247 resultados para Sorgo granífero


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Foi estudado o aproveitamento do fosfato de Araxá parcialmente solubilizado com ácido sulfúrico (FAPS) em comparação com o concentrado fosfático de Araxá (FA), com o fosfato deGafsa (FG) e com o superfosfato simples SPS. Empregou-se um LVA de textura média de Anhembi, SP. Foram feitos três cultivos sucessivos sem readubação fosfatada, em presença e ausência de calagem inicial. A análise dos dados permitiu tirar as conclusões principais: a eficiência do FAPS em relação à do SPS diminuiu do primeiro para o terceiro, atingindo em média 70%; o FG deu resultados equivalentes e o FA garantiu cerca de 50%, da produção de matéria seca; em presença de calagem, entretanto, aumentou a eficiência relativa do FAPS (80-90%) e caiu a do FA (40%); o teor de P disponível no solo aumentou com a calagem quando se usou FAPS; a análise das plantas mostrou que o FAPS funcionou como fonte de P, Ca e S; o comportamento do produto se aproxima mais daquele do SPS do que o FA original.

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Foi estudado o aproveitamento do fosfato de Araxá parcialmente solubilizado com ácido sulfúrico (FAPS) em comparação com o concentrado fosfático de Araxá (FA), com o fosfato de Gafsa (FG) e com o superfosfato simples (SPS). O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho Escuro, textura média (Haplorthox) de Botucatu, SP. Foram feitos três cultivos sucessivos, sem readubação fosfatada, em presença e ausência de calagem inicial. A análise dos dados permitiu tirar as seguintes conclusões principais: em ausência de calagem e produção de matéria seca nos três cultivos conseguida com o FAPS foi 71% da obtida com o SPS em pó; a eficiência relativa do FA foi de 17% e a do FG superou a do SPS em 50%; fazendo-se a calagem a eficiência relativa das fontes (100 = SPS em pó) foi: SPS granulado = 89%, FAPS = 98%, FA 30%, FG = 83%. A calagem aumentou a absorção de P do SPS em pó, do FA e do FAPS. 0 FAPS funcionou também como fonte de Ca e de S. Depois do terceiro cultivo, em ausência de calagem, o SPS deixou no solo o maior teor de P disponível (Olsen), seguindo-se o FG, o FAPS e o FA; a calagem reduziu os teores finais de P disponível no solo quando as fontes foram o SPS, o FA e o FG. De um modo geral o comportamento do FAPS foi mais semelhante ao do SPS que ao do FA.

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Com o objetivo de estudar a eficiência de três materiais potássicos originários de Poços de Caldas, MG, e submetidos a tratamento hidrotérmico, foi conduzido um experimento de campo, utilizando o sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) cultivar "Start". Os materiais potássicos foram analisados para determinação do teor de potássio; também foram feitas análises granulométricas dos mesmos. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental Areio da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba, São Paulo, em Terra Roxa Estruturada de fertilidade mediana. As fontes de potássio foram comparadas com o cloreto de potássio e utilizou-se de duas doses de K2O/ha (100 kg/ha de K(2)0 e 200 kg/ /ha de K2O). Após a colheita do experimento foram feitas análises de produção de colmos e grãos, teores de potássio nas folhas, colmos e grãos, quantidade do elemento exportado pelos colmos e grãos, além de análises tecnológicas para determinação das quantidades de açúcar total recuperável e de álcool etílico. Através dos resultados obtidos e analisados concluiu-se que: - O material potássico designado por amostra 2 apresentou maior teor de K2O solúvel em ácido cítrico 2% (26,02%) e resultou em maior produção de grãos e maior quantidade de potássio extraída pelos mesmos, quando aplicado na dose 2 (200 kg/ /ha de K2O). - O material potássico designado por amostra 1 (27,5% de K2O solúvel em ácido cítrico 2%) apresentou a menor granulometria, porém, nem sempre o material de menor grau de finura é o mais solúvel. - Houve resposta à aplicação das fontes de potássio no que diz respeito aos teores deste elemento nos colmos e a quantidade do elemento extraída pelos mesmos, porém não houve diferença entre as fontes utilizadas. - O cloreto de potássio, quando aplicado na dose 2 (200 kg/ha de K2OT teve efeito negativo na produção de grãos, na porcentagem de potássio nos grãos e a quantidade de potássio extraída pelos mesmos. - Houve resposta ã aplicação das fontes de potássio no que diz respeito à quantidade de açúcar total recuperável e produção de álcool teorico, porém, o comportamento das fontes foi semelhante.

