129 resultados para Ratas-Tesis


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OBJETIVO: estudar a ação diabetogênica de drogas anti-retrovirais em ratas prenhes e o prognóstico perinatal das crias. MÉTODOS: estudo com ratas fêmeas prenhes adultas da raça Wistar, pesando entre 200-230 g. Foram testadas a azidotimidina (AZT), lamivudina (3TC) e nelfinavir (NFV), cujas dosagens foram padronizadas em 10 vezes a dose utilizada em gestantes, proporcionalmente ao peso dos animais. Foram avaliados sete grupos, incluindo o controle, contendo 10 ratas por grupo. O início do experimento foi o dia zero da prenhez e as cesarianas realizadas no 21º dia, após decapitação, sendo os fetos contados e pesados. Procedeu-se a dosagens de glicemia, insulina, glucagon e lactato no 21º dia. Avaliou-se também o peso do tecido adiposo retroperitoneal. Os dados foram analisados utilizando-se o teste t de Student para a análise estatística. RESULTADOS: os grupos tratados com 3TC, AZT + 3TC e AZT + 3TC + NFV demonstraram alterações com a redução das médias de ganho de peso materno diário, do peso da gordura retroperitoneal e peso das crias (grupo controle: 6,2 g; grupos contendo 3TC: 4,1 a 5,6 g), bem como dos valores de lactato (grupo controle: 5,8 mmol/mL; grupos contendo 3TC: 3,2 a 3,7 mmol/mL), quando comparados ao controle. Todos os grupos tratados com drogas anti-retrovirais apresentaram redução significativa do número de fetos por ninhada (grupo controle: 14,7; grupos medicamentos: 11,1 a 12,7) e dos valores séricos de insulinemia (grupo controle: 6,2 µUI/mL; grupos medicamentos: 2,1 a 2,7 µUI/mL) e elevação da glucagonemia (grupo controle: 88,2 pg/mL; grupos medicamentos: 99,7 a 120,7 pg/mL). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre o grupo controle e tratados nos valores de glicemia. CONCLUSÕES: o uso de anti-retrovirais em ratas prenhes causa interferência no metabolismo glicídico dos animais durante o período de prenhez, provocando significativa redução do número das crias. Observou-se que o uso do 3TC resultou em menor ganho de peso materno e das crias, redução de insulina e lactato e elevação do glucagon.

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OBJETIVO: avaliar a ação de drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicídico e sobre o pâncreas de ratas Wistar prenhes. MÉTODOS: estudo com ratas prenhes adultas da raça Wistar, pesando entre 200-230 g. Foram testadas a azidotimidina, lamivudina e o nelfinavir, em doses 10 vezes superiores à dose utilizada em gestantes. Foram avaliados sete grupos, contendo 10 ratas por grupo, incluindo o controle. O sacrifício foi realizado no 21º dia de prenhez. Procederam-se a dosagens de glicemia, insulina, glucagon, ácidos graxos livres (AGL) e glicogênio hepático. Para avaliação de lesão pancreática, optou-se pela contagem direta do número de células produtoras de insulina e glucagon marcadas por imuno-histoquímica. Os dados foram analisados pelo teste t de Student, sendo comparados os animais dos grupos controle e tratados. RESULTADOS: após 21 dias de prenhez houve elevação dos níveis séricos de glucagon (grupo controle: 88,2 pg/ml; grupos tratados: 99,7 a 120,7 pg/ml ) e redução dos níveis de insulina (grupo controle: 6,2 miUI/ml; grupos tratados: 2,1 a 2,7 miUI/ml) em todos os grupos tratados com anti-retrovirais. Não houve diferenças significativas nos valores plasmáticos de glicemia, AGL e valores de glicogênio hepático ao final dos 21 dias de prenhez. Não houve diferença quanto ao número de células pancreáticas produtoras de insulina e glucagon entre os grupos tratados e o grupo controle ao final dos 21 dias de prenhez. CONCLUSÕES: os fármacos anti-retrovirais utilizados durante a prenhez de ratas não infectadas alteram o metabolismo glicídico materno em grau leve causando queda de insulina e elevação do glucagon, com índices glicêmicos normais e número de células pancreáticas inalterado.

