144 resultados para Ouvido absoluto


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OBJETIVO: Estimar o risco absoluto de contração de doença arterial coronariana, nos próximos 10 anos, em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piauí, segundo o escore de risco de Framingham. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal, aplicando-se o escore de Framingham, em 107 motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piauí, para avaliação do grau de risco e sua associação com as variáveis previstas no mesmo, que foram: idade, colesterol total, colesterol HDL, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, presença de diabete melito e tabagismo. O teste de significância usado foi o c². Utilizou-se a razão de prevalência como medida de associação. RESULTADOS: O risco médio foi de 5%, com a maior parte situando-se na categoria de baixo risco (85,05%). As médias obtidas foram: 42 anos para a idade, colesterol total 200 mg%, colesterol HDL 49 mg%, pressão arterial sistólica 130 mmHg e pressão arterial diastólica 85 mmHg. As associações diabete melito, tabagismo e colesterol HDL, com o risco, não foram estatisticamente significantes, diferente do ocorrido com as outras variáveis, que tiveram grande influência no risco obtido. CONCLUSÃO: O risco absoluto médio estimado para os próximos 10 anos de doença arterial coronariana, em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, calculado pelo escore de Framingham, apresentou-se baixo. Uma parte considerável dos participantes da pesquisa (85,05%) situou-se na categoria de baixo risco, ou seja, igual ou inferior a 10%.

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A primeira descrição de dor severa no trajeto do nervo glossofaríngeo foi realizada por Weisenberg, em 1910¹, em um paciente com tumor do ângulo ponto cerebelar. Entretanto, coube a Harris, em 1926², nomear como nevralgia do nervo glossofaríngeo esse raro quadro clínico, caracterizado por paroxismos de dor intensa, unilaterais, na região posterior da língua, no palato mole, na garganta e na região lateral e posterior da faringe, irradiando para o ouvido. A dor pode ser desencadeada por deglutição, tosse, bocejo ou mastigação e normalmente dura de segundos a minutos. A associação de nevralgia do glossofaríngeo e síncope é muito rara e se deve a breves períodos de bradicardia, assistolia ou hipotensão, sendo a primeira descrição dessa associação, com essa fisiopatologia, realizada por Riley e cols., em 1942³.

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OBJETIVO: Avaliar o comportamento da função sistólica do ventrículo esquerdo (VE) pela ecocardiografia em pacientes com osteossarcoma tratados com doxorrubicina com e sem dexrazoxane. MÉTODOS: Foram estudados 55 pacientes com osteossarcoma com ou sem metástase submetidos à quimioterapia (QT) com seis ciclos de doxorrubicina, divididos em dois grupos, conforme o uso de dexrazoxane. Grupo I: 37 pacientes, os quais receberam dexrazoxane (28 do sexo masculino, com média de idade de 15,4 anos). Grupo II: 18 pacientes, que não receberam dexrazoxane (15 do sexo masculino, com média de idade de 15,1 anos). Foram realizadas quatro avaliações ecocardiográficas: 1) antes do início da QT (avaliação inicial); 2) até duas semanas após o terceiro ciclo; 3) até duas semanas após o quinto ciclo e 4) até quatro semanas após o sexto ciclo da QT (avaliação final). A função sistólica do VE foi avaliada pela porcentagem de encurtamento (PE) com o ecocardiograma. Alteração da função contrátil ou toxicidade miocárdica foi definida com valores de PE iguais ou inferiores a 29% e/ou diminuição da PE, em valor absoluto, igual ou superior a 10 unidades do valor inicial de cada paciente. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à idade, sexo e raça. A dose cumulativa de doxorrubicina foi significantemente maior no grupo II em todas as fases do tratamento: 174 x 203 mg/m²; 292 x 338 mg/m² e 345 x 405 mg/² (p < 0,0001). A ocorrência de disfunção sistólica do VE, de acordo com os critérios previamente definidos, foi de sete indivíduos no grupo I (18,92%) e de dois no grupo II (11,1%), diferença não significativa (p=0,248). A análise de variância com medidas repetidas não mostrou diferença significativa nas médias da PE ao longo do período de estudo (p=0,967). Entretanto foi encontrada diferença significativa (p=0,029) entre as médias da PE dos grupos I e II nas avaliações 2 (35,67 x 37,21%), 3 (34,95 x 38,47%) e 4 (35,26 x 38,22%). CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo indicam que, nos pacientes com osteossarcoma ltratados com doxorrubicina com e sem dexrazoxane, a função sistólica do VE, avaliada pela média da porcentagem de encurtamento, apresentou melhor desempenho no grupo que recebeu a administração de dexrazoxane. A ocorrência de disfunção sistólica, porém, foi semelhante entre os dois grupos de pacientes.

