181 resultados para Monitoramento térmico
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento e dos estresses salino e térmico sobre o vigor e a viabilidade de sementes de paineira (Chorisia speciosa St.-Hil) armazenadas em geladeira, em embalagens impermeáveis, durante três anos. Sementes com e sem punção do tegumento foram condicionadas em água destilada e em soluções de KNO3 a 0,1 M e 0,2 M, durante 24 horas, a 27ºC. O estresse salino foi simulado com soluções de NaCl em potenciais osmóticos variando de 0,0 a -1,2 MPa, a 27ºC. O estresse térmico de diferentes intensidades foi aplicado em sementes secas, que germinaram a 27ºC. Houve diminuição da viabilidade e do vigor das sementes com o aumento da intensidade dos estresses salino e térmico. Nas sementes condicionadas e intactas, o limite máximo de tolerância à salinidade não foi reduzido, porém houve diminuição da tolerância ao estresse térmico, em sementes condicionadas com ou sem punção. O teste de condutividade elétrica indicou as sementes condicionadas em água e KNO3 0,1 M como as de maior vigor. Sementes condicionadas em água apresentaram maior velocidade de germinação sob estresses salino e térmico. O condicionamento substituiu a punção do tegumento, que não é recomendada para sementes armazenadas.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do estresse térmico sobre a cultura do trigo e avaliar o grau de tolerância de genitores e populações segregantes a esse estresse, de modo a identificar populações promissoras para obtenção de linhagens adaptadas às condições de Brasil Central. Foi utilizado o sistema de dialelo circulante, com oito genitores das cultivares Aliança, Anahuac, BH 1146, BR 24, BRS 207 e Pioneiro e as linhagens CPAC 9662 e EP 93541. Foram avaliadas 30 famílias F2:4, oriundas de cada uma das oito populações segregantes, e os oito genitores. Os experimentos foram conduzidos em campo, em 2004, com semeadura no verão (condição de estresse térmico) e no inverno (condição favorável). Foi utilizado o delineamento em látice com duas repetições. Avaliaram-se os caracteres ciclo até o espigamento, altura de planta, peso médio do grão e produção de grãos. A alta temperatura causou redução em todos os caracteres avaliados e os efeitos do estresse térmico, ocorridos no verão, foram obtidos pela porcentagem dessa redução em comparação ao cultivo de inverno. Houve diferenças entre genótipos nas duas épocas de semeadura. Os materiais mais tolerantes ao calor foram os genitores Anahuac, BH 1146, BR 24 e EP 93541, e as populações segregantes Aliança/EP 93541, EP 93541/CPAC 9662 e BH 1146/BR 24.
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O objetivo deste trabalho foi comparar o monitoramento do teor de N na planta com base no índice do teor relativo crítico de clorofila na folha (TRCC) e no índice de suficiência (IS), determinados pelo clorofilômetro, e avaliar a integração de características de planta e de solo no monitoramento de N no sistema solo-planta em milho. Foram conduzidos dois experimentos em Eldorado do Sul, RS. Os tratamentos foram sistemas de manejo de N, que diferiram quanto à época, dose e critério para decidir pela aplicação de N (com monitoramento e sem monitoramento). Nos sistemas monitorados, o TRCC e o IS foram usados para indicar a época de aplicação de N em cobertura e testou-se o monitoramento integrado, usando o TRCC e o teor de nitrato no solo. O rendimento e os incrementos