218 resultados para Terapia a Laser de Baixa Intensidade
Resumo:
OBJETIVO: comparar os efeitos da eletroestimulao funcional do assoalho plvico e da terapia com os cones em mulheres com incontinncia urinria de esforo (IUE). MTODOS: estudo clnico randomizado. Selecionamos 45 pacientes com IUE, avaliamos os efeitos da eletroestimulao funcional do assoalho plvico no tratamento da IUE em 24 mulheres empregando dados clnicos (dirio miccional, pad test e questionrio de qualidade de vida - I-QoL). As pacientes se submeteram a duas sesses semanais, com durao de 20 minutos cada, durante quatro meses consecutivos, com superviso de uma fisioterapeuta. Foi utilizado eletrodo de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, com duplo anel metlico e formato cilndrico, posicionado no tero mdio da vagina. Os parmetros eltricos utilizados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA e frequncia fixa em 50 Hz com durao de pulso de 1 mili/seg. Avaliamos tambm 21 pacientes que se submeteram ao tratamento com cones vaginais. A terapia com os cones foi feita em duas sesses semanais com durao de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 a 100 g. RESULTADOS: no houve diferena entre os resultados da eletroestimulao para o assoalho plvico e da terapia com os cones vaginais para o tratamento da incontinncia urinria de esforo (p>0,05). Observamos, aps quatro meses, melhora significativa dos ndices de qualidade de vida das pacientes tratadas com eletroestimulao (40,3 versus 82,9) e com os cones (47,7 versus 84,1). Houve diminuio significante do peso do absorvente (pad test) nos dois grupos antes e depois do trmino dos tratamentos (28,5 e 32 g versus 2,0 e 3,0 g, para o grupo da eletroestimulao e cones, respectivamente). Finalmente, houve diminuio significativa no nmero de perdas urinrias avaliadas pelo dirio miccional nos dois grupos (p<0,0001). CONCLUSES: a eletroestimulao e os cones vaginais foram efetivos no tratamento de mulheres com IUE.
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OBJETIVO: avaliar o efeito da teraputica hormonal (TH) no peso de mulheres na peri-menopausa, assim como o efeito de diferentes regimes teraputicos no referido parmetro. MTODOS: estudo retrospectivo de 139 mulheres, com menopausa h menos de 2 anos, acompanhadas na consulta de climatrio do nosso departamento. Obtiveram-se dois grupos: mulheres a quem se iniciou TH (n=89) e outro, grupo controle, sem terapia hormonal (n=50). Em cada grupo, foi avaliada a modificao ponderal no intervalo de 1 ano aps a primeira consulta. Nas submetidas a TH, avaliou-se esse mesmo parmetro em funo de diferentes regimes teraputicos preconizados: estrognio isolado vs estroprogestagnio e dose standard vs baixa dosagem. A anlise estatstica foi realizada com recurso ao programa SPSS, adotando-se como nvel de significncia valores p<0,05. RESULTADOS: os dois grupos foram semelhantes no que diz respeito a caractersticas basais e demogrficas. No nosso estudo, constatou-se um aumento ponderal mdio superior no grupo controle relativamente ao grupo de mulheres sob TH (434 vs 76 g), embora a diferena verificada no seja estatisticamente significativa (p=0,406); Nas usurias de TH, aquelas sob estrognio isolado tiveram um aumento ponderal acrescido face a mulheres sob teraputica com estroprogestativo (775 vs 24 g), embora com diferenas no significativas, o mesmo sucedendo quando analisada a dosagem de TH inicialmente prescrita (92 vs 49 g). CONCLUSES: apesar da crena comum do aumento ponderal associado TH, os resultados do estudo descrito parecem contrariar esse aspecto, no havendo um ganho ponderal adicional ao normalmente associado a este perodo da vida da mulher.
