Efeito da compacta����o e CaCO3 na oxida����o da pirita em est��ril de minera����o de carv��o

A drenagem ��cida, provocada pela oxida����o de sulfetos, �� um problema ambiental capaz de comprometer a qualidade dos solos e recursos h��dricos. Tal impacto pode ocorrer em v��rios ambientes, estando relacionado principalmente com a minera����o de carv��o. O presente trabalho foi realizado para estudar a cin��tica de oxida����o da pirita, em est��ril de minera����o do carv��o de Candiota - RS, sob diferentes condi����es de acesso do O2 atmosf��rico e pH. O estudo buscou avaliar a possibilidade de ajustar a taxa de dissolu����o do carbonato �� taxa de oxida����o dos sulfetos, dificultando o contato do ar atmosf��rico com os sulfetos presentes no est��ril. As unidades experimentais constaram de frascos de lixivia����o que continham 100g do est��ril e doses crescentes de CaCO3, tendo sido o material submetido a diferentes n��veis de compacta����o. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, fatorial4x4 (quatro doses de CaCO3 e quatro n��veis de compacta����o), com tr��s repeti����es. Os frascos que continham o material foram, ent��o, submetidos a lixivia����es peri��dicas com 50mL de ��gua destilada, a cada duas semanas, por um per��odo de oito meses. Nas solu����es lixiviadas, foram determinados o pH e os teores de S e Fe. Verificou-se que o uso de carbonato e a compacta����o interferiram na cin��tica de oxida����o dos sulfetos presentes no est��ril. O aumento da compacta����o favoreceu a dissolu����o do carbonato, aumentando o pH, ao mesmo tempo que retardou a oxida����o dos sulfetos, com diminui����o dos teores de sulfato e ferro nas ��guas de drenagem.

Resposta do arroz irrigado ao suprimento de am��nio e nitrato

No arroz cultivado sob alagamento, ocorre a eleva����o dos teores de NH4+ no solo, sendo assim considerada a principal fonte de N para a cultura. Entretanto, o O2 transportado pelo aer��nquima e liberado pelas ra��zes cria um ambiente favor��vel �� nitrifica����o na rizosfera, determinando a forma����o de propor����es entre am��nio e NO3- dispon��veis. Nesse caso, acredita-se que o NO3- pode favorecer o desenvolvimento da cultura e ao mesmo tempo evitar a toxidez por NH4+ no solo alagado. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes propor����es dos ��ons NH4+ e NO3- no crescimento do arroz em solu����o nutritiva. O experimento foi realizado em casa de vegeta����o, no per��odo de setembro a novembro de 2007, em solu����o nutritiva e substrato inerte, visando criar um meio poroso, para o crescimento radicular com as seguintes propor����es de NH4+ e NO3-:100:0, 75:25 e 25:75 % na concentra����o de 10,0 mmol L-1 de N. Os baldes foram preenchidos com um substrato inerte, visando criar um meio poroso para o desenvolvimento das ra��zes. Foram comparados os gen��tipos IRGA 417 (indica) e Sasanishiki (jap��nica), e avaliadas a produ����o de biomassa, a distribui����o e o comprimento de ra��zes e a absor����o de N, Ca, Mg e K. O NH4+ das propor����es 100:0, 75:25 % causou toxidez ��s plantas, por��m, na maior propor����o de NO3- , houve redu����o da toxidez. O suprimento combinado de NH4+ e NO3- aumentou a produ����o de biomassa em rela����o ao NH4+ suprido isoladamente. O sistema radicular do arroz cresceu basicamente na camada de 0-10 cm dos cultivares testados, e o maior comprimento ocorreu no tratamento NH4+ 75:25 NO3- para a IRGA 417. O NH4+ afetou negativamente a absor����o do Ca, por��m n��o teve efeito sobre a absor����o de N, Mg e K. O N, K e Ca total absorvidos indicam maior efici��ncia de absor����o com o suprimento combinado das duas fontes de N no cultivar IRGA 417, por��m sem diferen��a para Sasanishiki. Assim, conclui-se que o NH4+ �� t��xico para o arroz em concentra����es elevadas. A presen��a de NO3- �� imprescind��vel para aumentar a absor����o de N, melhorando o crescimento e desenvolvimento da planta e a absor����o de c��tions.

