75 resultados para VACAS HOLSTEIN - ALIMENTACIÓN


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Estudaram-se o comportamentos e os danos causados pela mosca-dos-chifres em vacas e bezerros Nelore antes da desmama. Foram utilizados dois grupos de 60 animais cada um, sendo um grupo com infestação natural de moscas e o outro sem moscas, por quatro anos consecutivos. Observou-se que o número de moscas das vacas não ultrapassou a média de 80 moscas/animal, em todos os anos experimentais. A maioria das vacas (83%) apresentou poucas moscas, enquanto a minoria (17%) teve maior quantidade. Os bezerros foram pouco infestados pelas moscas. Chuvas acima de 100 mm em curto espaço de tempo diminuíram a infestação de moscas. O ganho de peso das vacas tratadas com inseticida (sem infestação por moscas) bem como os seus bezerros foi maior do que as vacas controle, porém não foi estatisticamente significativo (P>0,05). A percentagem média de prenhez, nos quatro anos, das vacas tratadas foi 15% superior a das não tratadas e esta diferença foi causada provavelmente pela infestação de moscas nos touros.

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O presente trabalho teve como objetivos avaliar a eficiência do processo de desinfecção de teteiras por imersão em solução desinfetante utilizando duas fontes de cloro, hipoclorito de sódio e cloro orgânico, a dinâmica de cloro residual nesses dois tipos de soluções, ao longo do processo de ordenha, e a eficiência de três métodos de desinfecção: imersão, spray e esponja na remoção de microrganismos dos tetos de vacas em lactação, utilizando o cloro como desinfetante. Foram determinados os números de coliformes totais, coliformes fecais, Staphylococcus sp e microrganismos mesófilos nas amostras colhidas das teteiras, dos tetos e da solução desinfetante. Os resultados obtidos demonstraram que a prática da desinfecção de teteiras entre vacas, utilizando-se hipoclorito de sódio ou dicloroisocianurato de sódio como fontes de cloro, na concentração em torno de 150ppm não foi eficiente na redução dos microrganismos presentes nas teteiras. A solução desinfetante a base de dicloroisocianurato de sódio apresentou maior estabilidade. Os métodos de desinfecção dos tetos proporcionaram redução nos números de microrganismos pesquisados, em todos os tratamentos utilizados, mostrando ser uma ferramenta simples para minimizar o risco de transmissão de patógenos durante a ordenha e aumentar a qualidade microbiológica do leite produzido.

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Utilizaram-se nesse estudo 5300 vacas de aptidão leiteira, provenientes de 80 propriedades rurais, que adotavam manejo intensivo ou semi-extensivo, com o objetivo de averiguar a existência de possível associação entre enfermidades digitais, mastite clínica e/ou metrite e identificar possíveis fatores de risco das enfermidades digitais. Em 325 (6,13%) vacas foram diagnosticados apenas enfermidades digitais, em 35 (0,66%) enfermidades digitais e mastite clínica, em 52 (0,98%) enfermidades digitais e metrite, em 28 (0,53%) enfermidades digitais, mastite clínica e metrite, em 128 (2,42%) apenas metrite, em 165 (3,11%) somente mastite clínica, e em 89 (1,68%) vacas metrite e mastite clínica. As mudanças bruscas na alimentação, o excesso de sujidades nas instalações, os pisos irregulares e abrasivos, a não utilização ou uso incorreto de pedilúvio, a falta de casqueamento preventivo, a ausência de quarentena, e a aquisição de animais sem a preocupação com o aspecto sanitário foram considerados os fatores de risco de maior ocorrência. Foi constatada diferença significativa entre a ocorrência de enfermidades digitais, mastite clínica e metrite, além de associação fraca entre tais enfermidades, concluindo-se que não houve relação expressiva entre enfermidades podais, mastite clínica e metrite em vacas lactantes.

