108 resultados para Macieira Galaxy


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O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica da dormência de gemas em ramos de dois anos de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em Porto Amazonas - PR, região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas, à temperatura de 4 a 7° C. A avaliação da dormência foi realizada pelo teste biológico de estacas de nós isolados (temperatura de 25° C e fotoperíodo de 16 horas) por meio dos parâmetros: tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF), taxa de brotações vigorosas (TBV) e tempo médio para aparecimento de folhas abertas (TMFA). A dormência mais intensa de gemas de dois anos ocorre no final de maio, com oscilações até o início de agosto. A aplicação de 1.440 horas de frio suplementar de 4 a 7° C altera a dinâmica da dormência das gemas de dois anos, reduzindo o seu tempo médio de brotação. Uma vez propiciada a brotação de gemas não-dormentes de dois anos, as mesmas possuem boa capacidade para se desenvolver.

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A microenxertia pode ser uma alternativa eficiente para a propagação de plantas de elevada qualidade genética e fitossanitária, em um reduzido período de tempo e sob condições controladas. O objetivo deste trabalho foi realizar a microenxertia em plantas micropropagadas sob efeito dos fitorreguladores AIB e BAP, nas combinações de Gala/M9 e Gala/Marubakaido. Para a combinação Gala/Marubakaido, foi constatado o menor número de folhas para o tratamento com 2,2 µM de AIB, e para os demais tratamentos não houve diferença significativa. Após a aclimatização, a sobrevivência dos microenxertos foi de 92,5% para combinação Gala/Marubakaido e 88,5% para Gala/M9. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Bioquímica e Morfogênese Vegetal (CCA - UFSC).

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Objetivou-se analisar as variações do conteúdo de carboidratos em gemas e ramos de dois anos de idade de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas à temperatura de 4 a 7° C. As análises de carboidratos foram realizadas em gemas e porções de ramos adjacentes às mesmas. Os carboidratos solúveis (CS) totais foram determinados pelo método do fenol-ácido sulfúrico, realizando-se a leitura por espectrofotometria (absorbância a 490 nm). Os carboidratos insolúveis (CI) totais foram estimados pelo rendimento da fração de tecido vegetal insolúvel em álcool e solúvel em álcali, após liofilização. Existem significativas variações do conteúdo de carboidratos em gemas e ramos de dois anos durante a dormência. O aumento da intensidade de dormência no outono está associado à redução do conteúdo de CS em gemas. O tratamento com 1.440 horas de frio suplementar modifica significativamente as variações do conteúdo de CS em ramos e de CI em gemas.

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No presente trabalho, estudaram-se características associadas à germinação in vitro e ao desenvolvimento in vivo do tubo polínico em seis variedades-copa e de porta-enxertos de macieira como subsídios para o estabelecimento de programas de melhoramento genético. Utilizou-se de pólen de seis cultivares de macieira inoculado em meio de cultura com ágar (10 g.L-1) em água destilada, combinados com concentrações de sacarose (0; 10; 20; 30; 40 e 50%) e ácido bórico (0 e 40 mg.L-1). Para o estudo do desenvolvimento do tubo polínico, realizou-se coleta das flores em quatro períodos (6; 12; 24 e 48 horas após as polinizações) em M9 x Marubakaido e a autofecundação em M9, sendo os tubos polínicos analisados em coloração de azul de anilina acidificada/carmim acético e em fluorescência. A sacarose, em concentrações entre 15% a 25%, pode ser empregada com sucesso para a germinação in vitro de grãos de pólen da macieira. O ácido bórico não teve efeito positivo para esta característica. Na ausência do ácido bórico e na presença de 15% de sacarose, observaram-se os maiores percentuais de germinação: Fuji (51,1%), Imperatriz (31,7%), M.9 (20,8%), Catarina (19,2%), Gala (13,7%) e Marubakaido (6,1%). Quanto ao desenvolvimento do tubo polínico, com 12 horas da polinização, iniciou-se a germinação no pólen, no estigma, no cruzamento M.9 x Marubakaido, e após 24 horas da polinização observou-se 83% de germinação. As técnicas de coloração com azul de anilina acidificada com carmim acético e de visualização em fluorescência foram eficientes na visualização e coloração dos grãos de pólen e do desenvolvimento dos tubos polínicos.

