134 resultados para Positivismo -Brasil História República 1889-1891 - Teses


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O debate sobre a importncia do campo da história na rea de administrao ficou restrito, principalmente, aos estudos ligados história dos negcios ou empresariais, história da gesto e história organizacional (Costa, Barros e Martins, 2009). No sentido de ampli-lo, este artigo apresenta a historiografia do ensino e prope quatro nveis de pesquisa sobre a história do ensino de administrao: a) a vida dos mestres (professores) que construram campos temticos, formas de ensinar e instituies; b) os legados de ensino dos programas; c) a história das disciplinas escolares; e, d) a história das instituies de ensino. Alm disso, revela as possibilidades tericometodolgicas da historiografia da educao para, desta forma, propor uma agenda de aes no sentido de institucionalizar o subcampo de história do ensino de administrao no campo da história da administrao. Finalmente, conclui-se com a proposta de se ensinar a história do ensino de administrao no Brasil, disciplina que praticamente inexistente nos currculos da rea, mais particularmente, esse tema pode ser um componente curricular de disciplinas ou atividades que se propem a formar mestres e doutores.

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Considerando o entremeio da crise do Estado e da redemocratizao no Brasil, este artigo volta-se para uma descrio e anlise dos fatos e circunstncias que marcaram o ensino de graduao em administrao pblica no Brasil no perodo 1983-94, considerado pelos autores como um dos ciclos (ou estgios de construo) desta formao acadmica. Metodologicamente, o artigo faz a reviso bibliogrfica daquelas obras que abordam direta e indiretamente o tema, incluindo a revisita de suas fontes; analisa as leis e pareceres existentes sobre o ensino de graduao em administrao pblica nesse intervalo de tempo, bem como utiliza-se de algumas entrevistas semiestruturadas com acadmicos que vivenciaram tal perodo. No que se refere aos resultados, observa-se que o perodo 1983-94, diferentemente do 1ciclo (1952-65) e do 2ciclo (1966-82), quando a formao acadmica em administrao pblica tinha uma identidade - aderente concepo (e ao projeto) de Estado e aos contornos (e produo) do campo do saber da administrao pblica -, tendo na Ebap/FGV um case modelar, foi um estgio de construo problemtico, refletindo a crise do Estado dos anos 1980 e, igualmente, a crise (ou descontinuidade) paradigmtica do campo do saber em administrao pblica no Brasil em tal poca.

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A história do ensino de graduao em administrao pblica no Brasil retratada por um conjunto de obras/autores que partem da instalao do curso da EBAP-FGV em 1952 como o marco zero. Contudo, pouco se escreveu sobre a pr-história dessa formao acadmica no pas; seus antecedentes carecem de sistematizao. O objetivo deste artigo rever as origens desse ensino para compreender sua evoluo e institucionalizao na educao superior nacional. Esse esforo contribui para a construo da memria da rea de conhecimento de administrao no Brasil, em geral, e do seu ensino (e pesquisa), em particular. Baseado em ampla reviso bibliogrfica e em uma razovel anlise documental, o artigo desvela trs momentos ntidos, conexos e sucessivos entre o Segundo Imprio e o final do Estado Novo que precedem a institucionalizao desse curso superior na dcada de 1950.

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O artigo discute a tradio dos estudos sobre os movimentos religiosos do meio rural brasileiro e apresenta uma nova proposta de leitura. abordagem sociolgica tradicional, preocupada com as explicaes de ordem estrutural, contrape-se a vocao para a compreenso da lgica do simblico, caracterstica da investigao antropolgica. Finalmente, as perspectivas da antropologia histrica e da história das religies possibilitam um enfoque diferente, a partir da relao dialtica entre mito e história.

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Os ndios Palikur, um grupo Aruak, vivem s margens do Rio Urucau, no Brasil e em diferentes localidades na Guiana Francesa. No sculo XVII envolveram-se em um longo conflito com os Galibi, um grupo Carib, situado mais ao norte. Os Galibi-Marworno, por sua vez, habitam uma ilha no Rio Ua, so os descendentes de vrias etnias, essencialmente Carib e hoje falam o patois (crioulo). Tambm vivenciaram conflitos na regio. Neste texto apresento e comparo trs verses referentes a esses episdios, usados como matriz pelos indgenas para desvendar conceitos de identidade e alteridade, partes de uma construo do cosmo e de um processo histrico especficos daquela regio das Guianas.