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OBJETIVO: avaliar o efeito da associação de dexametasona com estrogênio sobre a junção escamo-colunar (JEC) de ratas em estro permanente e ovariectomizadas (Ovx). MÉTODOS: trinta ratas foram divididas em seis grupos com cinco animais cada: GEF em estro fisiológico, tendo recebido propilenoglicol (veículo); GOVX em estro fisiológico com ovariectomia e tratadas com o veículo; GEP em estro permanente (EP); GEPOVX em EP, Ovx e tratadas com veículo; GESTR - em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e GDEXAR em EP, Ovx e tratadas com 10 mg/dia de benzoato de estradiol e 0,8 mg/dia de dexametasona. O EP foi induzido com 1,25 mg/animal de propionato de testosterona logo após o nascimento. Após 90 dias, as ratas foram ovariectomizadas nos grupos GOVX, GEPOVX, GESTR e GDEXAR. Após 21 dias de castração, os animais foram tratados por cinco dias consecutivos. No final do experimento, todos os animais foram sacrificados e o útero removido para rotina histológica. RESULTADOS: a JEC do GEP tinha limites irregulares e pouco nítidos, com vários brotamentos em direção da lâmina própria, bem como redução do número de leucócitos comparado a GEF. A JEC do GOVX e do GEPOVX se mostrou pouco nítida, com epitélio cúbico na parte endometrial e diminuição das camadas do epitélio escamoso, com atrofia estromal. No GESTR, a JEC apresentou-se bem mais desenvolvida que nos grupos GOVX e GEPOVX, mas assemelhando-se mais ao GEP devido aos limites pouco nítidos e aumento dos brotamentos. Já no GDEXAR, a JEC foi bem delimitada, se aproximando do aspecto do GEF. CONCLUSÃO: nossos dados sugerem que a dexametasona associada ao estrogênio seria importante na restauração da morfologia normal da JEC em ratas que foram previamente induzidas a estro permanente e subseqüentemente submetidas a castração.

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OBJETIVO: avaliar os efeitos das isoflavonas e dos estrogênios sobre a morfologia, a morfometria e a expressão do fator de crescimento vascular (VEGF) na mama de ratas adultas. MÉTODOS: Quarenta e cinco ratas, após 28 dias de ooforectomia, foram divididas em três grupos: CON - controle e os grupos que receberam medicação: ISO - isoflavona (100 mg/Kg) e ECE - estrogênios conjugados eqüinos (50 µg/Kg). Após 60 dias, parte das mamas foram fixadas em formol a 10% para processamento histológico, e outra parte congelada para a análise da expressão do VEGF pela técnica da reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa (RT-PCR). Para análise dos resultados obtidos foram utilizados inicialmente a análise de variância (ANOVA). Quando houve significância, foi complementada com o teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer. RESULTADOS: Nos grupos CON e ISO as mamas apresentaram glândulas mamárias atróficas, sendo mais desenvolvidas no grupo ECE, onde se notou a presença de inúmeros ductos e de alvéolos mamários. A morfometria mostrou maior número de alvéolos no grupo ECE (12,3 ± 7,1* por mm²; p< 0,05%) do que nos outros grupos (CON = 1,4 ± 2,1 e ISO = 1,6 ± 3,8), sendo o volume dessas células maior (ECE = 27,4 ± 9,7 µm³, p < 0,05%) do que nos grupos CON (14,9 ± 4,9 µm³) e ISO (11,4 ± 6,9 µm³). O mesmo ocorreu em relação ao número de vasos sanguíneos [16,4 ± 1,5 por mm²(CON), 18,4 ± 2,1 (ISO) < 37,1 ± 4,1* (ECE), p < 0,05%]. Na análise do VEGF o grupo ECE apresentou maior expressão do que os grupos CON e ISO. CONCLUSÃO: nossos dados não evidenciaram efeito proliferativo no tecido mamário de ratas ooforectomizadas tratadas com isoflavona na dose de 100 mg/Kg durante 60 dias consecutivos.