no rendimento de grãos e na margem bruta, bem como as eficiências técnica, econômica e de uso do N foram maiores nos sistemas monitorados que nos sistemas sem monitoramento. A eficiência do monitoramento, com base no TRCC e no IS e na intregração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC, foi similar. O monitoramento com base na integração entre o teor de nitrato no solo e o TRCC não incrementou a eficiência de uso do N no ambiente avaliado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos térmicos na incidência de lanosidade em pêssegos 'Dourado-2' armazenados a 0ºC e na fisiologia e bioquímica dos frutos. Foram realizados condicionamentos térmicos antes da refrigeração, por meio da exposição dos frutos a 50ºC por 2 horas ou a 20ºC por 48 horas e do aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado; os frutos foram submetidos a 25ºC durante 24 horas, a cada cinco dias de armazenamento a 0ºC, ou durante 48 horas, a cada dez dias de armazenamento a 0ºC. Frutos continuamente armazenados a 0ºC serviram de controle. Após 30 dias de armazenamento mais três dias de comercialização simulada, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre a incidência de lanosidade, podridões, teor de sólidos solúveis, acidez, teor de ácido ascórbico, coloração, firmeza da polpa, taxa respiratória, produção de etileno, atividade das enzimas poligalacturonase e pectinametilesterase. O aquecimento intermitente com ciclos de cinco ou dez dias e o condicionamento a 20ºC durante 48 horas foram mais eficazes para reduzir a incidência de lanosidade, mas acelerou a perda de firmeza dos frutos. A produção de etileno foi maior nos frutos submetidos a aquecimento intermitente. Os tratamentos térmicos provocaram poucas alterações no teor de sólidos solúveis, acidez, ácido ascórbico, coloração e incidência de podridões.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de tratamentos térmicos no aumento do potencial de frigoconservação de nêsperas 'Fukuhara' e os efeitos desses tratamentos na qualidade e nas propriedades físico-químicas e bioquímicas dos frutos. Os tratamentos de condicionamento térmico foram: armazenamento a 1ºC durante 60 dias (controle); armazenamento a 5ºC durante 60 dias (padrão); armazenamento a 5ºC, durante 7 dias, e 1ºC durante 53 dias; armazenamento a 10ºC, durante 7 dias, e 1ºC durante 53 dias; aquecimento intermitente, em ciclos de 6 dias a 1ºC + 1 dia a 15ºC, durante 60 dias; condicionamento dos frutos a 37ºC, durante 3 horas, e a 1ºC durante 60 dias; e condicionamento dos frutos a 37ºC, durante 6 horas, e a 1ºC durante 60 dias. Os frutos foram mantidos a 85-90% de umidade relativa, durante todo o armazenamento. Foram determinados: firmeza da polpa, índice de escurecimento, acidez titulável, pH, teor de sólidos solúveis, teor de ácido ascórbico, teor de compostos fenólicos, atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (PAL), polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (POD) após 15, 30, 45 e 60 dias de armazenamento. Houve correlação entre firmeza de polpa e atividade de POD, após 60 dias de armazenamento refrigerado. O aquecimento intermitente e o aquecimento a 37ºC, durante 3 horas, foram eficientes no controle do escurecimento interno. Os tratamentos térmicos não evitaram o enrijecimento de polpa. Tratamentos térmicos aumentam o potencial de armazenamento de nêsperas sem alterar as características físico-químicas dos frutos.
