100 resultados para PIPER CHIMONANTIFOLIUM
Resumo:
Em pós-colheita, a podridão dos frutos causada por Colletotrichum musae é a doença mais importante da banana (Musa spp.). Testes in vitro e in vivo foram realizados com o objetivo de avaliar o efeito fungitóxico do óleo essencial de pimenta-de-macaco (Piper aduncum) sobre o patógeno. Nas concentrações acima de 100 µg/ml, o óleo inibiu, em 100%, o crescimento micelial e a germinação dos conídios. No teste in vivo foram usados frutos de banana "Prata", nos quais foram feitos orifícios com vasador de rolhas (0,5 cm de diâmetro) e colocados 20 µl de suspensão de conídios (2 x 10(4) conídios/ml) e, em seguida, aplicados 20 µl de diferentes concentrações do óleo. Os resultados mostraram que o óleo na concentração 1% foi eficaz, sendo capaz de impedir a manifestação de podridões nos frutos de banana.
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Avaliou-se in vitro, a atividade fungitóxica do óleo essencial em diferentes concentrações extraído de 10 espécies de Piper coletadas na região Amazônica, sobre o crescimento micelial e a germinação de basidiósporos de Crinipellis perniciosa e sobre o crescimento micelial de Phytophthora palmivora e P. capsici. Os óleos mais efetivos que inibiram em 100% o crescimento dos três fungos foram os de P. callosum, P. marginatum var. anisatum e P. enckea, nas concentrações de 0,75µL/mL e 1µL/mL. Quanto à germinação de basidiósporos de C. perniciosa, o óleo de P. dilatatum foi o mais eficiente a 0,4µL/mL seguido pelos óleos de P. callosum e P. marginatum var. anisatum a 0,5µL/mL.
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A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira, pertencente à família Piperaceae. Ela é originária do Sudeste Asiático, sendo a mais comum e importante das especiarias. A fusariose, também conhecida por podridão do pé e podridão das raízes é a principal doença da cultura, de ocorrência restrita ao Brasil. Um isolado de Fusarium sp., encontrado infectando plantas de pimenta-do-reino cv. bragantina no município de União dos Palmares em Alagoas, foi caracterizado morfologicamente e teve sua patogenicidade confirmada em mudas deste hospedeiro. Os macroconídios apresentaram-se falcados, hialinos com três a cinco septos, com dimensões de 30,5 - 26,5 x 6,3 - 4,9 ìm, enquanto os microconídios apresentaram-se hialinos, unicelulares, elípticos ou alantóides medindo 16,6 - 4,9 x 6,5 - 3,3 ìm. Os clamidósporos foram abundantes em meio batata-dextrose-ágar. O isolado foi identificado como Fusarium solani f. sp. piperis Alb. tratando-se do primeiro relato deste patógeno em pimenta-do-reino no estado de Alagoas.
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A pimenta-longa (Piper hispidinervum C. DC.) é um arbusto da família Piperaceae, nativa da região amazônica, que vem despertando o interesse das indústrias de cosméticos e bioinseticidas pelo alto teor de safrol, óleo essencial extraído das folhas e talos. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de características físicas e nutricionais da matriz de encapsulamento durante a produção de sementes sintéticas de pimenta-longa. Sementes germinadas de pimenta-longa foram utilizadas como material de encapsulamento. Em ambos os experimentos, a influência da constituição (água ou meio Murashige e Skoog) e consistência da cápsula (alginato de sódio 1% ou 2%) e do tempo de complexação (10, 20 e 30 min) em CaCl2, na abertura das cápsulas, foi avaliada. Depois de encapsulados, os materiais foram transferidos para frascos com meio de MS e mantidos em sala de crescimento, onde, quinzenalmente, foi avaliada a taxa de emergência e crescimento das plântulas encapsuladas. Verificou-se que o emprego de um endosperma artificial composto por 1% de alginato de sódio em meio de MS foi o tratamento que promoveu os melhores resultados para a emergência e posterior crescimento de plântulas oriundas de sementes sintéticas aos 30 dias da semeadura em meio MS sólido, independentemente do tempo de complexação utilizado.
