96 resultados para Llorente i Olivares, Teodor, 1836-1911, Exposiciones


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Foi feita uma investigao da fidedignidade das declaraes de bito referentes a uma amostra de um quarto dos bitos de mulheres em idade frtil (10-49 anos) residentes no Municpio de So Paulo, SP, Brasil, em 1986. Foram obtidos para cada bito dados complementares atravs de entrevista domiciliar e reviso de pronturios e de laudos de necrpsia quando existentes. Foram estudados 953 casos que evidenciaram um bom preenchimento das declaraes exceto para causas maternas e para afeces respiratrias terminais, as primeiras grandemente subenumeradas. O coeficiente de mortalidade materna oficial era de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (NV) e o verdadeiro foi de 99,6 por 100.000 NV. As trs primeiras causas de morte eram, em ordem decrescente de importncia, as doenas do aparelho circulatrio, os neoplasmas e as causas externas. Uma proporo de 40,47% de mulheres falecidas fumava e outra, de 11,0% ingeria regularmente grande quantidade de bebidas alcolicas.

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Com o objetivo de conhecer o perfil scio-econmico dos indivduos que se deslocaram das reas endmicas de malria do pas, foram estudadas 566 pessoas com suspeita de malria que procuraram a confirmao diagnostica no Laboratrio de Malria da Regio Metropolitana de So Paulo da Superintendncia de Controle de Endemias (SUCEN). As informaes foram obtidas atravs da aplicao de formulrio, no perodo de novembro de 1986 a junho de 1987. Da populao estudada, 345 (61,0%) residiam na rea endmica, 479 (84,6%) eram do sexo masculino, 513 (90,7%) estavam na faixa etria de 15 a 55 anos e 307 (54,2%) apresentaram hemoscopia positiva para plasmdio. Com relao ocupao na rea de transmisso, observou-se que 109 (19,3%) estavam ligados a atividade de extrao de minerais, 74 (13,2%) agricultura e 46 (8,1%) atividade de transporte. A anlise da escolaridade mostrou que 486 (85,9%) tinham 1 ou 2 grau. Quanto ao conhecimento sobre a doena, 384 (67,8%) declararam pelo menos 1 malria anterior e 491 (86,8%) associavam doena a presena do vetor. Dentre os 221 indivduos residentes em So Paulo, 207 (93,7%) conheciam o risco de contrair malria por ocasio do deslocamento para rea de transmisso. Daqueles residentes na rea endmica, 336 (97,4%) tinham conhecimento do risco de contrair a doena naquela regio. O intervalo transcorrido entre os primeiros sintomas e a procura de atendimento mdico em 386 (68,2%) indivduos variou de 0 a 3 dias. As freqncias das variveis estudadas mostraram de acordo com o resultado hemoscpico e o local da residncia, diferenas estatsticas relevantes.

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Foram pesquisadas as possveis influncias que os mecanismos imunes do molusco poderiam exercer no desenvolvimento dos esporocistos e no comportamento do verme adulto no hospedeiro vertebrado. Utilizaram-se duas linhagens de S. mansoni (BH e SJ), selecionadas para o carter susceptibilidade e mantidas, respectivamente, em Biomphalaria glabrata e Biomphalaria tenagophila, seus hospedeiros invertebrados naturais. Formaram-se grupos experimentais de camundongos infectados com cercrias oriundas de moluscos das duas espcies, pertencentes s geraes P, F1, F2, F3 e F4. Foram calculadas as taxas de infeco dos moluscos, nmero de cercrias penetrantes e o nmero de esquistossomos adultos nos roedores. Concluiu-se que a maior susceptibilidade de B. tenagophila determinou maior capacidade das cercrias em se tornarem vermes adultos. A maior susceptibilidade de B. glabrata originou maior capacidade de penetrao das cercrias.