Avalia����o da porosidade e placa f��rrica de ra��zes de arroz cultivado em hipoxia

A alta difusividade do oxig��nio em diversos materiais dificulta a cria����o e, ou, manuten����o de um ambiente livre de O2. As t��cnicas utilizadas s��o pouco eficientes na exclus��o do O2 e, portanto, n��o expressam a condi����o do solo alagado. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver um m��todo para obten����o de ra��zes em condi����o de hipoxia e avaliar a placa f��rrica e a forma����o de aer��nquima no arroz. Foi criada uma condi����o de hipoxia semelhante �� do solo alagado em tanques de 50 L, explorando a capacidade de difus��o do O2 por meio do vinil em contato com solo reduzido. Cada tanque preenchido com solo (Gleissolo h��plico) recebeu cinco sacos de vinil e foi mantido alagado. Plantas dos gen��tipos IRGA 423 e IRGA 424 previamente cultivadas em campo foram coletadas, tendo as ra��zes cortadas junto ao colo, lavadas e um ter��o da l��mina foliar removido. Cada saco de vinil recebeu 12 plantas de cada gen��tipo e solu����o nutritiva. Ap��s sete dias, as novas ra��zes advent��cias formadas foram utilizadas na determina����o da porosidade e a da placa f��rrica em segmentos de 0-2, 2-4 e 4-6 cm a partir da ponta da raiz. As ra��zes foram colocadas em contato com a solu����o de um solo em processo de redu����o por 4 h e a placa f��rrica determinada ap��s a extra����o do Fe com HCl 0,5 mol L-1. A porosidade foi determinada pela aplica����o de ciclos de v��cuo, com aux��lio de seringas. A diferen��a de peso antes e depois do tratamento com v��cuo e entrada de ��gua foi assumida como sendo a estimativa da magnitude do aer��nquima ao longo da raiz. A efic��cia do m��todo foi testada com a produ����o de ra��zes advent��cias em saco de vinil com aera����o e hipoxia. A porosidade nas ra��zes foi maior em ambiente hip��xico, comparado �� aera����o. A porosidade foi maior na proximidade da base da planta e, �� medida que a porosidade aumentou, houve aumento do conte��do de Fe na superf��cie das ra��zes, indicando que a placa f��rrica pode servir como estimativa da forma����o de aer��nquima no arroz. O m��todo de obten����o de ra��zes foi eficiente em promover a elimina����o de O2 do saco de vinil para estudar a forma����o do aer��nquima.

Effect of compaction on microbial activity and carbon and nitrogen transformations in two oxisols with different mineralogy

The use of machinery in agricultural and forest management activities frequently increases soil compaction, resulting in greater soil density and microporosity, which in turn reduces hydraulic conductivity and O2 and CO2 diffusion rates, among other negative effects. Thus, soil compaction has the potential to affect soil microbial activity and the processes involved in organic matter decomposition and nutrient cycling. This study was carried out under controlled conditions to evaluate the effect of soil compaction on microbial activity and carbon (C) and nitrogen (N) mineralization. Two Oxisols with different mineralogy were utilized: a clayey oxidic-gibbsitic Typic Acrustox and a clayey kaolinitic Xantic Haplustox (Latossolo Vermelho-Amarelo ��crico - LVA, and Latossolo Amarelo distr��fico - LA, respectively, in the Brazil Soil Classification System). Eight treatments (compaction levels) were assessed for each soil type in a complete block design, with six repetitions. The experimental unit consisted of PVC rings (height 6 cm, internal diameter 4.55 cm, volume 97.6 cm��). The PVC rings were filled with enough soil mass to reach a final density of 1.05 and 1.10 kg dm-3, respectively, in the LVA and LA. Then the soil samples were wetted (0.20 kg kg-1 = 80 % of field capacity) and compacted by a hydraulic press at pressures of 0, 60, 120, 240, 360, 540, 720 and 900 kPa. After soil compression the new bulk density was calculated according to the new volume occupied by the soil. Subsequently each PVC ring was placed within a 1 L plastic pot which was then tightly closed. The soils were incubated under aerobic conditions for 35 days and the basal respiration rate (CO2-C production) was estimated in the last two weeks. After the incubation period, the following soil chemical and microbiological properties were detremined: soil microbial biomass C (C MIC), total soil organic C (TOC), total N, and mineral N (NH4+-N and NO3--N). After that, mineral N, organic N and the rate of net N mineralization was calculated. Soil compaction increased NH4+-N and net N mineralization in both, LVA and LA, and NO3--N in the LVA; diminished the rate of TOC loss in both soils and the concentration of NO3--N in the LA and CO2-C in the LVA. It also decreased the C MIC at higher compaction levels in the LA. Thus, soil compaction decreases the TOC turnover probably due to increased physical protection of soil organic matter and lower aerobic microbial activity. Therefore, it is possible to conclude that under controlled conditions, the oxidic-gibbsitic Oxisol (LVA) was more susceptible to the effects of high compaction than the kaolinitic (LA) as far as organic matter cycling is concerned; and compaction pressures above 540 kPa reduced the total and organic nitrogen in the kaolinitic soil (LA), which was attributed to gaseous N losses.

