338 resultados para Trato urinário fetal
Resumo:
Atualmente a Serratia é considerada um importante patógeno humano, o qual tem sido encontrado como agente causal de infecções hospitalares principalmente infecções do trato urinário. Verificamos a freqüência da Serratia sp em amostras de urina, em pacientes internados. Foram estudadas 1197 amostras das quais 15 foram positivas para Serratia sp. As espécies encontradas foram: 7 Serratia liquefaciens (46,7%), 5 Serratia odorífera (33,3%) e 3 Serratia rubidaea (20%).
Resumo:
Em função do aumento de microrganismos multirresistentes causadores de cistite, este estudo teve como objetivo identificar os patógenos causadores de infecção do trato urinário em mulheres, além de traçar o perfil de suscetibilidade antimicrobiana. Foram analisadas 442 amostras de urina, no período compreendido entre junho de 2002 e agosto de 2003. A identificação dos germes isolados foi realizada por provas bioquímicas e enzimáticas e o antibiograma pelo método de difusão em disco. Ocorreram quadros laboratoriais de infecção do trato urinário em 17,6% dos casos. Foi observada a Escherichia coli como o microrganismo prevalente causador de infecção do trato urinário (67,9%). As bactérias Gram-negativas foram resistentes à amoxicilina em 74,6% dos casos analisados, sendo sensíveis em maior índice a ceftazidima e gentamicina. As bactérias Gram-positivas foram resistentes em maior índice à ampicilina (72,7%), sendo sensíveis a trimetoprim/sulfametoxazol, vancomicina e linezolida. Concluiu-se que o estudo da resistência bacteriana é necessário para indicar novas opções terapêuticas.
Resumo:
Foi realizado um estudo retrospectivo, baseado no banco de dados eletrônico de um hospital universitário, com objetivo de investigar a prevalência dos germes causadores e suas suscetibilidades aos antibióticos em adultos (idade >18 anos), com infecção do trato urinário atendidos ambulatorialmente. Foram identificados 957 exames de urocultura positiva no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. Escherichia coli, Proteus mirabillis e Klebsiella sp foram três principais bactérias causadoras. Sulfametoxazol-trimetropim apresentou a maior (46,9%) prevalência de resistência bacteriana seguida por cefalotina (46,7%), ácido nalidíxico (27,6%) e nitrofurantoína (22,3%). Durante o período estudado, o ácido nalidíxico apresentou um aumento anual de 5,9% na taxa de resistência bacteriana (p= 0,02). Ciprofloxacina mostrou também a tendência de aumento, com um crescimento anual de 3,3% (p= 0,07). Este estudo demonstrou que os antibióticos amplamente recomendados no tratamento empírico da infecção do trato urinário em adultos apresentaram altas taxas de resistência bacteriana na população estudada.
Resumo:
Infecções por leveduras são freqüentes em imunocomprometidos, contudo espécies emergentes têm alterado o perfil epidemiológico. A habilidade de secretar proteases tem sido associada à patogenicidade do gênero Candida. Esta pesquisa teve como objetivos diagnosticar leveduroses em pacientes imunocomprometidos e avaliar a virulência dos agentes etiológicos baseado em teste de secreção de protease utilizando soro de albumina bovina como substrato. Do total de 104 pacientes estudados, 19 apresentaram episódios de leveduroses. O trato respiratório (63,2%), seguido pelo trato urinário (10,5%) foram os locais mais comuns de infecção. Candida albicans, Candida parapsilosis, Candida tropicalis e espécies emergentes como Candida krusei e Candida guilliermondii foram isoladas. Cinco isolados de Candida parapsilosis e um de Candida albicans e Candida guilliermondii exibiram alta atividade enzimática. Concluímos que a caracterização enzimática de isolados de Candida pode ser um útil marcador prognóstico, especialmente em imunocomprometidos, uma vez que leveduroses nestes pacientes são geralmente graves.
