51 resultados para logístico
Resumo:
Poucos são os estudos relacionados à germinação de espécies de plantas daninhas tropicais, incluindo-se a de Tridax procumbens, apesar de sua importância como infestante em áreas de lavoura. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de luz e KNO3 sobre a germinação de sementes de T. procumbens em temperatura constante e alternada. Quatro subamostras de 75 sementes foram submetidas ao teste de germinação utilizando-se uma combinação fatorial de luz (escuro; fotoperíodo de 12 horas diárias de luz) e umedecimento do substrato com solução de KNO3 (0% de KNO3; 0,2% de KNO3) para os ensaios na temperatura de 25 °C constante e alternada de 15 ºC/35 ºC, em delineamento experimental inteiramente casualizado. Efetuou-se a contagem diária da germinação pela emissão da raiz primária, bem como as análises de porcentagem de germinação acumulada, velocidade de germinação e curva de germinação acumulada. Em temperatura constante, a luz contribuiu para aumentar a porcentagem e a velocidade de germinação, enquanto em temperaturas alternadas houve aumento na porcentagem e velocidade de germinação com a aplicação de KNO3, independentemente da presença ou ausência de luz. As curvas de germinação acumulada se ajustaram ao modelo logístico tanto a 25 ºC quanto a 15 ºC/35 ºC, demonstrando assincronia na germinação de sementes no tempo.
Resumo:
Los experimentos se condujeron en el campo experimental de la Facultad de Ciencias Agrarias ubicado en Zavalla (Argentina) durante 2005 y 2006. El objetivo de este trabajo fue estudiar la eficacia de glifosato aplicado al estado vegetativo y reproductivo de Convolvulus arvensis, Oenothera indecora, Iresine diffusa, Parietaria debilis, Rumex paraguayensis y Trifolium repens. El diseño del experimento fue completamente al azar con un arreglo factorial: año, especies, estado reproductivo y vegetativo y dosis de glifosato 48% (4X, 2X, 1X, 1/2X, 1/4X, 0X) siendo X la dosis recomendada 1200 g i.a. ha-1. Se estableció la relación entre la dosis de glifosato y el control de la biomasa de las malezas a través de curvas de dosis respuesta con un modelo log-logístico. Se comparó el grado de tolerancia por medio de la DL50. En ambos estados de las malezas, la mayor DL50 obtenida para I. diffusa indica que de las especies estudiadas ésta es la más tolerante a glifosato. El número de especies tolerantes al glifosato es menor al estado vegetativo que al reproductivo.
Resumo:
O herbicida clomazone tem sua seletividade às plantas de arroz aumentada quando as sementes recebem o protetor dietholate. Sabendo que o dietholate atua sobre a atividade da enzima citocromo P-450 mono-oxigenase e que esta é responsável pela ativação do clomazone, buscam-se outros produtos que possam ser utilizados como protetores. Em vista disso, o objetivo deste experimento foi avaliar o efeito protetor do dietholate e do phorate em função de doses de clomazone. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema fatorial. O fator A foi composto pelo tratamento de sementes com dietholate ou phorate, além de uma testemunha, que não recebeu protetor nas sementes. O fator B foi composto por oito doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g i.a. ha-1). Dezoito dias após a semeadura, foram avaliados a fitotoxicidade, o percentual de redução da estatura e a massa fresca e seca das plantas de arroz. Os dados foram submetidos à análise da variância, por meio da regressão não linear do tipo logístico. Houve diferença entre a testemunha sem protetor e os tratamentos de sementes com os protetores dietholate e phorate. Analisando as curvas de dose-resposta, verifica-se que, quando sementes do cultivar IRGA 417 foram tratadas com dietholate ou com phorate, ambos protegeram as plântulas de arroz do clomazone, ou seja, as plantas foram capazes de tolerar maiores doses de clomazone. Assim, há evidências de que os protetores de plantas dietholate e phorate atuam como inibidores da enzima citocromo P-450, impedindo que ela ative o clomazone nas plantas de arroz, proporcionando maior seletividade deste herbicida quando comparado à testemunha que não recebeu proteção.