Monitoramento cont��nuo do potencial redox e de vari��veis complementares em ambiente hipersazonal no Pantanal Norte

A an��lise conjunta do potencial redox com outras vari��veis pode ser ��til para o entendimento da din��mica dos solos hidrom��rficos, ao longo de todo o ciclo hidrol��gico a que o Pantanal est�� submetido. Neste trabalho, foram estudados o potencial redox e algumas vari��veis do solo (CO2, O2, temperatura, umidade e potencial matricial) pelo monitoramento cont��nuo e ininterrupto. Para isso, foram realizadas determina����es nas profundidades de 10 e 30 cm num Planossolo H��plico al��tico gleiss��lico, na fitofisionomia Cerrado sensu stricto. O trabalho foi realizado de fevereiro de 2010 a julho de 2011 na RPPN (Reserva Particular do Patrim��nio Natural/Sistema Nacional de Unidades de Conserva����o - SNUC), Est��ncia Ecol��gica SESC (Servi��o Social do Com��rcio) Pantanal, munic��pio de Bar��o de Melga��o, nordeste do Pantanal de Mato Grosso. Os valores do potencial redox variaram de 636 mV (enchente) a -341 mV (cheia), caracterizando ambiente anaer��bico na esta����o da cheia e ambiente oxidado nas demais esta����es do ciclo hidrol��gico, o que indica que o potencial redox �� ferramenta vers��til para compreender as rea����es de oxirredu����o nos solos hidrom��rficos do Pantanal mato-grossense, pois os valores diminu��ram quando o teor de umidade era elevado. Al��m disto, o estudo evidenciou tamb��m que o monitoramento cont��nuo de vari��veis complementares pode ser importante por permitir an��lise mais aprofundada das condi����es de hipersazonalidade, em que esses solos est��o submetidos. Neste contexto, o potencial matricial e a umidade foram as vari��veis de maior import��ncia para explicar a varia����o do conjunto de dados obtidos ao longo do ciclo hidrol��gico, o que indica que esses par��metros f��sicos s��o determinantes nos processos biol��gicos desse solo tropical com hipersazonalidade h��drica.

Iron oxidation on the surface of adventitious roots and its relation to aerenchyma formation in rice genotypes

