101 resultados para Moda Séc. XX
Resumo:
O conhecimento da magnitude das chuvas intensas de fundamental importncia para a elaborao de projetos hidrulicos e gerenciamento dos recursos hdricos em engenharia, alm do dimensionamento de estruturas para o controle de eroso hdrica na conservao do solo. No entanto, informaes sobre a intensidade da chuva s podem ser obtidas diretamente de pluviogramas, os quais nem sempre esto disponveis no local de estudo, sendo mais comum a presena de dados de pluvimetro (chuva de "um dia"). Nesse caso, pode-se utilizar o mtodo que desagrega as chuvas dirias em chuvas de 24 horas de durao e menores, possibilitando, assim, estimar as intensidades correspondentes. O estudo foi desenvolvido na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Lages (SC), durante o primeiro semestre de 1996. Utilizaram-se sries anuais de chuvas mximas de "um dia", obtidas de pluvimetros localizados em Lages e Campos Novos (SC), durante um perodo de 30 anos consecutivos (1966 a 1995). Aplicou-se a distribuio estatstica de Gumbel para a obteno das alturas de chuvas em perodos de retorno de 2, 5, 10, 15, 20, 25, 50 e 100 anos e, a partir destas, o modelo de desagregao de chuvas dirias, obtendo-se as alturas mximas esperadas para tempos de durao entre 24 horas e 5 minutos e suas respectivas intensidades mximas mdias. Foram obtidas as curvas intensidade-durao-freqncia (I-D-F) para os tempos de retorno selecionados, bem como suas relaes matemticas. Para Lages, a equao da famlia de curvas I-D-F obtida foi: I = 2050TR0,20 (T + 29,41)-0,89 e, para Campos Novos, a equao foi I = 2157TR0,17(T + 29,42) -0,89: , em que i a intensidade mxima mdia (mm h-1),T a durao (minuto) e TR o perodo de retorno (ano) das chuvas.
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Em regies de altitudes elevadas do sul do Brasil, predominam perfis de solos com colorao bruna ou bruno-amarelada, em conseqncia do clima frio e mido, que favorece a formao e, ou, persistncia de xidos de ferro na forma de goethita, causando o amarelecimento completo dos solos. Entretanto, em alguns locais, constatam-se perfis de solos com horizontes superficiais brunados, mas que, em profundidade, apresentam cores avermelhadas, o que parece constituir relquia de clima pretrito mais seco e quente que o atual. O presente trabalho objetivou estudar a gnese das feies citadas, por meio da avaliao das caractersticas estruturais dos xidos de ferro goethita e hematita nos horizontes brunados e vermelhos. Para tanto, foram descritos e amostrados no Planalto de Lages dois perfis de Nitossolos Vermelhos (Podzlicos Vermelho-Escuros), com horizontes superficiais brunados. Alm da caracterizao analtica usual, avaliaram-se, atravs de difratometria de raios X, as caractersticas estruturais dos xidos de ferro de horizontes dos perfis, bem como em crosta latertica, pedotbulos e ndulos de gibbsita. Diferenas no padro da goethita entre os horizontes brunados e vermelhos, bem como similaridade no padro da hematita ao longo dos perfis, evidenciam que a hematita e, possivelmente, parte da populao de goethita com menor substituio de ferro por alumnio tenham sido preferencialmente dissolvidas nos horizontes superficiais. O amarelecimento superficial parece ter sido resultante da persistncia da populao de goethitas com maior substituio de ferro por alumnio e da neoformao de goethitas, cujas caractersticas de maior substituio isomrfica de ferro por alumnio indicam terem sido formadas em condies ambientais diferentes das que prevaleceram na formao dos horizontes subsuperficiais vermelhos.
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O nitrognio, na maioria das situaes, o nutriente que mais influencia o rendimento do milho. O manejo da adubao nitrogenada deve satisfazer o requerimento da cultura com o mnimo de risco ambiental. Para tanto, necessrio que a recomendao da dose de adubo nitrogenado seja a mais exata possvel. A generalizao do uso do sistema de plantio direto e culturas de cobertura, no Sul do Brasil, criou a necessidade de ser a recomendao da adubao nitrogenada adaptada a este novo cenrio agrcola. O presente trabalho, alm de considerar o teor de MO e a expectativa do rendimento de gros de milho na recomendao da adubao nitrogenada conforme preconiza a CFS-RS/SC (1995), prope a introduo de um terceiro parmetro que a contribuio em N das culturas de cobertura antecedente. O efeito das culturas de cobertura foi considerado em trs situaes: leguminosas em cultivo solteiro, gramneas em cultivo solteiro e consorciaes. No caso de leguminosas e gramneas em cultivo solteiro, a influncia na disponibilidade de N foi considerada com base na produo de matria seca, enquanto, nas consorciaes, a proporo da leguminosa foi o principal fator considerado. A recomendao de adubao apresentada neste trabalho no dispensa acompanhamento de campo, visando a ajustes que se fizerem necessrios, especialmente porque sistemas de produo, baseados em culturas de cobertura, dependem de processos biolgicos influenciados por condies de clima, manejo e solo, que devem ser acompanhados localmente.
