551 resultados para Limão - Tecnologia pós-colheita - Armazenamento
Resumo:
Estudou-se o efeito do manejo do solo mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura), em três estádios de maturação. O armazenamento foi feito em câmara fria a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações da presença de fisiopatias e fitopatias, análise sensorial e análise de nutrientes foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais três dias de simulação de comercialização. A análise sensorial demonstrou que as frutas colhidas em pomares com manejo do solo com cobertura vegetal apresentaram aparência, aroma, qualidade e sabor ao final do período de armazenamento superior às frutas de cultivo tradicional. Os atributos aceitação comercial e desidratação não apresentaram diferenças significativas. A coloração demonstrou ser superior em pêssegos provenientes de pomar com manejo do solo tradicional. A análise de nutrientes demonstrou maior conteúdo de N, Ca e B em frutas provenientes de pomar com manejo do solo com cobertura vegetal.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos da aplicação exógena de solução de ácido giberélico (GA), 6-benzilaminopurina (6-BAP) ou ácido indol-3-acético (IAA) a 100 ou 200 mg L-1 e de CaCl2 a 1% ou 2%, na conservação pós-colheita de goiabas-'Paluma', por infiltração a vácuo (500 mmHg.20 minutos-1). Os frutos tratados foram armazenados ao ambiente (21,6ºC, 73,4% UR) e analisados, periodicamente, física e quimicamente. Os tratamentos com cloreto de cálcio a 1% ou 2% foram os melhores na conservação destas goiabas, pois propiciou-lhes vida útil comercial de 7 dias, o que corresponde a aumento de um dia na vida de prateleira, quando comparados com os demais tratamentos. Os tratamentos utilizados não apresentaram efeitos significativos na evolução da coloração e da firmeza dos frutos durante o amadurecimento.
Resumo:
Estudou-se o efeito do manejo do solo, mantido com cobertura vegetal, na linha de plantio, na qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Cerrito durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos constaram de frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal (aveia) e com cultivo tradicional (sem cobertura) em três estádios de maturação. O armazenamento foi a 0ºC e umidade relativa do ar acima de 90%. As avaliações de firmeza, acidez (ATT), sólido solúvel total (SST) e coloração foram feitas na colheita e após 6; 12 e 18 dias de armazenamento, mais 3 dias de simulação de comercialização. As frutas colhidas em pomares com solo com cobertura vegetal apresentaram maiores firmezas que as do cultivo tradicional. O teor de SST foi maior em pêssegos produzidos em pomares com manejo do solo tradicional. Já a acidez e a relação SST/ATT não foi influenciada pelo manejo do solo. Os pêssegos produzidos em pomar com aveia apresentaram predomínio da coloração mais esverdeada no início do armazenamento.
Resumo:
O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito do tratamento com etileno na conservação refrigerada de limão 'Siciliano'. As frutas foram tratadas com 0; 3; 6 e 12 µL.L-1 de etileno durante 2; 4 ou 6 dias a 20oC. Após os tratamentos, os frutos foram armazenados a 10oC e 90% UR durante 35 dias, e avaliados após 21; 28 e 35 dias. O desverdecimento das frutas ocorreu mais rapidamente à medida que a concentração de etileno e o tempo dos tratamentos foram aumentados. Entretanto, tratamento por 6 dias na concentração de 12µL.L-1 causou podridão nas frutas após 35 dias de armazenamento refrigerado. Não houve efeitos dos tratamentos sobre o teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, perda de matéria fresca e porcentagem de suco. O tratamento mais recomendado é a aplicação de 6µL.L-1 de etileno durante 4 dias.
