633 resultados para Potencial hídrico foliar


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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar as modificações do estado da água na semente de milho no processo de germinação, com destaque para o comportamento do potencial hídrico do embrião e do teor de água da semente inteira e de suas estruturas funcionais. Foram utilizadas sementes de milho, cultivares Zeneca 8330 e 8420, cada um representado por dois lotes, com diferentes potenciais fisiológicos. Para o estabelecimento da marcha de absorção de água da semente e de suas partes (embrião e cariopse sem embrião) e o monitoramento periódico do potencial hídrico do embrião, as sementes foram submetidas à hidratação sob condições de plena disponibilidade hídrica. Os graus de umidade foram obtidos pela pesagem de 100 sementes e, para os embriões e as cariopses sem embrião, foram avaliados pelo método da estufa (105 ± 3°C/24h). Os potenciais hídricos dos embriões foram determinados através de psicrômetro termopar, tipo multivoltímetro, modelo Wescor HR-33T, operando pelo método do ponto de orvalho. Os resultados permitiram constatar que, apesar de absorver menor quantidade de água, o embrião hidrata com velocidade superior à cariopse sem embrião. Na fase de embebição, os embriões das sementes dos lotes de menor potencial fisiológico absorvem quantidade de água superior aos das sementes dos lotes de maior potencial fisiológico. Na retomada do crescimento embrionário, ocorre similaridade de potenciais hídricos nos embriões, entre cultivares e entre lotes com diferentes potenciais fisiológicos.

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A disponibilidade de sementes com diferentes níveis de infecção por fungos ou outros patógenos transmissíveis por esta via é extremamente importante para diversos estudos em patologia de sementes. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o uso da restrição hídrica na inoculação de sementes de algodoeiro com vistas à obtenção de sementes infectadas por Colletotrichum gossypii, C. gossypii var. cephalosporioides, Botryodiplodia theobromae e Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum. A premissa foi baseada no fato de que infecção de sementes pode ser assegurada e controlada pela manutenção das sementes em contato com a colônia fúngica em desenvolvimento em meio agarizado contendo manitol em potencial osmótico que impeça, temporariamente, a germinação por períodos de incubação mais prolongados. Neste trabalho manitol foi testado nos potenciais hídricos de 0, -0,4, -0,6, -0,8 e -1,0 MPa. As sementes foram incubadas em câmara de crescimento vegetal a 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas, permanecendo nestas condições por tempos variáveis, de acordo com o potencial hídrico utilizado. As sementes foram retiradas do meio e secadas sobre papel de filtro, em condições de laboratório e submetidas aos testes de germinação, emergência em bandejas e sanidade. Pelos resultados, o substrato com potencial hídrico na faixa de -0,8 a -1,0 MPa, proporcionou condições mais apropriadas para impedir temporariamente a germinação das sementes por um período de 4 e 5 dias, respectivamente, promovendo um maior índice de infecção das sementes, bem como uma maior percentagem de plântulas infectadas.

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O potencial hídrico da semente ou de suas estruturas pode indicar, de maneira mais consistente, o estado energético da água na semente, comparativamente ao teor de água. Nesta pesquisa, desenvolvida com o objetivo de estudar as modificações do estado energético da água no processo de germinação da semente de soja, foram utilizados dois cultivares (BRS-157 e BRS-132), cada um representado por dois lotes com diferentes potenciais fisiológicos. A marcha de absorção de água da semente, de suas partes constituintes (cotilédones e eixo embrionário) e o monitoramento periódico do potencial hídrico do eixo embrionário foram conduzidos sob condições de plena disponibilidade hídrica. Os graus de umidade foram obtidos pela pesagem de 100 sementes e, nos eixos embrionários e cotilédones, avaliados pelo método da estufa (105 ± 3ºC/24h). Os potenciais hídricos dos eixos embrionários foram determinados através de psicrômetro termopar, operando no método do ponto de orvalho. O eixo embrionário absorve água com velocidade superior à dos cotilédones e atinge teores de água mais elevados durante a germinação. No momento da protrusão da raiz primária, o potencial hídrico do eixo embrionário apresenta valores similares entre cultivares e lotes, indicando que o estado energético da água no eixo embrionário está relacionado com a germinação.

