238 resultados para nested multinomial logit
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OBJETIVO: Desenvolver índice de qualidade da alimentação e analisar fatores socioeconômicos associados à baixa qualidade da alimentação entre crianças. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra representativa de 1.282 crianças de sete a dez anos de idade residentes em Vitória, ES, em 2007. As crianças foram sorteadas em 26 escolas públicas e seis privadas. Dados socioeconômicos e de hábitos de vida das crianças foram obtidos a partir de questionário estruturado enviado ao domicílio e preenchido preferencialmente por suas mães. Um questionário de freqüência alimentar foi construído a partir de estudos realizados com crianças brasileiras e testado em escola pública. Para avaliação da qualidade da alimentação foi desenvolvido um índice, denominado Alimentação do Escolar (Índice Ales), levando em consideração as recomendações nutricionais para a população brasileira e o hábito de realizar o desjejum. A associação entre a qualidade da alimentação e fatores socioeconômicos foi investigada utilizando a regressão logística multinomial. Foram estimados odds ratio ajustados e os intervalos com 95% de confiança para as variáveis que permaneceram no modelo. RESULTADOS: Segundo o Índice Ales, aproximadamente 41% das crianças estudadas possuíam alimentação de baixa qualidade (meninos = 37,7%, meninas = 42,7%, p = 0,179). Não foram encontradas diferenças significativas entre sexo, idade, condição empregatícia materna e morar com a mãe e qualidade da alimentação. As variáveis que permaneceram associadas à baixa qualidade da alimentação foram baixa escolaridade materna (OR = 3,93; IC 95%: 2,58;5,99), ausência do pai no domicílio (OR = 2,03; IC 95%: 1,68;2,99) e não almoçar à mesa (OR = 1,47; IC 95%: 1,12;1,93). CONCLUSÕES: A baixa escolaridade materna aumentou a probabilidade de a criança não consumir uma alimentação de boa qualidade, seja pela falta de acesso a alimentos saudáveis e informações adequadas, seja pela menor capacidade de discernir o que é saudável.
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OBJECTIVE: To describe the implantation and the effects of directly-observed treatment short course (DOTS) in primary health care units. METHODS: Interviews were held with the staff of nine municipal health care units (MHU) that provided DOTS in Rio de Janeiro City, Southeastern Brazil, in 2004-2005. A dataset with records of all tuberculosis treatments beginning in 2004 in all municipal health care units was collected. Bivariate analyses and a multinomial model were applied to identify associations between treatment outcomes and demographic and treatment process variables, including being in DOTS or self-administered therapy (SAT). RESULTS: From 4,598 tuberculosis cases treated in public health units administrated by the municipality, 1,118 (24.3%) were with DOTS and 3,480 (75.7%) with SAT. The odds of DOTS were higher among patients with age under 50 years, tuberculosis relapse and prior history of default or treatment failure. The odds of death were 52.0% higher among patients on DOTS as compared to SAT. DOTS modality including community health workers (CHWs) showed the highest treatment success rate. A reduction of 21.0% was observed in the odds of default (vs. cure) among patients on DOTS as compared to patients on SAT, and a reduction of 64.0% among patients on DOTS with CHWs as compared to those without CHWs. CONCLUSIONS: Patients with a "low compliance profile" were more likely to be included in DOTS. This strategy improves the quality of care provided to tuberculosis patients, although the proposed goals were not achieved.
