104 resultados para prostaglandin D2
Resumo:
OBJETIVO: avaliar o nível de peroxidação lipídica e vitamina E no fluido folicular e soro de pacientes inférteis, com ou sem endometriose, submetidas à indução da ovulação para procedimentos de reprodução assistida. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo, consecutivamente, 36 pacientes inférteis com idade entre 20 e 38 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=17) e Controle (n=19, laqueadura tubária prévia ou fator masculino). Amostras sanguíneas foram coletadas em: D1 (imediatamente antes do início do uso de gonadotrofinas), D2 (dia da aplicação da gonadotrofina coriônica humana) e D3 (dia da aspiração folicular). Em D3, amostras de fluido folicular livres de contaminação sanguínea foram coletadas e armazenadas. O nível de eroxidação lipídica foi mensurado pela quantificação de malondialdeído (MDA) por espectrofotometria, e o status antioxidante por meio da medida da vitamina E por cromatografia líquida de alta pressão. RESULTADOS: em D1, nenhuma diferença significante foi observada entre os Grupos Endometriose (2,4 nmol/mL) e Controle (1,9 nmol/mL) no nível de MDA. Contudo, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no Grupo Controle (24 mimol/L). Em D2, os níveis de MDA foram significantemente maiores no Grupo Endometriose (2,3 nmol/mL) quando comparados com o Controle (1,4 nmol/mL), enquanto os níveis de vitamina E permaneceram significativamente mais elevados no Controle (23,4 mimol/L). Em D3 não houve diferença significante nos níveis de MDA e de vitamina E do soro e fluido folicular entre os grupos. Contudo, em D3, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no soro do que no fluido folicular em ambos os grupos, e os níveis de MDA foram significativamente menores no fluido folicular do que no soro apenas no Grupo Controle. CONCLUSÃO: antes do início da indução da ovulação, uma diminuição significativa nos níveis séricos de vitamina E foi observada em pacientes com endometriose, cujo consumo poderia estar contribuindo para a manutenção de níveis séricos de MDA similares ao Grupo Controle. Depois da indução da ovulação com gonadotrofinas exógenas, o grupo de pacientes com endometriose apresentou não somente aumento nos níveis séricos de MDA, mas também manteve status antioxidante inferior ao Grupo Controle. Contudo, no dia da captação oocitária, ambos os níveis séricos de MDA e de vitamina E foram semelhantes nos dois grupos.
Resumo:
OBJETIVO: determinar a relação entre a morfologia do primeiro corpúsculo polar (CP) de oócitos humanos e as taxas de fertilização e clivagem e a qualidade embrionária em procedimentos de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide (ICSI). MÉTODOS: estudo retrospectivo de 582 ciclos consecutivos de ICSI no período de julho de 2003 a julho de 2005. A morfologia do primeiro CP foi avaliada com revisão de 3.177 oócitos em metáfase II, imediatamente antes da realização da ICSI, sempre pelo mesmo observador. O CP foi classificado nas seguintes categorias: CP intacto e de tamanho normal, CP fragmentado ou CP de tamanho aumentado. Avaliamos as taxas de fertilização e de clivagem, o número e a proporção de embriões de boa qualidade em cada um dos três grupos avaliados 48 horas após a ICSI (D2). Foram considerados de boa qualidade os embriões com quatro células, sem fragmentação e com blastômeros simétricos em D2. RESULTADOS: as taxas de fertilização, clivagem e de formação de embriões de boa qualidade resultantes da inseminação de oócitos com o CP aumentado (20,7, 18,7 e 5%, respectivamente) foram significativamente menores que as de oócitos com o CP intacto e de tamanho normal (70,8, 62,5 e 19%, respectivamente) ou CP fragmentado (69,7, 60,5 e 17,1%, respectivamente). CONCLUSÕES: observamos que a presença do primeiro CP aumentado relaciona-se com piores taxas de fertilização, clivagem e de formação de embriões de má qualidade. Entretanto, a fragmentação no primeiro CP parece não interferir nos resultados da ICSI.