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FUNDAMENTO: O consumo de oxigênio de pico (VO2pico) pode ser definido como a maior taxa de consumo de oxigênio durante exercício exaustivo ou máximo. A avaliação da aptidão aeróbica pode ser expressa como relativa à massa corporal, mas esse procedimento pode não remover completamente as diferenças quando indivíduos pesados são avaliados. Assim, o procedimento com escala alométrica é uma estratégia atraente para comparar indivíduos com grandes diferenças em massa corporal. OBJETIVO: Investigar o VO2pico em indivíduos obesos e não-obesos usando o método de correção de massa corporal (convencional) e escala alométrica (método alométrico) e, como esses métodos são aplicados quando indivíduos de ambos os sexos se exercitam em uma esteira ergométrica. MÉTODOS: O VO2pico relativo ao peso corporal e pelo método alométrico foi comparado em 54 adolescentes obesos e 33 não-obesos (10 a 16 anos). Calorimetria indireta foi usada para avaliar o VO2pico durante um teste máximo. O expoente alométrico foi calculado levando-se em consideração a massa corporal individual. Então o VO2pico foi corrigido pelo expoente alométrico. As comparações foram realizadas usando-se two-way ANOVA para medidas repetidas (p<0,05). RESULTADOS: O VO2pico absoluto foi maior (p<0,05) em meninas obesas (2,80±0,69) quando comparadas às não-obesas (2,00±0,24), mas essa relação desapareceu nos indivíduos do sexo masculino (p>0,05). Entretanto, o VO2pico calculado pelo método convencional foi maior (p<0,05) entre indivíduos não-obesos para ambos os sexos (meninas: 41,45±3,85; meninos: 49,81±7,12) em comparação com os obesos (meninas: 32,11±4,48; meninos: 37,54±6,06). O VO2pico alométrico foi similar (p>0,05) entre os grupos. CONCLUSÃO: Indivíduos obesos apresentaram VO2pico mais baixo do que os não-obesos, quando avaliados pelo método convencional. Entretanto, quando o método da escala alométrica foi aplicado, as diferenças desapareceram.

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FUNDAMENTO: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa isolada de óbito entre as doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. O conhecimento das tendências de mortalidade é necessário para o planejamento de estratégias de prevenção. OBJETIVO: Avaliar a tendência de mortalidade por infarto do miocárdio no período de 1998 a 2009 na cidade de Curitiba (PR), sua distribuição por gênero, faixa etária e seu impacto na redução do número absoluto de mortes por essa doença nesse período. MÉTODOS: Dados demográficos foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e dados de óbitos foram obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, considerando gênero, faixa etária e residência. A partir do ajuste de um modelo de Regressão de Poisson foram estimadas taxas de mortalidade e número de mortes esperadas que não foram observadas. RESULTADOS: Foi encontrada tendência de declínio significativa (p < 0,001) no período. A estimativa da redução média na taxa de óbito por IAM a cada ano foi de 3,8% (IC 95%: 3,2% - 4,5%). Não houve diferença significativa entre os gêneros (p = 0,238); entretanto, a evolução das taxas padronizadas específicas por idade diferiu significativamente entre as faixas etárias (p = 0,018). Estima-se que a redução anual de 3,8% na taxa de mortalidade tenha resultado em 2.168 mortes aquém do número esperado, considerando a taxa de mortalidade observada em 1998 e projetando esse número sobre o crescimento populacional ocorrido no período estudado. CONCLUSÃO: Embora permaneça como causa importante de óbito, a mortalidade por IAM apresentou queda significativa no período avaliado

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Fundamento: A dispersão do intervalo QT induzida por fármacos tem sido associada a arritmias ventriculares potencialmente fatais. Pouco se conhece sobre o uso de psicotrópicos, isolados ou em combinação com outros fármacos, na dispersão do QT. Objetivo: Avaliar o impacto do uso psicotrópicos na dispersão do intervalo QT em pacientes adultos. Métodos: Estudo de coorte observacional, envolvendo 161 pacientes hospitalizados em um departamento de emergência de hospital terciário, estratificados em usuários e não usuários de psicotrópicos. Dados demográficos, clínicos, laboratoriais e de fármacos em uso foram coletados à admissão, bem como o eletrocardiograma de 12 derivações, com a mensuração do intervalo e da dispersão do QT. Resultados: A dispersão do intervalo QT foi significativamente maior no grupo de usuário de psicotrópicos comparado ao grupo não usuário (69,25 ± 25,5 ms vs. 57,08 ± 23,4 ms; p = 0,002). O intervalo QT corrigido pela fórmula de Bazzett também se mostrou maior no grupo de usuário de psicotrópicos, com significância estatística (439,79 ± 31,14 ms vs. 427,71 ± 28,42 ms; p = 0,011). A análise por regressão linear mostrou associação positiva entre o número absoluto de psicotrópicos utilizados e a dispersão do intervalo QT, com r = 0,341 e p < 0,001. Conclusão: Na população amostral estudada, o uso de psicotrópicos se mostrou associado ao aumento da dispersão do intervalo QT, e esse incremento se acentuou em função do maior número de psicotrópicos utilizados.

