262 resultados para embalagens plásticas
Resumo:
Foram avaliadas jabuticabas 'sabará' maduras, acondicionadas em bandejas de polietileno tereftalato, revestidas externamente com filme plástico de PVC, esticável e alto aderente, de 12 e 20 micras, e em bandejas de poliestireno expandido, revestidas externamente com filme plástico de PVC, esticável e alto aderente, de 12 e 20 micras. Cada bandeja recebeu 25 frutos. As bandejas foram armazenadas à temperatura de 11±1ºC com 98%UR e em condições de ambiente (23,6 a 28,3ºC com 53,7 a 68,3%UR). Como controle utilizaram-se frutos acondicionados em bandejas de polietileno tereftalato (12x20x5cm) não recobertas com filme plástico. Considerando-se os resultados obtidos pode-se concluir que o uso de embalagem associada à baixa temperatura reduziu a perda de massa fresca, prolongou a vida-útil dos frutos com manutenção da aparência até 6 dias, não influenciou na evolução dos teores de acidez total titulável, sólidos solúveis totais e pH, mas interferiu na evolução de carboidratos solúveis e vitamina C. Os frutos acondicionados não recobertos com filme plástico e armazenados em condições ambiente resistiram 2 dias, mas ao final não apresentaram aparência aceitável para comercialização, pois haviam emurchecido e enrugado. As condições de refrigeração (11±1ºC) melhoraram a resistência dos frutos acondicionados não recobertos com filmes plásticos, entretanto, após 4 dias apresentaram má aparência.
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Os produtos minimamente processados oferecem diversos benefícios para o consumidor, entre os quais destacam-se a redução do tempo de preparação dos alimentos, a oferta de produtos saudáveis com excelente qualidade e a necessidade de menor espaço para seu armazenamento. Este trabalho teve por objetivo avaliar qual embalagem (tereftalato de poliestireno ou bandeja de poliestireno expandido com cobertura de policloreto de vinila) seria mais adequada para o armazenamento de melão minimamente processado, armazenado nas temperaturas de 4ºC e 10ºC. Os frutos passaram pelo processo mínimo que consistiu em: recepção, seleção, lavagem com água corrente, lavagem com solução de hipoclorito de sódio (200 mg.L-1/15 min), resfriamento 10ºC/24 h, descasque e corte manual (fatia), banho de imersão em solução de hipoclorito de sódio (40 mg.L-1/30 s), embalagem e armazenamento. Aos 0, 3, 5, 7 e 10 dias de armazenamento foram feitas análises da concentração de O2 e CO2, firmeza, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, açúcares totais e redutores e avaliação sensorial com provadores treinados. Os resultados mostraram que houve diferenças significativas ao longo do armazenamento no teor de O2 e CO2, firmeza, pH, açúcares totais e redutores. Quando comparados com os demais tratamentos, as características das frutas armazenadas em embalagens de tereftalato de polietileno a 4ºC mantiveram-se mais estáveis. Na análise sensorial houve diferença significativa entre o primeiro dia de análise e os demais, mostrando que o melão minimamente processado diminui sua qualidade sensorial ao longo do tempo.
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Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o perfil da distribuição da contaminação com aflatoxinas entre embalagens constituintes de lotes de confeitos de amendoim, expostos à venda no comércio. Os dados da distribuição da ocorrência e dos níveis de contaminação, aqui obtidos, sugerem que os procedimentos de amostragem, visando à detecção de aflatoxinas em produtos processados, sempre estarão associando um grau de incerteza muito elevado quanto à presença ou não e quanto ao nível médio de contaminação de um lote de produto processado. Entretanto, para melhorá-los, devem-se considerar as diferenças existentes entre os produtos com relação ao processamento ou não dos grãos que constituem sua matéria-prima, pois, em lotes de produtos em que a matéria-prima foi triturada ou moída, como por exemplo, o doce de amendoim do tipo paçoca, a distribuição da ocorrência e dos níveis mostrou um grau bem mais elevado de homogeneidade, quando comparado ao amendoim japonês que mantém a integridade da matéria-prima durante o seu processo de fabricação.