Resumo:
OBJETIVO: O emprego de antipsicóticos atípicos (AA) no tratamento de sintomas psicológicos e comportamentais das demências (SPCD) tem sido alvo de discussão em relação à eficácia e à segurança. O objetivo deste artigo é propiciar atualização sobre o tema. MÉTODOS: Revisão da literatura publicada nos últimos dez anos com ênfase em metanálises e ensaios clínicos randomizados (ECR) controlados com placebo. RESULTADOS: Três metanálises e nove ensaios clínicos foram analisados. Há evidências de eficácia clínica para risperidona (1mg/dia), olanzapina (5 a 10mg/dia) e aripiprazol (2 a 15mg/dia) no tratamento de agressividade e/ou SPCD em geral, e para risperidona (1mg/dia) no tratamento de sintomas psicóticos associados à demência. Os eventos adversos comuns com o uso de AA foram sonolência, sintomas extrapiramidais (SEP), incontinência ou infecção do trato urinário e alterações de marcha. O tratamento com AA associou-se a maior risco de eventos cerebrovasculares e de mortalidade em idosos com demência. CONCLUSÃO: Baixas dosagens de risperidona, olanzapina e aripiprazol são eficazes na redução de agressividade e/ou SPCD globais; risperidona é eficaz na redução de sintomas psicóticos associados à demência. Em virtude de esses tratamentos associarem-se a pequeno aumento no risco de eventos cerebrovasculares e mortalidade, seu uso deve ser reservado para sintomatologia moderada/grave.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a incidência e o impacto das complicações infecciosas do infarto agudo do miocárdio (IAM) no tempo de permanência e na letalidade. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico e retrospectivo, tipo caso-controle, realizado por meio de análise de prontuários. A população do estudo foi constituída por pacientes internados na Unidade Coronariana do InCor do Hospital das Clínicas da FMUSP com diagnóstico de IAM, entre janeiro de 1996 e dezembro de 1999. RESULTADOS: Foram analisados 1.227 pacientes, e sessenta (5%) preenchiam os critérios diagnósticos de complicação infecciosa do IAM (grupo infectados). Os demais 1.167 pacientes constituíram o grupo controle. A média das idades (67,5 versus 62,6 anos), o tempo de permanência hospitalar (26,6 versus 12,0 dias) e a mortalidade hospitalar (45% versus 12%) foram maiores no grupo infectados. Pacientes submetidos a mais de três procedimentos invasivos apresentaram índice de mortalidade mais elevado (68% e 32%, p = 0,006). As infecções mais freqüentes foram as pulmonares (63%), do trato urinário (37%) e hemoculturas positivas sem sítio identificado (8%). CONCLUSÃO: Na população estudada, a incidência de complicação infecciosa foi de 5%. O tempo de internação prolongado e a taxa de mortalidade elevada sugerem que a complicação infecciosa tem um grande impacto sobre os pacientes internados com o diagnóstico de IAM em unidade coronariana.
Resumo:
Relatamos o caso de uma paciente puérpera, internada com diagnósticos de infecção do trato urinário e insuficiência cardíaca que evoluiu com arritmias ventriculares do tipo torsades de pointes, após hipopotassemia e uso de Ciprofloxacin. Não apresentou supressão das arritmias ventriculares após reposição de potássio e magnésio, mas após implante de marca-passo provisório. Recebeu alta hospitalar com QTc de 490 ms, em uso de Propranolol.
Resumo:
Uma análise retrospectiva de 63 casos de Leishmaniose visceral (L.V.) revelou a presença, em 33 deles, de infecção bacteriana associada. Infecções do trato respiratório foram observadas em 13 (39,3%) pacientes, comprometimento de pele em 4 (12%), do trato urinário em 4 (12%), do ouvido em 3 (9%), e de orofaringe em 2 (6%). Sete (21%) pacientes apresentaram infecção concomitante em múltiplos sítios. Documentação bacteriológica através de isolamneto do agente etiológico foi obtida em 10, não havendo predominância estatisticamente significante de bactérias Gram positivas ou negativas. Houve 9 casos de óbito nestes 63 pacientes, sendo que em 8 deles a infecção bacteriana fazia parte do quadro clínico final. A análise das taxas de globulinas séricas revelou que infecção esteve presente de modo significativo (p < 0.05) em 15/20 (75%) dos pacientes com níveis de globulina sérica [menor ou igual a] 4,0g%. Não houve diferença significativa (p > 0.05) com relação ao número de neutrófilos entre os grupos com e sem infecção bacteriana. Concluiu-se, portanto, que infecção bacteriana é um achado freqüente em pacientes com L.V. e se constitui num sinal de mau prognóstico da doença.