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Nesta espécie ocorrem dois tipos de tricomas secretores: glândula perolada e tricoma saculiforme. Ambos originam-se na protoderme do primórdio foliar e atingem sua maturidade nas folhas jovens presentes no ápice caulinar. A densidade dos dois tipos de tricomas diminui durante a expansão do limbo, sendo raros na folha adulta. As glândulas peroladas são constituídas por uma célula basal e por uma célula apical grande cuja forma varia de semi-globóide a espatulada. A liberação da secreção ocorre após a ruptura da cutícula distendida. Os tricomas saculiformes são constituídos por uma célula basal, 1-2 células colares e uma célula apical cônica, de posição inclinada à superfície foliar. A secreção acumula-se em espaços subcuticulares diminutos, não tendo sido observada ruptura da cutícula.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial inseticida do extrato acetônico das folhas de Piper hispidum Kunth sobre Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) em aplicação tópica, superfície contaminada e efeito de repelência. Adotou-se as diluições de 25,0; 5,0; 0,1; 0,02; 0,004 e 0,0008 mg mL-1 para exposição em superfície contaminada e aplicação tópica. No teste de repelência, utilizou-se a diluição 0,5 mg mL-1 do extrato. As avaliações foram realizadas nas 48 horas após a exposição ao extrato. Na exposição em superfície contaminada, obteve-se 100% de mortalidade, na diluição 25,0 mg mL-1, e de 50 a 80% nas diluições 0,004 a 5,0 mg mL-1, enquanto 0,0008 mg mL-1 e o controle resultaram em apenas 5% de mortalidade. Na aplicação tópica, atingiu-se 60 a 65% de mortalidade, com as diluições de 0,1 a 25,0 mg mL-1. As diluições de 0,2 a 0,0008 mg mL-1 não diferiram do controle. Os índices de repelência foram inferiores ao valor mínimo preconizado na literatura para se considerar uma substância como repelente. Este estudo evidencia a atividade inseticida do extrato de folhas de P. hispidum sobre H. hampei, o que sugere seu potencial no controle deste inseto.
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In this work we attempted to characterize the diaspores and the germination process of Piper aduncum L., as well as to verify the influence of the interaction between presence and absence of light (photoperiod of 12 hours and dark) and temperature (25 °C, 30 °C and 20-30 °C) and also of gibberellin (0, 50, 100, 200 and 400 mg L-1) on the root protrusion and normal seedlings formation. The diaspores are very small with a thousand seed weight of 0.3645 g, 13% moisture and protein reserve. Diaspores are strict positively photoblastic in the tested temperature range and the optimum temperature for root protrusion was 30 °C, while for normal seedlings was 25 °C. The previous permanence in the dark led to an increase in the speed of root protrusion and percentage and speed of seedling formation. The application of gibberellic acid negatively interfered with the protrusion and growth of the radicle while favoring the elongation of hypocotyls.
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Piplartine {5,6-dihydro-1-[1-oxo-3-(3,4,5-trimethoxyphenyl)-2-propenyl]-2(1H)pyridinone} and piperine {1-5-(1,3)-benzodioxol-5-yl)-1-oxo-2,4-pentadienyl]piperidine} are alkaloid amides isolated from Piper. Both have been reported to show cytotoxic activity towards several tumor cell lines. In the present study, the in vivo antitumor activity of these compounds was evaluated in 60 female Swiss mice (N = 10 per group) transplanted with Sarcoma 180. Histopathological and morphological analyses of the tumor and the organs, including liver, spleen, and kidney, were performed in order to evaluate the toxicological aspects of the treatment with these amides. Administration of piplartine or piperine (50 or 100 mg kg-1 day-1 intraperitoneally for 7 days starting 1 day after inoculation) inhibited solid tumor development in mice transplanted with Sarcoma 180 cells. The inhibition rates were 28.7 and 52.3% for piplartine and 55.1 and 56.8% for piperine, after 7 days of treatment, at the lower and higher doses, respectively. The antitumor activity of piplartine was related to inhibition of the tumor proliferation rate, as observed by reduction of Ki67 staining, a nuclear antigen associated with G1, S, G2, and M cell cycle phases, in tumors from treated animals. However, piperine did not inhibit cell proliferation as observed in Ki67 immunohistochemical analysis. Histopathological analysis of liver and kidney showed that both organs were reversibly affected by piplartine and piperine treatment, but in a different way. Piperine was more toxic to the liver, leading to ballooning degeneration of hepatocytes, accompanied by microvesicular steatosis in some areas, than piplartine which, in turn, was more toxic to the kidney, leading to discrete hydropic changes of the proximal tubular and glomerular epithelium and tubular hemorrhage in treated animals.
