82 resultados para percevejo predador
Resumo:
Este trabalho visou levantar a fauna de Coleoptera associada à carcaça de Sus scrofa L.,1758, espécie utilizada como modelo em Entomologia Forense. O acréscimo ou a substituição seqüencial das espécies de insetos pode ser utilizado para estimar o intervalo post mortem (IPM). O experimento foi realizado no Centro Politécnico (UFPR), de setembro de 2005 a setembro de 2006. A cada estação foi sacrificado um suíno de 15 kg no local, colocado em gaiola. A captura dos insetos foi realizada diariamente em bandeja posicionada abaixo da carcaça e em armadilha tipo Shannon modificada, e a cada 14 dias em cinco armadilhas do tipo pit-fall. Foram coletados 4.360 Coleoptera, pertencentes a 112 espécies de 26 famílias, 12 consideradas de importância forense. A coleta ativa realizada na bandeja foi responsável pela maior captura (2.023 espécimes), seguida pela armadilha Shannon modificada (2.016 espécimes) e por último pelas do tipo pit-fall (324 espécimes). Staphylinidae foi mais coletada na bandeja e Shannon modificada, e Silphidae na armadilha pit-fall. Os principais hábitos encontrados foram predador/parasita (55%)e onívoro (38,05%), com poucas espécies consideradas necrófagas (1,31%).
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Pela primeira vez é registrada a ocorrência do gênero Neotropical Ungla Navás, 1914 em ecossistema brasileiro. Uma nova espécie é descrita para Sete Lagoas, Minas gerais, Brasil. Uma chave para espécies de Ungla é fornecida.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e o consumo de Orius insidiosus (Say, 1832) tendo Aphis gossypii Glover, 1877 como presa, bem como seu comportamento de oviposição em duas cultivares de crisântemo. O experimento foi conduzido em câmara climática a 25 ± 1ºC, UR 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Ninfas do predador com até 24 horas de idade foram colocadas individualmente em placas de petri (5 cm) contendo 20 ninfas de A. gossypii (1º, 2º e 3º ínstares), as quais estavam posicionadas sobre disco foliar (4 cm) de cada cultivar ('White Reagan' e'Yellow Snowdon') em camada de ágar-água . Na avaliação da oviposição foram utilizados pecíolos de cada cultivar como substrato de oviposição e ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) como alimento. O predador completou seu desenvolvimento alimentando-se somente de A. gossypii presente em ambas as cultivares. A duração da fase ninfal de O. insidiosus foi de 21,1 e 18,3 dias, em 'White Reagan' e 'Yellow Snowdon', respectivamente. O consumo de A. gossypii por fêmeas foi maior (P<0,01) em 'White Reagan' (2,63 ninfas), comparado a 'Yellow Snowdon' (0,7 ninfas). Fêmeas de O. insidiosus ovipositaram em pecíolos das cultivares, com 22,5 e 23,3 ovos/fêmea em 'White Reagan' e 'Yellow Snowdon', respectivamente. Liberações de O. insidiosus em cultivos de crisântemo podem auxiliar na diminuição da população de A. gossypii, uma vez que o predador completa o seu desenvolvimento tendo este inseto como presa e as cultivares de crisântemo oferecem condições para colonização e estabelecimento de O. insidiosus.
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Este estudo teve por objetivo avaliar métodos de amostragem, abundância sazonal e diversidade da população de Hemerobiidae associada a cultivo de café Coffea arabica L. cv. Obatã em Cravinhos, São Paulo, Brasil. Para tanto foram realizadas amostragens semanais no período de maio de 2005 a abril de 2006. Os métodos de amostragem utilizados foram: rede de varredura e armadilhas de Möericke e luminosa. Foram coletados 491 exemplares de Hemerobiidae pertencentes a quatro gêneros: Nusalala (231 espécimes / 47,2% do total de hemerobiídeos coletados), Megalomus (110 / 22,5%), Hemerobius (104 / 21,3%) e Sympherobius (44 / 9%). A rede de varredura foi a mais eficiente para a captura de Hemerobiidae e a armadilha de Möericke foi o método de amostragem que apresentou os maiores valores de diversidade (H'= 0,56) e de equitabilidade (J= 0,93). Os hemerobiídeos estiveram presentes na área estudada durante o ano todo; as maiores freqüências foram registradas entre agosto e março (final do inverno, primavera e verão) e o maior pico populacional ocorreu em janeiro (na metade do verão). Megalomus apresentou correlação positiva e significativa (p< 0,05) com a precipitação pluviométrica e as temperaturas máxima e mínima; Nusalala com as temperaturas máxima e mínima e, Sympherobius apenas com a temperatura máxima.
