246 resultados para Lupus eritematoso sistêmico : Complicações
Resumo:
OBJETIVO: Estudar o padrão de prescrição de medicação antimicrobiana e analgésica/ antiinflamatória de uso sistêmico na clínica odontológica. MÉTODOS: Estudo observacional realizado a partir de questionários respondidos por uma amostra representativa randômica de 163 cirurgiões-dentistas, clínicos gerais, da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Alguns dos aspectos verificados foram a prevalência de prescrições dessas medicações nas duas semanas anteriores à aplicação do questionário; uso do nome genérico nas receitas odontológicas; realização de cursos de reciclagem em farmacologia; auto-avaliação sobre o grau de conhecimento e importância dada a esta disciplina para a prática profissional e preenchimento de fichas clínicas e registro nestas das prescrições realizadas. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observou-se que os medicamentos são prescritos pelo nome comercial, com tendência a prescrever mais freqüentemente antiinflamatórios em relação aos analgésicos. Uma percentagem de 13% de indivíduos não realiza ficha clínica para todos os seus pacientes e cerca de 43% da amostra não registra suas prescrições. Os cursos de reciclagem em farmacologia parecem não alterar a auto-avaliação sobre o nível de conhecimento em farmacologia e o uso do nome genérico.
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OBJETIVO: Analisar as complicações maternas associadas ao tipo de parto e comparar o parto cesáreo com o via vaginal. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.748 partos realizados em hospital universitário de São Paulo no período de abril a dezembro de 2001, cujos recém-nascidos apresentaram peso superior a 500 gramas. Foram analisadas as complicações maternas ocorridas durante o parto e as diagnosticadas durante o puerpério, necessitando de nova internação da paciente. Para análise estatística, foram utilizados o teste t de Student e o teste Exato de Fisher. Adotou-se como nível de significância o valor de 0,05. RESULTADOS: O parto cesáreo foi realizado em 988 pacientes (56,5%) e o por via vaginal em 760 (43,5%). As complicações hemorrágicas ocorreram em 1,2% dos casos de cesárea e em 0,8% dos casos de parto via vaginal, sem diferença significativa entre esses grupos. A endometrite ocorreu em 0,4% dos casos de cesárea e em 0,1% dos partos por via vaginal, não sendo observada diferença significativa. Dois casos de infecção puerperal evoluíram para histerectomia no grupo cujo parto foi cesáreo. Não foi observado nenhum caso de óbito materno relacionado à cesárea. CONCLUSÕES: Não foram constatadas associações entre as complicações maternas e o tipo de parto no período analisado.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência de letalidade e de complicações decorrentes de angioplastia coronariana em hospitais públicos. MÉTODOS: Foram analisados dados obtidos no Sistema de Autorização Hospitalar do Sistema Único de Saúde referentes aos 2.913 procedimentos de angioplastia coronariana realizados no município do Rio de Janeiro, RJ, de 1999 a 2003. Após amostragem aleatória simples e ponderação de dados, foram analisados 529 prontuários de pacientes, incluindo todos os óbitos, submetidos à angioplastia coronariana em quatro hospitais públicos: federal de ensino, estadual de ensino, federal de referência e estadual de referência. Os testes de comparação entre as letalidades segundo características dos pacientes, co-morbidades, complicações, tipos e indicações de angioplastia coronariana foram feitas com modelos de regressão de Poisson. RESULTADOS: A letalidade cardíaca geral foi de 1,6%, variando de 0,9% a 6,8%. De acordo com grupo etário, a letalidade foi: 0,2% em pacientes com idade inferior a 50 anos; 1,6% entre 50 e 69; e 2,7% acima de 69 anos. A letalidade na angioplastia coronariana primária e de resgate foram elevadas, 17,4% e 13,1%, respectivamente; nas angioplastias eletivas foi de 0,8%. As principais complicações foram dissecção (5% dos pacientes, letalidade cardíaca = 11,5%) e oclusão do vaso (2,6%; letalidade cardíaca = 21,8%). Sangramento ocorreu em 5,9% dos pacientes (letalidade = 5,6%) e em 3,0% houve necessidade de transfusão (letalidade = 12,0%). Infarto agudo aconteceu em 1,1% com letalidade de 38% e o acidente vascular encefálico indicou uma letalidade de 17,5%. CONCLUSÕES: A letalidade foi elevada para as angioplastias primárias e de resgate nos quatro hospitais públicos estudados no período de 1999-2003. As angioplastias coronarianas eletivas apresentaram letalidade e complicações acima do esperado.