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O objetivo deste trabalho foi estabelecer um método para o monitoramento da população de cigarras (Quesada gigas) e para a avaliação da eficácia de doses de thiamethoxam, carbofuran e imidaclopride no controle de ninfas, em reflorestamento com paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum). Foram utilizadas as seguintes dosagens de inseticidas: 2,0, 4,0 e 6,0 kg ha-1 do produto comercial Actara (250 WG), para o princípio ativo thiamethoxan; 7,15, 14,30, 21,45 L ha-1 de Furadan (350 FS), para o carbofuran; e 4,5, 9,0, 13,5 L ha-1 de Provado (200 SC), para o imidaclopride. As três dosagens de cada produto foram aplicadas em área total. Foram realizadas três avaliações quinzenais, posteriores à aplicação, em que foram contabilizados os números de buracos e de ninfas vivas, por meio da abertura, com implemento tratorizado, de trincheiras com 7 m de comprimento, 0,8 m de largura e 0,07 m de profundidade. Todos os princípios ativos testados foram eficientes na redução da população de ninfas de Q. gigas, mas não houve efeito significativo das doses avaliadas. Os princípios ativos carbofuran e thiamethoxan são os mais promissores, com controle de 75-80% da infestação de ninfas. A abertura de trincheiras com o implemento tratorizado é eficaz no monitoramento da população de ninfas de Q. gigas, em reflorestamentos com paricá.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um sistema silvipastoril no conforto térmico de 20 búfalas Murrah, das quais 10 criadas em piquetes sem sombra (SS) e 10 com sombreamento (CS) de Racosperma mangium, em Belém, PA. Os animais foram alimentados em pasto, com Urochloa humidicola, com acesso livre à água para beber e sal mineral. A cada três dias, foram mensuradas: temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), temperatura de globo negro (TGN), temperatura retal (TR), frequências respiratória (FR) e cardíaca (FC), e a temperatura da superfície corporal (TSC), pela manhã (7h) e à tarde (13h). Os valores de TR, TSC, FR e FC foram maiores à tarde, especialmente no grupo SS. Mais altas no período menos chuvoso, a TR, TSC e FR apresentaram correlação linear positiva com a TA e o índice de temperatura e umidade (ITGU) e negativa com a UR. Tanto na estação mais chuvosa quanto na menos chuvosa, a FC apresentou correlações significativas positivas com a TA e ITGU e negativas com a UR, apenas no período mais chuvoso. A arborização da pastagem é eficiente para melhorar o conforto térmico das búfalas Murrah, principalmente à tarde.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência das formulações septo de borracha e lure do feromônio sexual do percevejo marrom Euschistus heros e compará-la ao método do pano de batida, para o monitoramento dessa praga em lavoura de soja. Os tratamentos foram: feromônio em septo de borracha, feromônio em lure e amostragem com pano de batida. As amostragens foram realizadas semanalmente durante a fase reprodutiva da soja (dez semanas). Para estimar a densidade populacional de percevejos e compará-la à captura nas armadilhas de feromônio, foram efetuados quatro panos de batida por semana em todas as parcelas; além disso, foi determinado o número de percevejos capturados nas armadilhas por semana. Os danos provocados pelos percevejos nas sementes foram analisados pelo teste de tetrazólio. As formulações do feromônio foram eficientes na captura de E. heros, e a formulação em lure capturou mais percevejos. O controle precoce da população, indicado pelo nível de controle nas armadilhas com feromônio, resultou em sementes com maior qualidade do que as provenientes das parcelas monitoradas pelo pano de batida. Assim, as armadilhas com feromônio são mais eficientes que o pano de batida para o monitoramento das populações de percevejos durante a fase crítica do ataque deste inseto nas lavouras de soja.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a exigência térmica, obtida por diferentes métodos de cálculo, para caracterizar a fenologia das videiras (Vitis vinifera) 'Cabernet Sauvignon', 'Tannat', 'Ruby Cabernet' e 'Merlot', cultivadas na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O desenvolvimento fenológico foi acompanhado durante cinco safras - 2005/2006 a 2009/2010. As temperaturas mínimas e máximas do ar foram coletadas diariamente e foram testados oito métodos de soma térmica: M1.1, M1.2 e M1.3, que utilizaram somente a temperatura base inferior (10°C); M2.1 e M2.2, que consideraram também a temperatura ótima de desenvolvimento de 25°C; e M3.1, M3.2 e M3.3 que, além das anteriores, utilizaram 35°C como temperatura base superior do desenvolvimento. Estes métodos foram comparados pelo erro-padrão das estimativas de soma térmica. O teste SNK foi utilizado para a comparação da exigência térmica entre as cultivares. O método M3.3 foi o que melhor simulou o desenvolvimento em 'Tannat' e 'Merlot' (1.823,1 e 1.780,8 graus-dia respectivamente). No entanto, o menor desvio foi obtido em 'Cabernet Sauvignon' e 'Ruby Cabernet', pelo método M3.1 (1.958,9 e 1.944,8 graus-dia respectivamente). Os métodos que empregaram as três temperaturas cardinais apresentaram maior precisão. 'Tannat' e 'Merlot' são as cultivares de videira que apresentam a menor exigência térmica para completar o ciclo.
