160 resultados para Oxigênio Transporte fisiológico
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a contribuio do fluxo em massa e da difuso no transporte de S para a superfcie das razes de soja, conduziu-se um ensaio em casa de vegetao, com amostras de trs solos dos municpios de Viosa, Paracatu e Lassance. Essas amostras apresentavam, respectivamente, 5,0, 1,2 e 1,4 mg dm-3 de S disponvel, obtidos pelo extrator Ca(H2PO4)2, 500 mg L-1 de P em HOAc 2 mol L-1. O experimento correspondeu a um fatorial 3 x 5, sendo trs solos e cinco doses de S (0, 20, 40, 80 e 160 mg dm-3), dispostos em blocos casualizados, com quatro repeties. A umidade, controlada pelo uso de um tensimetro por vaso, foi mantida prximo a -10 kPa durante todo o ensaio. O fluxo em massa foi o principal mecanismo de transporte de S para a superfcie das razes da soja. Quando a concentrao de S na soluo do solo foi alta, esse mecanismo supriu quantidades de S superiores s absorvidas pela planta. A contribuio da difuso para o suprimento de S ocorreu apenas em baixa concentrao desse nutriente na soluo do solo.
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Os objetivos deste trabalho foram testar a eficincia do sal como redutor de estresse e verificar a melhor densidade de transporte de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomun) em caixas de plstico adaptadas. No primeiro experimento foram testadas diferentes concentraes de sal de cozinha (NaCl) na gua; no segundo, o transporte foi realizado por trs horas em caixas de plstico de 200 L estocadas com diferentes densidades de peixe, com 8 g de sal/L de gua. O cortisol plasmtico dos peixes sofreu aumento significativo aps o transporte no tratamento sem sal e com 2 g de sal/L de gua, retornando para nveis normais aps 96 horas. A glicose plasmtica dos peixes sofreu aumento aps o transporte em todas as concentraes de sal testadas, com exceo da com 8 g/L de gua, retornando para nveis normais em 24 horas. Nos peixes transportados no segundo experimento, com 8 g de sal/L de gua, no foi verificada mudana significativa no cortisol plasmtico, mas a glicose aumentou significativamente em todas as densidades aps o transporte, retornando para nveis normais em 24 horas. Houve mortalidade de 11% em uma das repeties da densidade de 200 kg/m de gua. Para o transporte com 8 g de sal/L de gua, a densidade mxima deve ser de 150 kg/m de gua. Nesta densidade os parmetros fsico-qumicos de qualidade de gua se mantm com caractersticas adequadas, as respostas ao estresse so mnimas e no h mortalidade.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os perfis proteicos e o desempenho fisiológico de sementes de caf submetidas a diferentes mtodos de processamento e secagem. Foram avaliados os processamentos por via seca e mida, e as secagens natural, em terreiro, e artificial a 60C, ou a 60C at 30% de umidade e 40C at teor final de 11% (base mida). Aps serem processadas e secadas, as sementes foram avaliadas quanto ao desempenho fisiológico e submetidas a anlises bioqumicas, por meio da eletroforese de protenas resistentes ao calor LEA ("late embryogenesis abundant") e das enzimas superxido dismutase, catalase, peroxidase, esterase, polifenoloxidase, isocitrato desidrogenase, lcool desidrogenase e malato desidrogenase. O perfil proteico de sementes de caf afetado pelo mtodo de processamento e de secagem. Os cafs processados por via mida apresentam maior tolerncia secagem - revelada pela maior atividade de enzimas antioxidativas e pelo melhor desempenho fisiológico - do que os processados por via seca. A atividade de protenas resistentes ao calor e de enzimas antioxidantes varivel promissora para diferenciar a qualidade dos cafs submetidos a diferentes manejos ps-colheita.
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As sementes de mangosto, logo aps a retirada do fruto, apresentam polpa aderida ao tegumento. Este material, rico em acar, favorece a proliferao de patgenos, capazes de interferir na germinao das sementes indevidamente limpas. Com o objetivo de estudar o efeito da retirada da polpa por fermentao sobre a germinao das sementes, foram testados os perodos de 0; 24; 48; 72 e 96 horas de fermentao em gua. Para tanto, aps as fermentaes, as sementes foram semeadas em bandejas contendo, como substrato, uma mistura de areia e serragem na proporo de 1:1, temperatura de 26 2C e umidade relativa de 86 3%, fazendo-se a contagem diria do nmero de plntulas normais. As sementes foram avaliadas pelos testes de percentagem de germinao, velocidade de germinao e tempo mdio de germinao. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com quatro repeties de 50 sementes cada. Os dados obtidos evidenciaram que a fermentao das sementes por 48 horas facilitou a remoo da polpa e proporcionou a maior germinao (86%), diferindo significativamente dos demais tratamentos.