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Os efeitos da aplicação de cinco níveis de calcário dolomítico (0 - 1,25 - 2,50-5,00 e 10,00 t/ha) foram estudados em um Latossol Vermelho Escuro textura média. A calagem aumentou a produção de colmos de sorgo sacarino, sendo que as produções mais elevadas foram obtidas quando a soma de cálcio e magnésio, saturação em bases e valor pH do solo eram, respectivamente, 2,93 meq/100 cm³, 59% e 5,71. Foram observados desequilíbrios na nutrição potássica com a aplicação de 10 t/ha de calcário dolomítico. Os níveis críticos de Mg nas folhas + 4e + 3, coletadas, respectivamente, aos 45e 83 dias, foram 0,19 e 0,31% A qualidade do caldo não foi alterada significativamente pelas doses de calcário dolomítico empregadas.

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Foi conduzido um experimento em casa de vegetação usando quatro cultivares de sorgo sacarino: CMSXS603, Br 500, Sart e Br 602, em solução nutritiva de Hoagland e Arnon nº 1 modificada para a soluçao padrão contendo os tratamentos (níveis de Al, P, Ca). Após a colheita foram determinados os pesos da matéria seca da raiz e parte aérea e os teores de P, K, Ca, Mg e Al. Verificou-se que: a) o alumínio reduziu a produção de matéria seca dos cultivares sendo a parte aérea mais afetada que a radicular. Entretanto, a quantidade de matéria seca do sistema radicular refletiu melhor a tolerância relativa dos cultivares. b) o aumento dos níveis de Ca no substrato proporcionou um aumento na tolerância ao Al, desde que o P estivesse em alta concentração, c) quando comparados os tratamentos que acarretaram as maiores e menores produções de matéria seca na presença de Al e tolerância ao mesmo, os teores dos elementos Ca, Mg, K, P e Al na parte aérea dos cultivares foram diferentes. O elemento fósforo foi mais importante para conferir tolerância ao alumínio no tecido radicular e na parte aérea.

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Foram determinados produção de matéria seca de raízes, colmos e folhas e teores de P, Ca, Mg, K, Al, Mn e Fe de três cultivares de sorgo sacarino (Br500, Br602 e Ample-H-OK) crescendo em solo Podzólico Vermelho Amarelo Var. Laras, em presença e ausência de corretivos da acidez do solo (calcário e silicato). Ocorreram diferenças genotípicas na resposta aos corretivos. O melhor tratamento para a produção de matéria seca das folhas não foi necessariamente o melhor para a produção de matéria seca dos colmos. O calcário propiciou efeitos relativos melhores que o silicato na promoção do crescimento dos cultivares. O cultivar Br500 apresentou a melhor resposta ao calcário e Br602 ao silicato. A melhor produção de matéria seca de colmos do sorgo sacarino, proporcionado pela aplicação de corretivos, deveu-se principalmente à redução da saturação em alumínio e ao aumento da CTC efetiva, do Ca trocável e do pH do solo. O calcário promoveu a redução nos teores foliares de todos os elementos analisados, inclusive Al e Mn. O silicato acarretou aumentos nos teores de Ca, Mg, K, P e Al. Não foram constatados sintomas visuais de toxicidade de Mn nos níveis presentes, embora a produção de matéria seca total tenha sido afetada. Os cultivares foram afetados pelo Al trocável do solo na seguinte ordem decrescente: Ample-H-OK >Br602 > Br500.

