametryn nas colunas foi influenciada pelas caracterÃsticas fÃsicas e quÃmicas do solo, como textura, teor de argila e de matéria orgânica e pH. Os solos da região semiárida do Rio Grande do Norte apresentaram maior potencial de mobilidade do ametryn, sendo detectado até 25, 20 e 15 cm de profundidade no Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico latossólico, Cambissolo e Neossolo flúvico, respectivamente. No Latossolo Vermelho-Amarelo, com maior teor de matéria orgânica e pH 4,7, a mobilidade do ametryn restringiu-se a 5 cm de profundidade. O método do bioensaio com pepino como planta indicadora pode ser utilizado em estudos de lixiviação desse herbicida, em substituição ao método cromatográfico.
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A resposta da mandioca à aplicação de herbicidas varia desde a total seletividade até o completo comprometimento da produção devido à intoxicação provocada. Desse modo, objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência na mandioca. Para isso, foi conduzido experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com 23 tratamentos (22 herbicidas + testemunha), em quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados 60 dias após a brotação da mandioca, quando as plantas apresentavam cerca de 15 folhas completamente expandidas. Avaliou-se semanalmente a toxicidade das plantas e, aos 35 dias após a aplicação, elas foram coletadas para determinação da matéria seca. Os sintomas mais visÃveis de intoxicação da mandioca ocorreram 21 dias depois da aplicação, para a maioria dos produtos testados. Ao final do perÃodo de avaliação, a mandioca apresentava sinais de recuperação dos danos visuais provocados pelos herbicidas tóxicos à cultura. Ametryn, ametryn + trifloxysulfuron-sodium, atrazine, diuron + hexazinone e sulfentrazone provocaram as maiores reduções de matéria seca e causaram os maiores danos visÃveis; de modo contrário, bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione foram os menos tóxicos à cultura. Constataram-se diferentes nÃveis de seletividade dos herbicidas à cultura, sendo bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione os herbicidas considerados seletivos para uso em programas de manejo de plantas daninhas.
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O conhecimento dos fatores que influenciam a lixiviação dos herbicidas no solo possibilita o uso seguro do produto do ponto de vista ambiental, além de ser fundamental para que se façam recomendações tecnicamente corretas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a lixiviação do ametryn em quatro solos brasileiros, com diferentes caracterÃsticas fÃsico-quÃmicas, e comparar o método cromatográfico com o biológico em estudos de mobilidade desse herbicida. Os substratos avaliados foram: Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) pH 5,40 e pH 6,11, Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh) pH 4,8 e pH 6,24, Latossolo Vermelho (LV) pH 5,00 e pH 6,06 e Latossolo Amarelo (LA) pH 6,30 e 10 profundidades na coluna (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm), mais uma testemunha de cada substrato sem aplicação do herbicida, com quatro repetições. Os substratos foram colocados em colunas devidamente preparadas para estudos de mobilidade. A espécie Cucumis sativus foi utilizada como bioindicadora da presença do ametryn. Concluiu-se que os teores de matéria orgânica e pH dos solos avaliados foram as caracterÃsticas que mais interferiram na mobilidade do ametryn e que o ensaio biológico se mostrou eficiente como indicador da lixiviação desse herbicida nas colunas. Comprovou-se que o método biológico por bioensaios pode ser utilizado como método preliminar ou complementar ao método instrumental, visando à confirmação de resultados e, ou, redução de custos e tempo das análises.
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O objetivo foi avaliar o efeito dos herbicidas diuron, ametryn e sulfentrazone, e da associação micorrÃzica na eficiência quântica do fotossistema II de mudas de abacaxizeiro 'Imperial'. Foi utilizado o esquema de parcela subdividida, tendo na parcela o fatorial 2 x 4, sendo dois tipos de mudas: inoculadas com P. indica e sem inoculação, e quatro doses de herbicidas: 0; 1,5; 3,0 e 6,0 L ha-1 para o ametryn, 0; 1,6; 3,2 e 6,4 L ha-1 para o diuron e 0; 0,4; 0,8 e 1,6 L ha-1 para o sulfentrazone, e na subparcela as épocas de avaliação, distribuÃdos no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Os herbicidas foram aplicados ao substrato antes do plantio das mudas. A inoculação com o fungo P. indica foi feita no momento do plantio. A avaliação da eficiência quântica foi feita por meio da razão de fluorescência da clorofila a (Fv/Fm), determinada aos 60; 90 e 120 dias após o plantio das mudas, obtendo-se a fluorescência inicial, máxima, e variável. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e regressão polinomial. O herbicida ametryn não comprometeu a eficiência do fotossistema II das mudas de abacaxizeiro inoculadas com o fungo P. indica. A inoculação com fungo P. indica aumentou a eficiência do fotossistema II das mudas. A aplicação dos herbicidas diuron e sulfentrazone em doses elevadas reduziu a eficiência do fotossistema II de mudas de abacaxizeiro 'Imperial' não inoculadas com o fungo P. indica.
