70 resultados para analgesia
Resumo:
Relatamos um caso de triploidia fetal não-molar detectada na 20ª semana gestacional por cordocentese realizada em razão de estudo ultra-sonográfico que revelou retardo do crescimento intra-uterino e grave oligoidrâmnio. Na 19ª semana foram verificados acentuada diminuição da subunidade beta livre da gonadotrofina coriônica humana e do estriol não-conjugado e níveis de alfa-fetoproteína normais, apontando para um risco aumentado de síndrome de Edwards. Houve morte fetal um dia após a cordocentese e a resolução do caso foi por parto vaginal induzido com misoprostol e ocitocina, sob analgesia peridural. Estudo cromossômico das células sangüíneas fetais revelou o cariótipo 69,XXX. O grave retardo do crescimento intra-uterino, a macrocefalia, constatada no estudo anatomopatológico do feto, e os níveis muito baixos de hCG e de estriol não-conjugado sugerem um caso de triploidia por diginia, fertilização de um óvulo diplóide por um espermatozóide haplóide.
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Objetivo: avaliar a via de parto em um grupo de gestantes primíparas de baixa renda com uma cesárea anterior e os fatores associados à repetição da cesárea no segundo parto. Pacientes e Métodos: realizou-se um estudo caso-controle com 356 gestantes atendidas de janeiro de 1993 a janeiro de 1996 na Maternidade do CAISM/UNICAMP. Constituíram os casos as 153 gestantes que tiveram o segundo parto por cesárea, e os controles, as 203 que tiveram o segundo parto vaginal. Para a análise utilizaram-se médias, desvio padrão, teste t de Student, teste de Mann-Whitney, chi² e "odds ratio" (OR) e IC 95% para cada possível fator associado à realização de cesárea no segundo parto. Resultados: a via do segundo parto foi vaginal em 57% das vezes. Dentre as diversas variáveis estudadas, as que mostraram estar significativamente associadas à realização de cesárea no segundo parto foram: maior idade materna (para mulheres com 35 anos ou mais, OR = 16,4), antecedente de abortamento (OR = 2,09), indução do trabalho de parto (OR = 3,83), rotura prematura de membranas (OR = 2 ,83), a não-realização de analgesia durante o período de dilatação (OR = 5,3), o diagnóstico de algum sinal de vitalidade fetal alterada (OR = 2,7) e a ocorrência do parto à tarde (OR = 1,92). Conclusões: os resultados indicam que os fatores associados à repetição de cesárea em mulheres com uma cicatriz de cesárea nesta população são predominantemente médicos, mas há a possibilidade de se proporem intervenções dirigidas a diminuir o índice de repetição de cesáreas.
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OBJETIVOS: determinar os desfechos maternos e neonatais de acordo com a aplicação ou não de estimulação elétrica transcutânea (EET) para alívio da dor do trabalho de parto antes da instalação da técnica combinada (raquianestesia + peridural). MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico, randomizado, aberto, envolvendo 22 parturientes, com gestação a termo e feto único em apresentação cefálica, atendidas em hospital-escola de nível terciário em Recife, Brasil. Estas pacientes foram randomizadas para receber ou não EET antes da instalação da anestesia combinada (raquianestesia + anestesia peridural) para analgesia de parto. Avaliaram-se a intensidade da dor pela escala analógica visual (EAV), o tempo transcorrido entre a avaliação inicial e a necessidade de instalação da anestesia combinada, a duração do trabalho de parto, a freqüência de cesariana e parto instrumental, os escores de Apgar e a freqüência de hipóxia neonatal. Para análise estatística, foram utilizados os testes de Mann-Whitney e exato de Fisher, considerando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: o tempo decorrido entre a avaliação da dor da parturiente e a necessidade de instalação da técnica combinada foi significativamente maior no grupo da EET (mediana de 90 minutos) quando comparado ao grupo controle (mediana de 30 minutos). A duração do trabalho de parto foi similar nos dois grupos (em torno de seis horas). Não houve diferença na evolução dos escores de EAV durante o trabalho de parto. A freqüência de cesariana foi de 18,2% nos dois grupos. Apenas um parto foi ultimado a fórcipe, no grupo controle. A mediana do escore de Apgar no quinto minuto foi 10, não se encontrando nenhum caso de hipóxia neonatal. CONCLUSÕES: a aplicação de EET foi efetiva em retardar a instalação da anestesia combinada para manter analgesia satisfatória durante o trabalho de parto, porém não apresentou efeito significativo sobre a intensidade da dor e a duração do trabalho de parto. Não houve efeitos deletérios maternos e neonatais.