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o estágio de maturação nuclear de oócitos com o primeiro corpúsculo polar (CP) visível de pacientes inférteis submetidas à estimulação ovariana para injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI) e comparar os resultados da injeção intracitoplasmática de espermatozoide entre os oócitos em telófase I (TI) e metáfase II (MII), e entre aqueles em metáfase II com e sem fuso celular visível. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu 106 pacientes inférteis submetidas à injeção intracitoplasmática de espermatozoide. Foram incluídas pacientes com idade menor ou igual a 38 anos, hormônio folículo estimulante (FSH) basal menor que 10 mIU/mL e índice de massa corpórea (IMC) menor que 30 kg/m². Foram excluídas pacientes com doenças sistêmicas, com qualquer infecção ativa, tabagistas ou que fizeram uso de medicações hormonais e anti-inflamatórias hormonais e não hormonais nos últimos dois meses, previamente à programação para o procedimento de reprodução assistida. Os oócitos com extrusão do primeiro corpúsculo polar foram avaliados pela microscopia de polarização, imediatamente antes da realização da injeção intracitoplasmática de espermatozoide, e caracterizados quanto ao estágio de maturação nuclear (telófase I ou metáfase II). Os oócitos em metáfase II foram avaliados de acordo com a presença ou não do fuso meiótico. Foram analisadas as taxas de fertilização, clivagem e o número de embriões de boa qualidade no segundo dia (D2) de desenvolvimento. Os dados foram analisados comparativamente através do teste exato de Fisher. Em todas as análises foi considerado o nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: O fuso meiótico de 516 oócitos foi visualizado através da microscopia de polarização. Dezessete dos 516 oócitos avaliados estavam em telófase I (3,3%) e 499 (96,7%) em metáfase II. Os oócitos injetados em telófase I apresentaram taxas de fertilização significativamente menores do que os injetados em metáfase II (53 e 78%, respectivamente) e não produziram nenhum embrião de boa qualidade no segundo dia. Comparando-se os oócitos com e sem fuso celular visível, não foi observada diferença significativa nos resultados de injeção intracitoplasmática de espermatozoide. CONCLUSÕES: Oócitos injetados em telófase I apresentaram menores taxas de fertilização quando comparados aos em metáfase II. É possível que a análise do estágio de maturação nuclear oocitária, por meio da microscopia de polarização, possa ser utilizada como fator de predição das taxas de fertilização pós-injeção intracitoplasmática de espermatozoide.
Resumo:
Os seios venosos do crânio realizam a drenagem do cérebro e da medula espinhal, a fim de manter a homeostasia e o perfeito funcionamento do sistema nervoso central. Lesões na rede venosa cerebral podem causar déficits severos tais como hemiplegia, hemorragia, coma e morte. Os seios venosos são importantes pontos de referência para a realização de técnicas cirúrgicas de acesso ao cérebro. Este estudo visou analisar o trajeto do seio venoso sagital dorsal no crânio de cães braquicéfalos. Os animais braquicéfalos possuem crânios curtos e com características biométricas específicas. Foram utilizados 8 crânios de cães da raça Boxer, que foram submetidos à injeção de látex com pigmento corado e sulfato de bário. Após a perfusão, foram feitas radiografias contrastadas e imagens de tomografia computadorizada para relacionar o seio venoso com a estrutura óssea e dimensões relativas da calota craniana. Os crânios apresentaram índice cefálico (IC) médio de 91,24±8,34mm e índice crânio-facial (ICF) médio de 2,89±0,23mm. As mensurações do seio venoso sagital dorsal, relativas à calota craniana, apresentaram os seguintes valores médios: Área = 10,18±4,69mm²; D1 = 11,84±2,35mm; D2 = 19,57±2,61mm; D3 = 17,88±2,31mm; D4 = 25,32±5,68mm; e D5= 24,84±4,40mm.