Resumo:
A aplicação de herbicidas em pósemergência inicial e em pós-emergência dirigida pode causar injúrias à s plantas de milho, quando estas são atingidas por produtos não totalmente seletivos. Como esses herbicidas são basicamente bloqueadores de processos metabólicos, surge a dúvida de quais serão os efeitos dessas injúrias na produção final de grãos de milho. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da fitotoxidade causada pela aplicação de herbicidas na fase inicial e na pós-emergência tardia da cultura e o seu efeito na produção de grãos. Foi utilizado o hÃbrido BRS 3123, em 12 tratamentos repetidos 4 vezes. Esses tratamentos consistiram da aplicação dos seguintes herbicidas: cyanazine + simazine + assist, aplicados nos estádios de crescimentos de 4 e 6 folhas e paraquat + extravon e ametryn + assist, aplicados no estádio de 12 folhas, em jato dirigido. Foram incluÃdos também testemunhas com e sem capinas, além dos tratamentos com retirada mecânica das folhas do 1o e do 1o ao 3o pares de folha. Foram avaliados: área foliar, matéria seca, teor de clorofila nas folhas, altura da planta e da inserção de espigas, diâmetro do colmo, Ãndice de espigas, peso de 1000 grãos e produção de grãos. Observou-se que no no primeiro ano agrÃcola (94/95), as variáveis de crescimento não foram afetadas pelos tratamentos, ao passo que no ano seguinte, o melhor desenvolvimento das plantas foi obtido com a aplicação de cyanazine + simazine, enquanto que paraquat + extravon, ametryn + assist e testemunha sem capina, (devido ao efeito de matocompetição), resultaram nos piores tratamentos até a floração do milho. A maior produção de espigas e grãos no primeiro ano foi obtida com o tratamento cyanazine + simazine + assist, enquanto que, no segundo ano, paraquat + extravon e ametryn + assist proporcionaram as maiores produções, apesar das injúrias observadas na área foliar.
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A utilização de herbicidas em pós-emergência inicial ou tardia em jato dirigido à cultura de sorgo cresceu muito com o aumento da área plantada da cultura. No entanto, estes herbicidas podem causar injúrias à s plantas de sorgo, quando não são totalmente seletivos. Como esses herbicidas são basicamente bloqueadores de processos metabólicos, surge a dúvida sobre quais serão os efeitos dessas injúrias na produção final de grãos de sorgo. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da toxicidade à cultura causada pela aplicação de herbicidas na fase inicial e em pós-emergência tardia em jato dirigido e o seu efeito na produção de grãos. Este estudo foi conduzido durante os anos agrÃcolas 1994/95 e 1995/96, utilizando-se o hÃbrido BR 700, no delineamento experimental de blocos ao acaso, com 12 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram da aplicação da combinação dos seguintes herbicidas em diferentes doses: cyanazine + simazine com e sem óleo mineral, aplicados nos estádios de crescimentos de 4 e 6 folhas, e paraquat + espalhante adesivo e ametryn + óleo mineral , aplicados em jato dirigido no estádio de 12 folhas. Foram incluÃdas também testemunhas com e sem capina, além da retirada mecânica das folhas do 1º, 2º e 3º pares de folhas. Foram avaliados área foliar, peso da matéria seca da parte aérea, teor de clorofila nas folhas, altura da planta, diâmetro do colmo, estande, peso de 1.000 grãos, peso de panÃculas e produção de grãos. A aplicação de cyanazine + simazine + óleo mineral, no estádio de 4 folhas, reduziu drasticamente o estande das plantas de sorgo, nos dois perÃodos avaliados. O desenvolvimento das plantas, medido pela área foliar e pelo diâmetro do caule, foi pouco afetado, sendo os piores desempenhos verificados na testemunha sem capina e com a aplicação da mistura cyanazine + simazine. A redução no estande afetou diretamente a produção de panÃculas e de grãos. Os tratamentos que proporcionaram os mais altos rendimentos foram: paraquat + espalhante adesivo, ametryn + óleo mineral, retirada mecânica de folhas e cyanazine + simazine aplicados no estádio de 6 folhas. À exceção do tratamento cyanazine + simazine aplicado no estádio de 4 folhas, o uso de herbicidas em pós-emergência inicial e área total na cultura do sorgo mostrou-se seletiva . Mesmo quando houve injúrias, decorrentes da ação dos herbicidas, elas não foram suficientes para prejudicar a produção. O bom controle das plantas daninhas proveniente do uso dos herbicidas possibilitou ao sorgo expressar melhor seu potencial produtivo.