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O uso de mudas enxertadas uniformiza o crescimento de plantas e antecipa o incio da produo. Os porta-enxertos regulam aspectos, como taxa fotossinttica e relaes hdricas das mudas, e distrbios sobre os mesmos afetam o vigor geral das mudas. Este trabalho objetivou comparar os nveis de resistncia dos porta-enxertos CCP06 e CCP09, e das mudas enxertadas CCP76/06 e CCP76/09, submetidas a estresses hdrico e salino, atravs de algumas caractersticas bioqumicas e biofsicas. A comparao entre as mudas CCP76/06 e CCP76/09 mostrou comportamentos diferentes. As mudas CCP76/6 reproduziram o comportamento de abertura estomtica do porta-enxerto CCP06, que foi mais resistente aos efeitos dos estresses hdrico e salino do que o CCP09. Portanto, deve ter propiciado uma melhor adaptao ao enxerto CCP76/06 sob aqueles tipos de estresse. Alguns mecanismos de controle do porta-enxerto na absoro de ons e trocas gasosas so tambm discutidos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado fisiológico da parte area das plantas de morangueiro das cultivares Gariguette e Elsanta durante estocagem em cmara fria (-2C), de janeiro a agosto. Pelo teste biolgico, a capacidade de crescimento manteve-se alta, sem evoluo significativa durante a estocagem. O fluxo de calor metablico (Q) e a intensidade respiratria (RCO2) dos tecidos da zona apical, medidos pela microcalorimetria na sada da cmara fria, no evoluram significativamente, mas aumentaram aps 48 e 72 horas de aclimatao a 20C. Existiu um estreito paralelismo entre os valores de Q e RCO2 e da umidade ponderal (UP) dos tecidos. A parte area das plantas manteve a capacidade de crescimento mesmo aps oito meses de estocagem.
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O presente trabalho, objetivando verificar os efeitos imediatos da desidratao sobre o comportamento fisiológico das sementes de aa (Euterpe oleracea Mart.), utilizou lote oriundo de populao de 25 prognies de meio-irmos, pertencente Coleo de Germoplasma da Embrapa Amaznia Oriental (Belm/PA). Anteriormente secagem, foi determinado o grau de umidade das sementes e coletado o tratamento que continha o maior grau de umidade (45%). As demais sementes foram submetidas secagem, em cmara com circulao de ar (30C±2C), visando obteno dos demais tratamentos com 39%, 33%, 27%, 22% e 15% de gua. O efeito da desidratao sobre a qualidade das sementes foi avaliado atravs das seguintes determinaes: grau de umidade, teste de germinao, ndice de velocidade de emergncia e emergncia de plntulas. Foi verificado que a desidratao at 39% de gua no produz efeitos fisiológicos imediatos sobre as sementes de aa; a partir de 33% de gua, a dessecao favorece progressivamente a reduo da germinao e, ao atingir 15% de gua, a capacidade germinativa foi anulada.
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O objetivo desta pesquisa foi o de estudar os efeitos imediatos da desidratao sobre o comportamento fisiológico das sementes de tangerina (Citrus reticulata Blanco var. Clepatra). Assim, sementes extradas manualmente de frutos maduros foram lavadas em gua corrente e drenadas sombra. Em seguida, uma poro representativa de sementes foi removida a fim de constituir o tratamento com o maior grau de umidade (49%) a ser estudado. As sementes remanescentes foram submetidas desidratao em equipamento com circulao forada de ar (28±2°C), visando obteno dos tratamentos (39; 32; 24; 13; 10 e 7% H2O) referentes aos demais graus de umidade desejados. Foram realizadas avaliaes do grau de umidade, da germinao, da taxa e da velocidade de emergncia das plntulas, dos comprimentos da raiz, do hipoctilo e da plntula. Concluiu-se que o potencial fisiológico das sementes, considerando o intervalo de 49 a 7% para o grau de umidade, favorecido pela desidratao at 39% H2O.