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Relata-se o caso de um paciente vítima de envenenamento loxoscélico associado a paralisia diafragmática direita reversível. O diagnóstico de envenenamento loxoscélico baseou-se nas informações prestadas pelo paciente de que havia encontrado uma aranha marrom em sua cama no dia seguinte à picada e no quadro clínico típico deste tipo de envenenamento: lesão cutânea necrótica acompanhada de erupção escarlatiniforme e comprometimento sistêmico sob a forma de insuficiência renal aguda, distúrbios da coagulação sangüínea, hemólise intravascular e hemoglobinúria. Estas alterações regrediram completamente com o tratamento conservador. O diagnóstico da paralisia diafragmática baseou-se na elevação da hemicúpula diafragmática direita na radiografia de tórax em inspiração forçada e em sua completa imobilidade no exame radioscópico. A paralisia frênica não existia na radiografia realizada previamente ao acidente e desapareceu completamente trinta dias após o mesmo, o que permitiu associá-la à toxocidade do veneno loxoscélico ou a outras manifestações sistêmicas produzidas por ele.
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We report a case of acute primary cutaneous infection of traumatic origin caused by Nocardia asteroides, appeared as cellulitis in a patient with systemic lupus erythematosus. Diagnosis was established by direct examination and cultures from aspirate specimens. The clinical forms of Nocardia infections that affect the skin, reported in Rio Grande do Sul and Uruguay, are discussed.
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A child with systemic lupus erythematosus who has been treated with prednisone for three years, developed crusted scabies. Scrapings from lesions revealed Sarcoptes scabiei adult mites mad eggs. The patient died with septicemia and renal failure soon after starting topical 20% sulfur. A marked improvement was observed in the cutaneous lesions.
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Ureaplasma urealyticum (UU) and Mycoplasma hominis (MH) have been detected in the urine of women with systemic lupus erythematosus (SLE). We evaluated the presence of these mycoplasma in the endocervix of women presenting SLE. A total of 40 SLE patients (mean age 40.2 years), and 51 healthy women (mean age 30.9 years), were studied. Endocervical swabs were cultured in specific liquid media for MH or UU, detected by a quantitative color assay, and considered positive at >10³ dilutions. Statistical analysis was performed using the two-tailed Fisher test. UU was detected in 52.5 % of patients and in 11.8% of controls (p= 0.000059). MH was detected in 20% of patients and 2% controls (p=0.003905). Both mycoplasmas were detected in 7.3% patients and 0% controls (p<0.000001). The results reported here corroborate the association of the mycoplasma infection and SLE. Thus, these agents may stimulate the production of autoreactive clones.
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Apresenta-se um caso de febre tifóide que cursou com hepatite colestática cujo diagnóstico foi dado pela coprocultura. A negativação das provas para hepatites virais, malária e leptospirose, e a pronta resposta ao tratamento com ciprofloxacina corroboraram o diagnóstico de febre tifóide. Nas áreas endêmicas, essa hipótese deve ser lembrada diante das icterícias febris.
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É relatado um caso de histoplasmose cutânea primária em um homem de 45 anos, com apresentação de um nódulo eritematoso no dorso da mão direita acompanhado de linfadenomegalia regional indolor, que se desenvolveu após trauma local ocorrido durante treinamento militar em túnel habitado por morcegos. O exame histológico de biópsia da lesão cutânea mostrou um infiltrado granulomatoso, porém não evidenciou elementos fúngicos. O cultivo deste material incubado em Ágar Sabouraud mostrou crescimento de Histoplasma capsulatum. Não foi encontrada evidência de envolvimento sistêmico ou imunossupressão. O tratamento com 400mg diários de itraconazol oral durante 6 meses resultou na remissão completa da lesão, mantida um ano após o término do tratamento.
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OBJECTIVE: To analyze the frequency of human leukocyte antigens class II-DR in children and adolescents with systemic lupus erythematosus. PATIENTS AND METHODS: Fifty-fiveBrazilian systemic lupus erythematosus children and adolescents and 308 healthy individuals were studied. Gender, race, and age of onset of systemic lupus erythematosus were recorded. The human leukocyte antigens typing of class II-DR was carried out by polymerase chain reaction amplification with sequence-specific primers (PCR-SSP). Data were analyzed statistically using the chi square test with Yates' correction, Fisher's exact test, and Bonferroni's correction. RESULTS: Human leukocyte antigen-DR 15 was the most frequently detected antigen in this group of children and adolescents, and it also occurred more frequently in the female group, in children with onset of systemic lupus erythematosus between 0 and 9 years and between 10 to 14 years, and in the Black race group, but these associations were not statistically significants. CONCLUSION: In this group of children and adolescents with a high degree of racial admixture, we could not verify a significant association between human leukocyte antigens class II-DR and systemic lupus erythematosus.