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Este trabalho teve como objetivo desenvolver e validar método analítico para determinar ε-caprolactama no simulante de alimentos solução de ácido acético 3% e estudar sua migração de embalagens contendo poliamida 6 para o simulante em contato. Foi empregada a cromatografia gasosa usando ε-caprolactama como padrão analítico e 2-azociclononanona como padrão interno. A linearidade esteve entre 1,60 e 640,00 µg de ε-caprolactama.mL-1 de simulante, com coeficiente de correlação 0,9999. Os limites de detecção e de quantificação do método foram 0,24 e 1,60 ng, respectivamente. A precisão do método revelou valores de coeficiente de variação menores que 4,3% e a avaliação da exatidão mostrou recuperação de 100 a 106%. O método demonstrou ser eficaz para quantificar ε-caprolactama no simulante, apresentando ampla linearidade, boa precisão e exatidão. No ensaio de migração, embalagens contendo poliamida 6 foram colocadas em tubos de vidro com 10 mL do simulante, que foram hermeticamente fechados e acondicionados a 40 ± 1 °C durante 10 dias. O ensaio de migração foi realizado por imersão total. A quantidade de ε-caprolactama migrada variou de 7,8 a 10,5 e de 6,9 a 7,6 mg.kg-1 de simulante para as embalagens destinadas aos produtos cárneos e queijos, respectivamente. Todas as embalagens atenderam às exigências da Legislação Brasileira para migração de ε-caprolactama.
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O interesse comercial pela atemóia é crescente no Brasil. Sabe-se que é uma fruta com vida útil bastante limitada. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de atemóias cv. Gefner submetidas a embalagens e armazenamento refrigerado. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 (três embalagens: controle (sem embalagem); embalados individualmente com filme de PVC; colocados em bandejas de poliestireno envolvidas com filme de PVC em cinco tempos de armazenamento), com três repetições. Avaliou-se a perda de massa fresca; coloração da casca e da polpa; Sólidos Solúveis (SS); Acidez Total Titulável (ATT); vitamina C; pH da polpa e atividade de água por ocasião da colheita, a cada três dias de armazenamento. O uso da atmosfera modificada não influenciou na coloração da casca, mas preservou a luminosidade da polpa e reduziu a perda de massa fresca dos frutos. Os teores de SS e ATT aumentaram durante o armazenamento, e foram maiores nos frutos sem embalagens, assim como o teor de vitamina C. O uso de refrigeração foi eficiente na conservação da atemóias 'Gefner', que, após 15 dias de armazenamento ainda apresentavam qualidade para serem comercializados.
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A técnica de grupo de foco foi utilizada para obter informações detalhadas a respeito das opiniões e atitudes dos consumidores em relação a embalagens e rótulos de cachaça. Objetivou-se gerar informações para os produtores do setor de cachaça e aumentar a competitividade desse produto no mercado. Foram realizadas três sessões de 90 minutos com oito participantes em cada. Quatro embalagens de cachaça foram apresentadas, separadamente e, para cada apresentação, foi seguido um roteiro de perguntas, previamente elaborado. Verificou-se que os participantes não aprovam a garrafa de vidro de cor âmbar com tampa metálica tipo coroa (igual à da garrafa de cerveja) para acondicionar cachaça, porém preferem a garrafa de vidro incolor com capacidade igual a 700 mL e com tampa metálica rosqueável e ilustrações do rótulo que estejam relacionadas com o processo produtivo de cachaça. A marca, selos de qualidade, premiações recebidas e as informações a respeito do local onde a cachaça foi produzida, do tempo de envelhecimento e do tipo de madeira do tonel no qual a cachaça foi envelhecida também influenciam na compra de cachaça. Observou-se ainda que os participantes apresentaram um padrão de preferência, sendo a maioria influenciada pelos mesmos fatores, no momento da compra de cachaça.