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Hortalias in natura, comercializadas na regio metropolitana de So Paulo, SP (Brasil), foram analisadas atravs de metodologia prpria, visando pesquisa e identificao de formas de transmisso de helmintos intestinais de interesse mdico. As hortalias examinadas, constitudas de 50 amostras de cada variedade, foram de: alface (Lactuca sativa), variedades lisa e crespa, escarola (Chichorium sp) e agrio (Nasturtium officinale). Os resultados evidenciaram elevados percentuais de contaminao em todas as variedades analisadas, porm, as freqncias de helmintos foram maiores no agrio. A escarola apresentou valores mdios, geralmente situados entre as alfaces e o agrio. Os nmeros mdios de ovos e larvas por 100 gramas de amostra, embora elevados, no apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as quatro variedades de hortalias estudadas. Uma grande variedade de helmintos, de ocorrncia freqente na populao residente na Regio Metropolitana de So Paulo, foi observada nas amostras. Os mais freqentes, no entanto, foram: ancilostomdeos e Ascaris sp. Recuperaram-se tambm ovos de Toxocara sp, Fasciola sp e de tricostrongildeos, comprovando a ocorrncia de contaminao das hortalias por fezes de animais domsticos. Considerando-se os resultados obtidos, ressalta-se a importncia das hortalias na transmisso de helmintases intestinais, bem como a necessidade de medidas que propiciem uma melhoria na qualidade higinico-sanitria destes alimentos.

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Tendo por meta a padronizao das variveis influenciando a resistncia de esporos empregados no controle do processo esterilizante por xido de etileno, foram obtidos esporos de Bacillus subtilis var. niger, em meio slido e lquido sinttico de esporulao. Tais esporos, aps padronizao quantitativa dos 12 lotes obtidos, foram submetidos a exposies subletais como bioindicadores, tendo o papel como suporte. Construiu-se, ento, a curva de letalidade caracterstica de cada lote. A anlise estatstica empregada no evidenciou diferenas entre resistncia dos 10 lotes obtidos em meio slido e os 2 em meio lquido sinttico, ressaltando-se a vantagem quanto ao rendimento que caracterizou a primeira metodologia.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.

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Foram estudados 754 pr-escolares de reas urbanas de sete municpios do semi-rido da Bahia, Brasil. Os objetivos foram determinar a prevalncia de dficit ponderal e estatural, indicativos de desnutrio atual e/ou pregressa e sua associao com a idade, sexo, renda em salrio-mnimo (SM), escolaridade materna e adequao do consumo alimentar. Encontrou-se 22,9% de crianas com altura/idade abaixo de -2,0 DP (desnutrio pregressa), 19,1% com peso/idade e 3,6% com peso/altura abaixo de -2,0 DP (desnutrio atual). Em relao ao inqurito diettico somente 6,8% das crianas haviam consumido no dia anterior uma dieta que suprisse os requerimentos energticos para sua faixa etria. Houve forte associao entre os indicadores A/l e P/l inadequados com renda familiar per capita (p=0,001 e p=0,000, respectivamente); crianas de famlias com renda per capita < 1/4 SM tinham duas vezes mais chance de estar desnutridas se comparadas com as do estrato de renda >1/2 SM. Em relao ao P/A como tambm P/l, os pr-escolares estudados no semi-rido apresentaram prevalncias significativamente superiores s encontradas por pesquisa nacional realizada na mesma poca (p=0,047 e p=0,000, respectivamente). Esses achados surpreendem, j que nas ltimas dcadas tem sido demonstrada no Brasil uma melhoria signifivativa na desnutrio e mortalidade infantil e parecem indicar que as crianas do semi-rido no lograram ainda alcanar os mesmos benefcios que o restante da populao infantil brasileira.