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Este trabalho constou de quatro estudos que foram realizados em casa de vegetação, nos quais se avaliou a seletividade de diferentes herbicidas, aplicados em pré-emergência, sobre algumas gramÃneas forrageiras tropicais: Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cultivares Tanzânia e Mombaça. Os herbicidas e as doses utilizadas, em g ha-1, para cada estudo foram: alachlor - 1.680 e 3.360, metolachlor - 1.200 e 2.400, diuron - 800 e 1.600, imazaquin - 75 e 150, imazapyr - 250 e 500, imazethapyr - 50 e 100, clomazone - 450 e 900, flumetsulam - 70 e 140, ametryn - 625 e 1.250, metribuzin - 525 e 1.050 e trifluralin - 900 e 1.800, além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. O consumo de calda de aplicação foi de 180 L ha-1,e a barra de aplicação continha quatro bicos de jato plano tipo 'Teejet' 110.02, espaçados de 0,50 m. Avaliou-se visualmente a intoxicação das plantas através de uma escala percentual de notas e, no final dos estudos, a altura e o peso de matéria seca de plantas. Para P. maximum cv. Mombaça, apenas os herbicidas imazaquin (75 g ha-1), imazethapyr e flumetsulam, em ambas as doses testadas, foram seletivos. Para P. maximum cv. Tanzânia, nenhum dos herbicidas testados foi totalmente seletivo. Em relação a B. decumbens, os herbicidas imazaquin e imazethapyr, em ambas as doses, e ametryn (625 g ha¹) foram seletivos. No caso de B. brizantha, os herbicidas diuron (800 g ha¹), ametryn, imazaquin, imazethapyr e flumetsulam, em ambas as doses, apresentaram-se seletivos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do perÃodo e volume de aplicação na segurança da atividade de tratoristas aplicando herbicidas na cultura de cana-de-açúcar com o pulverizador de barra montado em trator e a eficiência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uma cabina acoplada ao trator. As exposições dérmicas de 13 condições de trabalho foram avaliadas e analisadas estatisticamente por meio do delineamento inteiramente ao acaso e do esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1. O fator A foi a condição de exposição: 1) exposição dérmica potencial (EDP) - sem nenhuma medida de segurança; 2) exposição com cabina no trator (Cabina); e 3) exposição com as vestimentas (EPI). O fator B foi o volume de aplicação: 1) 200 L ha-1 e 2) 100 L ha-1; e o fator C foi o perÃodo de aplicação: 1) diurno e 2) noturno. Como testemunha foi avaliada a EDP do tratorista aplicando na atividade usual de 300 L de calda ha-1, no perÃodo diurno. As exposições dérmicas (EDs) aos herbicidas considerados nessas condições de trabalho foram estimadas por meio de dados substitutos das EDs avaliadas ao cátion Cu+2 adicionado como traçador nas caldas aplicadas. O pulverizador utilizado foi do modelo PJ 600, com barra de 12 m de comprimento e 24 bicos de jato plano TT 110 04 ou TT 110 02. As 13 condições de trabalho avaliadas foram classificadas como seguras (MS>1) para o tratorista aplicando os herbicidas glyphosate (48% i.a.), MSMA (48%), diuron (46,8%) + hexazinone (13,2%), clomazone (50%), sulfentrazone (50%), ametryne (50%), diuron (50%), isoxaflutole (75%), metribuzin (48%), 2,4-D (80,6%), ametryne (30%) + clomazone (20%), ametryne (73,25%) + trifloxysulfuron (1,85%) e tebuthiuron (80 %) e inseguras para o herbicida atrazine (50%), nos dois perÃodos e nos três volumes de aplicação, e ametryne (50%), na aplicação diurna e 100 L de calda ha-1. As aplicações noturnas e os volumes de aplicação reduzidos tornaram as condições de trabalho mais seguras, exceto para o atrazine. A eficiência dos EPIs para a aplicação de 300 L ha-1 variou de 69,5 a 89,3%, e a da cabina do trator variou entre 76,4 e 83,3%, em relação aos volumes reduzidos de 100 e 200 L ha-1.