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OBJETIVO: Analisar a evolução do consumo entre usuários de crack com histórico de tratamento. MÉTODOS: Uma coorte de, originalmente, 131 dependentes de crack admitidos em uma enfermaria de desintoxicação em São Paulo, SP, entre 1992 e 1994, foi re-entrevistada em três ocasiões: 1995-1996, 1998-1999 e 2005-2006. As variáveis averiguadas foram: dados demográficos, comportamento sexual de risco, padrões de consumo de crack e outras substâncias, prisões, desaparecimentos e óbitos. Na análise estatística empregou-se o teste de qui-quadrado, a regressão logística multinomial e regressão de Cox. RESULTADOS: Dos pacientes avaliados, 43 estavam abstinentes do crack (12 meses ou mais), 22 eram usuários, 13 estavam presos, dois desaparecidos e 27 estavam mortos. Foram identificados três grupos com trajetórias distintas de consumo pós-alta. Comportamento seguro com uso de preservativo foi identificado como fator relacionado ao grupo de abstinentes estáveis (p = 0,001). Teste HIV positivo na internação (p = 0,046); consumo de cocaína aspirada no último ano (p = 0,001) e tempo de uso de cocaína aspirada na vida (mais de 132 meses) (p = 0,000) foram fatores relacionados a uso de longo termo. Uso pregresso de cocaína endovenosa aumentou em 2,5 vezes as chances de óbito em 12 anos (p = 0,031) (IC95%: 1,08; 5,79). CONCLUSÕES: A recorrência e persistência do consumo nos anos pós-alta de tratamento refletem novas modalidades de uso do crack. Por outro lado, padrões de abstinência estável apontam a viabilidade dos processos de recuperação relativos ao uso de crack.
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Estudo transversal visando estimar a prevalência das formas de deslocamento para o trabalho e identificar fatores associados em trabalhadores do Estado do Rio Grande do Sul. Um total de 2.265 trabalhadores responderam questionário sobre a forma de deslocamento utilizado para ir ao trabalho: caminhada/bicicleta, ônibus ou de carro/moto. Para estimar a associação entre o desfecho e variáveis sociodemográficas, ocupacionais e comportamental foi utilizada a regressão logística multinomial. O principal meio de deslocamento para o trabalho foi o ônibus (45,7%). Trabalhadores com maior condição socioeconômica tiveram maior probabilidade de deslocamento passivo.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência do uso de serviços odontológicos por pré-escolares e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.129 crianças de cinco anos de idade da Coorte de Nascimentos de Pelotas 2004, RS, de setembro de 2009 a janeiro de 2010. Registrou-se o uso de serviço odontológico pelo menos uma vez na vida e o motivo para a primeira consulta odontológica da criança. As categorias do desfecho foram: ter feito a primeira consulta por rotina, para resolver um problema ou nunca ter ido ao dentista. Os exames bucais e as entrevistas foram realizados nos domicílios. Aspectos socioeconômicos e variáveis independentes ligadas à mãe e à criança foram analisados por meio de regressão logística multinomial. RESULTADOS: A prevalência de uso por qualquer motivo foi 37,0%. Os principais preditores para consulta de rotina foram nível econômico mais elevado, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Principais preditores para consulta por problema foram ter sentido dor nos últimos seis meses, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Cerca de 45,0% das mães receberam orientação de como prevenir cárie, principalmente fornecida por dentistas. Filhos de mães com história de maior aderência a programas de saúde tiveram maior probabilidade de ter feito uma consulta odontológica de rotina. CONCLUSÕES: A taxa de utilização dos serviços odontológicos por pré-escolares foi inferior às de consultas médicas (puericultura). Além da renda e da escolaridade, comportamentos maternos têm papel importante no uso por rotina. Relato de dor nos últimos seis meses e número elevado de dentes afetados por cárie, independentemente dos demais fatores, estiveram associados ao uso para resolver problema. É necessária a integração de ações de saúde bucal nos programas materno-infantis.