Resumo:
Avaliou-se 31 cães saudáveis, sem raça definida, sendo 10 machos e 21 fêmeas, com 8 meses a 7 anos de idade e peso de1,5-28 kg. Inicialmente foram mensurados os diâmetros fronto-occiptal (DFO) e bizigomático (DBZ) do crânio com o auxílio de um paquímetro. A ultra-sonografia transpalpebral em modo-B foi realizada para mensurar as estruturas do bulbo ocular, conforme se segue: D1- espessura da córnea; D2- distância entre o ponto central da imagem da córnea e a da cápsula anterior do cristalino (câmara anterior); D3- distância entre o ponto central da imagem da córnea e a da cápsula posterior do cristalino; D4- espessura do cristalino, que corresponde a distância entre a imagem da cápsula anterior e a cápsula posterior do cristalino; D5- diâmetro do cristalino, distância entre as imagens dos pólos do cristalino; D6- área do cristalino; D7- câmara vítrea, distância entre a imagem da cápsula posterior do cristalino e a retina; D8- distância entre a cápsula anterior do cristalino e a retina; D9- distância entre a imagem da córnea e a retina. Com exceção da D4, houve efeito dos DFO e DBZ sobre as medidas das estruturas internas do BO. A análise de regressão linear entre as medidas das estruturas do bulbo ocular e os DFO e DBZ foram significativas para D1, D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8 e D9.
Resumo:
O exame ultrassonográfico ocular é indispensável no pré-operatório de procedimentos cirúrgicos intraoculares como a facectomia, além de ser uma ferramenta complementar ao exame oftalmológico, em casos de perda da transparência dos meios ópticos. A inexistência de estudos acerca de padrões de normalidades para as medidas do bulbo ocular e de suas estruturas internas nos gatos, cujos valores possibilitam o monitoramento de enfermidades e auxiliam em procedimentos cirúrgicos motivaram este estudo. Utilizaram-se 40 gatos, adultos, machos e fêmeas, livres de enfermidades sistêmica e oftalmológica. Destes, 22 eram da raça persa (grupo braquicefálico - GB) e 18 sem raça definida (grupo não braquicefálico - GNB). A biometria ultrassonográfica ocular transcorneana foi realizada, em modo-B∕A, com o transdutor microlinear de 9 MHz e as medidas D1 (profundidade da câmara anterior), D2 (diâmetro do cristalino), D3 (profundidade da câmara vítrea) e D4 (diâmetro axial do bulbo ocular) aferidas. Ainda, mensuraram-se as distâncias fronto-occipital e bizigomática e o peso desses animais. Os dados obtidos foram analisados pelo teste-t pareado, seguindo-se as análises de variância e covariância, além da regressão linear múltipla relacionando-se as medidas de D1, D2, D3 e D4 às medidas bizigomática e fronto-occipital, como também à idade, ao peso e ao gênero. Obteve-se como resultado a média de D1, D2, D3 e D4, assim como dos diâmetros bizigomático e fronto-occipital, idade e peso, verificando-se diferenças significativas para D4 nas fêmeas de GB. Houve, pela análise de regressão linear, influência do peso, idade e diâmetro fronto-occipital sobre D1, D2 e D4 nos gatos do GB, e dos diâmetros bizigomático sobre D1, D3 e D4 nos gatos do GNB. Conclui-se que houve diferença no diâmetro axial do bulbo ocular nas fêmeas do GB, e que o peso, a idade e os diâmetros cranianos influenciam a biometria ocular dos gatos braquicefálicos e não braquicefálicos.
Resumo:
ABSTRACT: Clinical and complementary analysis are good alternatives to evaluate physiological demand in performance horses. The aim of this study was to assess whether the physical effort variation of the three-day Vaquejada competition (a Brazilian form of bullfighting) reflected in clinical and blood gasometric changes. During the competition eight sprints have been performed on the first day (D1), eight on the second (D2) and three on the last one (D3). Ten horses were evaluated by checking heart and respiratory rates and collecting blood samples for use in portable chemistry analyzer. Through that, it was assessed potential of hydrogen ion (pH), carbon dioxide pressure (pCO2), bicarbonate (HCO3-) and titratable base concentration (cBase). Evaluations were carried with resting of at least twenty hours, before physical activity (D0), as control parameter, and up to thirty minutes after each sprint. Clinical parameters have increased on D1, D2 and D3, when compared to D0, which demonstrated the increased demand for substrate and oxygen to the cells.. Blood gasometric trial showed reductions of all variables, most marked between D1 and D2. It was verified less alteration of all clinical and blood gasometric parameters in D3 against D0. We concluded that the change effort between days of competition influenced the clinical and blood gas parameters, demonstrating appropriate physiological response. The data were presented as mean and standard error of the mean (mean ± SEM) obtained in different days. Normality was confirmed by the Kolmogorov-Sminov test and data were compared by one-way ANOVA, followed by post-test Holm-Sidak (GraphPad Prism 2.6 for Windows, GraphPad Software, San Diego, CA, USA). P≤0.05 was considered as statistically significant.