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Trata-se de estudo observacional, transversal, em populao aleatorizada, cujo objetivo foi contribuir para a avaliao da validade dos limites de tolerncia biolgica (LTB) estabelecidos no Brasil para a plumbemia (Pb-S) e a concentrao urinria do cido delta-aminolevulnico (ALA-U). Para tanto, um grupo de trabalhadores expostos ao chumbo, cujos valores de Pb-S e ALA-U encontravam-se no momento do estudo <FONT FACE=Symbol>&frac34;</FONT> bem como nos 2 anos precedentes <FONT FACE=Symbol>&frac34;</FONT> abaixo dos LTB brasileiros, foi submetido a exame eletroneurogrfico dos nervos mediano direito, citico-popliteo externo direito, radial direito, radial esquerdo e sural direito. Os resultados foram comparados com os obtidos por intermdio da aplicao do mesmo conjunto de exames em um grupo-controle no exposto ao chumbo. No grupo exposto foram encontrados sinais de comprometimento dos nervos radiais - que diferiam significativamente dos resultados obtidos no grupo-controle (p = 0,0067). Os resultados apontam contra a validao dos LTB estabelecidos no Brasil para a Pb-S e a ALA-U.

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Estudou-se coorte constituda de uma amostra probabilstica (N=468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante 1 ano, por meio de entrevistas mensais. A pesquisa foi desenvolvida no perodo de maro de 1986 a maio de 1987. Entre as caractersticas sociais e econmicas das famlias das crianas estudadas, esto: a) mediana da renda familiar "per capita" de um salrio-mnimo da poca; b) 29,3% das crianas tinham pais migrantes com tempo mdio de fixao no Municpio de So Paulo de 18,6 anos; c) 40% das famlias utilizavam exclusivamente servios de sade pblicos ou filantrpicos. Das crianas estudadas, 87,3% eram eutrficas; 94% haviam recebido todas as doses de vacina preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizaes; 90,6% nunca haviam sido internadas em conseqncia de infeco respiratria aguda (IRA). Durante a investigao foram identificados 554 episdios de IRA, com uma durao mdia de 6,8 dias, e uma incidncia de 11,08 episdios por 100 crianas/ms. O grupo etrio mais atingido foi o dos menores de 1 ano. Em 36,1% dos casos de IRA identificados, verificaram-se eventos semelhantes no mesmo domiclio, sendo que em 53% desses episdios o caso-ndice foi uma criana menor de 6 anos. Quanto ao tipo de atendimento, em 45,7% dos episdios as crianas foram tratadas pelas prprias mes, 6,9% recorreram a farmacuticos, 46,7% foram atendidas em diferentes tipos de ambulatrios e somente 4 casos (0,7%) necessitaram tratamento hospitalar, com um deles evoluindo para bito. As medidas teraputicas mais utilizadas entre os casos que demandaram assistncia mdica foram a antibioticoterapia e os expectorantes. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais, tais como condies habitacionais, aglomerao intradomiciliar assim como antecedentes de doenas respiratrias, mostraram-se associados incidncia mais elevada de IRA.

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INTRODUO: A preocupao suscitada quanto ao consumo de substncias psicoativas pelos adolescentes tem mobilizado grandes esforos em todo o mundo na produo de conhecimento sobre este fenmeno. Decidiu-se estudar as taxas de prevalncia de consumo de substncias psicoativas de uso lcito e ilcito, sua distribuio por idade, sexo e a idade da primeira experincia com essas substncias, entre adolescentes escolares do Municpio de Ribeiro Preto, SP, Brasil. MATERIAL DE MTODO: Um questionrio devidamente adaptado e submetido a um teste de confiabilidade foi auto-aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava srie do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas pblicas e privadas do municpio estudado. O questionrio continha questes sobre o uso de dez classes de substncias psicoativas, questes demogrficas e informaes de validao, alm de questes de percepo e comportamento intrnseco ao consumo de drogas. RESULTADOS: Da amostra 88,9% consumiram bebidas alcolicas alguma vez na vida; 37,7% utilizaram o tabaco; 31,1% os solventes; 10,5% os medicamentos; 6,8% a maconha; 2,7% a cocana; 1,6% os alucingenos e 0,3% consumiu alguma substncia a base de opicios. As taxas de consumo cresceram com a idade, para todas as substncias; no entanto, o uso de tabaco e de substncias ilcitas mostrou uma desacelerao nos anos que compreendem o final da adolescncia. Verificou-se que os meninos consumiram mais do que as meninas, exceto para os medicamentos, com as meninas consumindo barbitricos, anfetaminas e tranqilizantes em propores semelhantes ou maiores que os meninos. A idade da primeira experincia mostrou que o acesso s substncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. CONCLUSES: As substncias psicoativas, sejam lcitas ou ilcitas, so freqentemente experimentadas na adolescncia, tanto pelos meninos como pelas meninas, muitas vezes em idades bem precoces.