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência e identificar fatores associados ao acúmulo de comportamentos de risco para doenças cardiovasculares entre adultos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 2.732 adultos de ambos os sexos de Pelotas, RS, em 2010. Os fatores de risco comportamentais investigados foram: tabagismo; inatividade física no lazer; consumo habitual de gordura aparente da carne; e consumo diário de embutidos, carne vermelha e leite integral. O desfecho do estudo foi o escore de aglomeração de fatores de risco comportamentais, variando de zero a três: nenhum fator de risco comportamental para doenças cardiovasculares ou exposição a 1, 2 ou > 3 fatores de risco comportamentais. Realizou-se regressão logística multinomial para avaliar o efeito ajustado das características individuais sobre o acúmulo de fatores de risco comportamentais, tendo como categoria de referência indivíduos sem qualquer dos fatores. RESULTADOS: A inatividade física foi o fator de risco mais prevalente (75,6%), seguido do consumo habitual de gordura aparente da carne (52,3%). Dois terços da população apresentaram dois ou mais fatores de risco comportamentais. A combinação de inatividade física e consumo habitual de gordura aparente da carne ocorreu em 17,5% da amostra; e inatividade física, consumo habitual de gordura aparente da carne e tabagismo, em 6,7%. Os odds ratios de acúmulo de dois ou mais fatores foram maiores entre homens e associaram-se inversamente com o indicador econômico nacional. CONCLUSÕES: O acúmulo de fatores de risco comportamentais para doenças cardiovasculares é elevado na população estudada. São necessárias intervenções públicas capazes de prevenir a ocorrência simultânea desses fatores.
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OBJETIVO: Avaliar as oportunidades presentes no ambiente domiciliar para o desenvolvimento motor de lactentes. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de base populacional, transversal, realizado com 239 lactentes com idade entre três e 18 meses, residentes no município de Juiz de Fora, MG, em 2010. Os participantes foram selecionados por amostragem aleatória estratificada, conglomerada, em múltiplos estágios. Para avaliar a qualidade e quantidade de estímulo motor no ambiente domiciliar foi utilizado o instrumento Affordance in the Home Environment for Motor Development - Infant Scale. Procedeu-se a análise bivariada com aplicação do teste qui-quadrado, seguida de regressão logística multinomial para verificar a associação entre as oportunidades presentes no domicílio e fatores biológicos, comportamentais, demográficos e socioeconômicos. RESULTADOS: As oportunidades de estimulação ambiental foram relativamente baixas. Na análise bivariada, para a faixa etária de três a nove meses, foi encontrada associação com os fatores: ordem de nascimento (p = 0,06), classificação socioeconômica (p = 0,08), renda mensal (p = 0,06) e renda per capita (p = 0,03). No modelo de regressão, prevaleceu a classificação socioeconômica (RC = 7,46; p = 0,03). Para a faixa etária de dez a 18 meses, os fatores associados, na análise bivariada, foram: estado civil materno (p < 0,01), convívio da criança com o pai (p = 0,08), chefe da família (p = 0,04), número de pessoas no domicílio (p = 0,05), escolaridade materna (p < 0,01) e paterna (p < 0,01), classificação socioeconômica (p < 0,01) e renda per capita (p = 0,03). No modelo de regressão, o estado civil materno (RC = 4,83; p = 0,02), escolaridade materna (RC = 0,29; p = 0,03) e paterna (RC = 0,33; p = 0,04) permaneceram associados às oportunidades de estimulação ambiental. CONCLUSÕES: A união estável dos pais, maior escolaridade materna e paterna e maior nível econômico foram os fatores associados às melhores oportunidades de estimulação motora no lar.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística de 1.405 moradores de rua usuários de instituições de acolhimento de São Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionário estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequência do uso do preservativo, considerando mais vulneráveis os que referiram o uso nunca ou às vezes. Foram utilizadas regressões logística e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: Houve predominância do sexo masculino (85,6%), média de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor não branca (71,5%). A prática homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O número médio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doença sexualmente transmissível e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relações sexuais. A prevalência do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram também sorologia positiva para sífilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a ações de prevenção. A maior prevalência do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), história de doença sexualmente transmissível (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prática homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e à presença de sífilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prática homossexual, número reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e álcool e não ter acesso a ações de prevenção e apoio social. CONCLUSÕES: O impacto da epidemia entre moradores de rua é elevado, refletindo um ciclo que conjuga exclusão, vulnerabilidade social e acesso limitado à prevenção.