Resumo:
As moscas-das-frutas do gênero Anastrepha são uma praga-chave na cultura do pessegueiro no Paraná. Atrativos alimentares foram testados para determinar a sua eficiência no monitoramento de moscas-das-frutas capturadas em frascos caça-moscas McPhail. O experimento foi conduzido por três anos, sendo que, em 2002, foram testados como atrativo o suco de uva da marca Maguari®, o hidrolisado enzimático de proteína da marca BioAnastrepha® e o vinagre da marca Chemin Agrin®. Nos dois anos seguintes, o vinagre foi substituído pelo composto protéico hidrolisável da marca Torula®. As substâncias atrativas à base de proteína foram as mais eficientes na captura de Anastrepha spp., e as capturas ocorreram antecipadas em relação ao suco de uva. De acordo com os resultados, recomendam-se atrativos à base de proteína para monitoramento de Anastrepha spp em pessegueiro, na Lapa.
Qualidade do mamão cv. Solo submetido ao choque térmico e tratamento quarentenário por radiação gama
Resumo:
Para se exportar, é necessário não só atingir padrões de qualidade exigidos pelo país importador, mas também padrões fitossanitários. A irradiação tem como principal função o controle quarentenário de moscas-das-frutas, portanto é necessário que se associe a tratamentos que visem à manutenção da qualidade do fruto. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade dos mamões submetidos à imersão em água quente seguidos de irradiação em doses de tratamento quarentenário. Os mamões verdes selecionados foram submetidos aos seguintes tratamentos: a) controle; b) 250 Gy; c) 500 Gy; d) choque térmico (60º C por 30 segundos); e) 250 Gy + choque térmico, e f) 500 Gy + choque térmico. Os mamões foram armazenados a 21±1ºC e umidade relativa de 85-90%, e, após 8 dias, foram avaliados quanto ao teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, firmeza, índice de doenças e coloração interna. As análises de perda de massa e coloração externa foram realizadas a 0; 2; 4 e 7 dias após a irradiação. Foi observado nos frutos submetidos a choque térmico (d, e, f) quantidade menor de sintomas de antracnose e podridão peduncular e, nos tratamentos combinados (e, f), foi verificada manutenção da firmeza do mamão. Somente no segundo dia os frutos irradiados (b, c, e, f) estavam mais amarelados que os demais. Para os demais parâmetros avaliados, não houve diferença entre os tratamentos.
Resumo:
O controle do ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939), transmissor do vírus da leprose, deve ser realizado quando sua população atinge o nível de ação, obtido pelo monitoramento de sua população, por meio de amostragens. Objetivou-se determinar o tamanho da amostra aceitável para estimar a população do ácaro, para posterior tomada de decisão. O experimento foi realizado na Fazenda Cambuhy, Matão - SP, no ano agrícola 2003-2004. Escolheu-se ao acaso um talhão da variedade Valência, com oito anos de idade, plantada no espaçamento 7x3,5m, com 2.480 plantas. Nesse talhão, foram inspecionados 1; 2; 3; 5; 10 e 100% das plantas, o que corresponde a 25; 50; 74; 124; 248 e 2.480 plantas, respectivamente, em caminhamento no sentido das linhas de plantio. Foram amostrados 3 frutos ou, na ausência destes, eram analisados ramos. De acordo com os resultados obtidos, observa-se que a porcentagem de erro na estimativa da média para a porcentagem de frutos com presença de ácaros, quando se amostra apenas 1% das plantas (25 plantas), é de 50%, ou seja, para uma infestação de 10%, a variação da porcentagem de frutos infestados estaria entre 5 e 15%, levando o produtor a subestimar ou a superestimar o nível de infestação, aumentando os gastos com pulverizações desnecessárias ou um controle ineficiente do ácaro. Para que o erro na amostragem fique dentro da situação aceitável, de 20 a 30% (em média 25%) de erro, deveriam ser amostradas 105 plantas. Na porcentagem de frutos com mais de 10 ácaros, verifica-se que, para a situação aceitável (20 a 30%), devem ser inspecionadas 540 plantas.
