659 resultados para Quiabeiro - Interferência de plantas daninhas
Resumo:
O objetivo deste estudo foi determinar o período anterior à interferência e o período total de prevenção à interferência da comunidade infestante sobre a cultura do girassol (híbrido M 734). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por parcelas constituídas por períodos de controle e de presença de plantas daninhas. Para os períodos de controle, o girassol foi mantido livre das plantas daninhas pelos períodos crescentes de 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 125 dias após a sua emergência (DAE). Quanto a convivência, a cultura foi mantida na presença da comunidade infestante pelos mesmos períodos. Foram avaliados a densidade e o peso da matéria seca das plantas daninhas e, no girassol, a altura de plantas, o diâmetro de capítulos e a produtividade de aquênios e de óleo. Para a produtividade de aquênios, o período anterior à interferência foi de 15 DAE da cultura, e o período total de prevenção à interferência, de 39 DAE. O período crítico de prevenção à interferência abrangeu 24 dias do ciclo da cultura. Quanto à produtividade de óleo, o período anterior à interferência foi de 32 DAE, e o período total de prevenção à interferência, de 28 DAE.
Resumo:
Um dos fatores que afetam o desenvolvimento da planta da mandioca é o controle inadequado das plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento da cultura de mandioca sob interferência de plantas daninhas. Foram realizados dois experimentos: no primeiro, os tratamentos foram compostos por períodos de convivência da cultura da mandioca com as plantas daninhas por 25, 50, 75, 100 e 125 dias após plantio e, no segundo, as plantas de mandioca permaneceram livres das plantas daninhas pelos mesmos períodos preestabelecidos. Avaliações de altura de plantas e diâmetro de caule foram realizadas aos 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 dias após o plantio. Nas colheitas dos experimentos, realizadas aos 330 dias após plantio, avaliou-se o número e o diâmetro das raízes por planta. A convivência por intervalo igual ou superior a 50 dias após o plantio reduziu o diâmetro de caule e a altura das plantas de mandioca, assim como o número e comprimento de raízes tuberosas. O controle das plantas daninhas nessa cultura deve ser iniciado em torno de 25 dias após o plantio.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito dos sistemas de plantio direto e convencional e estratégias de manejo de plantas daninhas na economia de água de irrigação na cultura do melão (Cucumis melo), conduziu-se um experimento na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semiárido, em Mossoró-RN, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de plantio (plantio direto e convencional) e, nas subparcelas, três sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura com filme de polietileno, mantido no limpo por meio de capinas e testemunha sem capinas). Avaliaram-se a densidade e a massa seca das plantas daninhas aos 30 dias após o transplante, a produtividade comercial e total e o consumo diário de água. O manejo da água foi realizado mediante a curva característica de água no solo para cada sistema de plantio a 15 e 30 cm de profundidade, e o controle da lâmina de água foi feito com base na leitura diária de um conjunto de tensiômetros instalados nas mesmas profundidades, de modo que se mantivesse a umidade do solo sempre acima de 75% da água disponível total. A partir da produtividade e do consumo de água, determinou-se a eficiência no uso da água (EUA), dada em kg m-3. Verificou-se que o sistema de plantio direto na palha reduziu a densidade populacional e a massa seca acumulada pelas plantas daninhas em 86,7 e 61%, respectivamente, em relação ao plantio convencional, e a interferência destas reduziu a produtividade comercial em 100% no plantio convencional e 36,5% no direto. A cobertura do solo com filme de polietileno no plantio convencional e no plantio direto e a palhada no plantio direto reduziram o consumo de água em 23% (388,8 m³ ha-1), 21% (363,0 m³ ha-1) e 13% (215,0 m³ ha-1), respectivamente, em relação ao tratamento com capinas no plantio convencional. A cobertura do solo com filme de polietileno nos dois sistemas de plantio ou com cobertura morta no plantio direto aumentou a eficiência no uso da água em relação ao solo sem cobertura. No tratamento sem capinas no sistema de plantio convencional, além da perda total na produtividade comercial, a interferência das plantas daninhas aumentou o consumo de água em 9,6%.