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Esse artigo relata a avaliação da resposta sorológica e proteção fetal conferida por uma vacina experimental contendo duas amostras atenuadas do vírus da diarréia viral bovina tipos 1 (BVDV-1) e 2 (BVDV-2). Vacas foram imunizadas com a vacina experimental (n=19) e juntamente com controles não-vacinadas (n=18) foram colocadas em cobertura e desafiadas, entre os dias 60 e 90 de gestação, pela inoculação intranasal de quatro amostras heterólogas de BVDV-1 e BVDV-2. A resposta sorológica foi avaliada por testes de soro-neutralização realizados a diferentes intervalos após a vacinação (dias 34, 78 e 138 pós-vacinação [pv]). A proteção fetal foi monitorada por exames ultra-sonográficos e clínicos realizados durante o restante da gestação; e pela pesquisa de vírus e anticorpos no sangue pré-colostral coletado dos fetos abortados e/ou dos bezerros recém nascidos. No dia do desafio (dia 138 pv), todas as vacas vacinadas apresentavam anticorpos neutralizantes em títulos altos contra o BVDV-1 (1.280- >10.240) e, com exceção de uma vaca (título 20), todas apresentavam títulos médios a altos contra o BVDV-2 (80-1.280). O monitoramento da gestação revelou que, dentre as 18 vacas não-vacinadas, apenas três (16,6%) pariram bezerros saudáveis e livres de vírus. As 15 restantes (83,3%) apresentaram indicativos de infecção fetal e/ou falhas reprodutivas. Sete dessas vacas (38,8%) pariram bezerros positivos para o vírus, sendo que cinco eram saudáveis e sobreviveram (27,7%); e dois apresentavam sinais de prematuridade ou fraqueza e morreram três e 15 dias após o nascimento, respectivamente. As oito vacas controle restantes (44,4%) abortaram entre o dia 30 pós-desafio e às proximidades do parto, ou deram à luz bezerros prematuros, inviáveis ou natimortos. Por outro lado, 17 de 19 (89,4%) vacas vacinadas deram à luz bezerros saudáveis e livres de vírus. Uma vaca vacinada abortou 130 dias pós-desafio, mas o produto não pôde ser examinado para a presença de vírus. Outra vaca vacinada pariu um bezerro positivo para o vírus (5,2%). Em resumo, a vacina experimental induziu títulos adequados de anticorpos na maioria dos animais; e a resposta imunológica induzida pela vacinação foi capaz de conferir proteção fetal e prevenir as perdas reprodutivas frente ao desafio com um pool de amostras heterólogas de BVDV. Assim, essa vacina experimental pode representar uma boa alternativa para a redução das perdas reprodutivas associadas com a infecção pelo BVDV.

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Objetivou-se com este estudo avaliar a sensibilidade antimicrobiana in vitro de 291 isolados de Staphylococcus spp. recuperados de amostras de leite de vacas com mastite subclínica, em 15 propriedades rurais localizadas na Região Metropolitana do Recife (A), Agreste (B) e Zona da Mata (C) do estado de Pernambuco. Dos 291 isolados, 170(58,4%) foram classificados como Staphylococcus coagulase negativa (SCN), 84(28,9%) como Staphylococcus aureus e 37(12,7%) como Staphylococcus coagulase positiva (SCP). Para o estudo do perfil de sensibilidade a antimicrobianos empregou-se a técnica de difusão em discos, foram avaliadas 16 drogas antimicrobianas utilizadas no tratamento das mastites. O antibiótico que apresentou melhor eficácia in vitro foi a associação entre neomicina + bacitracina + tetraciclina com percentuais de 98,4%, 99,3%, 89,7% para as regiões A, B e C, respectivamente. O antibiótico menos eficaz foi a ampicilina que apresentou 56,5% de resistência para as amostras da região A, 72,8% para a região B e 71,8% na região C. Os resultados obtidos mostram a necessidade da realização periódica de testes de sensibilidade in vitro, pois existem variações no perfil de sensibilidade e resistência que podem comprometer o tratamento do animal bem como os programas de controle da mastite bovina causada pelo Staphylococcus spp.

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A estefanofilariose é uma doença mundialmente distribuída e caracteriza-se por lesões na pele causadas por nematódeo do gênero Stephanofilaria. Nos bovinos manifesta-se por uma dermatite crônica associada com erupção papular progredindo para nódulos, alopecia e ulceração crostosa. Apesar de reconhecida há muitos anos, há poucos estudos e relatos sobre a mesma. A literatura é particularmente escassa no Brasil. Esse trabalho teve como objetivos investigar aspectos epidemiológicos e clínicos da estefanofilariose em vacas leiteiras naturalmente acometidas e comparar dois métodos para a confirmação do diagnóstico, o exame histopatológico e o exame direto. Foram investigados aspectos clínicos relacionados à ocorrência natural da estefanofilariose em 58 vacas de leite de sete rebanhos criados nos municípios de Santana do Itararé, PR e de Itaberá, SP durante o período de janeiro de 2006 a agosto de 2008. Dois métodos foram comparados para confirmação do diagnóstico a partir de tecido colhido por biópsia da borda das lesões, o histopatológico (n=24) e o exame direto do sedimento da solução salina isotônica na qual o tecido permaneceu embebido (n=20). A maior prevalência ocorreu de dezembro a março (57%) e a maioria das vacas era lactante (87,9%). As lesões se localizavam nos quartos anteriores do úbere em seu aspecto cranial (96,7%), principalmente próximo à linha média (55%). A lesão típica tinha formato circular era ulcerada com crostas e exibia exsudato sero-sanguinolento. No exame histopatológico evidenciou-se uma dermatite crônica com infiltrado mononuclear e eosinofílico. A presença do parasita não foi detectada em nenhum dos cortes examinados. O exame direto possibilitou a demonstração do agente em todas as amostras examinadas, comprovando-se como um método eficiente para a confirmação do diagnóstico.