Resumo:
Estudamos 59 Escherichia coli uropatogênicas (ECUP) obtidas de pacientes com infecção urinária e 30 E. coli originárias das fezes de indivíduos normais. Cada amostra originou-se de um paciente ou controle. Verificamos que 44% e 3,3% respectivamente eram hemolíticas em meio sólido segundo a origem. Apenas 15% das ECUP hemolíticas produziram alfa-hemolisina, isoladamente ou em associação com ß-hemolisina. A alfa-hemolisina correspondeu a 92% das amostras com atividade hemolítica. Não encontramos correlação entre títulos de alfa-hemolisina e o sítio de origem das ECUP (infecção alta ou baixa). Em 71% das ECUP e 30% das E. coli fecais detectamos a produção de citotoxina com ação citocida para linhagens celulares epitelióides como Vero, He-La e Hep-2 e pouco ativa para fibroblastos de embrião de galinha. A produção desta citotoxina não apresenta correlação com a síntese de hemolisinas. Não verificamos associação entre títulos citotóxicos e origem das ECUP. Certas características biológicas desta citotoxina como a resposta morfológica que determina nas células, o aumento dos títulos citotóxicos com o tempo, sua atividade citocida irreversível e sua termolabilidade sugerem analogia com a Verotoxina (VT) de E. coli. As células afetadas pela citoxina inicialmente mostram aspecto estrelado, tornam-se arredondadas e finalmente desprendem-se do seu suporte. É sugerido que a produção de citotoxina por E. coli aderidas às mucosas do trato urinário possa contribuir para a agressão ao uroepitélio.
Resumo:
Este estudo de corte incluiu 254 pacientes adultos que usaram cateter vesical (CV) durante a hospitalização em enfermarias de um hospital universitário. Foram avaliados: utilização do cateter, indicação, tempo de permanência, densidade de infecção urinária, mortalidade e permanência hospitalar. Durante o período de estudo, 14% dos pacientes internados usaram CV, totalizando 1.735 CV-dia. Em 23% dos casos, o procedimento não foi prescrito, nem sua indicação foi documentada. O tempo médio de uso do CV foi de 6,8 dias. Entre os pacientes clínicos, a indicação do CV foi inadequada em 29%; o tempo de permanência foi considerado inadequado em 49% dos pacientes clínicos e em 66,9% dos pacientes cirúrgicos. Pacientes com uso inadequado do CV tiveram mais infecção do trato urinário (RR 1,86 IC95% 1,4 a 3,04) e maior tempo de permanência hospitalar (11,9 e 8,9 dias, p=0,002). O estudo permitiu identificar no processo assistencial falhas potencialmente modificáveis e importantes para a prevenção da infecção do trato urinário por cateter vesical.
Resumo:
Os objetivos deste estudo foram identificar as principais Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) do Hospital Geral de Pedreira (HGP) e as Unidades Básicas de Saúde que demandaram maior número destas internações. Uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa foi realizada através de dados de 2008 obtidos no Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS) e de 816 prontuários do HGP. Obtivemos no período 10.616 internações; dessas 1.689 (15,9%) foram por ICSAP. As principais causas das internações por condições sensíveis foram: pneumonias bacterianas (17,4%); infecções no rim e trato urinário (13,6%) e hipertensão arterial (11,1%). Da análise dos prontuários encontramos 122 ICSAP, sendo 73,7% na área de estudo (Pedreira, Cidade Ademar e Campo Grande). A Cidade Ademar gerou mais ICSAP, 38,5%, porém, é a que apresenta maior população e densidade demográfica. É necessário ampliar os estudos para conhecer os motivos que geraram as internações para redirecionar as ações de prevenção.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar a tomografia computadorizada helicoidal com os métodos imaginológicos atualmente disponíveis para a abordagem dos pacientes com dor lombar aguda e revisar brevemente as características fisiopatológicas da urolitíase e a evolução da sua abordagem diagnóstica. Foi revista a literatura publicada nos últimos 30 anos, comparando os seguintes métodos: radiografia simples de abdome, urografia excretora, ultra-sonografia e tomografia computadorizada helicoidal. Esta última se mostrou método de alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de urolitíase, sendo que, virtualmente, todos os cálculos são identificados por este método, exceto em pacientes em uso de indinavir. A radiografia simples de abdome associada à ultra-sonografia têm acurácia semelhante à tomografia computadorizada helicoidal, contudo, esta foi superior como método de avaliação isolado. A literatura sugere que a tomografia computadorizada helicoidal é útil na avaliação de pacientes com dor lombar aguda quando disponível, possibilitando também o diagnóstico diferencial entre as várias doenças que simulam os sintomas de urolitíase.