Resumo:
A semeadura adensada do algodoeiro na safrinha é uma estratégia adotada pelos cotonicultores para reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade dessa atividade. O objetivo deste trabalho foi determinar os períodos de convivência e controle das plantas daninhas no algodoeiro em semeadura adensada na safrinha. O experimento foi conduzido na Fazenda Pouso Frio, em Chapadão do Sul-MS. A semeadura do cultivar BRS 293 ocorreu no dia 07/02/2010, adotando-se espaçamento de 0,45 m entre linhas e a densidade de 260 mil sementes por hectare. Os tratamentos constaram de dois grupos. No primeiro, a cultura foi mantida por períodos iniciais crescentes em convivência com plantas daninhas, após sua emergência, para determinação do PAI, e no segundo grupo, para determinação do PTPI, o algodoeiro permaneceu por períodos iniciais livre da matocompetição. Foram analisados períodos de 0, 5, 10, 15, 22, 29, 36, 43, 50, 57, 64, 71 e 165 dias após emergência (DAE) de convivência ou controle inicial das plantas daninhas. As plantas daninhas de maior importância relativa foram Bidens pilosa, Amaranthus retroflexus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Commelina benghalensis e Euphorbia heterophylla. Tolerando a redução da produtividade de até 5%, o PAI foi até 4 DAE; o PTPI, até 32 DAE; e o PCPI com duração de 28 dias, entre 4 e 32 DAE. Quando se admitiu a queda de produtividade equivalente ao desvio-padrão da média do tratamento mantido no limpo, estabeleceu-se o PAI de 1 DAE; PTPI, de 37 DAE; e PCPI durando 36 dias, entre 1 e 37 DAE.
Resumo:
A interferência causada pelas plantas daninhas pode reduzir em até 80% a produtividade de grãos do feijão quando não manejadas de forma correta. Portanto, a decisão sobre o momento de controlá-las é um dos principais aspectos do manejo integrado. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho determinar o período anterior à interferência das plantas daninhas (PAI) em cultivares de feijão com diferentes tipos de hábitos de crescimento. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos experimentais foram constituídos de dez períodos de convivência da cultura com as plantas daninhas: 0-7, 0-14, 0-21, 0-28, 0-35, 0-42, 0-49, 0-56, 0-97 (colheita) dias após a emergência (DAE) e mais uma testemunha sem convívio com as plantas daninhas. O PAI foi determinado por meio de distintas abordagens: o nível arbitrário de 5% de perda na produtividade, o nível de tolerância (NT) e o de dano no rendimento econômico (PADRE). O PAI obtido foi diferente em todas as abordagens, e os feijoeiros de crescimento indeterminado tipo II apresentaram os menores tempos de convivência.
Resumo:
Plantas de milho podem apresentar variações fenotípicas conforme o ambiente a que estão sujeitas durante seu crescimento. O objetivo deste trabalho foi verificar se as alterações em caracteres fenológicos de plantas de milho, causadas pela presença de plantas daninhas, poderiam indicar o início da interferência e também o momento de início do seu controle. Os tratamentos referem-se a períodos de convivência do milho com as plantas daninhas - 0 a 7, 0 a 14, 0 a 21, 0 a 28, 0 a 35, 0 a 42, 0 a 49 e 0 a 56 dias após a emergência (DAE) do milho - e as testemunhas com e sem convivência durante todo o ciclo. A altura de plantas, o diâmetro do colmo e o número de folhas foram avaliados a cada sete dias, até 56 DAE e no pendoamento (75 DAE). Avaliou-se também o rendimento de grãos de milho. O início da interferência das plantas daninhas nas três variáveis avaliadas e no rendimento de grãos foi simultâneo, a partir de 28 DAE. Os efeitos da interferência foram irreversíveis, não havendo recuperação das plantas após a retirada do estresse causado pela presença das plantas daninhas; portanto, o uso de caracteres fenológicos na indicação do início de controle não se mostrou apropriado.
Resumo:
Diante da crescente necessidade de realização de boas técnicas de manejo florestal, foi conduzido um experimento de campo com o objetivo de avaliar a possível interação entre o manejo de plantas daninhas e a adubação de cobertura no desenvolvimento de plantas de eucalipto. Os tratamentos foram dispostos em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5x3, constituído de cinco situações de controle das plantas daninhas (testemunha "no mato"; testemunha "limpa"; isoxaflutole; glyphosate; isoxaflutole+glyphosate - em pré e pós- emergência, respectivamente) e três doses de adubação de cobertura (0,5 x; x; e 1,5 x, em que x corresponde à dose recomendada para adubação da cultura). No tricentésimo dia após o plantio do eucalipto, a massa de matéria seca de folhas e a massa de matéria seca de caule foram as características mais sensíveis à interferência das plantas daninhas. Quando em convivência com essas plantas, as doses de adubação de cobertura não promoveram grandes alterações nas variáveis supracitadas, indicando a competição da cultura com as plantas daninhas pelo recurso oferecido. Já nos tratamentos que ficaram livres da convivência com as plantas daninhas por todo o período avaliado (testemunha "limpa") ou por grande parte dele (isoxaflutole + glyphosate), a maior dose de adubação de cobertura foi responsável pelos maiores valores de massa de matéria seca de folhas e caule.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos dos períodos de convivência e de controle de Brachiaria decumbens sobre o desenvolvimento inicial de clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla. Para isso, um ensaio foi conduzido, no município de Três Lagoas-MS, no período de janeiro a dezembro de 1997. Os tratamentos experimentais consistiram de diferentes épocas e períodos de convivência das plantas daninhas na cultura do eucalipto. As épocas foram divididas em dois grupos. No primeiro, a convivência se iniciava no transplante das mudas e era estendida até 28, 56, 84, 112, 140, 168, 224, 252 e 364 dias após. No segundo grupo, a convivência se iniciava aos 0, 28, 56, 84, 112, 140, 168, 224 e 252 dias após o transplante e era estendida até o final de um ano. As principais plantas daninhas que ocorreram na área experimental foram Brachiaria decumbens e Spermacocea latifola. As plantas jovens de eucalipto foram bastante suscetíveis à interferência das plantas daninhas, apresentando um período anterior à interferência inferior a 14-28 dias. Para assegurar o desenvolvimento da cultura, o período total de prevenção à interferência foi de 140 dias, e o período crítico de prevenção à interferência, de 14-28 a 140 dias após o transplante, considerando o índice de 5% de redução em diâmetro.