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A pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o condicionamento fisiológico de sementes de três lotes de milheto do cultivar BRS 1501. Os tratamentos consistiram da testemunha, sementes hidratadas em água pura (potencial zero) e em oito potenciais de solução aquosa de PEG 6000 (-0,1; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; -1,0; -1,2 e -1,4 MPa). As sementes foram avaliadas quanto ao teor de água, germinação (total e primeira contagem de germinação), emergência da plântula (total e índice de velocidade de emergência da plântula), testes de envelhecimento acelerado e de condutividade elétrica. Os resultados indicaram que as sementes de milheto emitem a raiz primária ao atingirem 33% de água, porém, como esperado, na medida em que aumentou a concentração de PEG, maior foi o período necessário para absorção de água, sendo que para os potenciais de -1,2 e -1,4 MPa as sementes não absorveram mais do que 28% de água e, assim, não emitiram a raiz primária. As sementes de milheto do cultivar BRS 1501 emitem a raiz primária com 33% de água, em potencial hídrico de zero MPa. O condicionamento fisiológico das sementes de milheto, utilizando água ou PEG 6000, não interfere no desenvolvimento inicial das plântulas.

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Neste estudo foi testada a técnica de condicionamento fisiológico em meio agarizado para inoculação de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff) em sementes de feijão. Na primeira etapa, avaliou-se o comportamento das sementes de feijão cultivar Pérola, durante o pré-condicionamento osmótico em substrato agarizado com restrição hídrica. Os tratamentos consistiram em expor, por diferentes períodos de tempo, sementes de feijão desinfestadas a quatro níveis de restrição hídrica do meio 523 (-0,55, -0,75, -0,95 e -1,15 MPa), com o uso de quatro substratos (meio 523, meio 523+KCl, meio 523+manitol e meio 523+sacarose). Como testemunha, utilizou-se o meio 523 sem restrição hídrica (-0,55 MPa). Decorridos os respectivos tempos, avaliou-se a percentagem de sementes com protrusão radicular e, posteriormente, o teor de água, a germinação e os padrões enzimáticos das sementes. Na segunda etapa do estudo, avaliou-se o crescimento de quatro isolados de Cff (Cff DF - Feij-2936, Cff PR - 12768, Cff SC - Feij-2928 e Cff SP - Feij-2634) em substrato agarizado com restrição hídrica. Os tratamentos da terceira etapa foram definidos com base na primeira etapa, em que o melhor tratamento foi o meio 523 com manitol no potencial hídrico de -0,95 MPa e com 48 horas de exposição das sementes no meio agarizado. Na segunda etapa, verificou-se que o isolado de Cff SC (Feij-2928), proveniente do estado de Santa Catarina, apresentou o melhor crescimento no substrato e no potencial hídrico definido na primeira etapa. Portanto, foi possível a inoculação artificial de sementes de feijão com Cff por meio da técnica de condicionamento fisiológico em substrato agarizado, sem o comprometimento de sua qualidade fisiológica.

