Pneumocistose na s��ndrome da imunodefici��ncia adquirida: correla����o da tomografia computadorizada de alta resolu����o com a anatomopatologia

Neste trabalho s��o apresentados os principais aspectos observados na tomografia computadorizada de alta resolu����o de 15 pacientes com a s��ndrome da imunodefici��ncia adquirida e pneumocistose, e feita a correla����o com os achados da necropsia de cinco destes pacientes. Os padr��es tomogr��ficos mais freq��entemente observados foram a atenua����o em vidro fosco, as ��reas de consolida����o, o padr��o de pavimenta����o em mosaico e os cistos. Menos comumente foram identificados n��dulos e reticula����o intralobular. O padr��o em vidro fosco e as ��reas de consolida����o corresponderam �� ocupa����o alveolar por exsudato inflamat��rio. O espessamento dos septos interlobulares se deveu �� infiltra����o celular e ao edema. No paciente com reticula����o intralobular foi observado espessamento dos septos alveolares por infiltra����o celular e por fibrose. Os n��dulos, observados em um dos pacientes, corresponderam a um ac��mulo focal de microorganismos e c��lulas inflamat��rias, com um padr��o "granulomatoso".

LINFOMAS PULMONARES: CORRELA����O DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLU����O COM A ANATOMOPATOLOGIA

Neste trabalho s��o descritos os aspectos tomogr��ficos de alta resolu����o dos linfomas pulmonares e feita correla����o com os achados anatomopatol��gicos. Com este objetivo, foram revisados as tomografias computadorizadas de alta resolu����o do t��rax e os dados histopatol��gicos de dez pacientes com diagn��stico confirmado de linfoma n��o-Hodgkin ou de doen��a de Hodgkin. Os resultados obtidos foram confrontados com os descritos na literatura. Os achados radiol��gicos mais comumente vistos neste estudo foram as consolida����es parenquimatosas, localizadas, com broncogramas a��reos de permeio (n = 8). Em menor freq����ncia, foram encontrados m��ltiplos n��dulos parenquimatosos (n = 4), espessamento peribroncovascular (n = 3) e opacidades em vidro fosco (n = 2). Na correla����o com a anatomia patol��gica, as consolida����es corresponderam a preenchimento alveolar por c��lulas neopl��sicas, o espessamento peribroncovascular se deveu a infiltra����o das bainhas peribroncovasculares por c��lulas linfomatosas e a atenua����o em vidro fosco se associou com infiltra����o dos septos alveolares por tais c��lulas.

CARCINOMA BRONQU��OLO-ALVEOLAR: ASPECTOS NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLU����O

O carcinoma bronqu��olo-alveolar �� um tipo de carcinoma broncog��nico de crescimento insidioso, que surge nas paredes das vias a��reas distais e se dissemina utilizando o septo alveolar como um estroma, preservando a arquitetura pulmonar. Neste trabalho foram analisadas as tomografias computadorizadas de alta resolu����o de 17 pacientes com carcinoma bronqu��olo-alveolar. Ao contr��rio do relatado na literatura, foram observados predom��nio no sexo masculino (71%) e maior freq����ncia da associa����o das formas de consolida����o e multinodular (53%) em rela����o �� forma nodular solit��ria (12%), multinodular (12%) e de consolida����o (23%). Os aspectos mais encontrados foram: ��reas de consolida����o (76%), broncograma a��reo (71%), ��reas de baixa atenua����o provavelmente devidas �� presen��a de muco (60%), espessamento de septos interlobulares, opacidades em vidro fosco e n��dulos confluentes (54% cada), e pavimenta����o em mosaico (36%). Os n��dulos cavitados, a atelectasia, o sinal do halo e o aspecto de "��rvore em brotamento" foram observados em apenas um caso cada.