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A macieira caracteriza-se pela queda das folhas no final do ciclo e a conseqüente entrada em dormência. Na região norte do Paraná, onde o frio é insuficiente para a quebra natural da dormência da macieira, é necessário o uso de produtos químicos para estimular a brotação das plantas. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de diferentes doses de cianamida hidrogenada, associada ao óleo mineral, sobre a quebra de dormência de gemas da macieira 'Eva', na região de Londrina-PR. Foi avaliado o efeito da aplicação de cinco concentrações de cianamida hidrogenada (0,00%; 0,25%; 0,50%; 0,75% e 1,00%), associadas ao óleo mineral 3%, sobre a quebra de dormência das gemas laterais e terminais das plantas. Avaliou-se a relação entre o número de frutos e o número de gemas brotadas por ramo de cada tratamento. Observou-se que a cianamida hidrogenada 0,50% associada ao óleo mineral 3% foi a concentração que resultou na melhor eficiência da brotação das gemas e da frutificação da macieira 'Eva' na região.

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Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito do ensacamento dos frutos de macieira na incidência de danos causados por insetos-praga, sarna, "russeting" e queimadura pelo sol, além da praticidade dos diferentes tipos de embalagens utilizadas no ensacamento. O estudo foi conduzido no pomar orgânico de macieira da empresa Fischer Fraiburgo Agrícola Ltda, em Fraiburgo-SC, na safra 2004-2005. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados. Os tratamentos foram: a) frutos não ensacados (testemunha), e b) frutos ensacados, seguido de desensacamento aos 15 e 7 dias antes da colheita, e na colheita. Ensacaram-se, por tratamento, 150 frutos da cultivar Royal Gala e 300 frutos da cultivar Suprema, utilizando-se de dois tipos de embalagens: saco de papel-manteiga parafinado branco e de polipropileno microperfurado transparente. Observou-se que o ensacamento reduziu o ataque de pragas em relação aos frutos não ensacados. Porém, a sarna desenvolveu-se, tanto em frutos ensacados, quanto em não ensacados. Em geral, houve menos frutos com "russeting", com a antecipação da retirada dos sacos. A embalagem de polipropileno é mais fácil de ser manuseada, resiste à chuva e ao granizo, e apresentou menor custo que a de papel; entretanto, facilitou a queimadura de frutos pelo sol, principalmente quando se encontra muito aderida à epiderme destes.

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Este artigo analisa as expectativas de retorno associadas ao agronegócio da maçã, com base em pomares existentes na região de Fraiburgo-SC. Detalham-se os custos de produção das cultivares Gala e Fuji implantadas em sistemas de alta e superalta densidade. Os resultados indicam ser apenas mediana a rentabilidade do agronegócio em análise. A intensificação tecnológica via ampliação da densidade de plantio, propicia um incremento na rentabilidade. O mesmo pode ser dito da cultivar Fuji em relação à cultivar Gala.

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O ácaro-vermelho da macieira, Panonychus ulmi (Acari: Tetranychidae), é uma importante praga na cultura da macieira em Fraiburgo - SC, e o controle biológico aplicado foi implantado em meados dos anos 90. O objetivo deste trabalho foi demonstrar os benefícios econômicos da utilização do controle biológico no manejo do ácaro-vermelho. A avaliação foi realizada em dois pomares comerciais de macieiras. Em um deles, foi implantado o controle biológico aplicado de ácaros, baseado na liberação do ácaro predador Neoseiulus californicus (Acari: Phytoseiidae), seleção de inseticidas e manejo de ervas invasoras, e o outro pomar seguiu o manejo convencional de artrópodes, baseado na aplicação de produtos químicos para o controle de insetos, ácaros fitófagos e ervas invasoras. A análise econômica mostrou que os custos com mão-de-obra e máquinas foram semelhantes em ambos os pomares, entretanto os custos com acaricidas foram significativamente inferiores no pomar onde o manejo foi o controle biológico, demonstrando que, apesar da necessidade de investimentos em instalações para a criação do ácaro predador e custos de manutenção das mesmas, a estratégia biológica foi economicamente viável.