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OBJETIVO: avaliar os efeitos dos estrogênios conjugados eqüinos (Ece) e do raloxifeno (Ral), isoladamente ou associados, sobre o endométrio de ratas adultas. MÉTODOS: foram utilizadas 56 ratas adultas, ooforectomizadas, divididas aleatoriamente em sete grupos: GCont (controle); GEce (Ece 50 µg/kg); GEce/25 (Ece 25 µg/kg); GRal/0,75 (Ral 0,75 µg/kg); GRal/0,4 (Ral 0,4 mg/kg); GEce-Ral (50/0,75) - (Ece 50 µg/kg + Ral 0,75 mg/kg) e GEce-Ral (25/0,4) - (Ece 25 µg/kg + Ral 0,4 mg/kg). As drogas foram administradas por gavagem durante 21 dias consecutivos. Ao final da administração todos os animais foram anestesiados e fragmentos dos úteros removidos, fixados em formol a 10% e processados para inclusão em parafina. Os cortes obtidos foram corados por HE e submetidos à avaliação histomorfométrica. Foram avaliados os seguintes parâmetros: espessura do epitélio superficial, número de glândulas endometriais/mm² e número de vasos sangüíneos presentes no miométrio/mm². Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística de ANOVA seguida pelo teste de Tukey-Kramer. RESULTADOS: nos grupos controle (Gcont) e tratados isoladamente com raloxifeno (GRal/0,75 e GRal/0,4) o endométrio mostrou-se atrófico. Já nos grupos tratados com Ece isoladamente foi observado endométrio muito desenvolvido, sendo este efeito mais acentuado no grupo que recebeu 50 µg/kg, no qual encontramos aumento da espessura do epitélio superficial e da lâmina própria e no número de glândulas endometriais e de vasos sanguíneos. Notamos também proliferação endometrial nos grupos que receberam a associação de Ece e Ral (GEce-Ral - 50/0,75) e (GEce-Ral - 25/0,4). CONCLUSÃO: o raloxifeno parece bloquear parcialmente a ação do estrogênio no endométrio de ratas adultas castradas.

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OBJETIVOS: analisar o efeito do tabagismo sobre o ganho ponderal e o consumo alimentar de ratas durante a gestação, e o peso e comprimento dos filhotes ao nascimento. MÉTODOS: foram estudadas 51 ratas (Wistar) do 2º dia até o final da gestação, divididas em três grupos: Grupo F: 15 ratas expostas à fumaça de dois cigarros/animal/dia + ar comprimido (10 L/min); Grupo Ar: 18 ratas expostas ao ar comprimido (10 L/min); Grupo C: 18 ratas não manipuladas e não expostas. Os parâmetros aferidos foram: peso das ratas e seu consumo alimentar e comprimento e peso dos filhotes ao nascer. Foi aplicado o teste de Lavene para verificação do comportamento da distribuição das variáveis numéricas, e para análises paramétricas utilizou-se o ANOVA ou teste t de Student, conforme o caso. O nível de significância adotado foi p<0,05. RESULTADOS: as ratas expostas ao tabaco consumiram menos alimentos por dia [Grupo F=18,9 (±1,2) vs Grupo Ar=21,7 (±1,6) vs Grupo C=24,2 (±1,7); (p<0,05)] e apresentaram menor ganho ponderal ao final da gestação em relação às ratas expostas ao ar comprimido e ao grupo controle: peso no vigésimo dia de gestação: Grupo F=338,9 g (±13,8) vs Grupo Ar=352,3g (±15,9) vs Grupo C=366,3 g (±13,1); p<0,001). O peso dos filhotes ao nascimento [(Grupo F=5,5 g (±0,3); Grupo Ar=5,9 g (±0,5); Grupo C=5,9 g (±0,4) p<0,01] e o comprimento ao nascer [Grupo F=6,8 cm (±0,2); Grupo Ar=6,9 cm (±0,2); Grupo C=6,9 cm (±0,1) p<0,05] foram significativamente menores no grupo de ratas expostas ao tabaco em relação aos outros dois grupos, que não diferiram entre si. CONCLUSÕES: a exposição ao tabaco reduziu o ganho ponderal e o consumo alimentar das ratas durante a gestação e produziu redução do peso e do comprimento dos filhotes ao nascimento.