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A eroso hdrica resulta da erosividade das chuvas e da erodibilidade dos solos. O conhecimento da erosividade, portanto, torna-se um guia valioso na recomendao de prticas de manejo e conservao do solo que visem reduo da eroso hdrica. O objetivo do trabalho foi identificar e quantificar o fator de erosividade das chuvas naturais de Lages (SC), bem como conhecer sua distribuio temporal. A pesquisa foi realizada em 2000, utilizando dados de chuvas e perdas de solo do perodo entre 1989 e 1998, no Centro de Cincias Agroveterinrias de Lages (SC), situado a 27 49' de latitude Sul e 50 20' de longitude Oeste, a 937 m de altitude mdia, na regio do Planalto Sul Catarinense. Foram estudados diversos fatores de erosividade, utilizando os mtodos de Wischmeier & Smith e de Wagner & Massambani, de 437 chuvas erosivas, num total de 966 chuvas, compreendendo um volume mdio anual de 1.301 mm de chuvas erosivas, num total mdio anual de 1.549 mm de chuvas. O EI30 o fator de erosividade (fator R da Equao Universal de Perda de Solo - EUPS) recomendado para Lages, cujo valor mdio anual de 5.790 MJ mm ha-1 h-1; 63 % do qual ocorre na primavera-vero; 76 % no perodo de setembro a maro e, no perodo crtico, outubro, janeiro e fevereiro, 41 % do referido fator. Considerando o nmero e o volume das chuvas, 45 e 84 %, respectivamente, so erosivas.
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O fator de erodibilidade do solo (fator K) da Equao Universal de Perda de Solo (EUPS) refere-se susceptibilidade natural do solo eroso e representa a quantidade de solo perdida por unidade de erosividade da chuva (fator R), sendo o seu conhecimento importante no planejamento conservacionista. Utilizando dados de perda de solo, obtidos sob condies de chuva natural, em tanques coletores de escoamento superficial, e de erosividade (EI30) das chuvas naturais, no perodo de 1989 a 1998, em Lages (SC), calculou-se, pelo quociente entre essas variveis e por regresso linear simples entre elas, o fator de erodibilidade do solo para um Cambissolo Hmico alumnico lptico com 0,102 m m-1 de declividade mdia. Com este objetivo, foram utilizados valores de erosividade (EI30) de 437 eventos de chuva e de perdas de solo, obtidas em parcelas de 3,5 x 22,1 m desprovidas de vegetao e crosta superficial. O preparo do solo, executado no sentido paralelo ao declive duas vezes ao ano, consistiu de uma arao e duas gradagens. Os valores de erodibilidade mdios anuais, estimados pelo quociente e por regresso linear simples entre as perdas de solo e as erosividades, foram de 0,0115 e 0,0151 Mg ha h ha-1 MJ-1 mm-1, respectivamente. Pelos respectivos modos de obteno, os valores de erodibilidade mdios estacionais estimados foram de 0,0105 e 0,0121 Mg ha h ha-1 MJ-1 mm-1, para a primavera-vero, e de 0,0132 e 0,0220 Mg ha h ha-1 MJ-1 mm-1, para o outono-inverno.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a distribuio de lipdios em sedimentos arqueolgicos do stio Rio do Meio, Ilha de Santa Catarina. Nos extratos totais de lipdios, analisados por cromatografia gasosa e espectrometria de massas (CG e CG-EM), predominaram os compostos cidos e lcoois saturados. Foram detectados pelo menos dois tipos de matria orgnica: uma antiga e outra comparativamente recente. Na primeira, o extrato total de lipdios foi dominado por cidos graxos de cadeias curtas (< Ac20:0), com menor percentagem de cidos e lcoois de cadeias longas (> Ac20:0 e Al20:0). Em contraste, na deposio classificada como recente, foram identificados em maiores teores os cidos e lcoois de cadeias longas (> Ac20:0 e Al20:0). Neste estudo, foi possvel observar a incorporao de material orgnico procedente de fontes de origem vegetal, bacteriana e, possivelmente, animal (gorduras) nos sedimentos arqueolgicos analisados.