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OBJETIVO: Analisar os sintomas climatricos e estado nutricional em mulheres na ps-menopausa, usurias e no usurias de terapia hormonal (TH). MTODOS: Estudo analtico, exploratrio, tipo inqurito populacional domiciliar, realizado na rea urbana do municpio de Maring, Paran, incluindo 456 mulheres com idade entre 45 e 69 anos, no perodo ps-menopausa. A coleta teve como base de referncia os setores censitrios urbanizados (368) do municpio, de acordo com o Censo Demogrfico Brasileiro. Foi utilizada amostra aleatria simples proporcional s mulheres residentes em cada setor censitrio e, por meio de visita domiciliar, aplicou-se um questionrio e verificaram-se as medidas antropomtricas e presso arterial. Para avaliao dos sintomas climatricos, foi utilizado o ndice Menopausal de Blatt e Kupperman. A varivel desfecho foi o uso de TH. RESULTADOS: A mdia de idade foi de 58,7 anos. O excesso de peso esteve presente em 72,6% das mulheres e a obesidade abdominal em 81,4% delas. Sintomas climatricos de intensidade leve foram evidenciados em 69,5% das mulheres. Apenas 18,4% das mulheres faziam uso de TH e eram, na sua maioria, brancas, no fumantes, sem comorbidades e sem companheiro. Usurias de TH apresentaram menor frequncia de excesso de peso e obesidade abdominal e tiveram menor prevalncia de sintomas climatricos de intensidade severa. CONCLUSO: O excesso de peso e a obesidade abdominal foram prevalentes na amostra estudada. Embora em menor nmero, as usurias de TH apresentaram uma frequncia menor de excesso de peso e sintomas climatricos leves e intensos na ps-menopausa.
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Os principais compostos responsveis pelo amargor de cervejas so os iso- α-cidos provenientes do lpulo, que participam de maneira importante no sabor da bebida. Procurou-se, neste trabalho, diferenciar algumas cervejas brasileiras lderes do mercado nacional em relao a algumas marcas disponveis no mercado do oeste dos Estados Unidos, compreendendo cervejas tipo lager, ale e de microcervejarias. Discute-se a relao entre unidades de amargor (BU) e os teores de iso- α-cidos totais e suas fraes isohumulona, isocohumulona e isoadhumulona presentes nestes tipos de cerveja. Os resultados mostraram que a cerveja do tipo Indian Pale Ale apresentou maior nvel de BU, apesar da concentrao de iso- α-cidos totais aproximar-se dos valores de cervejas lager e de microcervejaria. Cervejas tipo lager norte-americanas apresentaram as menores intensidades de amargor, seguidas das marcas brasileiras (de 11 a 15 BU). Com relao s fraes dos iso- α-cidos, destaca-se que a isoadhumulona foi a frao de concentrao mais baixa em todas as amostras e que na maioria das amostras prevalecem concentraes superiores de isohumulona. A faixa de concentrao de isohumulonas permaneceu entre 3,0 e 17,0 mg.L-1
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento trmico sob baixa umidade (TTBU) aplicado por forno micro-ondas sobre as propriedades estruturais e funcionais do amido de batata-doce e compar-las com as propriedades de amido tratado pelo mtodo convencional. O amido extrado dessa raiz foi submetido modificao fsica, nas umidades de 25 e 35%, em forno convencional (90 C/16 horas) e em microondas (35 a 90 C/1 hora). O tratamento trmico sob baixa umidade resultou em alteraes significativas no teor de amilose e em caractersticas como a cristalinidade, suscetibilidade enzimtica, fator de expanso e propriedades de pasta. Tais variaes evidenciam modificaes na estrutura granular interna dos amidos, tanto em reas cristalinas como amorfas do grnulo. As alteraes conferidas pelo TTBU foram variveis com o tipo de tratamento trmico e com o teor de umidade. A umidade das amostras tambm foi determinante na modificao da maioria das caractersticas do amido, como maior digestibilidade enzimtica e reduo da expanso, menores picos de viscosidade e quebras de viscosidade, independentemente do tipo de tratamento trmico aplicado. Considerando-se o tipo e a intensidade da modificao fsica do amido tratado pelo mtodo convencional como referncia, a utilizao da energia de micro-ondas para esse mesmo fim precisa ser melhor estudada.