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OBJETIVO: avaliar as alterações no miométrio de ratas após o tratamento com isoflavonas, comparando-as às dos estrogênios, por técnicas histológicas e morfométricas. MÉTODOS: 28 ratas adultas castradas foram divididas, ao acaso, em quatro grupos que receberam: GPropi propilenoglicol; GExtr10 - extrato de soja (10 mg/kg por dia); GExtr300 - extrato de soja (300 mg/kg por dia) e GEce - estrogênios conjugados eqüinos (Ece - 200 µg/kg por dia). Após 21 dias de tratamento, todos os animais foram sacrificados, os úteros retirados e pesados, e fragmentos dos cornos uterinos foram coletados e fixados em formol a 10% e processados para inclusão em parafina. Os cortes histológicos foram corados pela hematoxilina e eosina e examinados em microscópio acoplado a analisador de imagens para avaliação da espessura, número de vasos sanguíneos e de eosinófilos no miométrio. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer. RESULTADOS: as isoflavonas, na concentração de 300 mg/kg, induziram aumento significante na espessura do miométrio (GExtr300=25,6±5,0 mm) em relação ao controle (GPropi=5,5±0,5 mm). O efeito desta alta é comparável ao efeito dos estrogênios (GEce=27,5±7,9 mm). Em doses baixas (10 mg/kg), os valores foram similares ao controle. Além disso, as isoflavonas (GExtr300) induziram aumento no número de vasos sangüíneos (GExtr300=10,2±3,6/mm²; GPropi=3,5±1,6 vasos/mm²) e de eosinófilos (GExtr300=4,3±0,9; GPropi=0,15±0,01 eosinófilos/mm²), igualmente comparáveis aos efeitos obtidos pelo tratamento com Ece (GEce=9,2±1,1 eosinophils/mm²). CONCLUSÃO: as isoflavonas em doses altas (300 mg/kg por dia, durante 21 dias) têm efeito proliferativo no miométrio de ratas, semelhante ao dos estrogênios.

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OBJETIVO: avaliar o estresse oxidativo em tecido cardíaco de ratas ooforectomizadas, com ou sem terapia hormonal. MÉTODOS: ratas Wistar foram divididas em três grupos: grupo controle (GC), grupo ooforectomizada (GO) e grupo ooforectomizada + suplementação hormonal (GOS). A privação estrogênica foi obtida pela ooforectomia bilateral. Uma semana após a ooforectomia, um pellet de 1,5 mg de 17beta-estradiol foi implantado nos animais do grupo GOS. Nove semanas após a ooforectomia, o tecido cardíaco foi obtido para a análise do estresse oxidativo por meio da medida da quimiluminescência e da atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx). RESULTADOS: a quimiluminescência estava aumentada no GO (7348±312 cps/mg proteína) quando comparado ao GC (6250±41 cps/mg proteína, p<0,01), mas não houve diferença significante entre GC e GOS (6170±237 cps/mg proteína). A ooforectomia reduziu a atividade da SOD (22%, p<0,001) e da CAT (35%, p<0,05) no GO comparado ao GC. A terapia hormonal normalizou a atividade das enzimas antioxidantes no GOS. Não houve significância estatística na atividade da GPx quando os grupos estudados foram comparados. CONCLUSÕES: a privação dos hormônios ovarianos induziu aumento do estresse oxidativo e redução das defesas antioxidantes no tecido cardíaco. No entanto, a terapia hormonal preveniu o estresse oxidativo após a ooforectomia, provavelmente devido a um aumento das enzimas CAT e SOD no músculo cardíaco. Esses achados sugerem uma importante participação do estresse oxidativo nas disfunções cardiovasculares observadas em mulheres após a menopausa, reforçando a importância da terapia hormonal para o manejo dos riscos de doenças cardiovasculares neste grupo de mulheres.