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OBJETIVO: comparar os resultados neonatais dos partos vaginais espontâneos ou assistidos com fórcipe de Simpson-Braun em nulíparas. MÉTODO: em estudo de corte retrospectivo foram avaliados dois grupos de primíparas atendidas no Centro Obstétrico do CAISM/UNICAMP, que tiveram parto vaginal sob analgesia epidural. O grupo fórcipe foi formado por 119 pacientes que tiveram parto a fórcipe de Simpson-Braun, e o grupo normal por 114 casos de parto vaginal espontâneo. Foram estudadas as variáveis neonatais imediatas como o estado do líquido amniótico e os índices de Apgar, assim como a evolução neonatal nos primeiros dias de vida. Para análise estatística foram utilizados os testes c², exato de Fisher e t de Student para comparação de médias e considerada significativa a diferença correspondente a p<0,05. RESULTADOS: as indicações para uso do fórcipe Simpson-Braun foram: alívio materno-fetal (90 casos) e abreviação de período expulsivo (29 casos). Nas pacientes atendidas com fórcipe Simpson-Braun houve 8 casos de laceração de canal de parto (6,7%), valor semelhante ao observado no grupo de parto vaginal espontâneo. As médias de dias de internação das puérperas e neonatos foram idênticas (2,4). Os dois grupos foram semelhantes quanto aos índices de Apgar menores que 7 no primeiro (7,5 e 4,3%) e quinto minuto (1,6 e 1,7%) e quanto ao peso dos recém-nascidos (3.146 e 3.016 g). A evolução neonatal foi semelhante nos dois grupos. CONCLUSÃO: o uso do fórcipe de Simpson-Braun mostrou-se seguro, quando comparado ao parto vaginal espontâneo.
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OBJETIVO: analisar os valores da pressão arterial e da freqüência cardíaca durante o trabalho de parto e puerpério imediato de primigestas normais. MÉTODOS: foram incluídas no estudo 60 parturientes, às quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com uso do aparelho modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o mesmo. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto, e a cada 30 minutos até a 12ª hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente os resultados foram analisados sem levar em consideração o tipo de procedimento anestésico, e depois, dividindo-os em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos, o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. RESULTADOS: quando os resultados foram avaliados sem levar em consideração o procedimento anestésico, os valores médios da pressão arterial sistólica, registrados durante o trabalho de parto, foram significativamente mais elevados que no puerpério. Durante o trabalho de parto esses valores foram significativamente mais elevados nos períodos de dilatação final e expulsivo que no período de dilatação inicial e, na 12ª hora, inferiores ao da primeira hora após o parto. Os valores médios da pressão arterial diastólica registrados durante o trabalho de parto foram significativamente mais altos que no puerpério. Estes valores não apresentaram alteração durante os diferentes períodos do trabalho de parto ou durante as primeiras doze horas do puerpério. A freqüência cardíaca aumentou progressivamente durante o trabalho de parto, diminuindo nas primeiras 12 horas após o parto. Quando a pressão arterial e a freqüência cardíaca foram avaliadas conforme o tipo de procedimento anestésico empregado, ambas mostraram-se com mesmo comportamento na anestesia local e peridural, embora naquelas submetidas à anestesia subaracnóidea, tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica não apresentaram alteração durante o trabalho de parto. CONCLUSÕES: o trabalho de parto determinou aumento da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca. Durante o trabalho de parto os valores das pressões arteriais sistólica e diastólica foram mais altos que nas primeiras 12 horas do puerpério, havendo queda significativa entre a primeira e a décima segunda hora do mesmo. Diferentes procedimentos anestésicos não interferiram nos valores das pressões arteriais sistólica e diastólica ou da freqüência cardíaca, durante o trabalho de parto e nas primeiras doze horas após o parto.