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O comércio de sementes de plantas medicinais encontra-se em ascensão, estimulado pelo crescente consumo de ervas, seja para o preparo de infusões, ou mesmo para o preparo de fármacos industrializados. No entanto, o consumidor dessas sementes normalmente encontra dificuldades para o cultivo destas espécies. Dentre os problemas por eles enfrentados, encontra-se a baixa densidade populacional, decorrente da utilização de sementes de baixa qualidade, ou por seguirem as informações expressas nas embalagens, as quais nem sempre conferem com a realidade. Considerando estas dificuldades, desenvolveu-se o presente trabalho, com a finalidade de avaliar a qualidade das sementes de cinco espécies de plantas medicinais, verificar a autenticidade das informações impressas nas embalagens para utilização doméstica, especialmente quanto a reprodutibilidade do teste germinação e a eficiência dos métodos indicados nas Regras para Análise de Sementes (RAS), adotadas no Brasil, para a superação da dormência. Sementes de anis (Pimpinella anisum L.), funcho (Foeniculum vulgare Mill.), losna (Artemisia absinthium L.), melissa (Melissa officinalis L.) e hortelã (Mentha piperita L.) foram submetidas a tratamentos para superação de dormência sugeridos pelas RAS, avaliando-se posteriormente, a germinação e emergência em casa de vegetação. Conclui-se que: a percentagem de germinação indicada nas embalagens domésticas superestima a qualidade de todas as espécies avaliadas; o pré-esfriamento é um método eficiente para a superação da dormência de sementes de melissa; o KNO3 é apropriado para a superar da dormência de sementes de hortelã; nas embalagens de sementes de espécies medicinais, deveriam constar informações adicionais quanto a possível existência de dormência nas sementes, bem como, o método adicional a ser empregado para superá-la.
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Urucum (Bixa orellana L.) é uma cultura de grande interesse comercial, sendo o principal produto a semente, da qual se extrai os corantes bixina e norbixina, de valor nos mercados nacional e internacional. Este trabalho objetivou avaliar a qualidade fisiológica de sementes de urucum, cultivar Bico de Pato, armazenadas por um período de 12 meses em quatro ambientes (condição ambiental, câmara fria, refrigerador e freezer) e acondicionadas nas embalagens (envelopes trifoliados de papel-alumínio-polietileno, embalagem plástica em condições de vácuo e polietileno preto). Após as determinações do grau de umidade, as sementes foram escarificadas mecanicamente. Foram realizadas avaliações da qualidade das sementes aos 90, 180, 270, 360 dias do armazenamento pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação e índice de velocidade de germinação. Concluiu-se que sementes de urucum com umidade de 7,0%, embaladas em condições de vácuo mantém sua qualidade fisiológica por até 270 dias e que as condições de armazenamento em freezer e refrigerador, em embalagens de alumínio e plástico em condições de vácuo proporcionam sementes de maior qualidade fisiológica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura sobre a germinação e o armazenamento de sementes de Erythroxylum ligustrinum DC. As sementes foram colocadas germinar caixas de plásticas sobre duas folhas de papel, umedecidas com Nistatina 0, 2%, mantidas em germinadores nas temperaturas constantes de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45ºC e com fotoperíodo de 12 horas. Para o armazenamento, as sementes foram colocadas em sacos de papel, mantidos à temperatura ambiente e em geladeira. Em seguida, mensalmente, foi avaliada a germinação das sementes. A temperatura mínima, a faixa de temperatura ideal e a temperatura máxima para germinação de sementes de coca estão entre 10 e 15ºC, 25 e 30ºC e 40 e 45ºC, respectivamente. O armazenamento de sementes coca por longo período é inviável em embalagens de papel na geladeira (10ºC ± 2) e em temperatura ambiente (27ºC ± 5).
