260 resultados para câncer de mama


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OBJETIVO: avaliar os tipos de tratamentos cirrgicos para o câncer de mama executados pelo Programa de Mastologia do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Gois (HC-UFG). MTODOS: estudo de coorte transversal no histrico de operaes mamrias realizadas no HC-UFG, no perodo de janeiro de 2002 a dezembro de 2009. Foram avaliados atravs do boletim cirrgico: o tempo e o porte cirrgicos; o cirurgio responsvel, o tipo de operao; o diagnstico, e o tipo de anestesia. Atravs dos pronturios foram analisados: o laudo anatomopatolgico do tumor, o comprometimento linfonodal, o tamanho do tumor primrio, o estadiamento e a realizao de terapias neoadjuvantes. Foram excludas as operaes realizadas para a retirada de tumores benignos da mama. A variao temporal foi analisada pela regresso de Poisson, considerando a mudana percentual anual (MPA). RESULTADOS: foram realizadas 403 operaes de câncer de mama no perodo estudado, com uma mdia de 50,38 operaes por ano. O tipo histolgico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (72,6%). A mdia de idade das pacientes foi 52 anos, e 29% encontravam-se com doena nos estdios III e IV. A tendncia temporal mostrou que houve aumento significativo do tamanho do tumor (p<0,01), dos estadios clnicos III e IV (p=0,01), e de quimioterapia neoadjuvante (p=0,02). Observou-se aumento de mastectomias (MPA=9 casos/ano, p=0,04). No houve aumento dos casos de tratamentos com conservao mamria, nem de reconstrues imediatas. CONCLUSO: nos ltimos anos, no HC-UFG, tem ocorrido aumento do nmero de mastectomias em decorrncia do aumento de casos de câncer de mama locorregional avanado.

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Objetivos: investigar a associao entre histria familiar de câncer de mama em segundo grau e o risco de apresentar a doena. Mtodos: estudo de caso-controle com casos incidentes. Foram avaliados 66 casos e 198 controles selecionados entre mulheres que realizaram mamografia em Servio Privado de Radiodiagnstico no perodo de janeiro de 94 a julho de 97. Casos e controles foram pareados quanto idade, idade da menarca, da primeira gestao e da menopausa, paridade, uso de anticoncepcionais orais e terapia de reposio hormonal. Resultados: no houve diferena significativa entre casos e controles em relao a outros fatores de risco que no histria familiar em segundo grau. As pacientes com câncer de mama apresentaram maior chance de ter histria familiar em segundo grau comparadas aos controles (RC=2,77; IC 95%, 1,03-7,38; p=0,039). Concluses: a neoplasia maligna de mama est associada presena de histria familiar em segundo grau para essa doena.

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Objetivos: verificar a freqncia de bilateralidade sincrnica e de metstases (M) ocultas no pr-operatrio de pacientes com câncer de mama em estudo retrospectivo com incluso de 454 pacientes tratadas num perodo de 60 meses no Instituto Nacional de Câncer (Brasil) com câncer opervel de mama. Mtodos: a avaliao pr-operatria constou de mamografia, cintilografia ssea e estudo radiolgico se necessrio, radiografia simples do trax e ultra-sonografia (US) heptica em 260 (57,3%) pacientes. A relao custo/efetividade dos exames levou em considerao os custos diretos (valor monetrio) e a efetividade foi analisada em funo do nmero de metstases rastreadas e confirmadas pela metodologia empregada. Resultados: o rastreio de câncer bilateral sincrnico foi negativo e o de metstase foi positivo em 9 pacientes (2%). O diagnstico de M sseas ocorreu em 1,5 % (7/454), pulmonares em 0,4% (2/454), com idntico percentual para M hepticas detectadas pela US heptica (1/260). A maioria das pacientes com M estava classificada no estdio clnico IIIb (44,5%). O rastreio de 9 pacientes com M, teve custo total de US$ 131,020.00. Para cada M diagnosticada, num total de 10 (uma paciente teve duas) o custo foi de US$ 29,221.85; a relao custo/efetividade, foi, portanto, de 22,3%. Concluses: conclumos que o rastreio de M no pr-operatrio de carcinoma de mama fica restrito s pacientes sintomticas para doena sistmica ou no estdio clnico III e que a relao custo/efetividade dos exames demonstrou restrito benefcio na avaliao pr-operatria.