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OBJECTIVE: To investigate the frequencies and behavior of antiphospholipid antibodies in 57 children and adolescents with systemic lupus erythematosus. METHODS: Anticardiolipin antibodies were investigated by ELISA and lupus anticoagulant antibodies by the international tests recommended. The antiphospholipid antibodies analyses were performed in frozen samples (mean of 5.3 samples per patient obtained during a mean follow-up period of 3 years and 7 months) and on blood samples collected between January 1997 and November 1998 (mean of 2.5 samples per patient during a 2-year follow-up period). RESULTS: The frequencies of antiphospholipid antibodies (anticardiolipin and lupus anticoagulant) were similar in the samples collected prospectively and in the frozen samples (retrospective study): 63.2% and 75.4% respectively. Positivity for these antibodies fluctuated during the follow-up period and was not associated with any clinical or laboratory parameters of lupus erythematosus, including autoantibodies and also including disease activity and/or severity scores. CONCLUSIONS: The frequencies of antiphospholipid antibodies in children and adolescents with lupus erythematosus were similar to those observed in adults. The positivity fluctuated during the follow-up and was not correlated with clinical and/or laboratory disease parameters.
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The authors report a case of a 19-year-old woman admitted for the investigation of fever and hemolytic anemia for the previous 2 months. As an inpatient, she had convulsions and sudden loss of consciousness, developing hemoptysis, hypoxia, and respiratory insufficiency. Examination showed pericardial effusions on the echocardiogram and bilateral alveolar condensations on the thoracic radiograph. A hypothetical diagnosis of systemic lupus erythematosus was made, and measurement of the antinuclear factor was requested along with daily pulse therapy methylprednisolone, in spite of which the outcome was fatal. Afterwards, the result of the antinuclear factor test was positive, with a titer of 1:5120, showing a fine punctiform pattern, fulfilling the criteria for systemic lupus erythematosus according to the American College of Rheumatology. Secondary pulmonary hemorrhage in this connective tissue disease is an uncommon but serious complication that involves a high level of mortality in spite of intensive treatment, as is also reported in the literature.
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Glucocorticoids are widely used in the treatment of lupus patients, and adverse effects, which include osteoporosis and associated fractures, are frequent. Treatment of osteoporosis of young patients should be effective and not harmful to bone growth and remodeling. Bisphosphonates are drugs that decrease the incidence of bone fractures, but their use in juvenile patients is still controversial because of their possible side effects on the growing skeleton. However, recently published studies showed that linear growth continued normally after treatment with these drugs, and there was no excessive suppression of bone remodeling or mineralization defects. Zoledronic acid is a new intravenous bisphosphonate that has been approved by the US FDA for use with hypercalcemia of malignancies and might be an effective treatment for postmenopausal osteoporosis. The authors report a case of a young girl with systemic lupus who developed multiple vertebral collapses due to glucocorticoid therapy, and zoledronic acid was used producing significant clinical and densitometric improvement.
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Objectives Discuss neuropsychiatric aspects and differential diagnosis of catatonic syndrome secondary to systemic lupus erythematosus (SLE) in a pediatric patient. Methods Single case report. Result A 13-year-old male, after two months diagnosed with SLE, started to present psychotic symptoms (behavioral changes, hallucinations and delusions) that evolved into intense catatonia. During hospitalization, neuroimaging, biochemical and serological tests for differential diagnosis with metabolic encephalopathy, neurological tumors and neuroinfections, among other tests, were performed. The possibility of neuroleptic malignant syndrome, steroid-induced psychosis and catatonia was also evaluated. A complete reversal of catatonia was achieved after using benzodiazepines in high doses, associated with immunosuppressive therapy for lupus, which speaks in favor of catatonia secondary to autoimmune encephalitis due to lupus. Conclusion Although catatonia rarely is the initial clinical presentation of SLE, the delay in recognizing the syndrome can be risky, having a negative impact on prognosis. Benzodiazepines have an important role in the catatonia resolution, especially when associated with parallel specific organic base cause treatment. The use of neuroleptics should be avoided for the duration of the catatonic syndrome as it may cause clinical deterioration.