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As doenças digitais estão entre as principais causas de performance reduzida de rebanhos leiteiros. Com o objetivo de determinar a prevalência, classificar clinicamente e estabelecer os fatores epidemiológicos das enfermidades podais em vacas da bacia leiteira de Rondon do Pará, foram avaliadas 1.236 vacas, das quais 275 apresentaram pelo menos um tipo de lesão podal. Identificou-se 655 lesões, o que resultou em uma prevalência de 22,25%. As enfermidades mais frequentes foram hiperplasia interdigital (80,92%), necrobacilose interdigital (6,11%) e cascos com crescimento excessivo (6,42%). Os membros pélvicos foram os mais acometidos (61,83%) e o espaço interdigital, tanto nos membros torácicos (36,34%), quanto nos pélvicos (48,09%), a região digital acometida com maior frequência. O estudo epidemiológico mostrou que características ambientais tais como relevo montanhoso, pastagem em formação com presença de troncos e galhos de árvores, irregularidades nos pisos dos currais, presença de piçarra e lama podem favorecer o aparecimento das lesões podais. Constatou-se a ausência de medidas de controle e profilaxia de afecções que acometem os cascos em 95,5% das propriedades estudadas. O exame clínico específico do casco foi eficiente no diagnóstico das enfermidades.

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Apoptose tem um papel importante na manutenção da homeostase placentária, e o desequilíbrio desse processo pode comprometer a gestação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrencia de apoptose em amostras de placenta de vacas em diferentes fases de gestação. Amostras de placentomos de 15 vacas saudáveis com 4 (n=5), 6 (n=5) e 9 (n=5) meses de gestação foram colhidas e processadas rotineiramente para a histologia, imuno-histoquímica e isolamento de DNA. As lâminas obtidas foram coradas em HE, ou submetidas à análise imuno-histoquímica das proteínas pró-apoptóticas caspase-3 e Bax, e da proteína anti-apoptótica Bcl-2. O DNA isolado foi submetido à eletroforese em gel de agarose para detecção da fragmentação internucleossômica do genoma. Os resultados de histomorfometria revelaram que as células apoptóticas aumentaram progressivamente com o avanço da gestação. Confirmou-se a apoptose pela fragmentação característica do DNA genômico, visualizada pelo clássico "padrão em escada" na eletroforese em gel de agarose. Adcionalmente, a imunoexpressão de caspase-3, Bax e Bcl-2 foram observadas em todas as amostras. Entretanto, a proteína caspase-3 apresentou marcação mais intensa em todos os tempos gestacionais, quando comparada com a marcação das proteínas Bcl-2 e Bax. Esses resultados confirmam e reforçam a importância da apoptose na maturação placentária. Além disto, indica que caspase-3, Bax e Bcl-2 estão envolvidas nos mecanismos de ativação da apoptose pela via intrínseca mitocondrial ao longo da gestação, contribuindo para o equilíbrio fisiológico da celularidade e renovação celular na placenta bovina.

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This study analyzed the influence of the number of milkings, number of births, and udder quarter in immunoglobulin (Ig) concentration in the colostrum of healthy Holstein cows. It was collected two samples of colostrum by manual milking, getting the first jets to completion of bacteriological examination and immunoglobulin levels by radial immunodiffusion test in agar gel. Positive samples for bacteriological examination were excluded from this investigation. Medians of immunoglobulin's G, A and M in the colostrum collected before the first and second milking were respectively 9,200 and 6,400mg/dL (p=0.0029); 400 and 200mg/dL (p=0.0018); 800 and 400mg/dL (p=0.0001). Median immunoglobulin concentration in animals that calved once, twice or three times or in cows that calved 4 to 6 times were 6,400; 6,400; 3,200 and 11,200mg/dL IgG; 100, 200, 100 and 800mg/dL IgA ; and 400, 400, 100 and 800mg/dL IgM, respectively. Concentrations of IgG, IgA and IgM were greater in animals that calved more than 4 times (p<0.05). Medians of IgG, IgA and IgM in the right fore quarter (RF), right hind quarter (RH), left fore quarter (LF) and left hind quarter (LH) were, respectively, 7,800; 6,400; 7,800 and 6,400mg/dL; 200, 200, 200 and 200mg/dL; and 400, 400, 400 and 400mg/dL. Ig concentrations in the colostrum of Holstein cows were influenced by the number of milkings after delivery and number of lactations. These variations may be considered risk factors to passive immunity transfer to newborn calves, predisposing them to diseases and causing economic losses to dairy production.