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Grávidas podem depender do uso de medicações para minimizar os agravos da doença preexistente. A gravidez, por si só, pode causar situações que comprometem o bem-estar materno, como náuseas e vômitos, as quais necessitam de tratamento. O obstetra deve estar atento à transferência placentária de drogas e à exposição do feto a agentes teratogênicos ou tóxicos, que podem comprometer o seu desenvolvimento ou mesmo sua vida futura.O transporte através da placenta envolve o movimento de moléculas entre três compartimentos: sangue materno, citoplasma do sinciciotrofoblasto e sangue fetal. Esse movimento pode ocorrer pelos seguintes mecanismos: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo, bombas classe P, V, F e grande família ABC e endocitose. Com o uso de anticonvulsivantes a incidência de malformações maiores em recém-nascidos expostos é de 4 a 6%, comparado com 2 a 4% na população geral. A politerapia é mais lesiva, especialmente se o ácido valpróico e a hidantoína fazem parte da associação. Para as pacientes epilépticas clinicamente assintomáticas há dois anos recomenda-se a suspensão da drogas em uso, porém se apresentam crises, torna-se prudente consultar neurologista para discussão da terapia anticonvulsivante com melhores benefícios e menores efeitos colaterais. Os anestésicos locais e os opióides são largamente utilizados durante a resolução da gestação. A lidocaína utilizada como anestésico por via perineal para episiotomia, na dose fixa de 400 mg, apresenta alta concentração plasmática materna e alta taxa de transferência placentária no momento do nascimento, que vem alertar para o cuidado no uso de doses repetidas. A bupivacaína administrada por via epidural representa anestésico seguro, apresentando-se na forma racêmica e com transferência placentária em torno de 30%. A fentanila, anestésico opióide, utilizado por via epidural na resolução por cesariana, na dose fixa de 0,10 mg, apresenta alta taxa de transferência placentária, da ordem de 90%, o que vem alertar para cautela no uso de doses repetidas em analgesia durante o trabalho de parto.
Resumo:
OBJETIVOS: investigar a influência da mobilidade da parturiente durante a fase ativa do trabalho de parto. MÉTODOS: foi realizado ensaio clínico controlado prospectivo, com análise comparativa entre um grupo de tratamento (n=50) e um grupo controle (n=50), no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). Os critérios de inclusão foram: primigestas com feto único em apresentação cefálica; idade gestacional entre 37 e 42 semanas; parturientes com pelo menos duas contrações a cada dez minutos e cérvico-dilatação de até 4 cm, além da concordância em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. A evolução para cesárea foi critério de exclusão. Foram acompanhadas por fisioterapeuta durante toda a fase ativa e orientadas a manterem-se em posição vertical e em movimento, de acordo com a fase da dilatação cervical e a descida fetal no canal de parto. O grupo controle teve acompanhamento obstétrico sem a presença do fisioterapeuta. Este grupo foi selecionado retrospectivamente, a partir dos registros de prontuário, seguindo os mesmos critérios de inclusão e exclusão. RESULTADOS: foram acompanhadas 58 primigestas entre 15 e 37 anos. Dessas, 50 mulheres (86,2%) evoluíram para parto vaginal, sendo que oito (13,7%) evoluíram para cesárea e foram excluídas do estudo. Entre as 50 parturientes acompanhadas, a média de duração da fase ativa foi de cinco horas e 16 minutos, enquanto no grupo controle foi de oito horas e 28 minutos (p<0,001). Essa diferença se manteve em relação à bolsa amniótica íntegra ou rota. Também quanto ao esvaecimento do colo, apenas no grupo acompanhado as parturientes com colo fino apresentaram, em média, menor tempo de fase ativa (p<0,001). No grupo acompanhado, nenhuma parturiente fez uso de analgésicos durante a fase ativa contra 62% do grupo controle (p<0,001). Neste grupo, todas as parturientes usaram algum tipo de analgesia para o parto; no grupo acompanhado, 76% das mulheres que usaram anestesia o fizeram entre 9 e 10 cm de dilatação, sendo que 12% não fizeram uso de nenhuma anestesia (p<0,05). Não houve diferença significativa entre as médias de peso dos recém-nascidos e os índices de Apgar entre os dois grupos. CONCLUSÕES: a mobilidade adequada da parturiente influencia de maneira positiva o trabalho de parto: aumenta a tolerância à dor, evitando o uso de fármacos, e melhora a evolução da dilatação, diminuindo a duração da fase ativa do trabalho de parto.