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As mortes por causas externas correspondem a grande parcela de bitos em, praticamente, todos os pases do mundo, ocupando, sempre, a segunda ou terceira colocao. Porm a sua distribuio quanto ao tipo de causa diversa. Com o objetivo de estudar a mortalidade por causas externas, segundo o tipo de causa, sexo e idade, foi descrita a situao dessas mortes no Brasil e capitais, no perodo 1977 a 1994. Foram calculados os coeficientes de mortalidade por causas externas e a mortalidade proporcional, utilizando os dados de mortalidade fornecidos pelo Sistema de Informao de Mortalidade do Ministrio da Sade, e a populao foi estimada baseada nos dados censitrios de 1970, 1980 e 1991. Os resultados mostraram que, em nmeros absolutos, os bitos por causas externas quase dobraram no perodo de 1977 a 1994, passando a ser a segunda causa de morte no Pas. O coeficiente de mortalidade, em 1994, foi de 69,8/100.000 habitantes e o maior crescimento se deu nos bitos do sexo masculino. Os coeficientes de mortalidade masculinos so, aproximadamente, 4,5 vezes o valor dos femininos. As causas externas representaram a primeira causa de morte dos 5 aos 39 anos, sendo a maior ocorrncia na faixa etria dos 15 a 19 anos (65% dos bitos por causas externas). Alm do aumento, parece estar ocorrendo um deslocamento das mortes para faixas etrias mais jovens. A mortalidade por causas externas, segundo tipo, mostra que durante o perodo analisado houve aumento tanto nos bitos por acidentes de trnsito, quanto por homicdios, tendo os suicdios permanecido, praticamente, constantes. No grupo de acidentes classificados como "demais acidentes" houve leve aumento, devido, principalmente, s quedas e afogamentos. Nas capitais dos Estados a mortalidade por causas externas apresentam valores mais altos que a mdia brasileira, com exceo de algumas reas do Nordeste. As capitais da regio Norte apresentaram algumas das maiores taxas para o Pas. J na regio Nordeste apenas Recife, Macei e Salvador apresentaram nveis muito elevados em relao ao Pas. Vitria, Rio de Janeiro e So Paulo, na regio Sudeste, apresentaram os maiores coeficientes do Pas e Belo Horizonte apresentou declnio no perodo de estudo. Na regio Sul houve aumento nas taxas, bem como na regio Centro-Oeste, que teve aumento homogneo em suas capitais. Esse aumento observado nas diferentes capitais apresentou diferenciais quanto ao tipo de causa externa. Os suicdios no representaram problema de Sade Pblica em nenhuma delas. Os acidentes de trnsito em Vitria, Goinia, Macap, Distrito Federal e Curitiba tiveram sua situao agravada. Os homicdios tiveram aumento expressivo em Porto Velho, Rio Branco, Recife, So Lus, Vitria, So Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Cuiab e Distrito Federal. No perodo estudado houve o crescimento da importncia das causas externas para a populao brasileira, chamando ateno, principalmente, o aumento dos homicdios. A qualidade das estatsticas de mortalidade por causas externas depende da colaborao do mdico legista, e essa qualidade no a mesma para todas as capitais estudadas.