Resumo:
O cupuaçuzeiro Theobroma grandiflorum é uma fruteira típica da Amazônia. O seu fruto, o cupuaçu, é um dos mais populares da região e apresenta crescente aumento de demanda devido às suas características organolépticas e diversidade de uso na agroindústria. O seu cultivo, no entanto, ainda é rústico e a produção é muito afetada pela interferência das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia dos herbicidas alachlor e haloxyfop no controle das plantas daninhas e a seletividade para as leguminosas Mucuna cochinchinensis e Pueraria phaseoloides e para plantas jovens de cupuaçu. O experimento foi instalado no campo, para avaliar o efeito dos herbicidas sobre a produção de matéria seca da parte aérea e o índice de área foliar (IAF) das plantas daninhas e das leguminosas e a toxicidade às plantas de cupuaçu. O alachlor, na dose de 4,0 kg ha-1, reduziu 75,60% da produção de matéria seca e 64,02% do IAF das plantas daninhas, enquanto o haloxyfop, na dose de 0,24 kg ha-1, inibiu 62,51% do acúmulo de matéria seca e 64,23% do IAF. As leguminosas M. cochinchinensis e P. phaseoloides foram tolerantes aos herbicidas. O haloxyfop, na dose de 0,12 kg ha-1, estimulou a produção de matéria seca da parte aérea e o IAF em 180,15% e 146,68%, respectivamente. Os herbicidas não causaram injúrias às plantas de cupuaçu e às leguminosas e apresentaram controle das plantas daninhas acima de 60%.
Resumo:
A adoção da prática do manejo integrado de plantas daninhas requer, dentre outros, o conhecimento do impacto da densidade populacional das plantas daninhas sobre a sua produção de sementes como fator a considerar na implementação da abordagem de níveis de dano econômico. Diante disso, objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos de densidades de plantas daninhas e de épocas de semeadura da soja após a dessecação da cobertura vegetal sobre a produção de sementes por picão-preto (Bidens spp.) e guanxuma (Sida rhombifolia). Foram conduzidos quatro experimentos em dois ambientes (1998/99, Passo Fundo - ambiente 1 e 1999/00, Eldorado do Sul - ambiente 2). Os tratamentos constaram de densidades de picão-preto ou guanxuma e de épocas de semeadura da soja em relação à data de dessecação da cobertura vegetal. Nos experimentos com picão-preto a semeadura foi realizada aos 3, 7 e 11 dias após dessecação (DAD) da cobertura vegetal, em ambos os ambientes. Nos experimentos com guanxuma a semeadura da soja foi realizada aos 3, 7 e 11 DAD ou 20, 24 e 28 DAD para os ambientes 1 e 2, respectivamente. Obtiveram-se produções médias de sementes de 5,9 e 101,2 mil m-2 para picão-preto e de 1,4 e 28,2 mil m-2 para guanxuma nos ambientes 1 e 2, respectivamente. Constatou-se que o efeito da densidade de plantas daninhas na produção de sementes depende da época de emergência da soja em relação à da planta daninha e que, quanto mais cedo a soja for estabelecida em relação à dessecação da cobertura vegetal, menor é a produção de sementes pelas plantas daninhas. O elevado número de sementes produzidas por picão-preto e guanxuma, mesmo em baixas densidades, poderá determinar que a densidade de plantas daninhas para os níveis de dano econômico pode ser menor que aquela estabelecida através da interferência destas plantas daninhas na cultura da soja.