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OBJETIVO: avaliar a eficácia da embolização de mioma uterino (EMUT) em pacientes com miomas volumosos no que diz respeito tanto à evolução clínica quanto à redução do tamanho dos mesmos. MÉTODOS: vinte e seis pacientes com média etária de 36,5 anos, portadoras de miomas uterinos sintomáticos com volume acima de 1.000 cm³, foram submetidas à EMUT. Todas possuíam indicação para tratamento percutâneo. Os procedimentos foram realizados sob anestesia epidural e sedação, empregando-se protocolo institucional de analgesia. Após punção femoral unilateral, foi realizado o cateterismo seletivo das artérias uterinas e infusão de microesferas calibradas por meio de microcateter. A avaliação clínica pós-procedimento foi realizada em ambulatório de ginecologia segundo o protocolo de atendimento. Todas as pacientes tinham ressonância nuclear magnética (RNM) antes do procedimento e 15 pacientes RNM de controle após 6 meses. RESULTADOS: o sucesso técnico foi de 100%. Não houve complicação relacionada aos procedimentos. A média de volume uterino das 15 pacientes foi 1.401 cm³ antes da embolização (min. 1.045 cm³, max. 2.137 cm³) e, após 6 meses 799 cm³ (min. 525 cm³, max. 1.604 cm³), constituindo uma redução média de 42,9%. A melhora clínica foi constatada em 25 das 26 pacientes. Uma paciente com útero de 1.098 cm³ apresentou necrose e expulsão parcial do mioma, sendo submetida à miomectomia. Outra paciente foi submetida à miomectomia após seis meses devido ao desejo de gravidez, apesar da redução parcial do volume dos miomas. Uma paciente com volume uterino de 2.201 cm³ necessitou de segunda intervenção para alcançar um resultado adequado. Nenhuma paciente foi submetida à histerectomia. Foram utilizadas em média 9,2 seringas de microesferas por paciente. CONCLUSÃO: a embolização de miomas uterinos de grande volume é um procedimento factível, com aceitáveis resultados clínico e radiológico. Pode ser considerada uma opção para as pacientes que desejam a preservação uterina e também servir como terapêutica adjuvante à miomectomia de alto risco.
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Foram avaliados os efeitos anestésicos da associação de cloridrato de tiletamina, cloridrato de zolazepam e cloridrato de xilazina para contenção farmacológica de gatos-do-mato-pequenos, Leopardus tigrinus Schreber, 1775 (Felidae), submetidos à colheita de sêmen por eletroejaculação. Formularam-se três diferentes protocolos, sendo as doses calculadas individualmente, por meio de extrapolação alométrica interespecífica, com base nas indicações posológicas usuais para o cão doméstico com massa de 10,0 kg. No Protocolo 1 (n=10) a base para o cálculo alométrico foi 5,0mg/kg para tiletamina + zolazepam e 0,5mg/kg para xilazina; no Protocolo 2 (n=12,) foi 5,0mg/kg para tiletamina + zolazepam e 0,75mg/kg para xilazina; e no Protocolo 3 (n=11), foi 5,0mg/ kg para tiletamina + zolazepam e 1,0mg/kg para xilazina. Os animais foram anestesiados em três ocasiões, com intervalo mínimo de 30 dias. Após a administração dos fármacos, monitorizaram-se durante 120 minutos freqüência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura retal, miorrelaxamento e nocicepção. Também foram avaliados período de latência, período anestésico hábil e contaminação do ejaculado por urina. De um total de 32 colheitas, houve contaminação por urina em 10 colheitas (31,2%) e em 18 alíquotas (0,07%), as quais foram desprezadas, não inviabilizando a análise e o processamento do sêmen. Observou-se pequeno aumento da temperatura retal durante a eletroejaculação, justificado pela contração muscular, ocorrendo redução da temperatura após o procedimento. As freqüências cardíaca e respiratória oscilaram durante o experimento, porém se mantiveram dentro dos padrões fisiológicos para a espécie. Nos três protocolos analisados não houve diferença significativa de sensibilidade de membros torácicos entre momentos antes e durante a eletroejaculação (pe"0,10), caracterizando assim a eficácia dos protocolos em propiciar analgesia e anestesia durante a colheita de sêmen por tal método.