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O presente trabalho foi realizado no Departamento de Solos, Geologia e Fertilizantes da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP , com a finalidade de estudar os efeitos fitotóxicos do biureto adicionado à uréia, aplicado no solo ou via foliar, em sorgo sacarino (Sorghum bicolor L.) (Moench). Foram usados dois tipos de solos: um arenoso-Areia Quartzosa e um argiloso-Terra Roxa. Os tratamentos foram: 1. 1,15 g N/vaso no solo 2. 1,15 g N/vaso + 1% de biureto no solo. 3. 1,15 g N/vaso + 2% de biureto no solo. 4. 1,15 g N/vaso + 3% de biureto no solo. 5. 1,15 g N/vaso, via foliar. 6. 1,15 g N/vaso + 1% de biureto via foliar. 7. 1,15 g N/vaso + 2% de biureto via foliar. 8. 1,15 g N/vaso + 3% de biureto via foliar. A quantidade de uréia aplicada foi de 2,5 g/vaso. Os resultados obtidos indicaram que o biureto aplicado no solo ou nas folhas não afetou o desenvolvimento das plantas avaliado pela altura e massa de matéria seca de folhas e de caules.

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Este trabalho foi desenvolvido no Departamento de Solos, Geologia e Fertilizantes da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, com a finalidade de estudar os efeitos fitotóxicos do biureto, adicionado à uréia, ao sorgo sacarino (Sorghum bicolor L.) (Moench), tanto aplicado no solo como em pulverização foliar. Trata-se de um ensaio em vaso, conduzido em casa de vegetação e em dois tipos de solo: um arenoso-Areia Quartzosa e outro argilo-Terra Roxa. Os tratamentos foram: 1- 1,15 g N/vaso no solo 2- 1,15 g N/vaso + 1% de biureto no solo 3_ 1,15 g N/vaso + 2% de biureto no solo 4- 1,15 g N/vaso + 3% de biureto no solo 5- 1,15 g N/vaso via foliar 6- 1,15 g N/vaso + 1% de biureto via foliar 7- 1,15 g N/vaso + 2% de biureto via foliar 8- 1,15 g N/vaso + 3% de biureto via foliar Os resultados mostraram que os compostos nitrogenados (proteínas e aminoácidos) do sorgo apresentaram metabolismo aparentemente não alterado em presença de biureto, em qualquer dos dois tipos de aplicação enquanto que ocorreram variações nos teores de açúcares redutores e açúcares totais.

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Conduziu-se um experimento em casa de vegetação, em solução nutritiva de Hoagland e Arnon nº 1, modificada para a solução padrão contendo os tratamentos (níveis de Al, P, Mg) e usando-se quatro cultivares de sorgo sacarino: CMS x S603, Br500, Sart e Br602. Após a colheira determinou-se os pesos da matéria seca da raiz e parte aérea e os teores de P, K, Ca, Mg e Al. Verificou-se que: a) a tolerância relativa dos cultivares for indicada pela produção de matéria seca do sistema radicular na seguinte ordem decrescente: SART > CMS x S603 > Br500 > Br602. b) a elevação dos níveis de Mg no substrato permitiu um aumento na tolerância ao alumínio desde que o fósforo se apresentasse em alta concentração. c) os teores dos elementos Ca, Mg, K, P e Al na parte aérea dos cultivares, comparando-se tratamentos que acarretaram as maiores e menores produções de matéria seca na presença de Al, e grau de tolerância ao mesmo, foram diferentes para os cultivares. d) ocorreu estimulo na produção de matéria seca para determinadas combinações de níveis de Al e nutrientes, dependendo do cultivar.

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Empregando-se o sorgo (Sorghum bicolor L. Moench), c.v. Brandes como planta teste e um solo Podzólico Vermelho-Amarelo da zona de Capão Bonito, ordem Oxissol, São Paulo, foi conduzido o presente trabalho experimental em vasos com capacidade para três quilos de TFSA instalados na casa de vegetação do Departamento de Solos, Geologia e Fertilizantes da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, de setembro de 1983 até fevereiro de 1984, período em que predominaram altas temperaturas. Calagem feita parceladamente e aplicação parcelada do fertilizante fosfatado em doses diferentes foram testados, na segunda cultura do sorgo, após a qual, a matéria seca foi colhida e analisada. Amostras de solo foram retiradas para as determinações do fósforo ligado ao cálcio, ferro e ao alumínio. De acordo com as condições nas quais executou-se o experimento e com os resultados obtidos, chegou-se às seguintes conclusões: a. Há um melhor aproveitamento do fertilizante fosfatado, pela segunda cultura do sorgo, quando este foi aplicado parceladamente. b. A calagem permite um melhor desenvolvimento da planta, mas este desenvolvimento é bem melhor quando o fertilizante fosfatado ê fornecido. c. Não existe uma liberação do fósforo ligado ao ferro com a aplicação da calagem. d. Ofosfato de cálcio sofre um acréscimo na sua concentração devido à calagem, o que é acentuado com as doses de fósforo. e. A concentração do fósforo ligado ao cálcio e ao alumínio encontra-se inversamente relacionado com o fósforo ligado ao ferro e com a produção de matéria seca na segunda cultura do sorgo.