Resumo:
A interferência das plantas daninhas nos sistemas agroflorestais varia com a espécie e a densidade de infestação da planta daninha. Este trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas, em monocultivo de cupuaçuzeiro e pupunheira e em sistema agroflorestal (SAF) com estas duas espécies. Havia seis espécies de monocotiledôneas e 15 de dicotiledôneas, e as cinco famílias com maior número de espécies, em ordem decrescente, foram Poaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Cyperaceae e Verbenaceae. As espécies Desmodium incanun, Cyperus rotundus, Clidemia sp. e Spermacoce verticillata ocorreram nos três cultivos. O maior coeficiente de similaridade de plantas daninhas ocorreu entre os cultivos de cupuaçuzeiro e pupunheira (54,5%) e o menor entre o sistema agroflorestal e a pupunha (32,0%). Quanto à freqüência, Stachytarpheta cayennensis apresentou 33% de freqüência na área de SAF; Eclipta alba, 44% de freqüência na área de cultivo de cupuaçuzeiro e na área de cultivo de pupunheira; e D. incanun, C. rotundus e Clidemia sp. apresentaram 44% de freqüência.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho quantificar os efeitos da adubação nitrogenada nas relações de interferência das plantas daninhas na cultura do milho. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), na forma de uréia, e quatro épocas de controle de plantas daninhas (milho no V2, V3, V4 e V5), mais duas testemunhas sem e com a presença dessas plantas. O controle químico foi realizado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura, com associação dos herbicidas nicosulfuron e atrazine. As doses de N influenciaram a determinação da época de controle das plantas daninhas. Quando esse controle foi realizado nas épocas mais tardias, o uso de altas doses de N minimizou o efeito negativo da interferência das plantas daninhas. Na ausência da aplicação de N, o controle químico exerce maior influência no rendimento de grãos de milho.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do adensamento da semeadura na capacidade de supressão da cultura da beterraba sobre a comunidade infestante. Os tratamentos constituíram-se de 12 períodos semanais crescentes de convivência e controle das plantas daninhas, a partir da segunda semana após a semeadura, submetidos a duas densidades populacionais da cultura (40 e 50 plantas m-2). Avaliou-se o acúmulo de massa seca pelas plantas daninhas em cada período e a estimativa da época e extensão dos períodos críticos de interferência das plantas daninhas em função da produtividade comercial da cultura. Observou-se menor acúmulo de massa seca pelas plantas daninhas quando a cultura foi adensada, sendo a diferença média no acúmulo de 17 e 30% para períodos de convivência e controle, respectivamente. O período crítico de prevenção à interferência foi menor na cultura adensada (11 dias) em relação à não-adensada (22 dias). O adensamento de semeadura da cultura da beterraba proporcionou aumento na capacidade de supressão da cultura sobre a comunidade infestante, afetando o crescimento e a época e extensão dos períodos críticos de interferência das plantas daninhas, podendo ser usado como ferramenta eficaz no manejo da flora invasora.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a influência da época de aplicação do nitrogênio nas relações de interferência das plantas daninhas na cultura do milho e determinar o efeito da aplicação de nitrogênio na época de controle destas. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com os tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco sistemas de aplicação de nitrogênio em milho: 0-0-0, 150-0-0, 75-75-0, 0-150-0 e 0-75-75, correspondendo, respectivamente, às quantidades de nitrogênio aplicadas em pré-semeadura, nos estádios de quatro e oito folhas, e de seis épocas de controle de plantas daninhas (milho com 2, 3, 4, 5, 6 e 7 folhas) mais duas testemunhas sem e com a presença de ervas. Realizou-se o controle de plantas daninhas em pós-emergência com a associação dos herbicidas nicosulfuron e atrazine. O controle de plantas daninhas no estádio fenológico V2 do milho resultou em menor controle da erva em função da reinfestação. Aplicações antecipadas do nitrogênio aumentaram a densidade das plantas daninhas. Os maiores teores de nitrogênio na folha-índice do milho ocorreram quando ele foi aplicado nos estádios V4 e V8 desta cultura, independentemente da época de controle das plantas daninhas. O maior rendimento de grãos e o número de grãos por espiga de milho foram obtidos quando o controle das plantas daninhas foi realizado no estádio fenológico V4 da cultura, independentemente da época de aplicação do nitrogênio.
Resumo:
Na cultura do trigo, diversos fatores limitam a sua produtividade, dentre os quais se destaca a competição imposta por plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi determinar o período crítico de interferência das plantas daninhas na cultura do trigo e os efeitos da competição em variáveis morfológicas e nos componentes da produtividade. O experimento foi conduzido a campo, no ano de 2006, no Centro Agropecuário da Palma, Capão do Leão/RS. Os fatores testados foram períodos de convivência e controle das plantas daninhas na cultura do trigo, cultivar FUNDACEP 52. Os períodos de convivência e/ou controle foram de: 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42 e 126 dias após a emergência (DAE). Os resultados obtidos referentes às variáveis determinadas no final de cada período de controle ou convivência e por ocasião da colheita demonstraram que os componentes da produtividade do trigo não foram influenciados pela competição com plantas daninhas e que medidas efetivas de controle devem ser adotadas no período entre 12 e 24 dias após a emergência.