49 resultados para Luminescência opticamente estimulada


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O ambiente urbano pode gerar condições de estresse oxidativo nas plantas, levando à estimulação de antioxidantes como ácido ascórbico (AA), tióis (Ti), peroxidases (POD) e superóxido dismutase (SOD), em diferentes níveis, de acordo com sua capacidade de tolerar tais condições. Este estudo, em sua primeira fase, buscou conhecer o perfil destas defesas em folhas de plantas jovens de C. echinata com diferentes graus de desenvolvimento. Os níveis dos antioxidantes foram similares em todas as folhas analisadas. Em uma segunda fase, tais antioxidantes e a glutationa (GSH) foram avaliados em 130 plantas mantidas em casa de vegetação com monitoramento constante de temperatura, umidade relativa e irradiância, por um período de 18 meses, para estabelecer se variações sazonais nessas defesas ocorrem em resposta a fatores climáticos. Nesse período, os antioxidantes foliares foram analisados a cada três meses. Em geral, a concentração de AA e a atividade da POD foram altas em C. echinata, quando comparadas com as de outras espécies arbóreas tropicais. Houve variações nas defesas ao longo do tempo. A concentração de GSH e a atividade da POD mostraram ser influenciadas por mudanças na temperatura e a SOD foi estimulada em resposta à temperatura e à umidade relativa.

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O presente artigo é resultado de uma pesquisa de mestrado que estudou as representações da sexualidade de jovens solteiros, membros da Igreja Evangélica Bola de Neve. O interesse dessa denominação neopentecostal por moralizar o comportamento sexual dos fiéis é evidente. Seus pastores dedicam-se ao controle da sexualidade e preconizam a virgindade e o casamento, considerados princípios cristãos por excelência. A análise dos dados permitiu-nos constatar que os fiéis representam o desejo como pecado e patologia, procurando interditá-lo conforme o imperativo moral da instituição eclesiástica. Contudo, a repressão do desejo convive paradoxalmente com a liberação dos corpos, que ficam à mostra para serem vistos, admirados e desejados. Nessa congregação religiosa, a libido é simultaneamente coibida e estimulada.

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A produção de poligalacturonase pelo termofílico Bacillus sp. SMIA-2, cultivado em meio líquido contendo pectina cítrica como única fonte de carbono, alcançou a sua máxima atividade enzimática em 30 horas, com níveis de 42 IU.mL-1. Entre as várias fontes orgânicas e inorgânicas de nitrogênio testadas, o sulfato de amônio foi a que proporcionou maior atividade da poligalacturonase. O aumento da concentração da pectina cítrica, no meio de cultura, acima de 0,5% não proporcionou um aumento da atividade da enzima. O microrganismo foi capaz de utilizar uma variedade de fontes de carbono, mas a atividade da poligalacturonase variou com cada fonte. Pectina de maçã foi a melhor fonte de carbono para a secreção da poligalacturonase (56 IU.mL-1), enquanto frutose e maltose não foram muito efetivas. Galactose, rafinose e glicose inibiram a síntese da enzima. Estudos sobre a caracterização da poligalacturonase revelaram que a temperatura ótima dessa enzima foi 70 ºC e que ela manteve 62 e 58% de sua atividade máxima quando incubada por 2 horas a 40 e 90 ºC, respectivamente. O pH ótimo para atividade da enzima foi 7,0. A enzima manteve 90 e 75% de sua atividade máxima quando incubada a pH 8,0 e 8,5, respectivamente, por 24 horas, à temperatura ambiente. A atividade enzimática foi estimulada pelos íons Mg2+ e Zn2+. Por outro lado, foi inibida pelos íons Cs+2, Hg+2, Li+2 e Sr+2.

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Das estratégias adotadas pelas plantas invasoras para dominância em comunidades vegetais a liberação de aleloquímicos se sobressai. Estes compostos encontram-se em qualquer parte vegetal, principalmente em exsudatos de raízes, folhas e seus degradados sendo liberados no ambiente através de emanações voláteis ou solúveis, translocados em água. O capim-annoni-2, Eragrostis plana Nees, é uma Poaceae exótica, invasora de pastagens e com potencial alelopático. Para testar este efeito coletaram-se caules e folhas da parte mediana da planta de capim-annoni-2, que foram cortados em pedaços de 0,5cm e dispostos em três níveis de cobertura 0%, 50% e 100% em caixas gerbox, usando papel germitest como substrato sobre o material picado de capim-annoni-2. Foram colocadas para germinar 100 sementes das espécies: Paspalum notatum Flüggé, P. regnellii Mez, Megathyrsus maximus B. K. Simon e S. W. L. Jacobs, Setaria sphacelata (Schumach) Staff e C. E. Hubb ex Chipp e Lactuca sativa L. como testemunha. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições. Observou-se o efeito alelopático na germinação das sementes após o início da decomposição do tecido vegetal do capim-annoni-2. Sementes com rápida germinação, como as de M. maximus e P. regnellii bem como a L. sativa, escaparam do efeito alelopático. As espécies mais prejudicadas nos seus processos germinativos foram o P. notatum e S.sphacelata. O dano à germinação foi proporcional ao gradiente crescente do nível de cobertura do capim-annoni-2 com exceção do P. regnellii que apresentou no nível de 50% de cobertura do capim-annoni-2, aumento na germinação, porém com queda significativa da mesma no nível de 100% de cobertura. O efeito alelopático do capim-annoni-2 se dá durante a decomposição dos seus tecidos vegetais. Sementes com germinação precoce escapam destes efeitos. A germinação tardia de P. notatum e S. sphacelata as expôs ao efeito alelopático do capim-annoni-2. A germinação de P. regnellii é estimulada no nível de cobertura com capim-annoni-2 de 50%, contudo, na cobertura máxima há queda significativa na germinação de suas sementes.