Resumo:
A eficácia dos herbicidas no sistema de cana-crua é diretamente influenciada pela quantidade e distribuição de palha na área, bem como pela ocorrência da primeira chuva superior a 20 mm posterior à aplicação, uma vez que a palha é capaz de interceptar o herbicida antes que este atinja o solo. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia e o comportamento do herbicida amicarbazone no controle de plantas daninhas no sistema de cana-crua. Para isso, foi realizado um experimento em condições controladas, considerando diferentes doses de amicarbazone (D1 = 1,05 kg ha-1, D2 = 0,875 kg ha-1, D3 = 0,700 kg ha-1 e D4 = 0,525 kg ha-1) e situações de aplicação desse herbicida, a saber: sobre 5 t de palha ha-1, sobre o solo e coberto com 5 t de palha ha-1, além de pulverização sobre o solo sem cobertura de palha, resultando assim em 12 tratamentos. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), foi avaliada a porcentagem de controle das seguintes espécies de plantas daninhas: Ipomoea grandifolia, Brachiaria decumbens, Merremia cissoides e Euphorbia heterophylla. Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que, independentemente da espécie de planta daninha avaliada, os maiores índices de controle foram observados quando o amicarbazone foi aplicado sobre a palha, simulando-se em seguida precipitação correspondente a 30 mm de chuva, e nos tratamentos em que o herbicida foi aplicado diretamente no solo sem palha. Dessa forma, para as espécies I. grandifolia, M. cissoides e E. heterophylla, todos os tratamentos apresentaram excelente controle (nota 6 - 100%) a partir dos 14 DAA; para B. decumbens, o controle total ocorreu aos 28 DAA. Portanto, pode-se concluir que o amicarbazone é uma excelente alternativa para o manejo dessas espécies de plantas daninhas em cana-crua.
Resumo:
The objectives of this paper were to derive the genetic variance of inbreeding depression ( ) and to predict the range of inbreeding depression (RID) in cross-pollinated populations. The variance of inbreeding depression is a function of the genetic variances related to dominance effects (
, D2, and
), and of the inbreeding coefficients of the two generations in which inbreeding depression is measured (Ft and Fg). The results showed that the higher the level of dominance of a trait, the higher the variance of inbreeding depression. The magnitudes of
were expected to be lower in improved (mean gene frequencies =
> 0.6) and in unimproved (
< 0.4) populations, than in composite populations (
» 0.5). Data from a maize population used to illustrate the study showed that the range of inbreeding depression in the S¥ generation of selfing was from 48.7% to 85.3% for grain yield, and from 13.9% to 24.5% for plant height. A mating design outlined to estimate the genetic variance of inbreeding depression, the range of inbreeding depression, and of the range of inbred lines is presented.
Resumo:
Genetic distances among cacao cultivars were calculated through multivariate analysis, using the D2 statistic, to examine racial group classification and to assess heterotic hybrids. A 5 x 5 complete diallel was evaluated. Over a five-year period (1986-1990), five cultivars of the S1 generation, pertaining to the Lower Amazon Forastero and Trinitario racial groups and 20 crosses between the corresponding S0 parents were analyzed, based upon five yield components - number of healthy and collected fruits per plant (NHFP and NCFP), wet seed weight per plant and per fruit (WSWP and WSWF), and percentage of diseased fruits per plant (PDFP). The diversity analysis suggested a close relationship between the Trinitario and Lower Amazon Forastero groups. A correlation coefficient (r) was calculated to determine the association between genetic diversity and heterosis. Genetic distance of parents by D2 was found to be linearly related to average performance of hybrids for WSWP and WSWF (r = 0.68, P < 0.05 and r = 0.76, P < 0.05, respectively). The heterotic performance for the same components was also correlated with D2, both with r = 0.66 (P < 0.05). A relationship between genetic divergence and combining ability effects was suggested because the most divergent cultivar exhibited a high general combining ability, generating the best performing hybrids. Results indicated that genetic diversity estimates can be useful in selecting parents for crosses and in assessing relationships among cacao racial groups.