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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de substratos no enraizamento in vitro do porta-enxerto de macieira M-9. Foram testados três substratos: ágar, vermiculita (nº 2, granulometria média) e cinza vegetal, como suporte físico no enraizamento das miniestacas. Para os tratamento com vermiculita e cinza vegetal, meio nutritivo MS, reduzido à metade da concentração, foi adicionado em frascos de vidro de 250 mL contendo 15 g dos respectivos substratos. Brotações de 2,5 a 3,0 cm de comprimento, com dois pares de folhas, foram transferidas para os frascos, os quais foram mantidos durante 35 dias em sala de crescimento com temperatura de 25 ±1,5ºC, fotoperíodo de 16 horas e intensidade luminosa de 75 µmol.m-2.s-1. As maiores percentagens de enraizamento (88,4 e 87,9%) foram observadas nos tratamentos com vermiculita e cinza vegetal, respectivamente. Após a avaliação do enraizamento, as plantas foram transferidas para bandejas de isopor alveoladas com 128 células e mantidas por 40 dias em casa de vegetação. A maior taxa de sobrevivência de plantas aclimatizadas (93,5%) foi obtida com as miniestacas produzidas em meio contendo vermiculita.

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O vigor vegetativo e a capacidade produtiva da macieira são dependentes da adubação de crescimento ou de formação, a qual se baseia no fornecimento de N. A macieira cultivar Catarina, selecionada como resistente à sarna, tem-se mostrado promissora para as regiões de maior altitude do Sul do Brasil, mas, por tratar-se de uma cultivar nova, ainda não existem recomendações de adubação para a formação inicial das plantas. Por essa razão, conduziu-se um experimento com o objetivo de estabelecer a dose de N capaz de equilibrar o vigor vegetativo com a capacidade produtiva da planta. O experimento foi instalado num pomar estabelecido de macieira cultivar Catarina, enxertada sobre o porta-enxerto Marubakaido, implantado em 1998, num solo raso originário de rochas magmáticas ácidas, no município de São Joaquim. O solo (Neossolo) havia sido corrigido quanto ao pH e teores de fósforo e de potássio, de acordo com as recomendações para macieira. Avaliaram-se as doses de N: zero; 25; 50 e 100 kg ha-1 (soma de três aplicações anuais a partir do ano subseqüente ao plantio, na projeção da copa das plantas). As parcelas foram formadas por oito plantas em blocos ao acaso e oito repetições. O crescimento dos ramos do ano das plantas, o número de esporões e brindilas não foram afetados pelas doses de N. Todavia, conjeturou-se que a adubação nitrogenada, nos anos anteriores, afetou a nutrição das gemas florais, dado o aumento significativo no número de frutos no primeiro ciclo de produção das plantas.

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Este estudo teve como objetivo avaliar a incidência da podridão-branca (Botryosphaeria dothidea) em frutos de dois genótipos de macieira submetidos à inoculação artificial, na ausência e na presença de ferimentos provocados pela mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus) e por estilete. O experimento foi conduzido no laboratório de Entomologia da Epagri/Estação Experimental de Caçador, na safra 2005/2006. No estudo, foram utilizados frutos da cv. Catarina (grupo 'Fuji') e da seleção M-13/00 (grupo 'Gala'). Os tratamentos foram os seguintes: (1) frutos feridos por mosca-das-frutas; (2) frutos feridos com estilete; (3) frutos sem ferimentos, e (4) frutos sem ferimentos pulverizados com água destilada (testemunha). Os tratamentos 1; 2 e 3 foram inoculados com B. dothidea. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, de quatro frutos por parcela. Na cv. Catarina, o número de lesões de podridão-branca foi maior em relação à M-13/00. Os ferimentos nos frutos favoreceram o estabelecimento e o desenvolvimento de lesões da doença.