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As formas de imobilização em bovinos mais utilizadas levam a uma manipulação excessiva e consequentemente estressante para o animal. A dor é uma experiência emocional de sensação desagradável que vem associada a um prejuízo tecidual. Surge no mercado um método de contenção física para bovinos que propõe a utilização de um aparelho que funciona com ondas eletromagnéticas de baixa intensidade promovendo imobilização sem estresse e ou estímulo doloroso para o animal. O objetivo deste projeto foi avaliar os parâmetros cardiorrespiratórios e hemogasométricos bem como os níveis de cortisol de bovinos submetidos à imobilização eletromagnética, a fim de observar se tal método é eficaz na diminuição do estresse e/ou estímulo doloroso. Foram utilizados 6 bovinos, mestiços, peso médio de 300,3 kg (±85,76). Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos (controle dele mesmo): grupo controle (GC), introdução da sonda via retal (desligada); grupo Imobilizador (GI) introdução da sonda e permanência desta ligada por 5 minutos. Análise estatística utilizou o Teste T pareado entre os grupos (P<0,05) e a avaliação entre tempos dentro de cada grupo análise de variância de uma única via com repetições múltiplas (ANOVA - RM). Momentos avaliados M0: basal; M1: imediatamente após a retirada da sonda; M2 e M3 (30 e 60 minutos após M1 respectivamente). Houve um aumento significativo nas variáveis: frequências cardíaca e respiratória em (M1), na Pressão arterial média (M1, M2, M3) e níveis de cortisol nos momentos M1 e M2 no grupo imobilizador quando comparado ao grupo controle. Com relação à resposta ao estímulo, o GI teve resposta negativa no momento da estimulação, comparado ao GC (resposta máxima). De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que o imobilizador eletromagnético é um método, exclusivamente, de contenção física, não oferecendo nenhum suporte anestésico, para o conforto ou bem estar ao animal.
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Twenty-four surgical patients of both sexes without cardiac, hepatic, renal or endocrine dysfunctions were divided into two groups: 10 cardiac surgical patients submitted to myocardial revascularization and cardiopulmonary bypass (CPB), 3 females and 7 males aged 65 ± 11 years, 74 ± 16 kg body weight, 166 ± 9 cm height and 1.80 ± 0.21 m2 body surface area (BSA), and control, 14 surgical patients not submitted to CPB, 11 female and 3 males aged 41 ± 14 years, 66 ± 14 kg body weight, 159 ± 9 cm height and 1.65 ± 0.16 m2 BSA (mean ± SD). Sodium diclofenac (1 mg/kg, im Voltaren 75® twice a day) was administered to patients in the Recovery Unit 48 h after surgery. Venous blood samples were collected during a period of 0-12 h and analgesia was measured by the visual analogue scale (VAS) during the same period. Plasma diclofenac levels were measured by high performance liquid chromatography. A two-compartment open model was applied to obtain the plasma decay curve and to estimate kinetic parameters. Plasma diclofenac protein binding decreased whereas free plasma diclofenac levels were increased five-fold in CPB patients. Data obtained for analgesia reported as the maximum effect (EMAX) were: 25% VAS (CPB) vs 10% VAS (control), P<0.05, median measured by the visual analogue scale where 100% is equivalent to the highest level of pain. To correlate the effect versus plasma diclofenac levels, the EMAX sigmoid model was applied. A prolongation of the mean residence time for maximum effect (MRTEMAX) was observed without any change in lag-time in CPB in spite of the reduced analgesia reported for these patients, during the time-dose interval. In conclusion, the extent of plasma diclofenac protein binding was influenced by CPB with clinically relevant kinetic-dynamic consequences
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Opiates have been implicated in learned helplessness (LH), a phenomenon known to be related to opiate stress-induced analgesia (SIA). In the present study, we investigated the role of opiates in the induction of LH and SIA under different conditions. Adult female Wistar rats were trained either by receiving 60 inescapable 1-mA footshocks (IS group, N = 114) or by confinement in the shock box (control or NS group, N = 92). The pain threshold of some of the animals was immediately evaluated in a tail-flick test while the rest were used 24 h later in a shuttle box experiment to examine their escape performance. The opiate antagonist naltrexone (0 or 8 mg/kg, ip) and the previous induction of cross-tolerance to morphine by the chronic administration of morphine (0 or 10 mg/kg, sc, for 13 days) were used to identify opiate involvement. Analysis of variance revealed that only animals in the IS group demonstrated antinociception and an escape deficit, both of which were resistant to the procedures applied before the training session. However, the escape deficit could be reversed if the treatments were given before the test session. We conclude that, under our conditions, induction of the LH deficit in escape performance is not opiate-mediated although its expression is opiate-modulated