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As espécies do gênero Chrysoperla que ocorrem no Brasil -C. externa (Hagen, 1861), C. defreitasi (Brooks, 1994), C. raimundoi (Freitas & Penny, 2001) e C. genanigra (Freitas, 2003)-, que apresentam as principais diferenças nas genitálias, foram estudadas morfometricamente através das distâncias entre pontos da cabeça (oito medidas lineares) a fim de melhor identificá-las. Os resultados, analisados através da estatística multivariada, mostraram que é possível se identificarem medidas que as distinguem individualmente, muito embora algumas espécies sejam mais distinguíves através da morfometria. A análise canônica mostrou que três das quatro espécies, C. raimundoi; C. genanigra e C. externa, não apresentaram grandes sobreposições entre si, sendo possível sua discriminação dentro do grupo, somente C. defreitasi apresentou uma baixa resolução de acordo com esta análise, ficando sobreposta com C. externa e C. genanigra, no entanto, ela é totalmente discriminada de C. raimundoi. As medidas que mais contribuíram para a diferenciação estão relacionadas ao tamanho da cabeça e em especial ao comprimento do labro, na extremidade da cabeça, até o nível dos olhos e antena.
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Avaliação de substratos de oviposição para Orius insidiosus (Say) (Hemiptera, Anthocoridae). Fêmeas do predador O. insidiosus usam tecidos de plantas para colocação de seus ovos, o que caracteriza a oviposição endofítica. Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes substratos de oviposição para este predador. O estudo foi conduzido em sala climatizada a 25 ± 2ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Os substratos de oviposição utilizados foram brotos de feijão (Phaselus vulgaris L.), brotos de soja [Glycine max (L.) Merr.], brotos de batata (Solanum tuberosum L.), vagem de feijão (Phaselus vulgaris L.) e inflorescências de picão-preto (Bidens pilosa L.). Foram avaliados os números médio diário e total de ovos por um período de 15 dias, o número de adultos vivos em cada recipiente e a viabilidade na produção dos adultos. Todos os substratos testados foram aceitos pelas fêmeas. Entretanto, foi observado um número significativamente maior de ovos de O. insidiosus em brotos de feijão (4,3 ovos por dia) e brotos de soja (3,9 ovos por dia), comparado aos demais substratos avaliados. As menores (p< 0,05) viabilidades na produção de adultos de O. insidiosus (75,1 e 71,7%) foram verificadas a partir dos ovos colocados em brotos de batata e vagem de feijão, respectivamente. Brotos de feijão e brotos de soja foram adequados para a utilização na criação de O. insidiosus em laboratório, com vantagens de poderem ser produzidos durante todo o ano sem necessitar de grandes áreas para isso, reduzindo assim os custos e o trabalho com a sua obtenção e preparo para uso no sistema de criação do predador. Esses resultados poderão auxiliar na criação massal de O. insidiosus em laboratório, visando à liberação do mesmo em programas de controle biológico de tripes.
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Procurou-se avaliar os efeitos do plantio direto e da consorciação soja (Glycine max (L.) Merrill) e milho (Zea mays L.) sobre pragas e inimigos naturais. Os tratamentos constituíram um fatorial 3 x 2 (monocultura de soja, monocultura de milho, consorciação soja-milho x plantio direto, plantio convencional), em blocos casualizados. Os insetos foram amostrados pelo método do pano, rede entomológica, procura visual e armadilha de sucção. Entre os insetos-pragas do milho, Maecolaspis assimilis ocorreu em maior número no sistema de plantio convencional; o mesmo ocorreu com os predadores Cycloneda sanguinea e Doru sp. Por outro lado, M. assimilis e o predador Toxomerus sp. foram mais numerosos na monocultura de milho em relação à cultura do milho consorciado com soja. Dos insetos-pragas da soja, destacaram-se pelo maior número Anticarsia gemmatalis e Diabrotica gracilenta, no sistema de plantio convencional, e o mesmo aconteceu com a espécie da família Trichogrammatidae, enquanto as espécies da família Eulophidae foram mais numerosas na soja sob sistema de plantio direto. Na soja consorciada com milho foi maior o número de insetos-pragas Megalotomus sp. e Maecolaspis sp. e dos inimigos naturais Geocoris sp., Lebia concina, Orius sp., Braconidae e Scelionidae.