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OBJECTIVE To identify gender differences in social support dimensions’ effect on adults’ leisure-time physical activity maintenance, type, and time.METHODS Longitudinal study of 1,278 non-faculty public employees at a university in Rio de Janeiro, RJ, Southeastern Brazil. Physical activity was evaluated using a dichotomous question with a two-week reference period, and further questions concerning leisure-time physical activity type (individual or group) and time spent on the activity. Social support was measured with the Medical Outcomes Study Social Support Scale. For the analysis, logistic regression models were adjusted separately by gender.RESULTS A multinomial logistic regression showed an association between material support and individual activities among women (OR = 2.76; 95%CI 1.2;6.5). Affective support was associated with time spent on leisure-time physical activity only among men (OR = 1.80; 95%CI 1.1;3.2).CONCLUSIONS All dimensions of social support that were examined influenced either the type of, or the time spent on, leisure-time physical activity. In some social support dimensions, the associations detected varied by gender. Future studies should attempt to elucidate the mechanisms involved in these gender differences.
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OBJECTIVE To determine the prevalence and associated access factors for all continued-use prescription drugs and the ways in which they can be obtained.METHODS Data was obtained from the 2008 Household National Survey. The sample comprised 27,333 individuals above 60 years who reported that they used continued-use prescription drugs. A descriptive analysis and binary and multiple multinomial logistic regressions were performed.RESULTS 86.0% of the older adults had access to all the medication they needed, and among them, 50.7% purchased said medication. Those who obtained medication from the public health system were younger (60-64 years), did not have health insurance plans, and belonged to the lower income groups. It is remarkable that 14.0% of the subjects still had no access to any continued-use medication, and for those with more than four chronic diseases, this amount reached 22.0%. Those with a greater number of chronic diseases ran a higher risk of not having access to all the medication they needed.CONCLUSIONS There are some groups of older adults with an increased risk of not obtaining all the medication they need and of purchasing it. The results of this study are expected to contribute to guide programs and plans for access to medication in Brazil.
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Supernatant of boiled spleen saline-suspensions of Yersinia pestis experimentally infected animals were used as template for PCR amplification without DNA extraction. PCR sensitivity was enhanced by a second round of amplification (Nested). No amplification was observed from non-infected animals.
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We used a molecular method and demonstrated that treatment of the chronic human Trypanosoma cruzi infections with nitroderivatives did not lead to parasitological cure. Seventeen treated and 17 untreated chronic Chagas' disease patients, with at least two out of three positive serologic assays for the infection, and 17 control subjects formed the study groups. PCR assays with nested sets of T. cruzi DNA primers monitored the efficacy of treatment. The amplification products were hybridized to their complementary internal sequences. Untreated and treated Chagas' disease patients yielded PCR amplification products with T. cruzi nuclear DNA primers. Competitive PCR was conducted to determine the quantity of parasites in the blood and revealed < 1 to 75 T. cruzi/ml in untreated (means 25.83 ± 26.32) and < 1 to 36 T. cruzi/ml in treated (means 6.45 ± 9.28) Chagas' disease patients. The difference between the means was not statistically significant. These findings reveal a need for precise definition of the role of treatment of chronic Chagas' disease patients with nitrofuran and nitroimidazole compounds.