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficácia e seletividade da mistura comercial pronta de trifloxysulfuron-sodium + ametryne (1.312,5 e 1.500 g ha-1), em comparação ao halosulfuron (112,5 g ha-1), MSMA (2.400 g ha-1), 2,4-D (1.675 g ha-1), sulfentrazone (700 g ha-1) e imazapic (105 g ha-1), além das testemunhas infestada e capinada, no controle de tiririca (Cyperus rotundus) em um canavial, com e sem cobertura do solo com a palhada da cana remanescente da colheita. A palhada de cana reduziu a infestação, porém não evitou grandes densidades das plantas de tiririca. O número de tubérculos inviáveis foi superior a 50% nas áreas onde se aplicou a mistura pronta (1.312,5 e 1.500 g ha-1), apesar do controle apenas regular (41,3 a 67,5%) das manifestações epÃgeas. Os melhores resultados de controle foram proporcionados pelos herbicidas sulfentrazone (700 g ha-1) e imazapic (105 g ha-1), sem a cobertura de palha. O número de afilhos, a altura das plantas e a produção de colmos foram reduzidos apenas na testemunha infestada e onde se aplicaram os herbicidas 2,4-D (1.675 g ha-1) e MSMA (2.400 g ha-1), que proporcionaram os menores nÃveis de controle. Os herbicidas foram seletivos para as plantas de cana-de-açúcar da variedade RB806043.
Resumo:
A parreira-brava (Cissampelos glaberrima) e a erva-palha (Blainvillea romboidea) estão no inÃcio de sua dispersão na cultura da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo e são espécies de extrema agressividade e de difÃcil controle. Objetivou-se neste trabalho estudar a eficácia dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium + ametryne, picloram + 2,4-D, 2,4-D e fluroxypyr, aplicados em pós-emergência, no controle de parreira-brava e ervapalha em canaviais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Foram feitas avaliações visuais das porcentagens de controle, aos 7, 14, 21, 29, 36, 42, 56 e 90 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas. Medidas das alturas das plantas de cana-de-açúcar foram feitas aos 29 e 56 DAA, e a contagem do número de afilhos foi feita aos 33 DAA. Na colheita, fez-se a contagem do número de colmos, e a produção foi calculada através da pesagem dos colmos da parcela. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que o trifloxysulfuron-sodium + ametryne (1.500 g ha-1) agiu rápida e eficientemente na parte aérea das plantas adultas de parreirabrava, porém não impediu que as brotações surgissem após os 42 dias da aplicação. No entanto, o picloram + 2,4-D (a 2.040 g ha-1) e o fluroxypyr (345 g ha-1) mantiveram nÃveis de controle da parreira-brava superiores a 90%, até 90 DAA. O controle de erva-palha mostrouse não-satisfatório com a aplicação de trifloxysulfuron-sodium + ametryne e bastante eficaz (100%) com os demais herbicidas.
Resumo:
Em dois experimentos instalados e conduzidos a campo, foram avaliados os efeitos de densidades da tiririca e do seu controle quÃmico na produtividade da cana-de-açúcar (var. SP 86042). No primeiro, três densidades foram estudadas: baixa (58 a 246), média (318 a 773) e alta (675 a 1.198 manifestações epÃgeas m-2). As reduções na produção foram de 13,5, 29,3 e 45,2% em relação à testemunha sem tiririca, respectivamente. No segundo experimento, foram testados os herbicidas sulfentrazone (0,8 kg ha-1), imazapic (0,105 kg ha-1) e flazasulfuron (0,150 kg ha-1), em pré-emergência, além da mistura de trifloxysulfuron-sodium + ametryne e Agral® (1,5 kg ha-1 + 0,20%), halosulfuron + Aterbane® (0,105 kg ha-1 + 0,25%) e flazasulfuron + Aterbane® (0,150 kg ha-1 + 0,25%), em pós emergência. Nesta área, a variação de densidade foi de 66 a 154 plantas m-2. Aos 90 dias após o plantio (DAP), as porcentagens de controle foram de 79,6; 70,6; 30,3; 84,8; 89,1; e 61,1%, respectivamente, para os herbicidas testados. A redução na produtividade foi de 16,4% entre as testemunhas infestada e capinada e de 11,9 e 6,0% onde se aplicou o flazasulfuron em pós e pré-emergência, respectivamente.