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Estudou-se o consumo e preferência alimentar de larvas de Chrysoperla externa Hagen, 1861 (Neuroptera: Chrysopidae) em laboratório à temperatura de 25±2°C, 70±10% UR e 12 horas de fotofase, utilizando como presa a cochonilha-do-abacaxi (Dysmicoccus brevipes Cockerell, 1893, Hemiptera: Pseudococcidae). Durante a fase larval do predador foram consumidas, em média, 70, 50 e 15,8 cochonilhas do primeiro, segundo e terceiro ínstar, respectivamente, e 10 fêmeas adultas, num total de 145,8 indivíduos. Do número total de cochonilhas, 51% foram consumidos durante o terceiro ínstar do predador. O alto número de cochonilhas consumido demonstra que a C. externa apresenta potencial para ser utilizada no controle biológico da cochonilha D. brevipes.
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Este trabalho estudou o desenvolvimento ninfal, a reprodução e a taxa de predação de Podisus nigrispinus (Dallas) alimentados ou não com lagartas de Alabama argillacea (Huebner) em plantas de algodão no campo. Ninfas e adultos do predador foram confinadas em folhas de algodão sem alimentação ou alimentadas com duas lagartas de 70±10 mg oferecidas em intervalos de 1, 3 e 6 dias. O desenvolvimento ninfal de P. nigrispinus, exceto no terceiro ínstar, aumentou com o intervalo de alimentação. Ninfas sem alimento atingiram o terceiro ínstar com sobrevivência de 16,7% e 100% de mortalidade posteriormente. Com alimentação diária e a cada três dias, a sobrevivência de ninfas de P. nigrispinus foi maior que 60% e superior àquelas com alimentação a cada seis dias. A predação de lagartas por ninfas alimentadas diariamente foi 12,7 e 13,2 lagartas predadas por indivíduos que originaram machos e fêmeas, respectivamente, e de 54,7 lagartas por fêmea na fase adulta. Fêmeas, com alimentação diária, apresentaram maior fecundidade, porém com períodos de pré-oviposição, de reprodução e de longevidade semelhantes entre todos os intervalos de alimentação. O fornecimento diário de duas lagartas excedeu a taxa diária de predação de ninfas e adultos, que foi de 0,7 e 1,1 lagartas por dia, respectivamente. Intervalos de alimentação de três e seis dias afetaram o desenvolvimento e reprodução de P. nigrispinus.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos inseticidas abamectina, acefato, carbaril, deltametrina, fenitrotiom, fenpropatrina, paratiom metílico e triclorfom aos predadores Brachygastra lecheguana (Latreille), Protonectarina sylveirae (Saussure) e Protopolybia exigua (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae) em concentrações que corresponderam a 50% e 100% da dose recomendada para o controle de lagartas em citros. Os inseticidas estudados não foram seletivos em favor do predador P. sylveirae. Fenitrotiom, fenpropatrina, paratiom metílico e triclorfom não foram seletivos em favor dos predadores B. lecheguana e P. exigua. Abamectina, acefato e carbaril foram medianamente seletivos em favor de P. exigua, o mesmo foi verificado com abamectina e carbaril em favor de B. lecheguana. Acefato foi seletivo em favor de B. lecheguana e deltametrina em favor de P. exigua. As altas mortalidades causadas por deltametrina a P. sylveirae, triclorfom a B. lecheguana e acefato a P. exigua decresceram quando aplicados em subdose. B. lecheguana foi o predador mais tolerante à dose de acefato, seguido por P. exigua e P. sylveirae. O predador P. exigua foi mais tolerante à dose de deltametrina que B. lecheguana e P. sylveirae. As três espécies de predadores foram altamente suscetíveis às doses e subdoses de fenitrotiom, fenpropatrina e paratiom metílico, e à dose de triclorfom.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da predação de Tuta absoluta (Meyrick) por ninfas e adultos de Podisus nigrispinus (Dallas) na reprodução desse predador, em casa telada (30±5ºC, 61±23% de UR e fotoperíodo natural) e em laboratório (28±1°C, 53±5% de UR e fotoperíodo de 14L:10E). Ninfas de P. nigrispinus, a partir do segundo ínstar e os adultos originados dessas ninfas, foram confinados em folhas de tomate industrial var. IPA5, com dez lagartas de terceiro ou quarto ínstares de T. absoluta. A taxa de predação do segundo ao quinto ínstar de P. nigrispinus foi de 6,2, 6,6, 8,6 e 15,5 lagartas em casa telada e de 9,1, 11,1, 8,7 e 12,9 lagartas em laboratório, respectivamente. P. nigrispinus predou, durante sua fase ninfal, um número semelhante de lagartas de T. absoluta em casa telada (38,2±1,78) e laboratório (43,1±2,19), alimentandose, em média, de 2,3 e 2,5 lagartas por dia, respectivamente, nesses dois ambientes. Fêmeas de P. nigrispinus predaram, em média, 50,8±6,1 e 50,3±10,6 lagartas no laboratório e casa telada. A conversão do alimento por fêmea de P. nigrispinus foi semelhante nos dois ambientes, tendo produzido 0,31 ovos/lagarta de T. absoluta consumida em casa telada e 0,41 ovos/lagarta em laboratório.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de genótipos de arroz irrigado ao dano causado por percevejos adultos (Oebalus spp., Hemiptera: Pentatomidae), confinados nas panículas, durante os períodos de desenvolvimento e maturação das espiguetas. Dez genótipos foram comparados pelas perdas quantitativas, qualitativas e totais provocadas por O. poecilus, no primeiro e segundo experimentos de campo, respectivamente. Paralelamente, cinco genótipos do primeiro experimento foram comparados quanto às perdas quantitativas causadas por O. ypsilongriseus. Ocorreu reação significativamente diferente entre os genótipos com relação às duas espécies de percevejo. O. poecilus causou uma perda geral média, nos dois experimentos, de 52,7%. A porcentagem média de perda total foi maior em Metica 1 e CNA 7545, e menor, na linhagem CNA 8033.