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O presente trabalho relata os dados relativos a análise qualitativa e quantitativa do precipitado, que se forma quando se adiciona a uma solução contendo estrôncio, dicromato de potássio, em meio amoniacal e hidroalcoólico. Em lugar de se formar cromato de estrôncio simples, SrCrO4, forma-se um cromato que além do estrôncio, contém os ions amônio e potássio. Soluções padrões contendo desde 1, 8 até 50,5 mg de estrôncio, foram tratadas com solução de dicromato de potássio 2 normal, amoníaco e solução hidroalcoólica com 95% de álcool absoluto. O precipitado foi pesado e a equação de regressão que relaciona o peso do estrôncio colocado e o peso do precipitado obtido, e a seguinte: Y = 4,58 X + 0, 84, onde: X é o pêso em miligramas, do estrôncio colocado Y é o pêso em miligramas, do precipitado A composição provável do precipitado parece ser 6 SrCrO4 (NH4)2 CrO4. 6K2CrO4

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Neste trabalho foram analisadas as relações entre a produção, o desenvolvimento vegetativo e a evapotranspiração de uma cultura de batata (Solanum tuberosum L.) submetida à três regimes de umidade, definidos pelos valores assumidos pelo potencial matricial da água do solo antes de se proceder as irrigações (-0,5; -1,0 e -5,0 bares) em três estádios de desenvolvimento das plantas. Com respeito à produção de tubérculos, ficou evidenciado que por ocasião da tuberização e desenvolvimento de um grande número de tubérculos, as plantas revelaram uma maior sensibilidade à redução da umidade do solo. Assim, ocorrendo deficits moderados (-1,0 bar) no período inicial de desenvolvimento, a produção não foi significativamente afetada. Isto foi atribuído, em parte, à recuperação parcial do crescimento vegetativo no estádio subseqüente, quando foram restabelecidas condições mais adequadas de umidade no solo. O mesmo não se verificou no tratamento submetido a deficits mais severos (-5,0 bares) no estádio inicial. Neste caso, o crescimento foi quase irreversivelmente reduzido, contribuindo para diminuir a produção e a eficiência de utilização de água pelas plantas. A redução da umidade do solo, a partir dos 60 dias após a emergência das plantas, não afetou a produção de tubérculos. Este procedimento concorreu para aumentar significativamente a eficiência de utilização de água. Além disso, havendo suspensão total da irrigação neste período, a senescência foi antecipada em 16 dias, em relação aos tratamentos submetidos a níveis de umidade mais elevados. O desenvolvimento vegetativo e a produção não foram igualmente afetados pela redução da umidade do solo. Conseqüentemente, o crescimento das plantas não parece se constituir em um índice absoluto da produção de tubérculos de batata.

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Foram realizados experimentos em casa de vegetação, na ESALQ-USP, em Piracicaba, SP, com amostras de terra do horizonte A e B2 de um Oxisol (LR) e um Alfisol(PVp) sem e com adubação mineral e calagem, para verificar a influência da variação na porosidade de aeração (de 24 a 3%) sobre parâmetros nutricionais do feijoeiro Aroana 80, conduzido até o final do ciclo. Procurou-se alcançar a saturação do complexo de troca em 80% com bases, numa relação Ca:Mg:K de 16:4:1, e um nível de P disponível de 15 ppm. 0 conteúdo de água dos 2,5 litros de terra por vaso foi mantido entre 100 e 70% da capacidade de campo. A redução na porosidade de aeração afetou genericamente o teor absoluto e relativo de P e a relação N/P. Alterou a eficiência nutricional do N no horizonte B2 de ambos os solos, de Cu no LR e de Mn no PVp, em ambos os horizontes. Ocorreram especificidades quanto ao tipo de solo e horizonte e interferência do nível de fertilidade.