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O conhecimento do potencial erosivo das chuvas e a sua distribuio ao longo do ano contribuem para o planejamento de prticas de manejo e a conservao do solo, que visam a reduo da eroso hdrica, diminuindo as perdas de solo e aumentando a produo agrcola. Este trabalho teve como objetivo caracterizar as chuvas da regio de Urussanga, SC, com relao ao potencial erosivo, determinando os ndices de Erosividade mensais e anuais (EI30) e estabelecendo assim o fator "R" para utilizao na Equao Universal de Perdas de Solo, perodo de retorno e probabilidade de ocorrncia das chuvas erosivas, a partir dos dados de chuva de diagramas dirios do pluvigrafo da Estao Meteorolgica de Urussanga, de outubro de 1980 a maro de 2012. As chuvas foram digitalizadas em segmentos com intensidade constante. Foi elaborado um programa computacional para a leitura dos dados digitalizados, identificao das chuvas erosivas e realizao dos clculos de erosividade. A precipitao pluvial mdia anual foi de 1.781,8 mm, dos quais 1.502,6 mm foram de chuvas erosivas e 279,1 mm, de no erosivas. Ocorrem em mdia 184,9 chuvas por ano, sendo 77,7 % no erosivas e 22,3 %, erosivas. O valor mdio anual do ndice EI30 5.665,10 MJ mm ha-1 h-1, classificando as chuvas com erosividade mdia a forte. A poca do ano com maior erosividade de dezembro a maro. O fator "R" da USLE, para regies do entorno com caractersticas semelhantes de Urussanga, pode ser estimado com dados de pluviometria utilizando-se a equao linear ajustada.
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O estudo da distribuio temporal de chuvas realizado com objetivo de caracterizar o padro de chuva mais frequente. O conhecimento das caractersticas fsicas das chuvas com relao aos padres de precipitao permite realizar modelagem matemtica de eventos hidrolgicos em condies mais prximas s condies reais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as chuvas erosivas em Urussanga, SC, com relao aos padres hidrolgicos de distribuio temporal. Foram usados os pluviogramas da estao meteorolgica de Urussanga (latitude 28,31 S, longitude 49,19 W e altitude de 49 m) relativos ao perodo de outubro de 1980 a maro de 2012. As chuvas erosivas foram classificadas em padres avanado, intermedirio e atrasado, se a maior intensidade ocorre no tero de durao inicial, intermedirio e final, respectivamente. Foram determinadas as caractersticas de altura pluvial, durao da chuva, energia cintica, intensidade mxima em 30 min, erosividade e frequncia de chuvas mensais de cada padro de chuva. Verificou-se a ocorrncia de 1.221 chuvas erosivas, das quais 651 com perfil avanado; 416, intermedirio; e 154, atrasado. A durao mdia das chuvas erosivas de 14,4 h. A mdia total de intensidade mdia para as chuvas erosivas foi de 17,4 mm h-1. A maior concentrao de chuvas (32,9 %) foi observada no intervalo de durao de 6 a 12 h. Para durao inferior a 18 h, ocorre maior frequncia de chuvas do padro avanado; j para acima de 18 h, as frequncias de chuvas do padro avanado e intermedirio so semelhantes.
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O artigo tece consideraes sobre o trabalho das mulheres executivas no Brasil, no final do século XX. Na primeira parte, com base em estatsticas oficiais (Censos e Pesquisas Domiciliares, dados do Ministrio do Trabalho, Ministrio da Educao e outros), apresenta algumas tendncias gerais da insero laboral das brasileiras nesse perodo, visando compor o cenrio no qual o trabalho das executivas surge e se consolida. Na segunda parte, realizada breve anlise da presena de executivas em cargos de diretoria em empresas brasileiras do setor formal, no ano 2000, com base em dados do Ministrio do Trabalho. Na terceira e ltima, so apresentados resultados de entrevistas realizadas com 10 executivas de empresas diversas do mercado de trabalho.
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A reduo do hiato de gnero e o maior acesso das mulheres educao so objetivos explcitos da IV Conferncia da Mulher (1995), do Frum Mundial de Educao (2000) e da Cpula do Milnio (2000). As conferncias internacionais promovidas pela Organizao das Naes Unidas recomendam aes para eliminar as discriminaes contra o sexo feminino em todos os campos de atividade, especialmente na educao. O hiato de gnero e o dficit educacional das mulheres sempre fizeram parte da realidade brasileira. Contudo, as mulheres conseguiram eliminar e reverter esse hiato ao longo do século XX. Este artigo tem como objetivo principal analisar quando se deu a reverso do hiato de gnero na educao no Brasil. Para isso, apresentaremos as informaes educacionais dos censos demogrficos de 1960 a 2000, segundo nveis de escolaridade, desagregadas por sexo e por coortes de nascimento. Essa metodologia nos permitir acompanhar a evoluo do hiato de gnero das coortes nascidas aps 1890 at o ano 1995.