Resumo:
Nitric oxide synthase (NOS)-containing neurons have been localized in various parts of the CNS. These neurons occur in the hypothalamus, mostly in the paraventricular and supraoptic nuclei and their axons project to the neural lobe of the pituitary gland. We have found that nitric oxide (NO) controls luteinizing hormone-releasing hormone (LHRH) release from the hypothalamus acting as a signal transducer in norepinephrine (NE)-induced LHRH release. LHRH not only releases LH from the pituitary but also induces sexual behavior. On the other hand, it is known that oxytocin also stimulates mating behavior and there is some evidence that oxytocin can increase NE release. Therefore, it occurred to us that oxytocin may also stimulate LHRH release via NE and NO. To test this hypothesis, we incubated medial basal hypothalamic (MBH) explants from adult male rats in vitro. Following a preincubation period of 30 min, MBH fragments were incubated in Krebs-Ringer bicarbonate buffer in the presence of various concentrations of oxytocin. Oxytocin released LHRH at concentrations ranging from 0.1 nM to 1 µM with a maximal stimulatory effect (P<0.001) at 0.1 µM, but with no stimulatory effect at 10 µM. That these effects were mediated by NO was shown by the fact that incubation of the tissues with NG-monomethyl-L-arginine (NMMA), a competitive inhibitor of NOS, blocked the stimulatory effects. Furthermore, the release of LHRH by oxytocin was also blocked by prazocin, an a1-adrenergic receptor antagonist, indicating that NE mediated this effect. Oxytocin at the same concentrations also increased the activity of NOS (P<0.01) as measured by the conversion of [14C]arginine to citrulline, which is produced in equimolar amounts with NO by the action of NOS. The release of LHRH induced by oxytocin was also accompanied by a significant (P<0.02) increase in the release of prostaglandin E2 (PGE2), a mediator of LHRH release that is released by NO. On the other hand, incubation of neural lobes with various concentrations of sodium nitroprusside (NP) (300 or 600 µM), a releaser of NO, revealed that NO acts to suppress (P<0.01) the release of oxytocin. Therefore, our results indicate that oxytocin releases LHRH by stimulating NOS via NE, resulting in an increased release of NO, which increases PGE2 release that in turn induces LHRH release. Furthermore, the released NO can act back on oxytocinergic terminals to suppress the release of oxytocin in an ultrashort-loop negative feedback
Resumo:
People infected with Trypanosoma cruzi remain so for life, yet only 30-40% of these individuals develop characteristic chagasic cardiomyopathies. Similarly, when infected with the Brazilian strain of T. cruzi, DBA/2 mice develop severe cardiac damage while B10.D2 mice do not. To better understand the immunological parameters that may be involved in the disease process, we have used this murine model (DBA/2 vs B10.D2) and compared the changes in cytokine production during the course of infection with T. cruzi. Concanavalin A (Con A) stimulation of spleen cells harvested during the acute phase (day 30) resulted in similarly high levels of IFN-g in both mouse strains. However, the amount of IFN-g in supernatants from cultures of B10.D2 spleen cells initiated during the chronic phase (day 72) was at subacute levels, whereas secretion by chronic DBA/2 spleen cells remained high. In addition, Con A-stimulated spleen cells from acute DBA/2 mice produced approximately twice as much IL-10 and significantly more IL-4 than cells from B10.D2 mice. IL-4 secretion remained low by cells from chronic B10.D2 mice, but when using cells from chronic DBA/2 mice, levels continued to increase beyond the already high levels secreted by cells harvested during the acute phase. Proliferative responses to Con A stimulation by spleen cells from DBA/2 mice were significantly higher than those from B10.D2 mice in both the acute and chronic phases. These data suggest that enhanced responses in DBA/2 mice, which may be related to a higher parasite burden, a lack of down-regulation, and/or the onset of autoimmune phenomena, correlate with the more severe cardiomyopathy seen in pathopermissive mice.