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Estudos de germinação após o fracionamento de sementes monoembriônicas de diversas espécies de Eugenia demonstraram seu potencial regenerativo. Entretanto, a formação de novas plântulas não ocorre de maneira espontânea em sementes intactas, sugerindo a presença de inibidores de germinação na semente germinante. Para investigar a presença de possíveis inibidores, seis concentrações de extratos de sementes de pitangueira (Eugenia uniflora) foram utilizados em testes de germinação, além do controle (água pura). O possível efeito osmótico desses extratos foram aferidos com soluções de PEG 6000 e de NaCl, de -0,05 a -0,40 MPa. Os extratos de pitanga não apresentaram inibição de germinação para a própria espécie. Contudo, para aquênios de alface e para sementes de feijão os resultados apresentaram diferenças significativas, revelando potencial inibidor da germinação e do desenvolvimento inicial das plântulas. Simulando-se os potenciais hídricos dos extratos de pitanga que causaram inibição da germinação, quando as soluções foram preparadas com PEG 6000 houve semelhante inibição, mas não quando as soluções foram preparadas com NaCl. Esta diferença de comportamento apresentada pelos diferentes solutos sugere que soluções de PEG 6000 resultem em alterações não apenas do potencial hídrico.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação diurna da transpiração e da temperatura foliar da cana-de-açúcar, cv. RB867515, sob diferentes potenciais matriciais de água no substrato de cultivo e as condições meteorológicas em ambiente protegido. O efeito do estresse hídrico na transpiração e temperatura foliar foi determinado a partir da suspensão da irrigação, quando foram realizadas três campanhas de medições, iniciadas aos 122; 150 e 185 dias após o plantio (DAP) até que o potencial matricial de água no substrato (Ψ) alcançasse -1.500 kPa, aproximadamente. Sob ausência de estresse hídrico (Ψ>-50 kPa), a transpiração das plantas atingiu o valor máximo entre 10 e 13 h, próximo de 60; 70 e 100 g planta-1 h-1 para 122; 150 e 185 DAP, respectivamente. Sob condições de estresse hídrico severo (Ψ<-1.100 kPa), houve redução na transpiração diária de aproximadamente 73%, comparativamente às medições realizadas sem estresse e sob condições meteorológicas similares. Em condições de ausência de estresse hídrico e de céu nublado, o valor médio da diferença entre a temperatura foliar e a temperatura do ar foi de -2,9 ºC. Em contraste, sob condições de estresse hídrico severo e valores elevados de radiação solar global, a temperatura foliar chegou a ser 6,6 ºC superior à temperatura do ar.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar o comportamento e as características envolvidas nas respostas de três genótipos de soja, submetidos à indução de déficit hídrico de alta intensidade em casa de vegetação. A pesquisa foi conduzida na Estação de Horticultura e Controle Biológico Professor Mario César Lopes, NEE/UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, Paraná, no ano de 2007. Utilizou-se um esquema fatorial 3x2, sendo três genótipos de soja (CD 201, CD 202 e CD 217) e dois regimes hídricos (irrigação satisfatória e déficit hídrico), em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. O déficit hídrico foi imposto por meio de suspensão da rega, no início da fase reprodutiva da cultura. Foram avaliados a umidade gravimétrica do solo (Ug) e o conteúdo relativo de água nas folhas (CRA), durante o período de déficit hídrico; a liberação de eletrólitos de discos foliares, no momento da reidratação; as variáveis biométricas, no final do período de recuperação e os componentes da produção e produção por planta, no final do ciclo da cultura. O déficit hídrico aplicado afetou de maneira distinta os genótipos testados, quanto à manutenção do status hídrico, da área foliar e, por consequência, do potencial produtivo. A diferenciação no comportamento dos genótipos foi possível, mesmo em condições de déficit hídrico intenso, sendo o CD 202 o que apresentou melhor comportamento. A manutenção do CRA e da área foliar devem ser consideradas como características de interesse no desenvolvimento de materiais adaptados a condições de restrição hídrica.