Resumo:
Neste trabalho avaliou-se, em kiwis da cv Bruno, a ação do 1-Metilciclopropeno (1-MCP), na concentração de 625 ppb, associado ou não à atmosfera modificada gerada com o emprego de embalagem de polietileno de baixa densidade (PEBD), de 22µm. Os tratamentos testados foram: T1, controle (sem embalagem e 1-MCP); T2, sem embalagem com 1-MCP; T3, com embalagem de PEBD sem 1-MCP; T4, embalagem de PEBD mais o 1-MCP, sendo após armazenados em câmara fria a - 0,5 ± 0,5 ºC e 95 ± 5% de umidade relativa (U.R.). As avaliações foram realizadas após o pré-resfriamento, aos 45 dias, 45 + 5 dias (22 ± 3ºC e 75 ± 5% de U.R.), 90 dias e 90 + 5 dias (22 ± 3ºC e 75 ± 5% de U.R.). As variáveis analisadas foram: firmeza de polpa (FP), sólidos totais (ST), acidez titulável (AT), concentração de etileno e de CO2 e análise sensorial (somente ao final do experimento). A maior firmeza de polpa e acidez titulável, o menor conteúdo de sólidos totais, as menores concentrações de etileno e CO2 e a melhor aceitabilidade pelos julgadores foi obtida com os frutos acondicionadas em PEBD de 22 µm e tratadas com 1-MCP.
Resumo:
Este trabalho visou avaliar o comportamento pós-colheita da variedade de manga Espada Vermelha em refrigeração e o potencial da tecnologia de atmosfera modificada na conservação pós-colheita. A atmosfera modificada foi conseguida através do uso de PVC (6µm), PEBD (25µm), PEBD (25µm) com sachê absorvedor de etileno de permanganato de potássio, filme de permeabilidade seletiva aditivado com absorvedor de etileno (Conservax) e controle (sem filme plástico). Os frutos foram mantidos a 12°C e 90% UR. A avaliação da qualidade foi feita semanalmente logo após a saída dos frutos da refrigeração e após a sua permanência por 4 dias, em temperatura ambiente. Foram feitas determinações de perda de peso individual dos frutos, evolução da cor da casca e da polpa, taxa de firmeza dos frutos, ocorrência de manchas deteriorativas, pH da polpa, teores de sólidos solúveis (°Brix), porcentagem de acidez (% de ácido cítrico) e cálculo da relação °Brix/acidez. PEBD+sachê influenciou positivamente a manutenção da qualidade e o Conservax prejudicou a maturação dos frutos de manga.
Resumo:
Estudou-se a manutenção da qualidade do abacaxi 'Pérola', utilizando-se de refrigeração e atmosfera modificada. Os frutos foram armazenados em ambiente com controle de temperatura a 8ºC e 90%UR, durante 17 dias, quando foram transferidos para condição de ambiente (25ºC, 75-80%UR). Eles foram avaliados na recepção, caracterizando-os, após 5; 9; 13 e 17 dias sob refrigeração, e depois de transferidos para as condições de ambiente, aos 21; 25 e 29 dias. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (6 x 8), tendo-se seis tratamentos (testemunha, duas ceras e três filmes plásticos) e oito épocas de avaliação. Os frutos foram avaliados quanto à coloração, ocorrência de podridões e de escurecimento interno, e a polpa avaliada quanto ao pH e aos teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), ácido ascórbico e açúcares solúveis, totais e redutores. Durante o armazenamento, observaram-se o amarelecimento dos frutos, o aumento no pH, na relação SST/ATT, e nos teores de açúcares solúveis, totais e redutores, que foram maiores após a transferência dos frutos para o ambiente. Os sintomas de injúria por chilling aumentaram com o tempo de armazenamento. Os tratamentos que modificam a atmosfera (embalagens e ceras) não influenciam significativamente nos principais atributos de qualidade do abacaxi 'Pérola', mas o uso de embalagem com PEBD e PVC atrasou o aparecimento de sintomas de escurecimento interno após a transferência dos frutos para a condição ambiente. Os frutos sem embalagem e os tratados com cera mostraram-se mais sensíveis à injúria por chilling, que se manifestou aos quatro dias após a remoção para o ambiente. A embalagem em PEBD e PVC retardou o aparecimento dos primeiros sintomas, em quatro dias.
Resumo:
Melões 'Orange Flesh' minimamente processados foram armazenados por 8 dias sob refrigeração (6 ± 1ºC e 90 ± 5% UR) e atmosfera modificada (passiva e ativas: 5% O2 + 5% CO2 e 2% O2 + 10% CO2). As variáveis pH, acidez titulável, sólidos solúveis e acetaldeído não foram influenciadas pelas atmosferas estudadas. Aumentos na concentração de CO2 ocorreram ao logo do armazenamento, sendo que a atmosfera modificada ativa (2% O2 + 10% CO2) foi mais eficaz no controle da produção de CO2 até o quarto dia de armazenamento.