Resumo:
1. Fish oils are rich in the long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids (PUFAs), eicosapentaenoic (20:5n-3) and docosahexaenoic (22:6n-3) acids. Linseed oil and green plant tissues are rich in the precursor fatty acid, a-linolenic acid (18:3n-3). Most vegetable oils are rich in the n-6 PUFA linoleic acid (18:2n-6), the precursor of arachidonic acid (20:4n-6). 2. Arachidonic acid-derived eicosanoids such as prostaglandin E2 are pro-inflammatory and regulate the functions of cells of the immune system. Consumption of fish oils leads to replacement of arachidonic acid in cell membranes by eicosapentaenoic acid. This changes the amount and alters the balance of eicosanoids produced. 3. Consumption of fish oils diminishes lymphocyte proliferation, T-cell-mediated cytotoxicity, natural killer cell activity, macrophage-mediated cytotoxicity, monocyte and neutrophil chemotaxis, major histocompatibility class II expression and antigen presentation, production of pro-inflammatory cytokines (interleukins 1 and 6, tumour necrosis factor) and adhesion molecule expression. 4. Feeding laboratory animals fish oil reduces acute and chronic inflammatory responses, improves survival to endotoxin and in models of autoimmunity and prolongs the survival of grafted organs. 5. Feeding fish oil reduces cell-mediated immune responses. 6. Fish oil supplementation may be clinically useful in acute and chronic inflammatory conditions and following transplantation. 7. n-3 PUFAs may exert their effects by modulating signal transduction and/or gene expression within inflammatory and immune cells.
Resumo:
Diethylpropion (DEP) is an amphetamine-like agent used as an anorectic drug. Abuse of DEP has been reported and some restrictions of its use have been recently imposed. The conditioning place preference (CPP) paradigm was used to evaluate the reinforcing properties of DEP in adult male Wistar rats. After initial preferences were determined, animals weighing 250-300 g (N = 7 per group) were conditioned with DEP (10, 15 or 20 mg/kg). Only the dose of 15 mg/kg produced a significant place preference (358 ± 39 vs 565 ± 48 s). Pretreatment with the D1 antagonist SCH 23390 (0.05 mg/kg, sc) 10 min before DEP (15 mg/kg, ip) blocked DEP-induced CPP (418 ± 37 vs 389 ± 31 s) while haloperidol (0.5 mg/kg, ip), a D2 antagonist, 15 min before DEP was ineffective in modifying place conditioning produced by DEP (385 ± 36 vs 536 ± 41 s). These results suggest that dopamine D1 receptors mediate the reinforcing effect of DEP
Resumo:
Early systemic arterial hypotension is a common clinical feature of Pseudomonas septicemia. To determine if Pseudomonas aeruginosa endotoxin induces the release of endothelium-derived nitric oxide (EDNO), an endogenous nitrovasodilator, segments of canine femoral, renal, hepatic, superior mesenteric, and left circumflex coronary arteries were suspended in organ chambers (physiological salt solution, 95% O2/5% CO2, pH 7.4, 37oC) to measure isometric force. In arterial segments contracted with 2 µM prostaglandin F2a, Pseudomonas endotoxin (lipopolysaccharide (LPS) serotype 10(Habs) from Pseudomonas aeruginosa (0.05 to 0.50 mg/ml)) induced concentration-dependent relaxation of segments with endothelium (P<0.05) but no significant change in tension of arteries without endothelium. Endothelium-dependent relaxation in response to Pseudomonas LPS occurred in the presence of 1 µM indomethacin, but could be blocked in the coronary artery with 10 µM NG-monomethyl-L-arginine (L-NMMA), a competitive inhibitor of nitric oxide synthesis from L-arginine. The inhibitory effect of L-NMMA on LPS-mediated vasorelaxation of the coronary artery could be reversed by exogenous 100 µM L-arginine but not by 100 µM D-arginine. These experiments indicate that Pseudomonas endotoxin induces synthesis of nitric oxide from L-arginine by the vascular endothelium. LPS-mediated production of EDNO by the endothelium, possibly through the action of constitutive nitric oxide synthase (NOSc), may decrease systemic vascular resistance and may be the mechanism of early hypotension characteristic of Pseudomonas septicemia.