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OBJETIVO: Estabelecer a influncia exercida por trs diferentes bitopos em reas do Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) sobre a fauna local de mosquitos. MTODOS: Foram realizadas capturas mensais em ambiente silvestre e domiciliar, em isca humana, durante trs diferentes perodos do dia, pelo perodo de 24 meses consecutivos, de janeiro de 1991 a dezembro de 1992. RESULTADOS: Foram capturados 11.808 espcimes adultos, pertencentes a 28 espcies. Ru. reversa e An. cruzii foram predominantes, respectivamente 52,5% e 17,9% do total de mosquitos. Ru. reversa representou 59,4% do total de espcimes no ambiente de mata fechada, seguida por Ru. frontosa com 10,5% e An. cruzii com 9,9%. No ambiente formado por campos de altitude e matas de galeria, o An. cruzii predominou com 48,1%, seguido por Ru. reversa com 28,1%. No ambiente modificado pelo homem, o An. cruzii predominou com 73,7% dos espcimes. Coquillettidia chrysonotum foi a nica que se apresentou preferencialmente nesse bitopo: 14,9% no intra, 19,4% no peri e 65,7% no extradomiclio. An. cruzii e Ru. reversa foram constantes em todos os ambientes ao longo do ano. CONCLUSES: Com exceo de Cq. chrysonotum, com preferncia pelo ambiente modificado pelo homem, os mosquitos apresentam hbitos assinantrpicos no PNSB. An. cruzii, embora assinantrpico, se aproxima e adentra o domiclio para realizar a hematofagia. A presena do Ae. serratus no extra e peridomiclio refora a importncia epidemiolgica como vetora potencial de arboviroses. Os Sabethini apresentaram-se exclusivamente silvestres.

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OBJECTIVE: Blood donors in Brazil have been routinely screened for HTLV-I/II since 1993. A study was performed to estimate the prevalence of HTLV-I/II infection in a low risk population and to better understand determinants associated with seropositivity. METHODS: HTLV-I/II seropositive (n=135), indeterminate (n=167) and seronegative blood donors (n=116) were enrolled in an open prevalence prospective cohort study. A cross-sectional epidemiological study of positive, indeterminate and seronegative HTLV-I/II subjects was conducted to assess behavioral and environmental risk factors for seropositivity. HTLV-I/II serological status was confirmed using enzyme-linked immunosorbent assay (EIA) and Western blot (WB). RESULTS: The three groups were not homogeneous. HTLV-I/II seropositivity was associated to past blood transfusion and years of schooling, a marker of socioeconomic status, and use of non-intravenous illegal drugs. CONCLUSIONS: The study results reinforce the importance of continuous monitoring and improvement of blood donor selection process.

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Theory building is one of the most crucial challenges faced by basic, clinical and population research, which form the scientific foundations of health practices in contemporary societies. The objective of the study is to propose a Unified Theory of Health-Disease as a conceptual tool for modeling health-disease-care in the light of complexity approaches. With this aim, the epistemological basis of theoretical work in the health field and concepts related to complexity theory as concerned to health problems are discussed. Secondly, the concepts of model-object, multi-planes of occurrence, modes of health and disease-illness-sickness complex are introduced and integrated into a unified theoretical framework. Finally, in the light of recent epistemological developments, the concept of Health-Disease-Care Integrals is updated as a complex reference object fit for modeling health-related processes and phenomena.

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A atividade biolgica dos soros antipeonhentos pode ser determinada "in vivo" em pombos, coelhos, cobaios e camundongos adultos, no existindo, entretanto, nenhum mtodo que possa ser recomendado internacionalmente. Estudou-se comparativamente aos mtodos tradicionais de dosagem de soros em pombos e camundongos adultos, a validade do uso de camundongos lactentes de 6 a 7 dias, pesando 4 a 5g, inoculados pela via subcutnea. Inicialmente foi determinada a toxidez do veneno de Crotalus durissus terrficus atravs do estudo da sintomatologia do envenenamento e da atividade letal. O estudo comparativo dos trs mtodos forneceu maior concordncia de resultados em DE100 entre as dosagens realizadas com camundongos lactentes e adultos. A DE100 e DL50 determinadas em camundongos lactentes forneceu resultados mais constantes que os dos mtodos de camundongos adultos e pombos. O uso deste novo mtodo permite eliminar a dificuldade de obteno do atual animal de prova; a utilizao de um maior nmero de animais por ponto de avaliao biolgica, possibilitando uma maior preciso e conseguindo-se uma uniformidade nas caractersticas exigidas neste tipo de dosagem como peso, idade e linhagem, visando a reproduo sistemtica dos resultados.