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La pera variedad Triunfo de Viena es una fruta producida en Colombia y actualmente no se dispone de una red de fro para su manejo poscosecha. El objetivo de este trabajo fue establecer el comportamiento fisiológico de la pera variedad Triunfo de Viena en tres condiciones de temperatura y humedad relativa: 3C y 85%, 11C y 80%, 18C y 75%. La pera variedad Triunfo de Viena es un fruto climatrico, cuyo punto de mxima intensidad respiratoria puede desplazarse en el tiempo dependiendo de las condiciones de almacenamiento. Para las condiciones estudiadas, el climaterio se present en el da 22 (35,87 mg CO2 kg-1 h-1), en el da 36 (28,59 mg CO2 kg-1 h-1) y en el da 93 (15,72 mg CO2 kg-1 h-1) del almacenamiento, para las temperaturas de 18C, 11C y 3C respectivamente. La prdida de peso present una relacin lineal y directa respecto al tiempo de almacenamiento, siendo mayor con temperaturas de 18C y 11C. La acidez titulable y el pH no presentan grandes variaciones durante el almacenamiento. La intensidad respiratoria, la prdida de peso, la relacin SST/AT y la firmeza de la pulpa, son las caractersticas que representan mejor la evolucin de la madurez de las peras variedad Triunfo de Viena.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a comportamento ps-colheita de mames do grupo Formosa hbrido 'Tainung 01', submetidos a diferentes formas de acondicionamento para o transporte rodovirio, desde o local da produo at o mercado atacadista. Foram utilizados mames colhidos nos estdios 1 (at 10% da rea superficial da casca com cor amarela) e 3 (25 a 40% da rea superficial da casca com cor amarela), acondicionados sob diferentes formas: a granel, em caixas de madeira, em caixas de papelo ondulado e em caixas plsticas forradas com plstico-bolha (controle), e transportados a Viosa-MG, distante 750 km da produo, onde os frutos foram avaliados. Aps seleo e novo acondicionamento, os frutos foram armazenamento a 24,5 2C por 8 dias, com amostragens a cada 2 dias, para avaliao de ndice de cor da casca, perda de massa fresca, taxa respiratria, firmeza da polpa e o ndice de injrias mecnicas. Os resultados evidenciaram os efeitos depreciativos das injrias mecnicas na qualidade final do mamo, sendo que o transporte de frutos a granel, em relao ao controle, promoveu alteraes na qualidade ps-colheita dos frutos, com aumento do ndice de cor da casca, reduo na firmeza da polpa, elevada perda de massa fresca e taxa respiratria, e maiores percentagens de rea da casca injuriada, nos dois estdios de colorao estudados (1,14 e 1,21%, respectivamente). As caixas de papelo ondulado e caixas plsticas forradas com plstico-bolha mantiveram baixa a percentagem de rea injuriada em relao aos transportados a granel, constituindo-se em alternativas promissoras na manuteno da qualidade ps-colheita de mamo Formosa destinado ao mercado interno.
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Em condies normais, as sementes de pitombeira [Talisia esculenta (A. St. Hil) Radlk] perdem a qualidade fisiolgica rapidamente, o que dificulta sua utilizao pelos viveiristas. Em funo da escassez de pesquisas referentes dessecao de suas sementes, o trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de pitombeira submetidas a cinco perodos de secagem (0; 24; 48; 96 e 120 horas). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, e os dados, submetidos anlise de varincia e de regresso polinomial. A avaliao do efeito dos tratamentos foi realizada atravs da determinao do teor de gua, porcentagem de germinao e testes de vigor (primeira contagem, ndice de velocidade e tempo mdio para germinao, comprimento e massa da matria seca da raiz primria e parte area). Verificou-se um teor de gua inicial de 40%, o qual foi reduzindo com os perodos de secagem; conseqentemente, registraram-se as maiores porcentagens de germinao (99%) com 53 horas de secagem. Quanto ao vigor, os maiores valores de primeira contagem (78%) e comprimento da parte area (11,29 cm) foram obtidos com 38 horas de secagem; j o menor tempo mdio para germinao (17 dias) e comprimento mximo da raiz primria (15,79 cm) ocorreram quando a secagem foi por 40 horas. Quanto ao ndice de velocidades de germinao (1,41), massa da matria seca das razes (0,079) e parte area (0,229), os valores mximos foram obtidos quando as sementes foram submetidas secagem por 44; 33 e 50 horas, respectivamente. Diante dos resultados, recomenda-se a secagem de sementes de pitombeira por at 48 horas, como forma de garantir a germinao e o vigor.
