114 resultados para Séc. 18
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OBJECTIVE: Aortopulmonary window (APW) is an uncommon congenital malformation. Its clinical presentation is dependent on the size of the defect and on the associated lesions. We evaluated our experience with this anomaly and compared it with 296 cases reported in the literature. METHODS: Retrospective study of 18 patients diagnosed as having APW (age range from 13 days to 31 years, 13 (72.2%) females), divided into two groups: Group A (GA): 10 patients with isolated APW, and Group B (GB): 8 patients with associated lesions. RESULTS: Heart failure occurred in 14 patients, and cyanosis in 3: 2 from GB (tetralogy of Fallot - TF, and double outlet right ventricle - DORV), and one from GA with pulmonary hypertension. In 5 patients from GA the diagnosis of mitral regurgitation was made based on a systolic murmur and LV hypertrophy on the EKG. In GB, clinical findings were determined by the associated defect. Diagnosis was established by echocardiography in 11 (61.2%) of the patients. In 3 patients, a wrong diagnosis of mitral regurgitation was made, in 1 a patent ductus arteriosus was diagnosed and in 3 others, the diagnosis of APW was masked by other important associated defects (2 cases of DORV and 1 case of TF). The diagnosis was made by catheterization in 3 (16.6%) patients, by surgery in 3 (16.6%) and by necropsy in 1 (5.5%). Corrective surgery was performed in 14 (77.7%) patients, with one immediate death and good long-term follow-up in the remaining patients. CONCLUSION: APW can be confused with other defects. Clinical findings, associated with an adequate echocardiogram can provide the information for the correct diagnosis.
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OBJECTIVE - To assess neonates with aortic stenosis with early decompensation operated upon. (LCO) (CHF). METHODS - A and retrospective study analyzing 6 neonates with LCO, group I (GI), and 12 neonates with CHF, group II (GII). Clinical radiographic, electrocardiographic and echocardiographic findings also provided comparative bases for the study, as did surgical and evolutional findings. RESULTS - The mean ages at hospitalization and surgery (p = 0.0031) were 14.3 and 14.8 days in GI and 35.4 and 42.8 days in GII, respectively. Cardiac murmurs were more intense in GII (p = 0.0220). The aortic ring was smaller in GI (8.0 ± 2.5mm) as compared to GII (11.4±1.4mm) (p = 0.2882). Ventricular function was reduced to 18±5.5% and 33.3±7.6% in GI and GII, respectively (p = 0.0162). Aortic atresia, however, was present only in 2 neonates in GI. Five of 6 patients in GI died but all patients in GII survived (p=0.0007). In the latter group, 84.6% of the patients were in functional class I (FC-I) in the long-term follow-up, with moderate residual lesions in 6 neonates, discrete residual lesions in 4, and reoperation in 2. CONCLUSION - Aortic stenosis is a severe anomaly of the neonate, whose immediate evolution depends on the pre-operative anatomic and functional findings, and the late evolution essentially depends on the anatomic features of the valve.
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OBJETIVO: Comparar a câmara de cintilação e sistema de coincidência (CC) com a ecocardiografia de estresse pela dobutamina (EED) na detecção de viabilidade miocárdica, utilizando-se a recuperação funcional como padrão de referência. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com doença arterial coronária e disfunção grave do ventrículo esquerdo foram estudados prospectivamente, submetidos a EED e CC, antes da cirurgia de revascularização do miocárdio (RM), e a EED, três meses após. RESULTADOS: De 290 segmentos analisados, 83% encontravam-se acinéticos, 15%, hipocinéticos, e 2, discinéticos ao repouso. A EED identificou 68% destes segmentos como não-viáveis. A CC identificou 56% destes segmentos como normais (contratilidade alterada com metabolismo e perfusão preservada), 30% como viáveis (perfusão reduzida e metabolismo preservado) e 14%, como não-viáveis (ausência de metabolismo e perfusão). Entre os não-viáveis pela EED, a CC classificou 80% como normais ou viáveis e 19,9%, como não viáveis (p<0,001). A sensibilidade e especificidade da EED foram de 48,3% e 78,1%, respectivamente. A sensibilidade e especificidade da CC de 92,2% e 20,0%, respectivamente. A CC identificou maior proporção de recuperação funcional nos segmentos classificados como normais do que os viáveis e não-viáveis. CONCLUSÃO: A CC classificou como normal ou viável a maior parte dos segmentos não-viáveis pela EED. Na avaliação da recuperação funcional, três meses após a RM, a CC demonstrou uma alta sensibilidade, porém reduzida especificidade.
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OBJETIVO: Investigar a prevalência e a multiplicidade de fatores de risco (FR) adicionais em uma amostra populacional de indivíduos hipertensos e tabagistas, diagnosticados e inscritos no Programa Hipertensos e Diabéticos do MS (HIPERDIA/Ministério da Saúde), no Município de Brusque, SC, Brasil. MÉTODOS: Determinação de parâmetros antropométricos e variáveis laboratoriais reconhecidas como fatores de risco cardiovascular. RESULTADO: Elevada prevalência de FR adicionais à hipertensão arterial (HAS) e ao tabagismo, configurando a multiplicidade que concorre com uma elevação acentuada do risco de eventos cardiovasculares nessa amostra populacional. CONCLUSÃO: Em populações de hipertensos, medidas de prevenção, identificação e controle de FR devem ser implementadas e programas informatizados, como o Hiperdia/MS, podem auxiliar no seguimento dos pacientes, possibilitando uma abordagem multidisciplinar mais criteriosa, sobretudo na análise do alcance das metas de tratamento e conseqüente redução de risco cardiovascular.