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ResumoEm consonncia com o Editorial "Como explicar a baixa penetrao da dilise peritoneal no Brasil" publicado em 2014 no Jornal Brasileiro de Nefrologia, escrito pelo Professor Hugo Abensur,1 mostramos os resultados de um estudo denominado "Avaliao do conhecimento sobre terapia renal substitutiva dos profissionais de sade nas microrregies de Juiz de Fora, So Joo Nepomuceno e Santos Dumont" (Aprovado pelo Comit de tica da UFJF CAAE: 23659213.8.0000.5147 e financiado pela FAPEMIG sob nmero APQ 03626-12).Objetivo:Avaliar o conhecimento sobre TRS dos profissionais de sade das microrregies de Juiz de Fora, So Joo Nepomuceno e Santos Dumont.Mtodos:Estudo transversal no perodo de abril de 2014 a abril de 2015. A populao estudada foi de profissionais de sade (mdicos, enfermeiros e tcnicos de enfermagem) que trabalhavam nas unidades de pronto atendimento (UPA) e ateno primria sade (UAPS). Os profissionais de sade foram entrevistados com o uso de um questionrio semiestruturado, baseado em um caso clnico de uma paciente com diagnstico de Diabetes Mellitus, Hipertenso Arterial e Doena Renal Crnica que evoluiu com piora da funo renal, de uma creatinina de 1,8 mg/dL para 12 mg/dL e com diferentes perguntas conforme trabalhasse na UAPS ou UPA e categoria profissional e nele continha uma questo qualitativa.Resultados:Foram entrevistados 75 profissionais de 8 municpios, sendo 26,7% mdicos, 32% enfermeiros e 41,3% tcnicos de enfermagem. A idade mdia foi de 38 anos. Destes, 70,7% trabalhavam em UAPS e 29,3% em UPA. Tanto na UPA quanto na UAPS a frequncia referida de atendimento de casos semelhantes ficou entre uma vez por ms e uma vez a cada trs meses. A maioria encaminharia o paciente para unidade hospitalar e indicaria TRS. A TRS mais indicada pelos mdicos a HD (> 90% dos casos) e menos de 10% indicariam DP como primeira escolha. A associao de "creatinina" e funo renal" adequada em mais de 90% das respostas, a despeito de no haver associao da mesma com nvel de filtrao glomerular, quando esta pergunta feita. Mais de 90% dos profissionais no mdicos desejam realizar treinamento/capacitao em nefrologia/TRS.Concluso:Observamos que a maioria dos profissionais no indicam dilise peritoneal, principalmente profissionais mdicos, tanto das UAPS quanto das UPAs; 90% destes indicaram HD. Sobre enfermeiros e tcnicos de enfermagem das UAPS, 52,1% indicaram HD e 9,4% DP. Aqueles da UPA 41,6% indicaram HD e 26,6% DP. Conclumos que uma minoria dos profissionais de sade indicaria DP como primeira escolha e, na questo qualitativa referem frequente dficit de "conhecimento na rea", esto interessados em realizar treinamento/capacitao.
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O transtorno fonolgico uma alterao de manifestao primria de causa indefinida que torna a fala ininteligvel. A anlise de parmetros vocais torna-se importante no processo do diagnstico deste transtorno, pois distrbios de voz poderiam interferir na produo dos sons da fala. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar as caractersticas vocais relacionadas intensidade e freqncia fundamental - F0 - e seus ndices de perturbao - jitter e shimmer - em crianas com transtorno fonolgico. FORMA DE ESTUDO: clnico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram sujeitos 40 crianas distribudas em dois grupos: 20 com transtorno fonolgico e 20 sem alterao de fala e linguagem. Foram aplicadas provas de fonologia do Teste de Linguagem Infantil ABFW e de fala espontnea. Utilizou-se o Computer Speech Lab, para gravao e anlise acstica das vogais /a/, /e/, /i/, por meio dos parmetros vocais: freqncia fundamental, intensidade, jitter e shimmer. RESULTADOS: F0 - vogal /e/ menor, em mdia, para o Grupo com Transtorno Fonolgico (126Hz) e 237Hz no Grupo Controle. Para o shimmer e jitter no h evidncia de que as mdias do Grupo com Transtorno Fonolgico sejam diferentes das do Grupo Controle (p= 0,191, p=0,865 respectivamente). Quanto intensidade, h evidncia de que a mdia diferencia os dois grupos (p= 0,002). CONCLUSO: A freqncia da vogal /e/ menor no Grupo com Transtorno Fonolgico. Existe diferena entre grupos para as mdias da intensidade das vogais /a/, /e/ e /i/, sendo estas menores no Grupo com Transtorno Fonolgico. No foram encontradas diferenas entre grupos para as mdias do jitter e do shimmer.
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O tratamento do zumbido , ainda nos dias de hoje, um grande desafio para os otorrinolaringologistas. Vrias lacunas persistem em sua fisiopatologia, tendo como resultado vrios tipos de tratamento, com resultados muito irregulares. O acamprosato uma droga utilizada no tratamento do alcoolismo, devido sua ao reguladora da transmisso glutamatrgica e GABA-rgica, nunca tendo sido empregado no tratamento do zumbido. OBJETIVO: Avaliar a segurana e eficcia do uso do acamprosato, no tratamento do zumbido de causa neurossensorial. FORMA DE ESTUDO: ensaio clinico randomizado. MATERIAL E MTODO: 50 pacientes com zumbido de causa neurossensorial foram divididos em 2 grupos, 25 recebendo acamprosato e 25 placebo por 3 meses, em um estudo prospectivo duplo-cego, sendo analisados os efeitos teraputicos e efeitos colaterais, de acordo com escala (nota) de 1 a 10, atribuda pelo prprio paciente. RESULTADOS: Foi observado algum grau de melhora sintomatolgica em 86,9% dos pacientes, sendo que em 47,8% dos casos observamos melhora superior a 50%, dados estatisticamente significativos em relao ao placebo. A incidncia de efeitos colaterais encontrada foi baixa (12%) e de intensidade leve, com boa tolerabilidade geral. CONCLUSO: O acamprosato, medicao utilizada no tratamento do alcoolismo, eficaz e seguro para o tratamento do zumbido de causa neurossensorial, com percentual de melhora superior maioria das medicaes utilizadas para o tratamento do zumbido, constituindo uma excelente alternativa teraputica.