Establishment of the water layer in an irrigated rice crop leads to consumption of free oxygen in the soil which enters in a chemical reduction process mediated by anaerobic microorganisms, changing the crop environment. To maintain optimal growth in an environment without O2, rice plants develop pore spaces (aerenchyma) that allow O2 transport from air to the roots. Carrying capacity is determined by the rice genome and it may vary among cultivars. Plants that have higher capacity for formation of aerenchyma should theoretically carry more O2 to the roots. However, part of the O2 that reaches the roots is lost due to permeability of the roots and the O2 gradient created between the soil and roots. The O2 that is lost to the outside medium can react with chemically reduced elements present in the soil; one of them is iron, which reacts with oxygen and forms an iron plaque on the outer root surface. Therefore, evaluation of the iron plaque and of the formation of pore spaces on the root can serve as a parameter to differentiate rice cultivars in regard to the volume of O2 transported via aerenchyma. An experiment was thus carried out in a greenhouse with the aim of comparing aerenchyma and iron plaque formation in 13 rice cultivars grown in flooded soils to their formation under growing conditions similar to a normal field, without free oxygen. The results indicated significant differences in the volume of pore spaces in the roots among cultivars and along the root segment in each cultivar, indicating that under flooded conditions the genetic potential of the plant is crucial in induction of cell death and formation of aerenchyma in response to lack of O2. In addition, the amount of Fe accumulated on the root surface was different among genotypes and along the roots. Thus, we concluded that the rice genotypes exhibit different responses for aerenchyma formation, oxygen release by the roots and iron plaque formation, and that there is a direct relationship between porosity and the amount of iron oxidized on the root surface.

Efeito da redu����o nos n��veis de etileno e da umidade relativa no armazenamento de ma���� 'Gala' em atmosfera controlada

Ma����s da cultivar Gala foram armazenadas durante oito meses em atmosfera controlada com 1 kPa O2 /3 kPa CO2, a 1��C, com o objetivo de avaliar o efeito da redu����o na umidade relativa do ar e de baixos n��veis de etileno sobre a qualidade dos frutos. Os tratamentos foram combina����es de n��veis de umidade relativa e concentra����es de etileno. A umidade relativa do ar foi mantida em torno de 97% para os tratamentos com alta umidade relativa, e em torno de 94% para aqueles com umidade reduzida nos dois meses iniciais e finais de armazenamento. Os tratamentos com baixos n��veis de etileno consistiram de concentra����es de 0,0 a 1,0 ��L/L e de 0,0 a 1,5 ��L/L, enquanto o tratamento sem absor����o apresentava em torno de 100 ��L/L. Ap��s oito meses de armazenamento, a redu����o da umidade relativa a 94%, nos dois meses iniciais, ou para os dois finais, do armazenamento proporcionou firmeza de polpa mais elevada, por��m com maior murchamento tanto na abertura das c��maras como ap��s sete dias de exposi����o dos frutos �� temperatura ambiente. A degeneresc��ncia interna e a colora����o mais amarelada da epiderme foram constatadas com reduzida umidade relativa dos frutos �� temperatura ambiente. A absor����o de etileno manteve a firmeza da polpa sensivelmente mais elevada, a colora����o da epiderme mais verde e a maior sucul��ncia dos frutos ap��s oito meses de armazenamento.

Respira����o e produ����o de etanol e de etileno em mangas armazenadas sob diferentes concentra����es de di��xido de carbono e oxig��nio

O objetivo deste trabalho foi avaliar a respira����o e produ����o de etanol e etileno em mangas armazenadas sob reduzidas concentra����es de oxig��nio (O2) e elevadas concentra����es de di��xido de carbono (CO2). Mangas pr��-climat��ricas das cultivares Kent e Tommy Atkins foram armazenadas, sob fluxo cont��nuo, por 14 ou 21 dias, a 12��C em tr��s concentra����es de O2: 3%, 5% ou 21% em mistura com concentra����es de 5%, 15%, 25%, 35%, 45%, 50% ou 70% de CO2. O tratamento-testemunha constou de armazenagem em ar sob fluxo cont��nuo. Ap��s o per��odo em atmosfera controlada (AC), as mangas foram transferidas e mantidas por 5 dias em ar a 20��C. Mangas sob concentra����es de 50% e 70% de CO2 produziram mais etanol que nas demais concentra����es de CO2. A redu����o para 3% de O2 na atmosfera de armazenagem aparentemente n��o teve efeito adicional ao CO2 na produ����o de etanol. A atividade respirat��ria de mangas em AC com CO2 acima de 45% foi muito mais intensa do que a respira����o sob as concentra����es de CO2 mais baixas; a produ����o de etileno, no entanto, esteve suprimida, e, mesmo ap��s a transfer��ncia para ar, n��o se recuperou, permanecendo inferior aos demais tratamentos. A queda na atividade respirat��ria das mangas armazenadas a 50% e 70% de CO2, quando foram transferidas para ar a 20��C indica que as elevadas concentra����es de CO2 causaram dano irrepar��vel aos tecidos.