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Segmentos nodais estiolados so utilizados para a micropropagao e conservao da identidade gentica em vrias culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a multiplicao in vitro de segmentos estiolados para produo de mudas do abacaxi hbrido PE x SC-52. Talos de plntulas produzidos in vitro receberam inculo em tubos de ensaio contendo o meio de cultura MS e mantidos no escuro por 60 dias, para estiolamento. Foram utilizados trs tratamentos, sem reguladores de crescimento, ANA a 1,86 mg/L e AIA a 1,75 mg/L em cinco repeties com dez explantes por repetio. No houve diferena no nmero de brotos estiolados por explante entre os tratamentos avaliados. No entanto, aos 35 dias de cultivo, os tratamentos com ANA e AIA apresentavam maior nmero de ns por broto, sendo o ANA superior aos demais aps 60 dias. Brotos estiolados in vitro por 60 dias foram colocados horizontalmente em placas de Petri contendo o meio MS e incubados na presena de luz. Foram usados quatro tratamentos para a regenerao das plntulas, sem reguladores de crescimento; BAP a 2 mg/L; ANA a 1,86 mg/L + BAP a 2 mg/L e CIN a 5 mg/L, em quatro repeties, com sete brotos estiolados, por repetio. O BAP promoveu maior nmero de plntulas regeneradas por broto e por n, com uma mdia de 10,4 plntulas por broto estiolado, aos 30 dias.
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Com o objetivo especfico de obter uma populao segregante, visando avaliao na frutificao efetiva, quantidade de sementes normais e peso e dimetro de frutos oriundos de polinizao aberta e dirigida, foram realizados cruzamentos entre dois porta-enxertos de macieira, Marubakaido (Malus prunifolia Borkh.) e M.9 (Malus pumila Mill.) na Estao Experimental de So Joaquim -- EPAGRI/SC. 'Marubakaido' apresentou florescimento mais precoce e mais prolongado que a cultivar M.9. A percentagem de frutificao efetiva, para o porta-enxerto 'M.9' usado como progenitor feminino, foi de 26% e 32%, e usado como doador de plen, foi de 5% e 25%, no anos de 1999 e 2000, respectivamente. Foram encontrados frutos deformados nos cruzamentos de 'M.9' X 'Marubakaido' e com um maior nmero de sementes atpicas quando comparadas ao sistema de polinizao aberta. O mesmo no ocorreu no cruzamento recproco. O peso e o dimetro dos frutos foram maiores quando houve a polinizao dirigida em 'M.9', o mesmo no acontecendo com 'Marubakaido', comparativamente polinizao aberta. A anlise via contrastes ortogonais revelou valores de F significativos tambm para nmero de sementes normais e anormais frente aos dois sistemas de polinizao em 'M.9'.
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A macieira uma fruteira de clima temperado que se caracteriza pelo fenmeno de dormncia das gemas, necessitando de determinado nmero de horas de frio (< 7,2C) para abertura de gemas. No Brasil, So Joaquim-SC, o local que apresenta as melhores condies climticas para o cultivo desta espcie. Entretanto, no correto afirmar que sempre apresenta horas de frio suficientes para satisfazer as exigncias das cultivares. Foram desenvolvidos experimentos no ano 1998 e 1999, em microclimas especficos, que vo de 900 a 1400 metros de altitude, no municpio de So Joaquim -- SC, permitindo afirmar que apenas para a cultivar Gala, nos locais mais altos, acima de 1300 m, em anos acima de 2.300 unidades de frio, dispensada a superao de dormncia artificial.
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Frutos de um pomar comercial composto por prognies de duas plantas matrizes foram avaliados, com o objetivo de caracterizar a variabilidade fenotpica. As caractersticas peso de fruto, dimetro e slidos solveis totais apresentaram diferenas estatsticas significativas entre as mdias de famlias em pelo menos dois dos anos avaliados, enquanto para comprimento e rendimento de polpa a diferena no foi significativa. Houve diferena significativa entre mdias de anos, dentro de cada famlia, para todas as caractersticas, com exceo das mdias de peso de fruto entre 1998 e 1999 nas duas famlias e as mdias de slidos solveis totais entre 1998 e 1999 em uma famlia e entre 1999 e 2000 na outra famlia. As correlaes e regresses entre caractersticas produtivas mais relevantes foram obtidas entre peso de fruto e peso de casca, peso de fruto e comprimento, peso de fruto e dimetro, peso de casca e comprimento, peso de casca e dimetro e comprimento e dimetro.