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Aplicao de atmosferas com altos nveis de O2 podem manter a qualidade dos vegetais e retardar o crescimento de microrganismos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do morango 'Oso Grande' sob atmosfera controlada com diferentes concentraes de O2. Os morangos foram selecionados, resfriados e armazenados a 10C em minicmaras hermticas, onde foram aplicadas as distintas concentraes de O2 (1; 3; 20; 60 e 90%), em fluxo contnuo de 150 mL min-1, durante o armazenamento (10 dias). Os frutos foram avaliados a cada 2 dias. As menores incidncias de podrides foram observadas nos tratamentos com 90% O2 (3% dos frutos) e com 60% O2 (6% dos frutos). Estes tratamentos proporcionaram tambm melhor conservao dos frutos, demonstrada pelas melhores notas de aparncia. Os demais tratamentos apresentaram 16 a 20% de frutos com podrides. A atividade respiratria dos frutos armazenados sob 1 e 3% de O2 foi de 11,3 e 15,3 mL CO2 kg-1 h-1, respectivamente, sendo inferior aos demais tratamentos, que no foram significativamente diferentes entre si e cujo valor mdio foi de 21 mL CO2 kg-1 h-1. Os teores de acetaldedo e etanol no aumentaram significativamente, durante o armazenamento. A firmeza da polpa no diferiu entre os tratamentos. Os morangos submetidos a 60% de O2 no alteraram seus teores de acidez total titulvel e de cido ascrbico durante o armazenamento, enquanto nos demais tratamentos houve decrscimo no teor de cido ascrbico no mesmo perodo. As concentraes de O2 levaram a diferenas na colorao externa, em termos de luminosidade, cromaticidade e ngulo de cor; entretanto, tais diferenas foram visualmente imperceptveis. Morangos 'Oso Grande' armazenados a 10 C sob atmosfera controlada com 60 e 90% de O2 mantiveram suas caractersticas de aparncia e tiveram menor ndice de doena, quando comparados com os demais tratamentos.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de atmosferas controladas contendo diferentes concentraes de oxigênio sobre a atividade das enzimas β-galactosidase e pectina metilesterase, e sobre a cor da casca e a firmeza da polpa de mames 'Golden'. Os frutos foram mantidos por 36 dias, nas seguintes atmosferas controladas: 1% de O2 e 0,03% CO2 com adsorvedor de etileno, 3% de O2 e 0,03% de CO2 com adsorvedor de etileno, 5% O2 e 0,03% de CO2 com adsorvedor de etileno e atmosfera ambiente sem adsorvedor de etileno. A UR e a temperatura foram mantidas entre 85-95% e a 13 C, respectivamente. Os frutos estocados sob atmosfera de 1% de O2 e 0,03% CO2 apresentaram retardamento nas atividades das enzimas β-galactosidase e pectina metilesterase comparado com os frutos estocados nas outras atmosferas avaliadas. Os frutos armazenados sob atmosfera de 1% de O2 e 0,03% O2 tambm apresentaram atraso no desenvolvimento da cor da casca e amolecimento da polpa.
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This paper describes the development and characterisation of Ni-Co coatings to be used as anodes in water electrolysis. Chemical oxidation of the surface was performed through thermal treatment at 400C for 10 h. The resulting surfaces were analysed by X-ray diffraction, EDX, SEM, cyclic voltammetry and constant current electrolysis. The electrochemical oxidation occurring on bare surfaces during electrolysis promotes the formation of thick oxide layers resulting in loss of activity. In oxidised surfaces the chemical Ni-Co oxide grown during the thermal treatment prevents further oxidation thus retaining their activity towards oxygen evolution. An optimum condition for the growth of mixed oxide with high activity was found for the bath containing 50 g L-1 CoSO4.
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In this work we discuss the aspects related to the phenomenon of mass transport in thin electroactive polymer films. Such phenomenon must be considered because the properties and consequent applications of these materials largely depend on the movement of charge carriers, i.e. ions, electrons or holes. The most recent majority of the techniques, methods and theoretical models used in this type of study are gathered and discussed, providing an easy and critical way for choosing the methodology for an investigation.