Influ��ncia da ��poca de colheita e do armazenamento em atmosfera controlada na qualidade da ma���� 'Braeburn'

Foi avaliado o efeito da ��poca de colheita e das condi����es de armazenamento em atmosfera controlada sobre a firmeza da polpa, acidez titul��vel, ��Brix e, principalmente, sobre a ocorr��ncia de degeneresc��ncia da polpa em ma����s (Malus domestica cv. Braeburn). Os tratamentos consistiram na combina����o da data de colheita (27/3/1997 e 9/4/1997) com condi����o de armazenamento (temperatura de 0,5��C com: 1 kPa de O2/4,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/3,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/2,0 kPa de CO2; 21 kPa de O2/0,0 kPa de CO2, e temperatura de -0,5��C com: 1kPa de O2/3,0 kPa de CO2; 1 kPa de O2/2,0 kPa de CO2). Ap��s oito meses de armazenamento, n��o foi observada suscetibilidade da ma���� cv. Braeburn �� baixa temperatura de armazenamento (-0,5��C) e os frutos armazenados em ambiente refrigerado apresentaram baixa qualidade para o consumo. As condi����es de atmosfera controlada de 1 kPa de O2 associadas com 2 e 3 kPa de CO2 e a -0,5��C apresentaram menor incid��ncia de podrid��es, rachaduras e degeneresc��ncia senescente. Os frutos colhidos tardiamente, em 9/4/1997, apresentaram maior incid��ncia de podrid��es, polpa farinhenta, degeneresc��ncia com corti��a e rachaduras. Nos par��metros firmeza da polpa, acidez titul��vel e teor de s��lidos sol��veis totais n��o se observaram diferen��as entre as condi����es de atmosfera controlada, ap��s sete dias de exposi����o �� temperatura de 25��C.

Utiliza����o de atmosfera modificada na conserva����o de morangos em p��s-colheita

Foram realizados dois experimentos com o objetivo de testar a utiliza����o de tr��s composi����es iniciais de atmosferas (3 kPa O2 + 10 kPa CO2, 5 kPa O2 + 15 kPa CO2 e do ar ambiente) com dois tempos de armazenagem (7 e 14 dias) a 0��C, para a conserva����o de morangos (Fragaria x ananassa Duch.) cv. Oso Grande. Os frutos eram provenientes de uma lavoura comercial do Munic��pio de Farroupilha, RS. No primeiro experimento, utilizaram-se vidros de 1.700 mL de capacidade para a armazenagem, e no segundo, empregaramse sacos de polietileno, de 53 cm x 90 cm e 90 mim de espessura. As atmosferas com 3 kPa O2 + 10 kPa CO2 ou 5 kPa O2 + 15 kPa CO2 apresentaram bom potencial para a conserva����o dos frutos por at�� 7 dias. A modifica����o da atmosfera em embalagens de polietileno empregando concentra����es iniciais de ar ambiente aumentou o per��odo de conserva����o e manteve a qualidade dos frutos por at�� 7 dias. Os benef��cios decorrentes da utiliza����o dessas atmosferas foram a manuten����o da firmeza da polpa, da colora����o dos frutos, dos teores de a����cares totais, e de ��cido asc��rbico.