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OBJETIVO: Avaliar a voz de pacientes portadores de carcinomas iniciais glticos submetidos cordectomia com laser de CO2. MTODO: Foram avaliados 15 pacientes com diagnstico de carcinoma espinocelular Tis e T1 glticos. A avaliao foi feita por meio da anlise perceptivo auditiva da voz, pela anlise acstica computadorizada e videolaringoestroboscpica. Os pacientes responderam a um questionrio de avaliao geral da voz e um protocolo de qualidade de vida relacionado voz (QVV). Os resultados foram comparados aos de um grupo controle de indivduos com laringes normais. RESULTADOS: A anlise perceptivo-auditiva da voz revelou que a maioria dos pacientes submetidos cordectomia apresentou algum grau de disfonia, custa de rouquido e soprosidade. Considerando os parmetros acsticos analisados e os valores do grupo controle, observou-se a tendncia de um pequeno incremento da freqncia fundamental, mas sem diferena estatisticamente significante; os valores de jitter, shimmer e da proporo harmnico-rudo apresentaram-se significantemente alterados. Os aspectos analisados na videolaringoestroboscopia mostraram-se melhores nas cordectomias menos extensas. Os escores do QVV sugerem que os pacientes tiveram um discreto impacto na qualidade de vida relacionada voz. CONCLUSES: Apesar da presena de alteraes na qualidade vocal dos pacientes submetidos cordectomia com laser de CO2, os resultados funcionais tendem a ser bem aceitos pelos pacientes, com discreta repercusso na qualidade de vida.
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Otite mdia secretora (OMS) e otite mdia aguda recorrente (OMAR) podem necessitar tratamento cirrgico para adequada ventilao da orelha mdia. A abertura clssica do tmpano (timpanocentese) requer inciso por microlanceta sob controle de microscpio cirrgico e mantm-se patente por alguns dias. Estudos recentes sugerem que a timpanocentese feita por diferentes lasers pode permanecer permevel por maior tempo, o que possibilitaria a normalizao da otite mdia. MATERIAL E MTODOS: Neste estudo experimental 34 ratos linhagem Wistar, albinos, machos adultos pesando cerca de 300g, foram anestesiados com cetamina 27 mg/kg e xilazina 2,7 mg/kg. A seguir, foram submetidos timpanocentese incisional com microlanceta no ouvido direito (ML-OD), e timpanocentese mediada por laser de argnio no ouvido esquerdo (LA-OE). RESULTADOS: No houve diferena significativa no tempo de cicatrizao das timpanocenteses feitas com laser de argnio ou microlanceta. Todas as timpanocenteses cicatrizaram em 10 dias. CONCLUSO: A timpanocentese com laser de argnio apresentou patncia e cicatrizao semelhantes tcnica clssica com microlanceta realizada em ratos Wistar sem enfermidades de orelha mdia.
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A farmacoterapia opo importante no tratamento das vestibulopatias perifricas. OBJETIVO: Identificar a medicao que otimiza a terapia integrada da vertigem (TIV) na doena de Mnire e em outras vestibulopatias perifricas. MATERIAL E MTODO: Estudo de casos em que pacientes com doena de Mnire ou outras vestibulopatias perifricas receberam TIV com betaistina, cinarizina, clonazepam, flunarizina, Ginkgo biloba ou sem medicao durante 120 dias. RESULTADOS: Na doena de Mnire, TIV com qualquer um dos medicamentos foi mais eficaz do que TIV sem medicao, aps 60 dias; a betaistina foi mais efetiva que todas as outras drogas, aps 60 e 120 dias. Nas outras vestibulopatias perifricas, diferenas significantes foram observadas entre TIV com betaistina, cinarizina, clonazepam ou flunarizina e TIV sem medicao aps 60 dias e todas as drogas foram mais efetivas que TIV sem medicao aps 120 dias; betaistina, cinarizina ou clonazepam foram igualmente efetivos e betaistina foi mais efetiva que flunarizina e Ginkgo biloba. Os tratamentos foram bem tolerados. CONCLUSES: TIV incluindo medicao mais efetiva que sem medicao na doena de Mnire ou em outras vestibulopatias perifricas. Betaistina foi o medicamento mais efetivo na doena de Mnire e to eficaz quanto cinarizina ou clonazepam em outras vestibulopatias perifricas.