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This study evaluates the transmission of CMV infection in 120 children aged 1 to 15 years with Down syndrome who attended a day-care center for handicapped children in São Paulo, Brazil. A blood sample was obtained from each children at the beginning of the study for detection of IgG and IgM cytomegalovirus (CMV) antibodies by an immunofluorescence assay. Samples of saliva and urine were obtained every 3 months from the children with CMV antibodies to detect shedding of the virus by culture in human foreskin fibroblasts, by detection of pp65 CMV-antigen and by a nested PCR assay. The prevalence of anti CMV-IgG antibodies was 76.6% (92/120), and IgM anti-CMV antibodies were detected in 13% (12/92) of the seropositive children. During the first viral evaluation, CMV was detected in the urine and/or saliva in 39/90 (43.3%) of the seropositive children. In the second and third evaluations, CMV was detected in 41/89 (46%) and in 35/89 (39.3%) children, respectively. Detection of CMV was shown both in urine and saliva in 28/39 (71.8%), 19/41(46.3%) and 20/35 (57.1%) of the children excreting the virus, respectively. Additionally, in 33/49 (67.4%) of the excreters CMV could be demonstrated in urine or saliva in at least two out of the three virological evaluations carried out sequentially in a six month period. Of the 28 initially seronegative children, 26 were re-examined for anti-CMV IgG antibodies about 18 months after the negative sample; seroconversion was found in 10/26 (38.5%). Taking all 536 samples of urine or saliva examined by virus culture and pp65 antigen detection during the study into account, 159 (29.6%) were positive by virus culture and 59 (11%) gave a positive result with the pp65 assay. These data demonstrate the high prevalence of CMV shedding and the high risk of CMV infection in children with Down syndrome attending a day-care center for mentally handicapped patients. The virus culture was more sensitive than the pp65 CMV antigen assay for CMV detection in both urine and saliva samples.
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A total of 730 children aged less than 7 years, attending 8 day-care centers (DCCs) in Belém, Brazil were followed-up from January to December 1997 to investigate the occurrence of human-herpes virus 6 (HHV-6) infection in these institutional settings. Between October and December 1997 there have been outbreaks of a febrile- and -exanthematous disease, affecting at least 15-20% of children in each of the DCCs. Both serum- and- plasma samples were obtained from 401 (55%) of the 730 participating children for the detection of HHV-6 antibodies by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), and viral DNA amplification through the nested-PCR. Recent HHV-6 infection was diagnosed in 63.8% (256/401) of them, as defined by the presence of both IgM and IgG-specific antibodies (IgM+/IgG+); of these, 114 (44.5%) were symptomatic and 142 (55.5%) had no symptoms (p = 0.03). A subgroup of 123 (30.7%) children were found to be IgM-/IgG+, whereas the remaining 22 (5.5%) children had neither IgM nor IgG HHV-6- antibodies (IgM-/IgG-). Of the 118 children reacting strongly IgM-positive ( > or = 30 PANBIO units), 26 (22.0%) were found to harbour the HHV-6 DNA, as demonstrated by nested-PCR. Taken the ELISA-IgM- and- nested PCR-positive results together, HHV-6 infection was shown to have occurred in 5 of the 8 DCCs under follow-up. Serological evidence of recent infections by Epstein-Barr virus (EBV) and parvovirus B19 were identified in 2.0% (8/401) and 1.5% (6/401) of the children, respectively. Our data provide strong evidence that HHV-6 is a common cause of outbreaks of febrile/exanthematous diseases among children attending DCCs in the Belém area.
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Trypanosoma cruzi (Schyzotrypanum, Chagas, 1909), and Chagas disease are endemic in captive-reared baboons at the Southwest Foundation for Biomedical Research, San Antonio, Texas. We obtained PCR amplification products from DNA extracted from sucking lice collected from the hair and skin of T. cruzi-infected baboons, with specific nested sets of primers for the protozoan kinetoplast DNA, and nuclear DNA. These products were hybridized to their complementary internal sequences. Selected sequences were cloned and sequencing established the presence of T. cruzi nuclear DNA, and minicircle kDNA. Competitive PCR with a kDNA set of primers determined the quantity of approximately 23.9 ± 18.2 T. cruzi per louse. This finding suggests that the louse may be a vector incidentally contributing to the dissemination of T. cruzi infection in the baboon colony.