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As espécies Piper hispidinervum e Piper aduncum destacam-se como produtoras de óleos essenciais ricos em compostos de interesse às indústrias de perfumaria e produtos fitossanitários, como o safrol e dilapiol. Essas espécies encontram-se em processo de domesticação e estudos sobre o processo germinativo de suas sementes são escassos. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a viabilidade de sementes de P. hispidinervum e P. aduncum, buscando determinar um protocolo eficiente para a realização do teste de germinação para cada espécie estudada. O trabalho foi conduzido no período de julho a agosto de 2008, sendo as sementes submetidas a diferentes combinações de temperatura e de luz: 20 ºC e 25 ºC sob luz branca e difusa; e 20-30 ºC alternando escuro (16 h) e claro (8 h), totalizando cinco tratamentos. O tratamento utilizando a temperatura de 25 ºC com incidência de luz branca foi o que produziu melhores resultados, com maiores valores de porcentagem e velocidade de germinação sendo, portanto, indicado para avaliação da qualidade fisiológica das sementes de pimenta longa e pimenta-de-macaco.
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A associação de bactérias a plantas tem sido estudada como uma possível tecnologia emergente, para fitorremediação de contaminantes, entre eles os herbicidas, que, por sua recalcitrância, ameaçam a qualidade do ambiente. O objetivo deste trabalho foi verificar a tolerância de mucuna-anã (Stizolobium deeringianum Bort) e mucuna-preta (Stizolobium aterrimum Piper & Tracy), inoculadas e não inoculadas com Rhizobium sp., ao herbicida atrazina. Os tratamentos foram: plantas com inoculante + 0,1 g/m², 0,2 g/m² atrazina e sem atrazina (T1, T2 e T3, respectivamente), sem inoculante + 0,1 g/m², 0,2 g/m² atrazina e sem atrazina (T4, T5 e T6, respectivamente). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Foram avaliados germinação, sobrevivência, número de nódulos, altura, biomassa verde, biomassa seca da parte aérea, após o crescimento das plantas por 50 dias em casa de vegetação. Nos tratamentos com inoculante, avaliou-se a porcentagem de germinação de plantas bioindicadoras (Bidens pilosa L.). Mucuna-preta e mucuna-anã demonstraram maior tolerância ao herbicida quando associadas ao Rhizobium. Os valores de sobrevivência de mucuna-preta, nas doses 0,1 e 0,2 g/m² de atrazina (T1 e T2), foram de 34 a 24% superiores aos observados nas mesmas doses, mas sem o inoculante (T4 e T5). Para mucuna-anã, T1 e T2 foram de 17 e 8% superiores a T4 e T5, respectivamente. As alturas médias de mucuna-anã em T1, T2 e T3 foram mais elevadas que em T4, T5 e T6, reforçando a importância do simbionte à resistência ao herbicida. Os resultados encontrados para as variáveis altura, biomassa verde e seca para mucuna-preta não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos com e sem inoculante, mostrando uma resistência natural à atrazina e a possibilidade de atuar como planta remediadora. A germinação de B. pilosa indica uma possível degradação da atrazina no solo com ambas as espécies de mucunas inoculadas com Rhizobium sp.
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Na busca por métodos de manejo com menor impacto ao ambiente e que se enquadrem nos sistemas orgânicos de produção, este trabalho teve o objetivo de avaliar preparados homeopáticos de plantas de tiririca e o adubo verde mucuna-preta (Stilozobium aterrimum Piper & Tracy) no controle da tiririca. O experimento foi desenvolvido em vasos, em casa de vegetação, na Fazenda Experimental Lageado, FCA-UNESP-Botucatu, no período de abril/maio de 2008. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições, sendo os tratamentos constituídos por extrato aquoso da mucuna-preta, palhada de mucuna-preta em cobertura de solo e incorporada, preparados homeopáticos das plantas de tiririca, e a testemunha. O extrato aquoso da mucuna-preta e os preparados homeopáticos proporcionaram redução no crescimento da parte aérea e acúmulo de massas de matéria fresca e seca da tiririca. A massa de matéria fresca da parte aérea da mucuna-preta estimulou o crescimento da tiririca, tanto em cobertura como incorporada ao solo.