Resumo:
Ameixas, de modo geral, têm curto período de conservação pós-colheita, havendo necessidade de otimizar as condições de colheita e de armazenamento. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes modificadores de atmosfera, durante o armazenamento refrigerado, na qualidade pós-colheita de ameixas cv. Reubennel. Frutas no estádio de maturação meio-maduro foram submetidas aos seguintes modificadores de atmosfera: filmes de polietileno de 12,5 e 15µm de espessura e cera à base de carnaúba e avaliadas após 10; 20; 30 e 40 dias de armazenamento a 0ºC e UR de 90-95%. Avaliaram-se a perda de massa, cor, firmeza da polpa, pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), relação SS/AT, incidência de podridões, escurecimento interno e características sensoriais. Essas avaliações foram realizadas 3 dias após a retirada das frutas da câmara fria. Verificou-se que a cera à base de carnaúba GARFRESH N (BL9,5), sem diluição, e filmes de polietileno de 12,5 e 15µm reduziram a perda de massa, porém são impróprios para a modificação da atmosfera, em ameixas cv. Reubennel durante o armazenamento refrigerado. Ameixas cv. Reubennel mantêm a qualidade quando armazenadas durante 30 dias a 0ºC sem atmosfera modificada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade e vida útil pós-colheita do mamão Formosa 'Tainung 01' armazenado sob temperaturas refrigeradas. Os frutos foram provenientes de um plantio comercial no município de Baraúna-RN. O armazenamento ocorreu em câmaras a 8; 10 e 12ºC ± 1 ºC, mantidas a 90 ± 5% UR durante os períodos de 7; 14; 21 e 28 dias. Após cada período, os mesmos foram transferidos para a condição ambiente (20 ± 1ºC 60 ± 5% UR) onde se simulou um período de prateleira de sete dias. Em seguida, os mamões foram avaliados quanto à aparência externa e interna, coloração da casca, perda de massa e firmeza de polpa. A melhor estimativa para a manutenção da qualidade e aumento da vida útil pós-colheita do mamão Formasa 'Tainung 01' foi observada nos frutos submetidos a 10°C, 90 ± 5% UR até 20 dias, com boa aparência externa e interna (notas acima de 3,0), desenvolvimento da coloração amarela na casca, firmeza de polpa superior a 20 N e perda de massa de 7%. Os frutos submetidos a 8°C e a 10°C, 90 ± 5% UR desenvolveram sintomas de danos pelo frio após 21 dias de armazenamento, agravando-se com a extensão do armazenamento. No armazenamento a 12°C, 90 ± 5% UR, observou-se um amadurecimento acelerado com amolecimento aquoso da polpa a partir de 28 dias. Aos 35 dias, os frutos estavam inaptos para o consumo, havendo grande incidência de Colletotrichum gloeosporioides.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a eficiência de tratamentos com 1-MCP sobre a conservação da manga 'Tommy Atkins', reconhecendo doses e número de aplicações. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação 2, em pomar comercial localizado em Petrolina, Pernambuco. No primeiro experimento, foram testados: 1. doses (0; 600; 1.200 e 2.400 nL L-1), aplicadas a 25ºC; e 2. tempo de armazenamento (0; 2; 4; 7; 9; 10 e 11 dias), em temperatura ambiente (26,7±2,0ºC). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 7 (doses de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repetições. No segundo experimento, foram estudados: 1. doses e número de aplicações (controle, uma aplicação de 900 nL L-1, uma aplicação de 1.200 nL L-1 e duas aplicações de 900 nL L-1); e 2. tempo de armazenamento (0; 7; 15; 18; 20; 22; 25 e 26 dias), sendo os frutos mantidos refrigerados (11,0±1,6ºC e 88±7% UR) até o 15º dia e, então, transferidos para temperatura ambiente (26,3±2,1ºC e 44±6% UR). Neste experimento, o delineamento foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 8 (dose e número de aplicações de 1-MCP x tempo de armazenamento), com 4 repetições. A primeira ou única aplicação ocorreu no dia da colheita e a segunda, no 14º dia. O 1-MCP afetou essencialmente a firmeza da polpa, sendo 1.200 nL L-1 a dose mais eficiente no retardo do amaciamento. A realização de uma aplicação de 1.200 nL L-1 ou duas de 900 nL L-1, sob refrigeração, resultou em efeitos praticamente equivalentes. Porém, as alterações logísticas promovidas por uma única aplicação são menores.