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O Intervalo hídrico ótimo (IHO) é muito utilizado como indicador agronômico de qualidade física do solo, contudo pouquíssimas pesquisas relacionaram o IHO com crescimento e produção de plantas. Os escassos resultados são insuficientes para confirmar ou negar a eficiência do IHO, porém apontam para a discordância entre IHO e produção das culturas. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação do IHO com as variáveis de crescimento e com a produção de grãos da cultura de milho (Zea mays L.) de oito cultivos (quarto na safra 2010/11 e quatro na safra 2011/12) em Latossolo Vermelho distroférrico típico, com diferentes estados de compactação. Os tratamentos consistiram de plantio direto, que recebeu escarificação e compactação adicional. Foram medidos a altura de plantas (Ap), o índice de área foliar (IAF), a profundidade efetiva de raízes (Ze), o rendimento de grãos e o peso de 1000 grãos nos oito cultivos de milho. O IHO foi determinado para seis combinações de resistência do solo à penetração e potencial matricial (RP:Ψ), usadas nos limites inferiores: (2:-0,8), (3:-0,8), (4:-0,8), (2:-1,5), (3:-1,5) e (4:-1,5), expressos em MPa. O IHO esteve fracamente associado com Ap, IAF e Ze. Os coeficientes de correlação variaram entre -0,20 e 0,36 e a maioria das correlações não foi significativa. Além disso, a melhor relação linear explicou apenas 17 % da variação da altura das plantas em função da variação do IHO. Não houve correlação entre IHO e produção de grãos de milho. Esses resultados indicaram que, embora o IHO seja sensível à compactação do solo, ele não é um índice agronômico robusto para orientar o manejo da compactação para culturas, cujo objetivo principal é a produção de grãos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial germinativo e caracterizar morfoanatomicamente a estrutura foliar de plântulas de pinhão-manso originadas de germoplasma criopreservado. Inicialmente, as sementes foram avaliadas quanto à dessecação, a cada 24 horas, por até 120 horas. Posteriormente, as sementes foram dessecadas por 0, 24 e 48 horas e avaliadas mensalmente quanto ao potencial germinativo, antes e após armazenamento em nitrogênio líquido por imersão direta e congelamento rápido. Para caracterizar a viabilidade das sementes que não germinaram após o período de avaliação, os embriões zigóticos foram imersos em solução de tetrazólio. A morfoanatomia foliar após criopreservação foi caracterizada por meio de estudos histológicos. As sementes de pinhão-manso toleraram a dessecação a níveis críticos e a criopreservação com umidade em torno de 8%. A dessecação das sementes até valores baixos, associada a períodos prolongados de exposição ao nitrogênio líquido, causa anormalidade de plântulas, danifica as células e os tecidos das folhas, e afeta negativamente a germinação.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a transpiração e o crescimento foliar de duas cultivares de mandioca, em resposta ao conteúdo de água disponível no solo representado pela fração de água transpirável no solo (FATS). Foram realizados dois experimentos, em vasos de 8 L, com as cultivares Fécula Branca e Fepagro RS 13. O plantio foi feito em 11/9/2009 e 8/9/2010, em delineamento experimental inteiramente casualizado. A água disponível, a transpiração e o crescimento foliar foram medidos diariamente, em cada experimento,durante o período de imposição da deficiência hídrica. A FATS crítica, em que a transpiração começa a serreduzida, foi de 0,45 para 'Fécula Branca' e 0,50 para 'Fepagro RS 13'. A redução do crescimento foliar começou quando a FATS atingiu 0,51 para 'Fécula Branca' e 0,49 para 'Fepagro RS 13'. A FATS crítica para transpiração e crescimento foliar difere em condições de atmosfera com baixa e com alta demanda evaporativa do ar, conforme a cultivar de mandioca utilizada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes períodos de imposição do deficit hídrico sobre a concentração da florada do cafeeiro (Coffea arabica), bem como sobre as trocas gasosas, a produtividade, a maturação e a qualidade dos grãos. As cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Bourbon Amarelo J9 foram avaliadas conforme os seguintes tratamentos: não irrigado (NI), irrigado continuamente (IC), e suspensão da irrigação em 1/7/2010 (D1) e em 1/8/2010 (D2), com retorno desta em 24/9/2010. Cerca de três dias após a retomada da irrigação, registrou-se a ocorrência de uma "chuva de florada", com precipitação de 69 mm. O potencial hídrico foliar de antemanhã (Ψam) nas cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Bourbon Amarelo J9, em 22/9, foi de -0,59 e -0,82 MPa, -0,53 e -0,79 MPa, e -0,34 e -0,49 MPa, para os tratamentos NI, D1 e D2, respectivamente. O percentual máximo de botões florais no estádio E4, imediatamente antes da ocorrência da chuva, não foi afetado pelos níveis de deficit impostos durante o inverno, independentemente das cultivares. Os níveis moderados de deficit hídrico impostos pelos tratamentos (Ψam ~ -0,80 MPa) produziram pouco ou nenhum efeito sobre as trocas gasosas, a taxa de florescimento ou a uniformidade de maturação - percentagem de cerejas de 66% -, e a produtividade e a classificação dos grãos, de ambas as cultivares. O efeito dos diferentes tratamentos sobre o status hídrico dos botões florais não se sobrepõe ao efeito da chuva de florada, que foi determinante para sua abertura.