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Foi feito um experimento, em casa de vegetação com quatro cultivares de sorgo sacarino: CMS x S 603, Br 500, Sart e Br 602, usando-se solução nutritiva de Hoagland e Arnon nº 1 modificada para a solução padrão contendo os tratamentos (níveis de Al, P, K). Colhido o material e determinado os pesos da matéria seca da raiz e parte aérea e os teores dos elementos P, K, Ca, Mg e Al, verificou-se que: a) ocorreu estímulo na produção de matéria seca de alguns cultivares por determinadas combinações de níveis de Al e nutrientes; b) o acréscimo dos níveis de K no substrato promoveu um aumento na tolerância ao Al desde que o P estivesse em alta concentração; c) o fornecimento de K em nível muito alto (solução de Hoagland e Arnon(, não permitiu diferenciar cultivares quanto ao grau de tolerância; d) os teores dos elementos Ca, Mg, K, P e Al na parte aérea dos cultivares foram diferentes para os mesmos, quando comparados os tratamentos que acarretaram as maiores e menores produções de matéria seca.

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O trabalho teve como objetivo avaliar a influência de resíduos de cinco cultivares de sorgo (Sorghum bicolor L.): CMS XS 376, CMS XS 365, BR 304, BR 700 e CMS XS 755 no crescimento e no desenvolvimento da soja. Esses resíduos foram colhidos em três estádios do desenvolvimento reprodutivo do sorgo: florescimento, enchimento de grãos e maturação. Os tratamentos estudados constaram da deposição desses resíduos na superfície do solo ou da sua total incorporação na proporção de 4 g kg-1 de matéria seca no solo (LEd, fase cerrado). Nos tratamentos com planta, mantiveram-se três plantas de soja (cv. Doko) em vasos com capacidade para 3 kg de solo. Nos tratamentos sem planta, o solo foi amostrado semanalmente para avaliação das formas de N. Após a colheita da soja, amostras de planta e de solo, de cada tratamento, foram retiradas para determinar a absorção total de N e a influência desses resíduos no N disponível extraído com KCl 2 mol L-1. Os resultados revelaram que alguns resíduos culturais de sorgo afetaram, independentemente do estádio de colheita, o desenvolvimento da soja, a absorção de N, o peso de nódulos e a biomassa microbiana do solo. Tais efeitos também foram dependentes do método de incorporação do resíduo. O teor de carbono imobilizado pela biomassa foi maior quando os resíduos de sorgo foram distribuídos na superfície do solo.