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O presente estudo avaliou o efeito da suplementação in vitro de selênio sobre a produção intracelular de perόxido de hidrogênio (H2O2) por leucόcitos polimorfonucleares do leite e do sangue em bovinos. Assim, 10 e 20 amostras de sangue e leite, respectivamente, foram incubadas com 0 mg (controle) ou 10μM de selenito de sόdio. A determinação da produção intracelular de peróxido de hidrogênio se deu por citometria de fluxo através da utilização do 2´,7´ diclorodihidrofluoresceína diacetato como sonda. A mensuração do conteúdo de selênio foi avaliada pela atividade da glutationa peroxidase eritrocitária. Os leucócitos polimorfonucleares tanto sanguíneos quanto do leite apresentaram significativo aumento na produção intracelular de H2O2 com a suplementação in vitro de selênio. Desta forma, o presente estudo apontou para aumento da produção intracelular de H2O2, indicando aumento da capacidade microbicida dos leucócitos polimorfonucleares sanguíneos e lácteos mesmo em animais com níveis adequados de selênio.

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To establish reference values and to assess the influence of age on the leukograms of healthy Holstein calves, blood samples were obtained from 300 animals. These samples were distributed equally (n=20) among 15 experimental groups according to age: birth to 8 hours, 9 to 16 hours, 17 to 24 hours, 2 days, 3 days, 4 days, 5 days, 6 to 7 days, 8 to 9 days, 10 to 11 days, 12 to 13 days, 14 to 15 days, 16 to 20 days, 21 to 25 days and 26 to 30 days of age. The maximum numbers of leukocytes (9,305.0/mL), segmented neutrophils (6,551.2/mL) and total neutrophils (6,678.3/mL) were noted within the first 8 hours of life, while band neutrophils peaked in number (133.3/mL) between 9 and 16 hours after birth. Meanwhile, the maximum total lymphocyte (4,992.1/µL) and typical lymphocyte (4,686.1/µL) counts occurred between 21 and 25 days, whereas atypical lymphocytes (388.5/µL) reached their maximum number between 26 and 30 days, demonstrating an inversion of the neutrophil:lymphocyte ratio over time. Thus, the influence of age on the leukocyte count of the evaluated calves was verified. The release of endogenous corticosteroids during labor or at birth may contribute to this variation in leukograms with age.

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The objective of this study was to evaluate and compare the transfer of passive immunity and the proteinogram in Criollo Lageano (CL) and Black and White Holstein (BWH) calves. Two groups were utilized with 13 Criollo Lageano and 10 BWH calves. Blood samples were collected for the measurement of total serum protein, electrophoresis of serum proteins, activity of the gamma glutamyl transferase, and concentration of IgG by the method of the zinc sulfate turbidity in periods between 24 and 36 hours of life, 15, 30, 60, 90, 120, 150 and 180 days. Statistical analysis was performed by ANOVA and Tukey test at 5% significance level, and correlations between variables were calculated. Variations of serum proteins followed a pattern of physiological behavior over the first six months of life and production of immunoglobulins was active earlier in BWH calves and slower in the Criollo Lageano, without causing any impact on their health. Gamma globulin in the first days of life (24-36h) was correlated with IgG (r=0.87 for CL and r=0.89 for BWH), PTS (r=0.91 for CL and r=0.92 for BWH), Glob (r=0.99 for CL and r=0.98 for BWH) and GGT (r=0.14 for CL and r=0.83 for BWH). It was concluded that there was no failure in the transfer of passive immunity in Criollo Lageano calves but this failure occurred in the BWH calves. IgG values estimated by the zinc sulfate turbidity and serum proteins were considered good indicators of the transfer of passive immunity in calves between 24 and 36 hours of life.