Estudo da drenagem linf��tica e efic��cia da tomografia computadorizada na detec����o de met��stases linfonodais em pacientes clinicamente N0 com carcinoma espinocelular de boca e orofaringe

O exame cl��nico n��o �� suficiente para avaliar, com precis��o, o envolvimento linfonodal em carcinomas de boca e orofaringe. Avaliamos 21 pacientes portadores de carcinoma espinocelular de boca e orofaringe, estadiados clinicamente como N0. Em todos os pacientes foi feita tomografia computadorizada de face e pesco��o, e linfocintilografia. A sensibilidade e a especificidade da tomografia computadorizada foram de 16% e 73% para o lado homolateral, e 0% e 90% para o contralateral, respectivamente. Drenagem linf��tica foi vista em 76,2% dos casos. A n��o-migra����o ocorreu em casos de dif��cil inje����o do radiof��rmaco, como fossa amigdaliana e regi��o retromolar. A migra����o bilateral ocorreu apenas em casos de soalho bucal, em que havia envolvimento da linha mediana. A partir desses resultados conclui-se que a tomografia computadorizada foi menos eficiente que o exame cl��nico. Por��m, o tom��grafo utilizado foi o n��o-helicoidal e, portanto, a efic��cia do tom��grafo helicoidal n��o foi avaliada. A linfocintilografia foi ��til na avalia����o de pacientes clinicamente N0 e estamos utilizando o m��todo para avaliar linfonodo sentinela nos carcinomas de boca.

Angiografia por tomografia computadorizada dos aneurismas intracranianos

Este trabalho foi realizado para avaliar os achados da angiografia por tomografia computadorizada, comparativamente �� angiografia por subtra����o digital, em rela����o aos aneurismas intracranianos, e a possibilidade da maior utiliza����o da angiografia por tomografia computadorizada no Brasil. Foram analisados oito pacientes que apresentavam um total de sete aneurismas n��o tratados e um aneurisma tratado. Houve subseq��ente correla����o com outros trabalhos publicados na literatura m��dica. Os exames foram realizados em uma cl��nica e em dois hospitais privados, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Foi demonstrada boa correla����o entre os m��todos estudados, em rela����o ao diagn��stico dos aneurismas, no acompanhamento e avalia����o pr��-terap��utica dessas les��es. A angiografia por tomografia computadorizada foi um exame menos invasivo, de menor custo e maior acessibilidade. Concluiu-se que a angiografia por tomografia computadorizada �� um exame que deve ser utilizado com maior freq����ncia para avalia����o nesta enfermidade.

Tomografia computadorizada helicoidal dos seios paranasais na crian��a: avalia����o das sinusopatias inflamat��rias

Neste estudo foi feita avalia����o retrospectiva de 71 casos selecionados de pacientes pedi��tricos, maiores de um ano e menores de sete anos, que realizaram exame de tomografia computadorizada helicoidal dos seios paranasais no per��odo de mar��o de 1997 a abril de 1998, apresentando quadro cl��nico de sinusopatia inflamat��ria aguda recorrente e sinusopatia inflamat��ria cr��nica. Foram correlacionados os quadros cl��nicos com os achados da tomografia computadorizada helicoidal, avaliando a pneumatiza����o dos seios paranasais, os complexos ��stio-meatais, as varia����es anat��micas, o estado da superf��cie mucosa e a extens��o lesional. Os achados tomogr��ficos de maior preval��ncia foram o velamento total ou parcial de uma ou mais cavidades paranasais (92,9%), seguido da hipertrofia da mucosa de revestimento (67,6%). Houve, na maioria dos casos, associa����o entre a sinusopatia inflamat��ria e a obstru����o dos complexos ��stio-meatais (53,5%). As varia����es anat��micas foram identificadas j�� a partir de um ano, com predom��nio dos desvios do septo nasal (14,1%), estando correlacionadas ��s sinusopatias inflamat��rias em cerca de 71% dos pacientes.

Apendicite epipl��ica: aspectos na ultra-sonografia e na tomografia computadorizada

A apendicite epipl��ica �� uma condi����o inflamat��ria incomum, por��m cada vez mais freq��entemente diagnosticada pelos m��todos de imagem atuais (tomografia computadorizada e ultra-sonografia), os quais possibilitam a ado����o de conduta terap��utica n��o-invasiva e eficiente. Os autores estudaram seis casos de apendicite epipl��ica por meio de tomografia computadorizada, que mostraram les��es ovaladas de 1 a 2 cm de di��metro, de localiza����o parac��lica, com atenua����o de gordura e pequena l��mina hiperdensa perif��rica com gordura marginal peritoneal espessada. Dois desses pacientes foram submetidos a ultra-sonografia, que demonstrou forma����es expansivas hiperec��icas, de aspecto ov��ide, n��o compress��veis, localizadas sob o s��tio de maior sensibilidade do abdome.