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O uso de reguladores de crescimento e do estresse hídrico são práticas fundamentais para a indução do florescimento e produção da mangueira nas regiões tropicais. Avaliaram-se o florescimento e a produção da mangueira 'Tommy Atkins' na região semi-árida do Nordeste do Brasil, em resposta às aplicações de paclobutrazol (PBZ) no solo (2 mL do i.a./planta), com irrigação da planta, e foliares em diferentes doses (0,5 e 1 mL do i.a. em aplicação única e fracionada em duas vezes), sem irrigação da planta, além da testemunha (uma aplicação foliar de água seguida de estresse hídrico). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema de parcelas subdivididas no tempo. As variáveis foram avaliadas em três épocas após a aplicação PBZ (68 a 91; 131 a 179 e 190 a 216 dias após para o florescimento da planta; e 180 a 203; 267 a 287 e 299 a 337 para o número e produção de frutos por planta). Os resultados indicaram que o estresse hídrico imposto às plantas, sem uso do PBZ, foi tão eficiente na indução do florescimento e na produção de frutos da mangueira quanto a aplicação de PBZ via solo, usando irrigação, e via foliar, sem irrigação. A segunda época de avaliação foi superior à primeira e à terceira épocas no florescimento e produção por planta. A aplicação do PBZ no solo antecipou em 23 dias o florescimento da planta na segunda época em relação à aplicação do estresse hídrico. O trabalho sugere que o estresse hídrico tem potencial para a indução do florescimento e pode substituir o estresse causado pela aplicação de PBZ em mangueiras, nas condições semi-áridas tropicais.

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Visando à identificação de genótipos de citros melhor adaptados ao ecossistema de Tabuleiros Costeiros, com potencial de uso como porta-enxertos, avaliou-se seu desempenho em relação à tolerância à seca, considerando a análise de crescimento das plantas. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas - BA. Foram avaliados seis genótipos: limoeiros 'Cravo' e 'Volkameriano', laranjeira 'Azeda' e os híbridos trifoliados HTR - 051, TSK õ CTTR - 002 e TSK õ CTTR - 017, estes últimos obtidos pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Plantas obtidas de sementes (pés-francos ou seedlings) foram cultivadas em substrato Plantmaxâ, irrigando-as até que apresentassem dois ou mais pares de folhas verdadeiras, quando foram transplantadas para recipientes com o mesmo substrato devidamente adubado, mantendo-se o suplemento hídrico até o início das avaliações. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 õ 7, sendo seis genótipos e sete tempos de avaliação. As avaliações foram realizadas sob irrigação, déficit hídrico e re-irrigação, considerando-se o acúmulo de matéria seca total (MS) e a área foliar da planta (AF) como base para a determinação dos seguintes índices fisiológicos: razão de área foliar (RAF), taxa assimilatória líquida (TAL) e taxa de crescimento relativo (TCR). Nas condições do experimento, o híbrido HTR - 051 apresentou menor sensibilidade ao déficit hídrico, o que o qualifica como porta-enxerto promissor para ambientes sujeitos a estiagem prolongada.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da luz, temperatura e estresse hídrico no potencial fisiológico de sementes de funcho. O experimento foi conduzido em duas etapas. Na etapa I, as sementes foram semeadas sobre papel nas temperaturas constantes de 20, 25, 30ºC e alternada de 20-30ºC na presença e ausência de luz. Na etapa II, as sementes foram colocadas sobre papel embebido em solução aquosa de polietileno glicol (PEG 6000) nos potenciais osmóticos correspondentes a zero; -0,05; -0,10; -0,15; -0,20; -0,25; -0,30MPa. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. Conforme os resultados pode-se concluir que a germinação das sementes de funcho ocorre tanto na presença quanto na ausência de luz.. As sementes de funcho, germinam melhor nas temperaturas constantes de 20, 25 e e alternada de 20-30ºC e a temperatura de 30ºC não é adequada para o teste de germinação. A diminuição dos potenciais osmóticos com polietileno glicol 6000, a partir de -0,1MPa, reduz drasticamente a germinação e o vigor das sementes de funcho, sendo o vigor mais afetado que a germinação.