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Carcinomas de células escamosas vulvares (CCEVs) em bovinos foram estudados retrospectivamente quanto à prevalência, epidemiologia, quadro clinicopatológico e aspectos imuno-histoquímicos. O grau de pigmentação da pele vulvar foi também avaliado. Nos 48 anos analisados retrospectivamente, foram computados materiais de necropsias e biópsias de 7.483 bovinos recebidos no Laboratório de Patologia Veterinária da UFSM. Desses, em 664 (8,87%) casos de neoplasmas foram identificados, sendo 33 (4,97%) casos de CCEVs. Dezenove eram vacas da raça Holandesa, três da Charolesa, uma era Jersey e 10 eram sem raça definida. A principal alteração macroscópica foi aumento de volume vulvar, sangrante e com miíase concomitante. As massas tumorais eram firmes, ulceradas e com áreas amarelas. Foi possível reavaliar microscopicamente 30 dos 33 casos. Desses, oito eram CCEVs bem diferenciados, 17 eram moderadamente diferenciados e cinco eram pobremente diferenciados. A avaliação de lesões intraepiteliais escamosas (LIEs) foi realizada em tecidos de 21 casos que tinham epitélio de revestimento. Hiperplasia epitelial foi observada em 10 casos; displasia leve em dois, moderada em um e acentuada em cinco casos; em três casos não havia LIEs. A técnica de Fontana-Masson para melanina foi realizada em 21 casos. Desses, em 17 a pigmentação do epitélio da epiderme vulvar era ausente, em dois era leve e em outros dois era moderada. Independentemente do grau de diferenciação dos CCEVs, houve imunomarcação acentuada da maioria dos ceratinócitos neoplásicos para pancitoceratina bovina pela técnica de imuno-histoquímica (IHQ). Papilomavírus bovino não foi detectado pela IHQ neste estudo.

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Para avaliar as proteínas do soro lácteo durante a lactação, o soro obtido a partir de 48 amostras de leite coletadas de 12 vacas da raça Jersey antes da ordenha foi estudado. Os animais foram distribuídos em três grupos: terço inicial (30-120 dias de lactação), terço médio (121-210 dias de lactação) e terço final da lactação (mais de 211 dias de lactação). O proteinograma consistiu da concentração de proteína total do soro lácteo, determinado pelo método de biureto e da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). A diminuição gradual e significativa de algumas frações do soro de leite foi observada durante a lactação, albumina, lactoferrina, imunoglobulinas, β-lactoglobulina e α-lactoalbumina. Os valores de normalidade obtidos para as proteínas do soro do leite de vacas Jersey foram: proteína total do soro de leite 569,0-713,0mg/dL, lactoferrina 36,0-49,0mg/dL, albumina 24,0-34.0mg/dL, cadeia pesada de imunoglobulina 38,0-51,0 mg/dL; cadeia leve de imunoglobulina 59,0-95,0mg/dL, β-lactoglobulina 207,0-256,0mg/dL, α-lactoalbumina 117,0-157,0mg/dL, proteína com 226 KDa 5,80-12.0mg/dL, e proteína com 118 kDa 2,30-6.80mg/dL.

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Avaliou-se a utilização da vacina Escherichia coli J5, na imunização de vacas leiteiras, para prevenção e controle da mastite causada por E. coli através da análise da prevalência das infecções intramamárias (IMM) no pós-parto, ocorrência e intensidade dos casos clínicos de mastite nos primeiros 100 dias de lactação, influência na contagem de células somáticas (CCS) e produção de leite. O grupo experimental foi composto de 187 animais, divididos em 2 grupos, vacas vacinadas e não vacinadas. As imunizações ocorreram 60 dias antes do parto, 30 dias antes do parto e na primeira semana pós-parto. No dia da secagem e sete dias após o parto foram coletadas amostras para diagnóstico microbiológico dos patógenos causadores de mastite. A ocorrência de casos clínicos foi verificada pelo teste da caneca durante as ordenhas sendo registrados os dados relacionados à intensidade. Amostras foram coletadas mensalmente, a partir do décimo dia de lactação, para avaliação da CCS. A produção de leite foi registrada mensalmente nos primeiros 100 dias de lactação. Verificou-se no grupo vacinado, redução na prevalência de E. coli no pós-parto, na ocorrência de casos clínicos por E.coli nos primeiros 100 dias de lactação bem como na intensidade destes casos clínicos. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas na CCS, entretanto vacas vacinadas apresentaram maior produção de leite, comparadas às vacas não vacinadas. A vacinação com E. coli J5 foi eficaz em reduzir a prevalência de infecções intramamárias (IMM) ao parto, ocorrência e intensidade dos casos clínicos e aumento na produção de leite nos primeiros 100 dias de lactação.