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Calcium ions are widely recognized to play a fundamental role in the regulation of several biological processes. Transient changes in cytoplasmic calcium ion concentration represent a key step for neurotransmitter release and the modulation of cell membrane excitability. Evidence has accumulated for the involvement of calcium ions also in nociception and antinociception, including the analgesic effects produced by opioids. The combination of opioids with drugs able to interfere with calcium ion functions in neurons has been pointed out as a useful alternative for safer clinical pain management. Alternatively, drugs that reduce the flux of calcium ions into neurons have been indicated as analgesic alternatives to opioids. This article reviews the manners by which calcium ions penetrate cell membranes and the changes in these mechanisms caused by opioids and calcium antagonists regarding nociceptive and antinociceptive events.
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The treatment of pain before it initiates may prevent the persistent pain-induced changes in the central nervous system that amplify pain long after the initial stimulus. The effects of pre- or postoperative intraperitoneal administration of morphine (2 to 8 mg/kg), dipyrone (40 and 80 mg/kg), diclofenac (2 to 8 mg/kg), ketoprofen (10 and 20 mg/kg), and tenoxicam (10 and 20 mg/kg) were studied in a rat model of post-incisional pain. Groups of 5 to 8 male Wistar rats (140-160 g) were used to test each drug dose. An incision was made on the plantar surface of a hind paw and the changes in the withdrawal threshold to mechanical stimulation were evaluated with Von Frey filaments at 1, 2, 6 and 24 h after the surgery. Tenoxicam was given 12 or 6 h preoperatively, whereas the remaining drugs were given 2 h or 30 min preoperatively. Postoperative drugs were all given 5 min after surgery. No drug abolished allodynia when injected before or after surgery, but thresholds were significantly higher than in control during up to 2 h following ketoprofen, 6 h following diclofenac, and 24 h following morphine, dipyrone or tenoxicam when drugs were injected postoperatively. Significant differences between pre- and postoperative treatments were obtained only with ketoprofen administered 30 min before surgery. Preoperative (2 h) intraplantar, but not intrathecal, ketoprofen reduced the post-incisional pain for up to 24 h after surgery. It is concluded that stimuli generated in the inflamed tissue, rather than changes in the central nervous system are relevant for the persistence of pain in the model of post-incisional pain.
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The aim of the present study was to assess the analgesic activity of the aerial parts of two Hypericum species native to Southern Brazil, H. caprifoliatum and H. polyanthemum. The antinociceptive effect of the H. polyanthemum cyclohexane extract (POL; 180 mg/kg) and of the H. caprifoliatum methanol (MET) and cyclohexane (CH) extracts (90 mg/kg) was evaluated in the hot-plate (ip and po) and writhing (po) tests using male Swiss CF1 mice weighing 22-27 g (N = 10 per group). All extracts displayed antinociceptive effects in the hot-plate test (MET ip = 48%, MET po = 39%, CH ip = 27%, CH po = 50%, POL ip = 74%, and POL po = 49% compared to control). Pretreatment with naloxone (2.5 mg/kg, sc) abolished the effects of CH and POL, and partially prevented the analgesia induced by MET administered by the ip (but not by the po) route. POL and CH (po) significantly reduced the number of writhes induced by acetic acid, while MET was ineffective in this regard. We conclude that the antinociceptive effects of the H. caprifoliatum (CH) and H. polyanthemum (POL) hexane extracts seem to be mediated by the opioid system. Moreover, the antinociceptive activity of the H. caprifoliatum MET extract seems to depend on at least two chemical substances (or groups of substances) with distinct pharmacokinetic profiles and mechanisms of action. Only the naloxone-insensitive component of MET activity showed good bioavailability following oral administration.