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O armazenamento em condições ideais é de fundamental importância para a conservação da qualidade fisiológica de um lote de sementes. Nesse trabalho procurou-se identificar a condição adequada para o armazenamento de sementes de ipê-branco (Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sand.) e de ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl.), bem como avaliar métodos para estimar alterações na viabilidade e no vigor dessas sementes. Diferentes grupos de sementes foram acondicionados em saco de polietileno, saco de papel Kraft e lata e armazenados por até 300 dias em condições de laboratório, geladeira e câmara refrigerada. No início do armazenamento e a cada 60 dias, determinaram-se o teor de água, a porcentagem e a velocidade de germinação e a condutividade elétrica da solução de embebição das sementes. A melhor condição para conservação de sementes de T. roseo-alba e T. impetiginosa foi obtida com o acondicionamento em lata e manutenção em geladeira. Sementes de T. impetiginosa também podem ser conservadas embaladas em saco de polietileno, saco de papel ou lata quando estocadas em câmara refrigerada. Alterações no vigor de sementes dessas espécies são primeiramente identificadas pela redução da velocidade de germinação.
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Em razão do crescente aumento do uso de bromélias no paisagismo brasileiro, elevada quantidade de plantas vem sendo retirada das matas de maneira não sustentável e, como consequência, algumas espécies já se encontram ameaçadas de extinção. A propagação sexuada pode ser uma alternativa para evitar o extrativismo de Nidularium innocentii, bromélia nativa do litoral do Estado do Paraná, que apresenta elevado potencial ornamental, razão pela qual é bastante procurada por extratores. Entretanto, estudos sobre a qualidade das sementes desta espécie ainda não foram desenvolvidos. O trabalho foi realizado com o objetivo de estabelecer a temperatura adequada para a condução do teste de germinação de sementes de Nidularium innoncetii e determinar condições favoráveis para o seu armazenamento. O estudo da germinação foi realizado com quatro subamostras de 25 sementes por tratamento, semeadas em caixas plásticas transparentes (11,0 x 11,0 x 3,5 cm), sobre duas folhas de papel mata borrão, umedecidas com água na quantidade de 2,5 vezes a massa do substrato, sendo testadas três temperaturas de incubação (20 ºC, 25 ºC e 20-30 ºC). Para o armazenamento das sementes, foram utilizados dois tipos de embalagens (polietileno e papel), duas temperaturas (4 ºC e 18 ºC) e quatro períodos de armazenamento (0, 30, 60 e 90 dias). Determinou-se ainda o índice de velocidade de germinação e o peso de mil sementes. Pelos resultados obtidos concluiu-se que o teste de germinação pode ser conduzido utilizando-se as temperaturas de 20 ºC, 25 ºC ou 20-30 ºC; o armazenamento a 4 ºC, por um período de até 90 dias, é eficaz para a manutenção da viabilidade das sementes, podendo se empregar embalagens de polietileno ou papel.
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Neste trabalho objetivou-se avaliar a viabilidade das sementes de Catanduva (Piptadenia moniliformis Benth.) armazenadas por 210 dias, em ambiente controlado e condição ambiental não controlada (sala de laboratório), acondicionadas em saco plástico, saco de papel e frasco de vidro. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema de parcela sub-subdividida, com os ambientes alocados na parcela principal, as embalagens nas sub-parcelas, sendo as sub-subparcelas constituídas dos tempos de armazenamento (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 210 dias). Os ensaios foram realizados em laboratório e em casa de vegetação. Em laboratório foram avaliados, a cada 30 dias, a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação. Em casa de vegetação, a cada 30 dias, foi avaliada a emergência de plântulas. A germinação das sementes e a emergência das plântulas de catanduva decresceram em função do tempo de armazenamento durante 210 dias. As sementes de catanduva podem ser acondicionadas tanto em embalagem de vidro quanto em sacos plásticos sem perda do seu potencial fisiológico por 210 dias, sendo o ambiente controlado (18-20 ºC, ±60% UR) o mais adequado.