Resumo:
Para avaliar a suscetibilidade de biótipos de arroz-vermelho(Oryza sativa) e cultivares comerciais de arroz ao herbicida imazethapyr, realizou-se um ensaio em casa de vegetação com cinco biótipos de arroz-vermelho (acessos Santa Maria 5, Pelotas 3, Rio Pardo 1, Manoel Viana 2 e Catuçaba 1), dois cultivares comerciais de arroz: Clearfield® (IRGA 422 CL e Puitá INTA CL) e um cultivar convencional (IRGA 417). Utilizou-se a metodologia de curvas de dose-resposta proposta por Seefeldt et al. (1995). A metodologia de curvas de resposta foi gerada a partir dos parâmetros do modelo logístico e dos valores de I50. Os biótipos de arroz-vermelho e os cultivares foram submetidos a seis doses do herbicida imazethapyr (0; 33,12; 66,25; 132,5; 265,0; e 530,0 g i.a. ha-1). As plantas de arroz foram contadas e coletadas no 20º dia após a aplicação dos tratamentos. A análise do percentual de dano foi realizada através de avaliação visual da fitointoxicação (%), massa verde e massa seca das plantas. Analisando as curvas e os resultados da análise da variância, pode-se inferir que os cultivares Clearfield Irga 422 CL e Puitá INTA CL foram significativamente iguais ao biótipo de arroz-vermelho Catuçaba 1, resistindo a doses de imazethapyr superiores à recomendada em campo para o sistema Clearfield®. Os biótipos Manoel Viana 2, Santa Maria 5 e Pelotas 3 agruparam-se com o cultivar convencional IRGA 417, sendo suscetíveis à dose comercial do herbicida. O biótipo Rio Pardo 1 também é resistente ao herbicida imazethapyr, porém menos resistente que o biótipo Catuçaba 1.
Resumo:
O objetivo dessa pesquisa foi estudar o ponto de maturidade fisiológica das sementes contidas nos diásporos de Phoenix roebelenii (tamareira-anã), para a determinação de período ideal de colheita dos frutos. Os frutos, a partir de sua formação, foram colhidos semanalmente, desde os 33 dias após a antese (d.a.a.) até os 194 d.a.a., totalizando 23 colheitas. As sementes foram avaliadas dos 68 até os 194 d.a.a., sendo as determinações feitas em laboratório. Foram avaliados os dados biométricos dos frutos (comprimento e diâmetro) e das sementes (comprimento, largura e espessura). Também foram mensurados o teor de água, a matéria verde e a matéria seca dos frutos e das sementes, a germinação e o índice de velocidade de germinação das sementes. Os dados foram ajustados aos modelos logístico ou exponencial decrescente, em função das épocas de colheitas dos frutos; para o teste de germinação e índice de velocidade de germinação (IVG), também foi utilizada a análise de variância (teste F), cujas médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados obtidos, o ponto de maturidade fisiológica das sementes de P. roebelenii ocorreu aos 138 d.a.a., podendo o período de colheita ser estendido até os 194 d.a.a.
Resumo:
Ageratum conyzoides é uma planta daninha de origem tropical que apresenta presença expressiva nos bancos de sementes em que ocorre. Considerando-se a importância de conhecer os fatores que afetam a germinação de sementes no manejo das espécies de plantas daninhas, avaliou-se o efeito de luz e KNO3 sob temperatura constante e alternada na germinação de sementes de A. conyzoides. Quatro subamostras de 75 sementes para cada tratamento foram submetidas à combinação fatorial de luz (escuro; 12 horas de luz) e KNO3 (0% de KNO3; 0,2% de KNO3) para os ensaios a 25°C constante e a 15ºC/35ºC por 12h/12h, em delineamento inteiramente casualizado. Efetuou-se a contagem diária das ocorrências germinativas durante 21 dias. Em temperatura constante, a presença de luz aumentou a porcentagem e a velocidade de germinação e o KNO3 reduziu a porcentagem e a velocidade de germinação de sementes de A. conyzoides no escuro. Na temperatura constante houve ajuste da curva de germinação acumulada ao modelo exponencial. Na temperatura alternada, o KNO3 na presença de luz aumenta a porcentagem e a velocidade de germinação de sementes de A. conyzoides. Em temperaturas alternadas, houve ajuste da curva de germinação acumulada ao modelo logístico, demonstrando maior assincronia na germinação das sementes no tempo do que em temperatura constante.