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Estudou-se o efeito do composto de lixo urbano na fertilidade e nos teores totais e extraídos com solução de DTPA 0,005 mol L-1 pH 7,3 dos elementos Fe, Mn, Zn e Ni em um Podzólico Vermelho-Amarelo textura arenosa, em casa de vegetação. Empregou-se sorgo como planta-teste, avaliando-se perfilhamento, produção de matéria seca e quantidade acumulada dos elementos P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Zn e Ni em função de doses de composto equivalentes a 0, 12,5, 25, 50 e 100 t ha-1, na ausência e na presença de adubação mineral. O composto aumentou a produção de matéria seca do sorgo na ausência de adubação mineral; esta, contudo, promoveu maior aumento de produção e perfilhamento das plantas. Na parte aérea de sorgo, não foi detectado Ni, enquanto as quantidades acumuladas de Fe, Mn e Zn relacionaram-se com os teores no solo extraídos com DTPA. A aplicação do composto de lixo promoveu aumento dos valores de pH, matéria orgânica, bases trocáveis, P resina e CTC do solo, reduzindo a acidez potencial (H + Al). Os teores totais de Fe, Mn e Zn no solo aumentaram com as doses do composto, enquanto o de Ni aumentou somente na ausência de adubação mineral. Os teores de Zn e Ni no solo, extraídos com DTPA, aumentaram com as doses do composto tanto na ausência como na presença de adubação mineral; já os de Mn e Fe diminuíram na presença de adubação mineral e não foram alterados na sua ausência. Apesar de não ter ocorrido acúmulo dos metais pesados no tecido vegetal, houve incremento no solo de alguns dos elementos; portanto, deve-se atentar para aplicações sucessivas de composto de lixo domiciliar.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da peletização de sementes de três cultivares de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), cv. BRS 701, BRS 304 e BRS 601, com calcário e com termofosfato magnesiano, na absorção de P e de K. Sementes peletizadas e não peletizadas foram colocadas para germinar, por oito dias, em temperatura ambiente. Após este período, oito plântulas com crescimento uniforme (parte aérea e raiz) foram distribuídas em vasos que continham solução nutritiva completa de Hoagland. Após 20 dias, iniciou-se a determinação da absorção de fósforo e de potássio por meio da depleção desses nutrientes na solução nutritiva. Os resultados permitiram concluir que o tipo de revestimento das sementes influenciou, de modo distinto, o crescimento de cada cultivar de sorgo. A absorção de P e de K e o total absorvido também foram influenciados pelo revestimento das sementes em virtude do aumento no crescimento inicial das plântulas. De modo geral, independentemente do tipo de revestimento das sementes, houve maior absorção de fósforo e de potássio quando as sementes foram peletizadas. A taxa de absorção de fósforo aumentou com o peso da matéria seca do sistema radicular e com o peso da matéria seca da parte aérea, mas, neste caso, até o limite de 3,5 µmol planta-1 h-1 de P. Taxas de absorção acima deste valor não estiveram associadas ao aumento do peso da matéria seca da parte aérea.

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O aumento da concentração de Ca no ambiente radicular tem sido indicado para reduzir os efeitos deletérios da salinidade sobre o crescimento das plantas. Neste trabalho, plântulas de dois genótipos de sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], um tolerante (CSF 20) e outro sensível (CSF 18) à salinidade, foram expostas a duas concentrações de Na+ (0 e 75 mmol L-1) e duas de Ca²+ (0,65 e 2,6 mmol L-1), em solução nutritiva, em arranjo fatorial 2 x 2 x 2. Após sete dias de tratamento, foram determinados a produção de matéria seca e os teores de Cl-, Na+, K+, Ca²+ e de prolina em folhas e raízes. O estresse salino reduziu a produção de matéria seca nas duas partes das plântulas dos dois genótipos, principalmente do sensível, enquanto o aumento na concentração de Ca²+ no meio de cultivo amenizou parcialmente este efeito, principalmente na parte aérea do genótipo tolerante. O estresse salino também acarretou aumento nos teores de Na+ e de Cl- e redução nos teores de K+ nas duas partes das plântulas dos dois genótipos, especialmente do sensível. Adicionalmente, observou-se redução nos teores de Ca²+, bem como aumento nos teores de prolina, mas apenas nas folhas. O aumento na concentração de Ca²+ amenizou estes efeitos, reduzindo os teores de Na+ e Cl- e aumentando os teores de K+, principalmente nas folhas do genótipo tolerante. Este genótipo apresentou uma relação Na+/K+ bem inferior à observada no genótipo sensível, diferença esta que se acentuou ainda mais com o aumento da concentração de Ca²+ na solução nutritiva. O aumento na concentração de Ca²+ no meio nutritivo resultou em aumento nos teores de Ca²+ em folhas e raízes dos dois genótipos, porém as plântulas estressadas não foram capazes de manter as mesmas concentrações desse íon observadas nas plântulas-controle. O Ca²+ não teve qualquer efeito significativo sobre o acúmulo de prolina nas plântulas, submetidas ou não a estresse salino.