Efeito da aduba����o pot��ssica na qualidade p��s-colheita de ma����s 'Fuji'

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aduba����o pot��ssica na composi����o mineral, qualidade e armazenabilidade de ma����s da cultivar Fuji. Os frutos utilizados foram provenientes de um experimento em que, durante nove anos, aplicaram-se doses crescentes de K2O no solo. As ma����s foram coletadas na safra 1999/2000 e armazenadas em atmosfera controlada (AC) nas condi����es de 1 kPa O2/<0,3 kPa CO 2 ou 1 kPa O2/2,0 kPa CO 2. As avalia����es qualitativas foram realizadas na colheita, ap��s oito meses de armazenamento, aos sete dias ap��s a colheita e aos sete dias ap��s oito meses de armazenamento. Nesses sete dias, os frutos permaneceram em temperatura de 20��C. O incremento no fornecimento de K ��s plantas aumentou o di��metro, massa, acidez, colora����o vermelha e a concentra����o de K nos frutos. Em contrapartida constatou-se diminui����es da firmeza da polpa com aumento das doses de pot��ssio. Houve intera����o entre a aduba����o e as condi����es de armazenamento somente em rela����o �� degeneresc��ncia de polpa. N��o houve diferen��as entre os tratamentos quando os frutos foram armazenados em AC de 1 kPa O2/<0,3 kPa CO 2. Quando as ma����s foram armazenadas em AC de 1 kPa O2/2,0 kPa CO 2, observou-se maior degeneresc��ncia naqueles frutos com menor concentra����o de pot��ssio. A perda de peso durante o armazenamento, a cor de fundo da epiderme e a ocorr��ncia de podrid��es n��o foram afetados pelas doses de pot��ssio.

Caracteriza����o qu��mica e f��sica de batatas '��gata' minimamente processadas, embaladas sob diferentes atmosferas modificadas ativas

O objetivo deste trabalho foi avaliar as altera����es qu��micas e f��sicas em batatas '��gata' minimamente processadas, embaladas sob diferentes atmosferas, durante o armazenamento refrigerado. Batatas '��gata' foram minimamente processadas como minibatatas e embaladas em filmes de n��ilon multicamadas. Os tratamentos aplicados no momento da embalagem foram o v��cuo parcial e as misturas 10%CO2, 2%O2, 88%N2 ou 5%CO2, 5%O2, 90%N2. Em seguida, foram armazenadas a 5��C. A cada tr��s dias, amostras foram avaliadas quanto ao ��ndice de escurecimento, atividade da polifenoloxidase e peroxidase, firmeza, s��lidos sol��veis totais e acidez titul��vel. O armazenamento sob v��cuo parcial foi o mais eficaz no controle do escurecimento, da minimiza����o da atividade da polifenoloxidase e da peroxidase, prevenindo altera����es nos teores de s��lidos sol��veis totais, redu����o da firmeza, encharcamento da embalagem e maior acidez titul��vel. Os demais tratamentos apresentaram r��pido desenvolvimento do escurecimento, aumento de firmeza em decorr��ncia de ressecamento dos tub��rculos, eleva����o nos s��lidos sol��veis totais e menor desenvolvimento da acidez em compara����o ao tratamento sob v��cuo parcial. A utiliza����o de v��cuo parcial foi a mais recomendada para a manuten����o da qualidade das minibatatas. Todavia, outros tratamentos que busquem a manuten����o da firmeza e frescor, sem o desenvolvimento de off-flavors e sem escurecimento, devem ser avaliados.

S��ntese de trans-resveratrol e controle de podrid��o em ma����s com uso de elicitores em p��s-colheita

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplica����o de elicitores abi��ticos na bioss��ntese de resveratrol e na indu����o de resist��ncia �� podrid��o p��scolheita de ma����s 'Gala' e 'Fuji'. Foram realizados os tratamentos: radia����o ultravioleta, fosfito e acibenzolar-Smetil - aplicados antes do armazenamento - e oz��nio - aplicado intermitente durante o armazenamento. As condi����es de armazenamento foram: 'Gala', 1,5 kPa de O2 e 2,5 kPa de CO2, a 0,5��0,1��C, por oito meses, e 'Fuji', 1,0 kPa de O2 e <0,5 kPa de CO2, a 0,5��0,1��C, por sete meses. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com oito repeti����es de 25 frutos. Na casca dos frutos, determinou-se: trans-resveratrol, polifen��is totais, antocianinas totais e di��metro de les��o, ap��s inocula����o de Penicillium sp. no ferimento. Analisou-se na polpa: firmeza de polpa, acidez titul��vel, s��lidos sol��veis totais, a����cares redutores e n��oredutores. Os elicitores n��o alteram a concentra����o de polifen��is totais e antocianinas, com exce����o do acibenzolar-Smetil que reduz o conte��do de antocianinas na ma���� 'Gala'. Os elicitores induzem, na 'Fuji', mas n��o na ma���� 'Gala', a s��ntese de trans-resveratrol na seq����ncia: acibenzolar-Smetil> fosfito> irradia����o UV-C> oz��nio. Na ma���� 'Gala', o fosfito reduz a ocorr��ncia de podrid��o, por��m, em ambas as cultivares, n��o h�� correla����o entre s��ntese de trans-resveratrol e controle de podrid��o.