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Objetivos: avaliar o nvel de conhecimento de noes bsicas do diagnstico do câncer de mama entre os alunos de medicina; promover a discusso entre eles e avaliar o aproveitamento dos alunos do 5 ano mdico, aps cursar a Disciplina de Ginecologia. Mtodos: por meio de questionrios aplicados a 348 alunos do total de 550 alunos, do 1 ao 5 ano do curso mdico, buscaram-se informaes a respeito do conhecimento bsico do diagnstico do câncer de mama. Dos 348 questionrios aplicados, 55 (16%) foram respondidos por estudantes do 5 ano que haviam cursado a Disciplina de Ginecologia. Destes, 43% eram mulheres, 62% tinham familiares mdicos e 17% histria familiar de câncer de mama. Resultados: em relao ao conhecimento dos mtodos diagnsticos, 84% dos alunos acertaram o sinal mais freqente do câncer de mama; 34%, o melhor mtodo de rastreio; 49%, quando indicar a mamografia em mulheres assintomticas; 37%, a periodicidade preconizada da mamografia aps 50 anos e 24%, quando associar o ultra-som mamografia para deteco do câncer de mama. Os alunos do 5 ano apresentaram um ndice de acerto para todas as perguntas significativamente maior que os demais. O sexo s apresentou diferena em relao ao maior conhecimento pelas mulheres quanto ao melhor perodo para o auto-exame e quando indicar a associao do ultra-som mamografia. A presena de familiares mdicos e a histria familiar de câncer de mama no influenciaram as respostas. Concluso: mesmo entre acadmicos de medicina ainda grande a desinformao a respeito do diagnstico do câncer de mama. No obstante, aps cursar a disciplina, esse conhecimento aumenta significativamente.

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Objetivo: analisar as alteraes histopatolgicas provocadas pela ao da quimioterapia neoadjuvante (fluoracil, epirrubicina e ciclofosfamida; FEC -- 4 ciclos) na rea tumoral, no tecido mamrio adjacente e nos linfonodos homolaterais, em peas cirrgicas obtidas de pacientes portadoras de carcinomas primrios da mama. Mtodo: estudo histolgico detalhado de 30 peas cirrgicas obtidas por mastectomia radical (Patey) de pacientes portadoras de carcinomas primrios da mama, previamente submetidas a esse tipo de teraputica sistmica. Resultados: observamos regresso tumoral, de grau varivel, em todas as peas analisadas. Esta regresso ocorreu de forma irregular, restando inmeros focos refratrios na rea ocupada pelo tumor primrio. Observamos focos celulares resistentes independentes do tumor primrio no tecido mamrio. Detalhamos outros achados histopatolgicos decorrentes da ao quimioterpica nos tecidos tumoral e mamrio, como calcificaes e fibrose, e nos linfonodos axilares homolaterais. Concluso: conclumos que a ao da quimioterapia neoadjuvante no uniforme, restando focos tumorais refratrios, tanto na rea do tumor inicial, quanto distncia. A regresso do tumor independe da resposta de regresso dos linfonodos axilares metastticos. A utilizao da cirurgia conservadora ps-quimioterapia neoadjuvante (FEC) deve ser evitada.

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Objetivo: verificar se existem diferenas nas taxas de sobrevida para as portadoras de carcinoma de mama, em funo da fase do ciclo menstrual vivida pela paciente na data da cirurgia. Pacientes e Mtodos: pesquisa retrospectiva de 451 mulheres com câncer de mama, em pr-menopausa, das quais foram selecionados 130 casos com idade entre 26 e 52 anos e acompanhados em seguimento mnimo de 60 meses. Foram operadas 68 na fase folicular e 62 na fase ltea. Foram tambm analisados os dados referentes ao estdio clnico das neoplasias, ao eventual comprometimento axilar e s determinaes quantitativas dos receptores hormonais de estrgenos e de progesterona. Resultados: o seguimento das 130 pacientes demonstrou que 64,6% tiveram sobrevida assintomtica aps cinco anos e 43% superaram os dez anos. Dividindo os casos em dois subgrupos, segundo o dia da cirurgia executada, as taxas de sobrevida foram diferentes, caindo para 58,8% aos cinco e 36,7% aos dez anos, quando operadas na fase folicular e subindo para 70,9% e 50%, aos 5 e 10 anos respectivamente, durante a fase ltea. Concluses: neste estudo, as pacientes operadas durante a fase ltea mostraram taxas mais altas de sobrevida do que aquelas operadas na fase folicular. Todavia, os ndices foram inferiores aos proporcionados pelos fatores prognsticos clssicos de estado axilar e dimetro tumoral.

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Objetivos: avaliar os resultados estticos e a satisfao pessoal das pacientes operadas por cirurgia conservadora para câncer de mama. Foram includas 44 pacientes portadoras de câncer de mama, diagnosticado no ambulatrio de mastologia do HCFMRP-USP, no perodo de janeiro/90 a dezembro/94 e que preenchiam os critrios de incluso conforme protocolo previamente estabelecido. O estudo consistiu da anlise dos resultados estticos aps o tratamento conservador para o câncer de mama e anlise do grau de satisfao da paciente, confrontando a morfometria do parnquima mamrio restante com a mama normal. Estes resultados foram obtidos por meio de 5 (cinco) parmetros previamente estabelecidos utilizando o escore de avaliao esttica proposto por Westreich. Pacientes e Mtodos: das 44 pacientes estudadas, 10 pacientes foram submetidas a quimioterapia (QT) neoadjuvante por apresentarem tumores localmente avanados e 2 outras pacientes por relao tumor/mama desfavorvel para cirurgia conservadora. O tempo de seguimento mdio foi de 65 meses. Todas as 27 pacientes em seguimento ambulatorial receberam uma carta-convocao voluntria, porm 7 pacientes no responderam convocao. Para as 20 pacientes que compareceram um questionrio de avaliao foi aplicado seguido da mensurao das mamas. Neste grupo 15 pacientes foram submetidas a cirurgia com inciso separada e outras 5 com inciso nica. Resultados: a morfometria classificou os resultados como excelentes em 17 casos (85%), como bons em dois casos (10%) e apenas um caso (5%) como ruim, o que comparvel aos resultados encontrados pela avaliao subjetiva das prprias pacientes. Isoladamente, tanto a medida "A" (distncia do manbrio do esterno at o mamilo) como a medida "B" (distncia da articulao cranial do apndice xifide at o mamilo) apresentaram-se com poder discriminativo maior que as medidas utilizadas em conjunto, pois com essas medidas os casos classificados como ruins pelas pacientes tambm teriam sido classificados como ruins por estes mesmos critrios isoladamente (A e/ou B). Concluso: houve diferena significativa entre a qualidade do resultado esttico quanto forma do tratamento cirrgico com inciso nica ou separada, sendo que a inciso separada para o tratamento conservador propicia resultados superiores. Ocorreu uma grande concordncia entre a classificao feita pela paciente e pela morfometria por ns utilizada.