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O autor analisa a formao do campo temtico dos estudos de relaes raciais, no Brasil dos anos 1940, e sua posterior superao pelos estudos de identidade racial e racismo, nos anos 1970, buscando precisar a história dos significados tericos de dois conceitos: preconceito de cor e racismo. Retroagindo ao final do sculo XIX, o autor argumenta que o racialismo dogmtico de ento foi desbancado pelo culturalismo do comeo do sculo XX, apenas para ceder lugar impreciso entre a expresso nativa "preconceito de cor" e "preconceito racial", esta ltima introduzida pelo paradigma das relaes raciais, gerado pela Escola de Chicago. Com a superao deste, nos anos 1970, e sua substituio por paradigmas que utilizam quase exclusivamente a anlise estrutural e institucional, o conceito de racismo passou a denominar de maneira imprecisa todas as dimenses da vida social e da interao entre "brancos" e "negros". O autor sugere que apenas um retorno separao analtica das diversas formas de interao e dimenses da vida social pode restituir a esse campo disciplinar a riqueza que teve nos primrdios das cincias sociais.

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O trabalho aborda a história da aliana entre a misso evanglica Summer Institute of Linguistics e os intelectuais latino-americanos entre as dcadas de 1930 e 1970. A proposta reconstruir o contexto poltico e intelectual em que essa aliana ocorreu no Mxico, Peru e Brasil. Em particular, ser focalizado o papel do Instituto Indigenista Interamericano como espao de contato da misso com os governos latino-americanos.

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Este artigo prope uma nova leitura dos clebres ensaios dedicados por Montaigne Amrica e a seus povos, inicialmente luz da forma retrica da declamao, neles adotada. A comparao entre os Ensaios "americanos" permite ainda evidenciar o lugar privilegiado do Brasil, e de seus Canibais, na reflexo de Montaigne acerca do Novo Mundo, e a composio de uma imagem de todos os seus povos como ao mesmo tempo conformada ao modelo ednico dos Tupinamb e elevada dignidade dos grandes homens da Antiguidade - "tupinambizada" e "romanizada".

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Este artigo objetiva levantar questes acerca de alguns dos debates travados pela historiografia colonial brasileira nas ltimas duas dcadas, relacionando-as, em linhas gerais, com mudanas polticas e sociais ocorridas no Brasil. Sugere-se que, no cerne de tais debates, encontra-se um mal-estar atinente s formas pelas quais os historiadores lidam com o problema da responsabilidade diante de uma sociedade marcadamente desigual.

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Resumo Neste artigo busca-se compreender o modo pelo qual os liberais moderados paulistas chegaram a formular o que teoricamente veio a se conceituar como monoplio fiscal, impretervel para a constituio do Estado moderno, tambm em sua dimenso liberal. Para tanto so utilizadas as matrias publicadas na imprensa paulista do 1 Reinado, constituda pelos peridicos O Farol Paulistano (1827 a 1831) e O Observador Constitucional (1829 a 1831).

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Resumo Este artigo visa discutir a relao entre o segundo imperador do Brasil, Pedro d'Alcntara, e seu ltimo mestre de lnguas semticas e orientais, o alemo Christian Friedrich Seybold (1859-1921). Uma leitura preliminar dos dirios do monarca nos chamou a ateno para a enorme quantidade de menes e referncias quele orientalista alemo, o que revela, de certa forma, a importncia que o professor ocupava na vida de d. Pedro II. No entanto, ao passo que Seybold est presente em numerosas pginas dos dirios, nos causa certa estranheza que tal fato tenha merecido pouca ou nenhuma considerao por parte dos bigrafos do imperador, j que o contato frequente entre eles durante cinco anos se resume a algumas poucas linhas e aluses esparsas. Partindo de uma releitura crtica do material disponvel na historiografia brasileira sobre Seybold, pretendemos aportar novos dados para o estudo bio-bibliogrfico daquele que foi uma figura atuante na vida intelectual de d. Pedro II, presente at os ltimos dias de vida do soberano.