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No figado de um Macacus rhesus inoculado por BEAUREPAIRE ARAGÃO com sangue deum caso benigno de febre amarella e no qual elle descreveu symptomas e lesões typicas semelhantes ás obidas por STOKES, BAUER e HUDSON pela inoculação com o virus africano no mesmo animal, encontrámos alterações nucleares da mesma natureza das assignaladas, no herpes zoster, herpes symptomatico, varicella e virus III do coelho e descriptas ora sob o nome de "inclusões acidophilas intranucleares" (LIPSCHÜTZ, GOODPASTURE), ora sob o de "degeneração oxychromatica" (LAUDA e LUGER). Alterações nucleares semelhantes da cellula hepatica encontrámos, posteriormente em 13 M. rhesus e 2 M. cynomolgus inoculados com e virus brasileiro da febre amarella o qual fôra isolado independentemente por BEAUREPAIRE ARAGÂO e depois por A. MARQUES DA CUNHA e J. MUNIZ de dois casos benignos de febre amarella, tendo sido um dos macacos injectado directamente com o sangue do doente; dois macacos foram inoculados com Aedes aegypti infectados em homem e em macaco; os animais foram anímaes empregados em passagens em serie do virus pelo macaco, e talvez esse facto explique até certo ponto, as notaveis differenças por vezes encontradas nas alterações histopathologicas do figado, visto como, em condições naturaes, o virus nunca passa directamente de homem para homem. A intensidade com que se apresenta a degeneração oxychromatica de modo algum está na dependencia das alterações do conteúdo gorduroso, necrose e necrobiose encontradas; em um caso, ella era a unica alteração presente no figado, sendo então particularmente intensa. As inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica) não foram encontradas em diversos M. rhesus não inoculados e mortos por causas obscuras; no entanto, em taes figados eram presentes infiltração e degeneração gordurosas associadas a alterações de necrose e necrobiose. Alguns estadios (figuras intranucleares "em borboleta" e "em ameba", v. fig. g e h, Est. colorida) sendo abundantes, facilitam, em virtude de sua configuração especial, o reconhecimento da degeneração oxychromatica em córtes feitos segundo uma technica rapida (pequenos fragmentos de figado fixados em formol aquecido a 60°C.-trinta minutos, córtes em congelação, hematoxylina, eosina, alcool absoluto, phenol-xylol-creosoto, xylol, balsamo), não tendo, afóra isso, importancia especial. Ao passo que a degeneração e infiltração gordurosa, bem como a necrose e a necrobiose da cellula hepatica apresentam variações consideraveis em sua intensidade de um para outro animal em uma passagem em serie não interrompida do virus pelo M. rhesus, chegando mesmo a faltar interamente em dois animaes cujo figado, no entanto, mostrou-se capaz de reproduzir symptomas e lesões typicas na passagem seguinte, as inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica), de regra, se encontram com muito maior regularidade...

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Os autores passam em revista os diferentes antígenos até agora empregados na reação de fixação do complemento na moléstia de Chagas. Propõem o uso de um antígeno alcoólico feito com culturas de S. cruzi, assim preparado: lavam três vezes os flagelados das culturas com soro fisiológico; juntam acetona pura (10 vezes o volume do depósito) e deixam 24 horas agitando freqüentemente; centrifugam, desprezam o líquido e secam o depósito a 37°; pesam, trituram e juntam álcool absoluto na quantidade 1 cm³ por cada centigramo; conservam a 37° durante 20 dias, agitando diariamente; para uso, diluem o álcool límpido na água fisiológica aos poucos e sob constante agitação. A reação foi praticada com 83 soros humanos, sendo positiva em 96,3% dos casos de doença de Chagas e em 81,8% dos casos de leishmaniose tegumentar, doença cujo agente etiológico tem estreitas afinidades com S. cruzi. Em 81 soros a reação foi feita paralelamente com a R. W., obtendo-se apenas 4 vezes a positividade de ambos os testes. Os primeiros resultados das reações feitas com este antígeno podem ser considerados bastante favoráveis, sendo entretanto necessária uma maior experiência para se ajuizar do valor real da reação no diagnóstico da moléstia de Chagas.

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1. Virus neurotrópico Francês, Asibi e de vacina (17D) infectaram camondongos jovens, quando instilados nas narinas, matando-os com encefalite ou desenvolvendo imunidade. 2. Virus neurotrópico Francês e Asibi (e talvez o virus de vacina) quando instilados no ouvido de camondongos jovens, podem infectá-los produzindo o desenvolvimento de imunidade. 3. Após instilação na córnea escarificada de camondongos jovens, virus neurotrópicos Francês, Asibi e, talvez de vacina, podem produzir infecção. Com a córnea íntegra, no entando, não foi possivel infectar camondongos. 4. virus neurotrópicos Francês, Asibi, de vacina, Asibi Egg I e Egg III introduzidos no estômago, podem infectar camondongos jovens, matando-os com encefalite ou imunizando-os. 5. É possivel infectar camondongos de 0-6 dias de idade por simples deposição de virus ou esfregando a suspensão na pele íntegra e escarificada.