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Sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.) possuem características ortodoxas e requerem conhecimento sobre os fatores que afetam a manutenção de sua qualidade fisiológica. Assim, objetivou-se neste estudo identificar as condições adequadas de armazenamento para a manutenção da qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso. Na avaliação dos métodos de armazenamento, utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3+1, sendo os fatores constituídos por três embalagens (saco de papel Kraft, saco de polietileno e embalagem de vidro), três ambientes de armazenamento (laboratório com condições não controladas, câmara refrigerada a 14 - 16 ºC e refrigerador a 4-6 ºC) e avaliação inicial do material em estudo. Foram analisados os valores de teor de água, primeira contagem de germinação em ambiente controlado. Também se avaliou o índice de velocidade de emergência, porcentagem de germinação das sementes e Índice de Qualidade de Dickson para as mudas após 45 dias da semeadura em ambiente propagativo não controlado. As sementes armazenadas em embalagem de vidro e ambiente de geladeira mantiveram a sua qualidade fisiológica, podendo ser armazenadas pelo período de 180 dias.
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O cultivar Prata Anã é o mais plantada no Norte de Minas Gerais, o que demonstra estar a bananicultura regional baseada numa variedade suscetível à sigatoca-negra. Apesar de existirem cultivares resistentes em fase de recomendação para o cultivo na região, ainda são escassos os trabalhos relacionados a metodologias de conservação pós-colheita. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o período de armazenamento e as características físico-químicas e sensoriais dos cultivares de bananeira Fhia - 02 e Precioso, ambos resistentes à sigatoca-negra, e o efeito da atmosfera modificada associada à refrigeração. Foram realizados três experimentos, o primeiro em temperatura ambiente, o segundo a 12 ºC e o terceiro a 15 ºC. Esses experimentos foram instalados no delineamento em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas no tempo, tendo nas parcelas um fatorial 2 (com e sem embalagem) x 2 (Fhia - 02 e Precioso) e nas subparcelas as avaliações em intervalo de seis e dois dias para frutos armazenados nas temperaturas de 12, 15 e 25 ºC, com quatro repetições e três frutos por unidade experimental. Após o tratamento, os frutos foram dispostos em bandejas de poliestireno expandido (sem embalagem) e embalagens de 10 e 16 µm e umidade relativa de 90%. As características avaliadas foram: tamanho, diâmetro, cor, firmeza, perda de matéria fresca, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), SST/ATT, pH e análise sensorial. O uso da embalagem associada à refrigeração permitiu armazenar os frutos por 28 dias, mantendo as características físico-químicas.
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O objetivo foi determinar a dose de permanganato de potássio (KMnO4), associada à embalagem plástica, mais eficiente em retardar o amadurecimento do mamão 'Golden', armazenado sob temperatura ambiente. Conjuntos de três frutos com massa média unitária de 278,8±18,9 g foram embalados em filmes de polietileno de baixa densidade, nos quais foram incluídos sachês, contendo vermiculita impregnada com o KMnO4, nas doses de 0,0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 g/ embalagem. Os frutos embalados foram armazenados durante 15 dias, a 20,0 ± 0,5 °C e 90 ± 5% de UR. Após esse período, foram mantidos na mesma temperatura, porém, fora das embalagens. As avaliações foram feitas no dia da retirada das embalagens e nos cinco dias consecutivos. Foram avaliados a concentração de CO2 no interior das embalagens, a produção de CO2, a cor da casca, a perda de massa da matéria fresca do fruto e a firmeza da polpa, o extravasamento de solutos, o teor de sólidos solúveis e a concentração de etanol da polpa. Após 15 dias de permanência nas embalagens, os frutos tratados com KMnO4 apresentaram menores produção de CO2, índice de cor da casca, perda de eletrólitos celulares e teor de etanol, porém, maior firmeza da polpa, quando comparados com frutos sem aplicação de KMnO4, indicando que os frutos não tratados tiveram amadurecimento antecipado. Após a retirada das embalagens, os frutos tratados com KMnO4 permaneceram firmes durante dois dias de avaliação. A dose de 1,0 g de KMnO4/embalagem foi a mais indicada para as condições do experimento.