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A Doena de Parkinson afeta o sistema nervoso central resultando em alteraes qualitativas da voz que pouco melhoram com o tratamento farmacolgico e com a fonoterapia tradicional. Estudos mostram que o mascaramento auditivo leva ao aumento da intensidade da voz em indivduos normais (Efeito Lombard). OBJETIVO: Avaliar implicaes do efeito Lombard sobre a intensidade, freqncia fundamental e estabilidade da voz de indivduos com doena de Parkinson (N=17). FORMA DE ESTUDO: Estudo clnico e experimental. Material e Mtodos: Atravs de anlise acstica, avaliamos as alteraes de intensidade e freqncia fundamental, antes e depois da exposio a mascaramento auditivo "white noise", em 40, 70 e 90 dBNS, bem como as variaes durante cada emisso e comparamos com um grupo controle (N=16). RESUTADOS: A intensidade de emisso vocal variou de acordo com a intensidade de mascaramento, tendendo a aumento no-linear, ocorrendo tambm nos grupos Parkinson e controle, no sendo influenciado pelo sexo. A freqncia fundamental da emisso vocal variou, tendendo a aumento no-linear, em ambos os grupos e sexos. Ocorreu melhora da estabilidade, tanto com relao freqncia quanto intensidade de emisso vocal. CONCLUSO: O Efeito Lombard elevou a intensidade e freqncia fundamental e melhorou a estabilidade da voz desses pacientes.
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A associao dos inibidores de protease (IP) terapia anti-retroviral provocou mudanas importantes na morbidade e mortalidade de pacientes infectados pelo HIV. OBJETIVOS: Avaliar o impacto desta associao na prevalncia de rinossinusite (RS) e na contagem srica de linfcitos CD4 em crianas infectadas pelo HIV. CASUSTICA E MTODOS: A forma de estudo foi cross-sectional com 471 crianas infectadas pelo HIV. Em 1996, inibidores de protease foram liberados para terapia anti-retroviral. Desta forma, dois grupos de crianas foram formados: as que no fizeram uso de IP e as que fizeram uso desta droga aps 1996. A prevalncia de RS e a contagem srica de linfcitos CD4 foram comparadas entre estes grupos. RESULTADOS: 14,4% das crianas infectadas pelo HIV apresentaram RS. A RS crnica foi mais prevalente que a RS aguda em ambos os grupos. Crianas menores de 6 anos tratadas com a associao de IP apresentaram maior prevalncia de RS aguda. A associao de IP esteve associada maior contagem de linfcitos CD4 sricos com menor prevalncia de RS crnica. CONCLUSES: A terapia com IP esteve associada ao aumento na contagem de linfcitos CD4. Crianas abaixo dos 6 anos em uso de IP apresentaram menor tendncia cronificao da doena.
Resumo:
Os glicocorticides so muito utilizados para fins antiinflamatrios e imunossupressores, porm apresentam importantes efeitos colaterais no fgado. O exame ultrassonogrfico um mtodo no-invasivo que avalia a anatomia intra-heptica e possibilita a caracterizao de alteraes no parnquima decorrentes dos efeitos indesejveis dos glicocorticides. O histograma uma mensurao ultrassonogrfica que minimiza a subjetividade do exame, permitindo uma avaliao quantitativa da ecotextura e da ecogenicidade do rgo. Exames citopatolgicos e histopatolgicos podem auxiliar no diagnstico de leses hepticas induzidas por corticides. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da terapia com prednisona no fgado de ces por meio de exames citopatolgicos, histopatolgicos e ultrassonogrficos. Para isto, administrou-se em 11 ces adultos prednisona na dose de 2 mg/kg a cada 24 horas durante 14 dias, sendo feita anlise ultrassonogrfica pela tcnica de histograma e coletadas amostras guiada por ultrassom para avaliao citopatolgica e histopatolgica no primeiro e ltimo dia de administrao do medicamento. A partir dessas mensuraes pelo histograma, foi possvel detectar um significativo aumento da ecogenicidade heptica ao final do protocolo experimental. As anlises citopatolgicas e histopatolgicas demonstraram presena de vacuolizao e granulao citoplasmtica promovendo um aumento no tamanho dos hepatcitos. Verificou-se que mesmo em curtos perodos e em dosagens teraputicas, a prednisona promove importantes efeitos colaterais sobre o parnquima heptico.