Resumo:
OBJETIVO: Fazer uma revisão de 225 exames de urografia excretora, analisando estatisticamente as principais alterações relacionadas com o trato urinário, e reafirmar a utilidade do método. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo e descritivo realizado a partir de levantamento de 225 exames de urografia excretora realizados no período de 2/1/2002 a 29/11/2002, no Serviço de Radiologia do Hospital Santa Cruz da Beneficência Portuguesa de Niterói. RESULTADOS: Do total de 225 exames, 173 (76,9%) apresentaram alterações radiológicas (anatômicas, congênitas, adquiridas, funcionais, relacionadas a litíase, cirurgias e outros) e 52 (23,1%) foram normais. A alteração mais freqüente foi a urolitíase (35,9%), seguida da dilatação do sistema pielocalicial (9,9%). Observamos que 110 (48,9%) eram pacientes do sexo masculino e 115 (51,1%), do sexo feminino. O paciente mais jovem tinha apenas dois meses de idade e o mais idoso, 84 anos. CONCLUSÃO: Apesar do advento de novas técnicas diagnósticas como o ultra-som, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, a urografia excretora continua tendo importante papel diagnóstico, além de constituir excelente ferramenta de auxílio à programação cirúrgica do urologista.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a resposta e toxicidade da braquiterapia de alta taxa de dose (BATD) intersticial para carcinoma do colo do útero com recidiva pélvica pós-radioterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: Entre 1998 e 2001, 11 pacientes com carcinoma de colo de útero e que tiveram recidiva pélvica pós-radioterapia receberam BATD intersticial. Idade: 41 a 71 anos (média: 56,5 anos); estádios (FIGO): IIA, IIB, IIIB e IVA. Nove (82%) pacientes tinham carcinoma de células escamosas e duas (18%), adenocarcinoma. Dose total de BATD: 20-30 Gy, em frações de 4-5 Gy. O seguimento variou de dois a 54 meses (média: 22,5 meses), através de exame físico periódico (três meses). Uma paciente faleceu sem avaliação de resposta. RESULTADOS: Dez pacientes (91%) tiveram resposta clínica completa, com duração de três a 46 meses (média: 18,9 meses). Três pacientes estão livres de doença (27%), duas estão vivas com doença (18%), três morreram (27%) e de três se perdeu o seguimento após nova recidiva (27%). A toxicidade para o trato urinário foi de 9% (uma paciente - grau III). CONCLUSÃO: A BATD intersticial é uma abordagem alternativa e viável para pacientes selecionadas que tiveram recidiva pós-radioterapia. Foi possível obter altas taxas de resposta com baixa toxicidade, considerando-se o grupo estudado, o tempo de seguimento e a re-irradiação.
Resumo:
OBJETIVO: Obter valores da angulação média dos hilos renais em relação ao plano horizontal, traçado sobre músculos eretores da espinha direito e esquerdo, considerando como parâmetro de referência para as medidas das angulações o centro da coluna vertebral lombar. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados 250 exames de tomografia computadorizada de abdomes considerados normais de indivíduos de ambos os sexos, sendo 128 masculinos (idade média de 52,45 ± 17,42 anos) e 122 femininos (idade média de 54,39 ± 18,27 anos), totalizando 500 hilos renais estudados. A angulação média de cada hilo renal em relação ao plano horizontal foi obtida, sendo considerados sempre os ângulos agudos. RESULTADOS: O estudo comparativo entre os sexos mostrou que não houve diferença estatisticamente significante em relação aos ângulos agudos dos hilos renais. A análise estatística mostrou, com intervalo de confiança de 95%, para média do ângulo direito os limites de 40,40° e 44,54° e para o hilo renal esquerdo os limites de 39,91° e 43,23°. CONCLUSÃO: Os hilos renais, independentemente do sexo, apresentam angulações semelhantes. Valores angulares maiores terão anomalia de hiper-rotação ou hiper-rotação exagerada e valores menores terão anomalia de rotação incompleta ou rotação invertida.