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OBJETIVOS: Comparar as relações de custo-efetividade do stent recoberto (SR) por rapamicina com o stent convencional (SC), sob duas perspectivas: medicina suplementar e sistema público (SUS). MÉTODOS: Modelo de decisão analítico com três estratégias de tratamento de lesão coronariana: intervenção coronária percutânea (icP) com SC; com SR com rapamicina e SC seguido de SR para manejo de reestenose sintomática. Os desfechos foram: sobrevida livre de eventos em um ano e expectativa de vida. As árvores de decisão foram construídas com resultados de registros e ensaios clínicos publicados. RESULTADOS: A sobrevida em um ano livre de reestenose foi de 92,7% com SR e de 78,8% com SC. A expectativa de vida estimada das estratégias foi muito semelhante, entre 18,5 e 19 anos. Sob a perspectiva não-pública, a diferença de custo no primeiro ano entre SC e SR foi de R$ 3.816, com relação de custo-efetividade incremental de R$ 27.403 por evento evitado em um ano. Sob a perspectiva do SUS, o custo por evento evitado em um ano foi de R$ 47.529. Na análise de sensibilidade, foram preditores relevantes a probabilidade de reestenose, a redução de risco esperada com SR, o custo do stent e o custo do manejo da reestenose. Os dados por anos de vida demonstraram relações de custo-efetividade bastante elevadas na simulação de Monte Carlo. CONCLUSÃO: As relações de custo-efetividade do SR por rapamicina foram elevadas em modelo brasileiro. O uso de SR foi mais favorável em pacientes de alto risco de reestenose, com elevado custo do manejo de reestenose e sob a perspectiva não-pública.
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FUNDAMENTO: A aterosclerose é uma doença inflamatória e níveis séricos de marcadores inflamatórios, como a interleucina 6 (IL-6), interleucina-18 (IL-18) e proteína C reativa (PCR), são utilizados para avaliação de pacientes em quadros de coronariopatia. No paciente com diabete do tipo 2, a aterosclerose está relacionada a um maior número de eventos como infarto e morte, quando comparado aos pacientes sem diabete. OBJETIVO: Avaliar a resposta inflamatória nos pacientes com diabete e eventos agudos de instabilidade coronariana. MÉTODOS: Selecionamos primariamente dois grupos de pacientes. O primeiro grupo foi composto por pacientes ambulatoriais diabéticos com angina estável (D-SCC) e presença de coronariopatia ao estudo coronariográfico (n = 36). O segundo grupo foi composto por pacientes diabéticos atendidos no pronto-socorro com quadro de síndrome coronariana aguda (D-SCA) sem supradesnivelamento do ST (n = 38). Como controle, foram utilizados pacientes sem diabete com SCA (n = 22) e SCC (n = 16). As concentrações séricas de PCR, IL-6 e IL-18 foram determinadas pelas técnicas de nefelometria (PCR) e ELISA (IL-6 e IL-18). RESULTADOS: Níveis mais elevados de IL-6 foram observados em pacientes com ou sem diabete e SCA em relação ao grupo com SCC. Por sua vez, pacientes com diabete e SCA apresentaram concentrações maiores de PCR em comparação aos outros grupos. Os níveis séricos de IL-18 não diferiram significativamente entre os pacientes estudados. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem uma maior atividade inflamatória no paciente com quadro de instabilidade coronariana. Essa atividade inflamatória, medida pela PCR, parece ser ainda mais intensa no paciente com diabete.
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FUNDAMENTO: Poucos estudos de base populacional foram realizados em cidades de médio porte para estimar a prevalência de níveis pressóricos elevados e fatores associados. OBJETIVO: Estimar a prevalência dos níveis pressóricos elevados e fatores associados em adultos de Lages, SC. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional em adultos de 20 a 59 anos da zona urbana (n=2.022). A variável dependente foi nível pressórico elevado com valores > 140/90 mmHg. Variáveis independentes: sexo, idade, escolaridade, renda familiar per capita, cor da pele auto-referida, índice de massa corporal, tabagismo, problemas com álcool, atividade física, e diabete melito auto-referida. Para verificar as associações foi usado o teste de qui-quadrado e de tendência linear. A análise múltipla foi realizada por meio da regressão de Poisson RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 98,6%. A prevalência de níveis pressóricos elevados foi de 33,7% (IC95% 31,7-36,1) para a população em geral variando de 31,1% nos homens a 38,1% nas mulheres. Após o ajuste por possíveis variáveis de confusão foram associados com nível pressórico elevado: indivíduos do sexo masculino (RP = 1,4 IC 95% 1,2-1,7), aqueles com idades mais avançadas (p<0,001), os com sobrepeso (RP= 1,4 IC95% 1,1-1,6) e obesidade (RP = 1,9 IC95% 1,6-2,3), os asiáticos (RP=1,8 IC95% 1,3-2,5) e os que auto referiram serem diabéticos [RP = 1,29 IC95% 1,12-1,48). CONCLUSÕES: Um terço dos adultos apresentou níveis pressóricos elevados, resultado semelhante ao encontrado na população brasileira. Fatores passíveis de intervenção como sobrepeso e obesidade e diabetes foram associados a níveis elevados de pressão arterial.