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Dada a importância da reação de fixação do complemento no estudo do vírus da gripe, resolvemos aplicá-la ao exame e inúmeras amostras que isolamos no decurso da epidemia de gripe asiática, ocorrida em 1957, no Brasil. As referidas amostras já haviam sido estudadas pela prova de hemaglutinação, que serviu para diagnosticá-las. Sabemos que, pela reação de fixação do complemento, se define o tipo de qualquer amostra, não a variante, isto é, os antígenos A, A1 e A2 fixam o complemento, indiferentemente, em presença de anticorpos A, A1 e A2. Não o fazem com o tipo B, C ou D. Tal separação só é possível com a prova de hemaglutinação, que havíamos anteriormente praticado. Visamos, no presente trabalho, por meio daquela reação, estabelecer as relações entre os antígenos de amostras padrões com soros por nós preparados, pela inoculação das amostras que isolamos, ao lado dos soros preparados com as amostras padrões. Foram empregadas as variantes do tipo A e o tipo B. O antígeno foi preparado com o líquido cório-alantóide contendo razoável taxa de hemaglutininas para cada amostra do vírus. Os imunesoros foram preparados em galos, pela injeção do líquido alantóide contendo vírus. A técnica empregada na reação foi a do Centro Internacional de Estudo da gripe, ramo das Américas, localizado em Montgomery. Verificamos, pelos resultados obtidos, assinalados nos Quadros 8 e 9, que separamos nìtidamente o tipo A do B, mas não as variantes do tipo A, em sentido absoluto, uma vez que qualquer dos seus antígenos, A, A1 ou A2, apresentou a reação positiva se bem que houvesse diferença, às vêzes bastante acentuada, na intensidade da reação. Sempre que se usou o antígeno da variante A2 a reação foi 8 a 16 vêzes mais forte, em comparação com os antígenos das variantes A e A1. Em raros casos, a reação foi negativa com êstes antígenos. Verificamos, portanto, a perfeita individualidade da variante A2, para isso trabalhando com 17 das 43 amostras que isolamos no decorrer da última pandemia de gripe.

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Uma análise retrospectiva de 63 casos de Leishmaniose visceral (L.V.) revelou a presença, em 33 deles, de infecção bacteriana associada. Infecções do trato respiratório foram observadas em 13 (39,3%) pacientes, comprometimento de pele em 4 (12%), do trato urinário em 4 (12%), do ouvido em 3 (9%), e de orofaringe em 2 (6%). Sete (21%) pacientes apresentaram infecção concomitante em múltiplos sítios. Documentação bacteriológica através de isolamneto do agente etiológico foi obtida em 10, não havendo predominância estatisticamente significante de bactérias Gram positivas ou negativas. Houve 9 casos de óbito nestes 63 pacientes, sendo que em 8 deles a infecção bacteriana fazia parte do quadro clínico final. A análise das taxas de globulinas séricas revelou que infecção esteve presente de modo significativo (p < 0.05) em 15/20 (75%) dos pacientes com níveis de globulina sérica [menor ou igual a] 4,0g%. Não houve diferença significativa (p > 0.05) com relação ao número de neutrófilos entre os grupos com e sem infecção bacteriana. Concluiu-se, portanto, que infecção bacteriana é um achado freqüente em pacientes com L.V. e se constitui num sinal de mau prognóstico da doença.

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Estudou-se a influência da temperatura na biologia de Rhodnius nasutus Stal, 1859 (Hemiptera, Reduviidae), tendo em vista a sua criação em grande escala, em laboratório, para serem utilizados no xenodiagnóstico e fornecer informações que subsidien as ações de controle. Os experimentos realizaram-se em duas câmaras climatizadas, a 25 ± 0,5ºC e 3º ± 1ºC, com umidade relativa de 70 ± 5% e fotoperíodo de 12 horas. Apresentam-se os dados relativos ao ciclo evolutivo, pré-postura, fecundidade, fertilidade, sobrevivência ao jejum e quantidade de sangue ingerido. A duração média do ciclo evolutivo foi de 145,7 dias a 25ºC e de 114,2 dias, a 30ºC. A quantidade de sangue ingerido para completar o ciclo evolutivo foi de 304,3mg e 350,3 mg, a 25º e 30ºC, respectivamente. A sobrevivência ao jejum absoluto foi significativamente maior a 25º do que a 30ºC, ao nível de 1%.