Monitoramento de coleobrocas associadas à mangueira no município de José de Freitas, Estado do Piauí
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Este trabalho foi desenvolvido de junho de 2004 a maio de 2005, objetivando o reconhecimento de espécies de coleobrocas (Insecta: Coleoptera) que se encontram associadas a pomar comercial de manga (Mangifera indica) das variedades Tommy Atkins, Keitt, Kent e Palmer, no município de José de Freitas, Estado do Piauí. Foram instaladas duas armadilhas etanólicas modelo Carvalho 47 em cada área das referidas variedades e realizadas coletas semanais. As coleobrocas foram separadas dos resíduos vegetais, secas sob lâmpada e quantificadas. Posteriormente, exemplares de cada morfoespécie coletada foram identificados. Coleobrocas das famílias Bostrichidae, Cerambycidae, Curculionidae estão associadas às variedades de manga cultivadas no município de José de Freitas, Estado do Piauí, onde se destacam as espécies Hylettus seniculus (Germar) (Coleoptera: Cerambycidae), Hypothenemus sp. 1 e sp. 2. (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae), apresentando maior expressão numérica e variedade de morfoespécies durante o período de menor precipitação pluviométrica, fator correlacionado positivamente à família Cerambycidae.
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Os efeitos da cobertura plástica (CP) sobre a fenologia e o requerimento térmico da Vitis vinifera L. 'Moscato Giallo' foram estudados em dois ciclos (2005/2006 e 2006/2007). Determinou-se a duração média dos principais períodos fenológicos por meio de avaliações semanais, desde a poda até a queda das folhas. O somatório térmico em graus-dia acumulados (GD) foi calculado considerando-se a temperatura-base de 10ºC, e medidas da temperatura do ar máxima e mínima ao longo de todo o ciclo, nas áreas coberta e descoberta (testemunha). A cobertura plástica aumentou o somatório térmico e antecipou o início da brotação, reduzindo a duração das etapas fenológicas da poda até a mudança de cor das bagas. Entretanto, a redução da radiação fotossinteticamente ativa (RFA) proporcionada pela cobertura plástica atrasou, em média, 18 dias o processo de maturação das uvas da cultivar Moscato Giallo. A soma térmica acumulada (poda até colheita) das áreas coberta e descoberta foi, respectivamente, 2.079 e 1.847 GD no primeiro ciclo, e 1.864 e 1.640 GD no segundo ciclo. A cobertura plástica exige uma alteração nas práticas culturais, como a necessidade de poda verde para reduzir os efeitos da restrição de RFA e o atraso na data de colheita, em relação ao cultivo convencional, em função da menor taxa de evolução da maturação sob a cobertura.
Resumo:
A agroindústria do açaí gera uma grande quantidade de resíduos, constituída de caroços e fibras, o que é um grave problema ambiental e de saúde pública. O objetivo deste estudo foi estudar as fibras do mesocarpo e o caroço do fruto do açaí para sua utilização em materiais compósitos. As amostras foram caracterizadas usando análise por termogravimetria (TG/DTG) em atmosferas inerte e oxidativa, microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica. As fibras apresentaram boa estabilidade térmica até 230 ºC e um processo de degradação em atmosfera inerte em três etapas. Em atmosfera oxidativa, as fibras apresentaram menor estabilidade térmica e uma mudança no processo de degradação de três para quatro etapas. os resultados da análise térmica do caroço mostraram um comportamento térmico similar ao da fibra. A microscopia mostrou que as fibras presentes no fruto do açaí recobrem o caroço e possuem morfologia irregular com a presença de células do parênquima na sua superfície. O comportamento térmico das fibras do açaí é semelhante ao de outras fibras vegetais já utilizadas industrialmente na área de compósitos poliméricos, o que abre novas e promissoras áreas para sua utilização.