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Fundamento: Estima-se que a prevalência de hipertensão em crianças e adolescentes varie entre 1-13%. O excesso de peso e a obesidade central estão relacionados aos níveis pressóricos em adultos e podem ser importantes na patogênese precoce da HAS quando presentes na infância. Objetivos: Identificar a associação entre variáveis antropométricas e níveis pressóricos em escolares de 5.ª a 8.ª séries e avaliar qual medida obteve maior correlação com a medida dos níveis pressóricos. Métodos: Estudo transversal contemporâneo com amostra de base populacional probabilística por conglomerados em escolas públicas do ensino fundamental de Porto Alegre, de alunos matriculados entre a 5.ª e a 8.ª série. Foram coletados dados sobre fatores de risco familiares e antropometria. A análise estatística incluiu correlações e ajuste dos intervalos de confiança para conglomerados. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 12,57 (± 1,64) anos, dos quais 55,2% eram do sexo feminino. Encontraram-se 11,3% da amostra com níveis pressóricos alterados e 16,2% com valores limítrofes. Das variáveis antropométricas analisadas, a que demonstrou maior correlação com valores pressóricos aumentados foi o diâmetro do quadril (r = 0,462, p < 0,001) seguido de circunferência abdominal menor (r = 0,404, p < 0,001) e prega cutânea abdominal (r = 0,291, p < 0,001). Conclusão: Foi observada associação entre as circunferências da cintura e dobras cutâneas e níveis pressóricos aumentados nos escolares da amostra. Portanto, é de fundamental importância que a aferição da pressão arterial e as medidas de cintura e quadril sejam rotina nos serviços de saúde de forma precoce a fim de prevenir essa condição patológica.
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Background: Physiological reflexes modulated primarily by the vagus nerve allow the heart to decelerate and accelerate rapidly after a deep inspiration followed by rapid movement of the limbs. This is the physiological and pharmacologically validated basis for the 4-s exercise test (4sET) used to assess the vagal modulation of cardiac chronotropism. Objective: To present reference data for 4sET in healthy adults. Methods: After applying strict clinical inclusion/exclusion criteria, 1,605 healthy adults (61% men) aged between 18 and 81 years subjected to 4sET were evaluated between 1994 and 2014. Using 4sET, the cardiac vagal index (CVI) was obtained by calculating the ratio between the duration of two RR intervals in the electrocardiogram: 1) after a 4-s rapid and deep breath and immediately before pedaling and 2) at the end of a rapid and resistance-free 4-s pedaling exercise. Results: CVI varied inversely with age (r = -0.33, p < 0.01), and the intercepts and slopes of the linear regressions between CVI and age were similar for men and women (p > 0.05). Considering the heteroscedasticity and the asymmetry of the distribution of the CVI values according to age, we chose to express the reference values in percentiles for eight age groups (years): 18–30, 31–40, 41–45, 46–50, 51–55, 56–60, 61–65, and 66+, obtaining progressively lower median CVI values ranging from 1.63 to 1.24. Conclusion: The availability of CVI percentiles for different age groups should promote the clinical use of 4sET, which is a simple and safe procedure for the evaluation of vagal modulation of cardiac chronotropism.
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Background:The risk factors that characterize metabolic syndrome (MetS) may be present in childhood and adolescence, increasing the risk of cardiovascular disease in adulthood.Objective:Evaluate the prevalence of MetS and the importance of its associated variables, including insulin resistance (IR), in children and adolescents in the city of Guabiruba-SC, Brazil.Methods:Cross-sectional study with 1011 students (6–14 years, 52.4% girls, 58.5% children). Blood samples were collected for measurement of biochemical parameters by routine laboratory methods. IR was estimated by the HOMA-IR index, and weight, height, waist circumference and blood pressure were determined. Multivariate logistic regression models were used to examine the associations between risk variables and MetS.Results:The prevalence of MetS, IR, overweight and obesity in the cohort were 14%, 8.5%, 21% and 13%, respectively. Among students with MetS, 27% had IR, 33% were overweight, 45.5% were obese and 22% were eutrophic. IR was more common in overweight (48%) and obese (41%) students when compared with eutrophic individuals (11%; p = 0.034). The variables with greatest influence on the development of MetS were obesity (OR = 32.7), overweight (OR = 6.1), IR (OR = 4.4; p ≤ 0.0001 for all) and age (OR = 1.15; p = 0.014).Conclusion:There was a high prevalence of MetS in children and adolescents evaluated in this study. Students who were obese, overweight or insulin resistant had higher chances of developing the syndrome.