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Dentre todas as fruteiras de clima temperado, a macieira é a que mais atenção tem recebido no sentido de se obterem porta-enxertos com características de boa adaptação, resistência ou sanidade. O desenvolvimento de um método eficiente para caracterizar genótipos com tolerância ao alumínio é o primeiro passo para a realização de estudos de mecanismos genéticos envolvidos na herança desse caráter. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a tolerância ao alumínio dos porta-enxertos de macieira M.9 e Marubakaido em cinco concentrações (0; 50;150; 250 e 350 µM L-1) em solução nutritiva. As estacas de Marubakaido, na concentração intermediária de alumínio apresentaram menor crescimento radicular e aéreo. O M.9 mostrou menor crescimento radicular nas concentrações de 250 e 350 mM de alumínio. As características de crescimento avaliadas permitiram discriminar o porta-enxerto Marubakaido como mais tolerante que o M.9, e a concentração de 350 µM L-1 é a mais eficiente para a discriminação da tolerância ao alumínio aos 15 dias de cultivo em solução nutritiva.

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A escolha correta de cultivares polinizadoras na macieira é determinante para a obtenção de altos rendimentos. Muitas regiões produtoras de maçãs do mundo utilizam macieiras silvestres com o fim específico de polinização, porém existem poucas informações quanto ao uso dessas espécies nas condições climáticas do Sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento fenológico de espécies silvestres de macieira quanto à floração em comparação as cultivares comerciais 'Gala' e 'Fuji', nas condições climáticas do Sul do Brasil, em Caçador-SC (latitude 26º42'32" sul, longitude 51º00'50" oeste e altitude de 960 metros). As macieiras silvestres estudadas foram M. atrosanguinea, M. baccata, M. eleyi, M. floribunda, M. hopa, M. platycarpa, M. robusta, 'John Downil', 'Prof. Spengler', 'Milalew imuni', 'Profusion', 'Winter gold' e 'Yellow Siberian'. As espécies silvestres apresentaram grande variabilidade na época de florescimento e na duração do mesmo ao longo dos anos. A maior coincidência do período de floração e com maior regularidade ao longo dos anos foi obtido entre às cultivares Gala e Fuji. 'Prof. Spengler', 'Profusion', 'Winter gold' e 'John Downil' são as espécies silvestres de macieira com maior potencial de utilização como polinizadoras, podendo ser utilizadas complementarmente para polinização das cultivares Gala e Fuji. As espécies M. hopa, M. eleyi e M. atrosanguinea, devido à alta densidade de floração, podem ser utilizadas como segunda opção para a polinização das cultivares Gala e Fuji.

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O controle biológico aplicado de Panonychus ulmi (Koch) (Acari: Tetranychidae) em macieira iniciou em Vacaria (RS), em 1992, com a multiplicação de Neoseiulus californicus em estufas e liberação nas áreas de ocorrência da praga, fazendo com que o equilíbrio entre ambos os ácaros ocorresse semanas após a liberação. O presente trabalho teve o objetivo de verificar o efeito da densidade de N. californicus a ser liberada em pomar de macieira, Malus domestica (Borkh.) Mansf., para o controle do ácaro-vermelho. Foi selecionado um pomar comercial em Fraiburgo (SC) e liberados os fitoseídeos nas densidades de 50.000, 100.000 e 150.000 por ha, originados da criação comercial situada na Renar Maçãs (Fraiburgo). O controle do ácaro foi medido através da injúria, devido à alimentação de P. ulmi, e avaliado por meio de uma escala de sintomas de bronzeamento, e do monitoramento de ovos hibernantes em maio, julho e setembro. O tratamento com 150.000 fitoseídeos reduziu a população de ácaros- vermelhos após 16 dias da liberação, enquanto os demais tratamentos necessitaram de 21 dias. A injúria das folhas foi menor no tratamento com 150.000. Os ovos hibernantes em maio, nas parcelas de 50.000 e 100.000, foram, respectivamente, 75% e 69% maiores do que na parcela com 150.000 fitoseídeos. Concluiu-se que a liberação de 150.000 N. californicus foi mais eficiente no controle de P. ulmi no estágio fenológico reprodutivo da macieira.