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As doenças provocadas por patógenos de solo vêm causando sérios prejuízos pipericultura nacional, em consequência da morte prematura das plantas. Em razão disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de três genótipos de pimenteira-do-reino, em substrato comercial isento de solo, e determinar as doses adequadas de adubo de liberação lenta, para cada genótipo, nesse substrato. Foram produzidas mudas clonais dos genótipos 'Guajarina', 'Iaçará' e 'Cingapura', em substrato comercial composto por casca de pínus e vermiculita. Ao substrato, foram misturadas cinco doses de adubo de liberação lenta, fórmula NPK 15-09-12: 0,0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 kg m-3. Aos 120 dias após a repicagem, os resultados mostraram que houve diferenças de crescimento entre os genótipos para todas as características avaliadas, com exceção de altura de plantas. Houve efeito das doses do adubo para todas as características avaliadas, porém a interação entre genótipos e doses do adubo foi constatada somente para o número de folhas e massas de matérias secas do sistema radicular e total. As mudas de 'Guajarina' foram as que obtiveram maior massa de matéria seca total, enquanto as de 'Cingapura' obtiveram o menor valor. As doses do adubo que proporcionaram os valores máximos de massa de matéria seca total das mudas foram 4,4 kg m-3 para 'Guajarina'; 6,4 kg m-3 para 'Iaçará' e 5,3 kg m-3 para 'Cingapura'.
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SUMMARYSchistosomiasis is a neglected disease with public health importance in tropical and subtropical regions. An alternative to the disease control is the use of molluscicides to eliminate or reduce the intermediate host snail population causing a reduction of transmission in endemic regions. In this study nine extracts from eight Piperaceae species were evaluated against Biomphalaria glabrata embryos at blastula stage. The extracts were evaluated in concentrations ranging from 100 to 10 mg/L. Piper crassinervium and Piper tuberculatum extracts were the most active (100% of mortality at 20 mg/L and 30 mg/L respectively).
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Extratos hidroalcoólicos de plantas do Nordeste brasileiro foram testados nas preparações reto abdominal de sapo, duodeno isolado de coelho, coração isolado de anfíbio e útero isolado de rata. As seguintes plantas foram consideradas inativas: Marmeleirinho (Croton sp-33), Azeitona (Eugenia jambolana), Pimenta de macaco (Piper sp-06), Imburana de espinho (Bursera leptophilococos), Espirro (Siperuna guianensis), Araticum (Annona careacea) e Hyptis sp. No tocante aos que se apresentam ativos destacam-se Jurema (Mimosa acutistipula), canafístula de boi (Pithecolobium multiflorum) Castanha de burro (Dipterix alata), Goiabeira (Psidium guajava), Flamboyan (Delonix regia) e Capim cidreira (Cymbopogon citratus).
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RESUMOO presente trabalho propõe a identificação de atividade antimicrobiana em óleos essenciais de plantas odoríferas da região amazônica. As plantas que foram selecionadas, quatorze ao todo, são usadas em banhos aromáticos e como desinfetantes de roupas e armários. Entre nove bactérias patogênicas utilizadas para os ensaios, os óleos de Piper hispidinervium, Abina rosaeodora e Alpinia speciosa apresentaram atividade antibacteriana contra cinco destas bactérias, pelo menos. Separação e purificação dos componentes voláteis de P. hispidinervium e A. rosaeodora levaram a identificação de safrol e linalol, respectivamente, como sendo os responsáveis por esta atividade antimicrobiana. Quanto ao óleo de A. speciosa, face a multiplicidade de constituintes na mistura, mesmo tendo-se conhecimento de sua composição química, não foi possível relacioná-los à atividade antibacteriana observada.