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Avaliou-se, em laboratório, a influência do parasitóide Hexacladia smithii Ashmead (Hymenoptera: Encyrtidae) na atividade alimentar e sobrevivência de Euschistus heros (Fabricius) (Hemiptera: Pentatomidae), aos 10, 20, 30 e 40 dias após o início do parasitismo. A atividade alimentar foi avaliada pelo número de bainhas constatadas nas sementes de soja, Glycine max (L.) Merrill (Fabaceae), em 48 horas de alimentação. O teste foi mantido sob condições controladas de temperatura (25±2°C), umidade (65±10%) e fotoperíodo (14L:10E). No início do desenvolvimento de H. smithii a atividade alimentar dos percevejos não-parasitados e parasitados foi semelhante, obtendo-se, entretanto, duas vezes mais bainhas alimentares depositadas/grão pelos machos e fêmeas, após 30 dias de parasitismo. A sobrevivência dos percevejos parasitados foi menor que a dos percevejos não-parasitados, alcançando 100% de mortalidade 40 a 50 dias após o início do parasitismo. A redução na sobrevivência dos percevejos parasitados por H. smithii e a atividade alimentar, semelhante a dos percevejos não-parasitados durante quase todo o período de desenvolvimento do parasitóide, destacam a contribuição desse parasitismo na redução da população do percevejo-marrom E. heros.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a distribuição vertical e sazonal do percevejo-de-renda, Leptopharsa heveae Drake & Poor, 1935 (Hemiptera: Tingidae), em plantio de seringueira, Hevea brasiliensis Müell Arg., localizado em Pindorama, SP. A amostragem foi efetuada considerando-se folhas situadas nos lados norte e sul e na metade interna e externa de ramos nos terços inferior, médio e superior das plantas. As ninfas foram abundantes de março a maio e de outubro a novembro, fato igualmente verificado com adultos, de março até início de julho e durante novembro. Constatou-se que L. heveae distribuiu-se similarmente nas diferentes partes das seringueiras, o que facilita a amostragem. Assim, ninfas e adultos podem ser amostrados em folhas localizadas na parte externa de ramos presentes no terço inferior, lado norte ou sul, de seringueiras.
Resumo:
Insetos da família Chrysopidae têm sido encontrados em ovos e ninfas de moscas-brancas em diferentes agroecossistemas. O objetivo deste estudo foi avaliar a duração e a viabilidade das fases imaturas de Chrysoperla externa alimentada com ninfas de Bemisia tabaci, biótipo B, criadas em folhas de pepino (Cucumis sativus), couve (Brassica oleracea) e na erva adventícia leiteiro (Euphorbia heterophylla). Discos foliares dos hospedeiros contendo ninfas da mosca-branca foram acondicionados em placas de Petri contendo ágar-água a 1% e mantidos a 25±1ºC, 70±10% UR e fotófase de 12 horas. Em cada placa foi colocada uma larva de C. externa recém-eclodida, num total de dez repetições. Avaliaram-se a duração e a viabilidade de cada ínstar, de toda fase de larva, das fases de pré-pupa e pupa e peso após 24 horas de idade em cada estádio e fase do desenvolvimento. A espécie de planta hospedeira da mosca-branca afetou a duração do primeiro e terceiro ínstares de C. externa, registrando-se redução no período larval, quando alimentadas com presas oriundas de folhas de pepino. A fase de pré-pupa foi prolongada quando utilizadas folhas de leiteiro. Os pesos foram afetados pelo tipo de hospedeiro do aleirodídeo, porém esse efeito não influencia a viabilidade das fases imaturas.