Qualidade de ma����s 'Fuji' armazenadas em atmosfera controlada e influ��ncia do clima na degeneresc��ncia da polpa

O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de frutos e a rela����o entre condi����es clim��ticas durante o desenvolvimento dos frutos e incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa no armazenamento em atmosfera controlada (AC) de ma����s 'Fuji'. Foram utilizados frutos de tr��s pomares (Vacaria, RS, e S��o Joaquim e Lages, SC) e de dois anos agr��colas (2006/2007 e 2007/2008). Durante o desenvolvimento dos frutos, os pomares foram monitorados diariamente, quanto a temperaturas m��nimas, m��dias e m��ximas, umidade relativa e precipita����o. Os frutos foram armazenados por oito meses em diferentes condi����es de AC, a -0,5��0,1��C e umidade relativa de 97%. Foram estimadas as correla����es de Pearson entre as vari��veis relativas ��s condi����es clim��ticas e a incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa ap��s o armazenamento sob AC. Frutos armazenados sob 1,2 kPa de O2 e 2,0 kPa de CO2 apresentaram maior acidez titul��vel, firmeza de polpa e textura e menores taxas respirat��ria e de produ����o de etileno; exibiram, por��m, alta incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa, em compara����o aos armazenados sob 1,2 kPa de O2 e <0,5 kPa de CO2. A incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa diminui com o aumento nas temperaturas m��dias di��rias, ocorridas entre 90 e 210 dias ap��s o pleno florescimento.

Atmosfera modificada e refrigera����o para conserva����o p��s-colheita de uva 'Niagara Rosada'

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da atmosfera modificada na conserva����o p��s-colheita da uva 'Niagara Rosada' armazenada sob refrigera����o, em dois experimentos. No primeiro experimento avaliou-se o acondicionamento de cachos nas seguintes embalagens: papel��o ondulado (testemunha); tereftalato de polietileno (PET); cloreto de polivinila (PVC) 17 &#956;m; polietileno linear de baixa densidade (PELBD) 25 &#956;m; e PELBD 50 &#956;m. Em outro experimento, avaliaram-se os sistemas de acondicionamento: sacolas de pl��stico abertas (testemunha); polietileno de baixa densidade (PEBD) 25 &#956;m; PEBD 25 &#956;m, com inje����o de mistura gasosa (21% O2/5% CO2); PEBD 25 &#956;m (21% O2/10% CO2); PEBD 25 &#956;m (21% O2/20% CO2). Os cachos foram armazenados a 1��1��C e 90��5% de umidade relativa (UR) por 28 dias, seguido de armazenamento em condi����es do ambiente (25��2��C e 80��5% UR). Os cachos foram avaliados quanto �� perda de massa de mat��ria fresca, firmeza, cor das bagas, esbagoamento, s��lidos sol��veis totais (SST), acidez titul��vel (AT), rela����o SST/AT e incid��ncia de podrid��es. O filme PELBD 50 &#956;m, a partir do 14�� dia a 1��C, seguido por mais tr��s dias a 25��C, causou a fermenta����o dos cachos. As embalagens PELBD 25 &#956;m, com ou sem inje����o de mistura gasosa, e PVC 17 &#956;m reduzem a perda de massa de mat��ria fresca dos cachos, mas n��o reduzem o esbagoamento e a incid��ncia de podrid��es.