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Objetivo: determinar a eficcia da linfadenectomia axilar conservadora (esvaziamento dos nveis I e II) no tratamento cirrgico do câncer da mama estdio I. Mtodos: foram avaliados os resultados de 142 cirurgias realizadas em pacientes portadoras de câncer mamrio estdio I (T1NO) entre janeiro/93 e dezembro/98. Removidos os linfonodos axilares presentes nos nveis I e II com preservao dos msculos peitorais, os mesmos foram dissecados pelo prprio autor (LAGB), sendo posteriormente examinados histopatologicamente com a realizao de apenas 1 corte por linfonodo. A quadrantectomia foi realizada em 138 casos e a mastectomia modificada segundo Patey em 4 casos. Houve predomnio dos casos T1c (130 casos). Resultados: foram removidos 3.282 linfonodos (2.456 presentes no nvel I e 826 no nvel II) com um nmero mdio de 23,1 linfonodos por axila. Desse total, apenas 68 estavam comprometidos (2,1%). Skip metastasis estava presente em apenas um caso (0,7%). Foram observados 35 casos de falso-negativos clnicos (24,6%), estando o nvel I comprometido em 34 casos (97,1%) e o nvel II em apenas 2 casos (5,7%). A axila estava negativa nos 107 casos restantes (75,4%). Concluso: a disseco axilar dos nveis I e II suficiente para tratar a axila no estdio I do câncer de mama. Se linfonodos suspeitos so identificados durante a cirurgia, os gnglios do nvel III e o grupo interpeitoral de Rotter devero ser retirados.

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Objetivo: avaliar o valor prognstico do receptor de estrgeno e da expresso das protenas p53 e c-erbB-2 no câncer de mama com axila negativa. Mtodos: foi realizado estudo imuno-histoqumico em material incluido em parafina, do arquivo do Instituto de Pesquisas Cito-Oncolgicas (IPCO) da Fundao Faculdade Federal de Cincias Mdicas de Porto Alegre (FFFCMPA), de 50 casos de câncer de mama sem comprometimento dos linfonodos axilares, em mulheres menopausadas, tratadas na Irmandade da Santa Casa de Porto Alegre (ISCMPA) e no Hospital Santa Rita de Porto Alegre (HSR) de janeiro 1990 a dezembro de 1994. Para anlise estatstica foram utilizados os testes de c com correo de Yates, teste exato de Fisher e curvas de sobrevida pelo mtodo de Kaplan-Meier comparados pelo teste log rank. O seguimento mdio das pacientes foi de 3,6 anos (3,1-4,5). Dos 50 casos, 14 apresentaram recidiva no perodo observado. Resultados: a mdia de idade foi 61 anos (variao de 46 a 78 anos). A mastectomia radical modificada (MRM) foi realizada em 35 pacientes (70%) e 15 (30%) foram submetidas a setorectomia com esvaziamento axilar e posterior radioterapia. Metade das pacientes que apresentaram recidiva apresentaram-na nos trs primeiros anos aps o diagnstico. O tamanho mdio do tumor foi 2,8 cm (1,98-3,13) e o tipo histolgico mais freqente foi o carcinoma ductal infiltrante de tipo histolgico no-especial (92%), conforme a graduao histolgica de Bloom e Richardson, sendo 3 grau I (6,6%), 35 grau II (76%) e 8 grau III (17,4%); nos tumores que recidivaram no houve nenhum grau I, 9 (25,7%) eram grau II e 3 (37,5%) eram grau III. Em relao ao prognstico, a taxa de intervalo livre de doena foi menor quando da associao de tumor pouco diferenciado (grau III) com receptor de estrgeno negativo (p = 0,006), p53 positivo (p = 0,006) e c-erbB-2 positivo (p = 0,001). Concluso: mulheres menopausadas com câncer de mama sem comprometimento dos linfonodos axilares tem pior prognstico, em relao ao intervalo livre de doena, quando apresentam associao de tumor pouco diferenciado com RE negativo, p53 positivo e c-erbB-2 positivo.