Resumo:
Objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar a qualidade de cerejas cv. Ambrunés ("picotas"), cobertas com películas comestíveis à base de zeína e cera de carnaúba, aplicadas na forma de imersão e pulverização, e armazenadas em ambiente controlado a 5 ºC ± 0,5 ºC e umidade relativa de 90 - 95 %. Os parâmetros usados para avaliar a qualidade dos frutos foram: sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), perda de peso, relação SST/ATT e deterioração fúngica. Os frutos foram avaliados até o 52º dia de conservação. A emulsão de cera de carnaúba mostrou-se superior em todos os parâmetros, quando comparados com os frutos-testemunha e os cobertos com zeína. A cobertura à base de zeína provocou a aceleração da maturação dos frutos e apresentou deterioração fúngica a partir do 24º dia de armazenamento. Foi observado que a forma de comercialização das cerejas sem o pedúnculo ("picotas") representa maior possibilidade de contaminação fúngica através da área lesionada. A emulsão de cera de carnaúba aplicada na forma de imersão retardou a podridão até o 45º dia de conservação, apresentando-se como o melhor tratamento.
Resumo:
A alta perecibilidade do maracujá-amarelo reduz sua vida de prateleira limitando sua comercialização. Este trabalho teve por objetivo aumentar a conservação pós-colheita do maracujá-amarelo pelo uso de cera e saco plástico poliolefínico. Os frutos, após colhidos, selecionados, lavados e desinfestados com hipoclorito a 1%, foram submetidos aos tratamentos: 1-imersão em cera de carnaúba (Fruit wax®), diluída na proporção 1:4 (m/v); 2 embalagem em saco plástico poliolefínico com 0,015 mm; 3 associação entre a imersão na cera de carnaúba e embalagem plástica; 4 testemunha, onde os frutos foram imersos em água com hipoclorito a 1%. Foram feitas análises da porcentagem de perda de matéria fresca, do teor relativo de água na casca, de sólidos solúveis, da acidez titulável, da relação sólidos solúveis/acidez titulável da polpa, das porcentagens de casca e polpa, e da relação casca/polpa. Houve menor porcentagem de perda de matéria fresca ao utilizar os tratamentos 2 e 3 ao longo do período de armazenamento. Entretanto, não houve diferença entre os tratamentos com relação à matéria fresca do fruto, casca e polpa, havendo redução destas variáveis durante o período de armazenamento. Também não houve diferença com relação às porcentagens de casca e de polpa, e relação polpa/casca, sendo que a primeira reduziu, e as duas seguintes aumentaram no armazenamento. Em geral, houve redução dos sólidos solúveis e da acidez.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de embalagens plásticas associadas à refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas (Myrciaria spp) para consumo in natura e processamento. Realizaram-se dois experimentos, na Embrapa Clima Temperado - Pelotas-RS, com os seguintes tratamentos: T1- testemunha (não-embaladas); T2- bandeja plástica (capacidade da embalagem de 200g) (dimensões de 18cm de comprimento x 12cm de largura x 3cm de altura) com duas perfurações de 1mm cada, na tampa, e T3- saco plástico (15m de espessura com perfurações de aproximadamente 0,5mm). No experimento 1, os frutos (destinados ao consumo in natura) foram armazenados durante 08 dias, a 0ºC e 90% UR, em câmara fria, com liberação de oxigênio ionizado (0,03 e 0,09ppm) na atmosfera, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR e, no experimento 2 (frutos destinados ao processamento), utilizou-se a mesma condição de armazenamento do experimento 1, porém as avaliações das jabuticabas foram realizadas 10 dias após o armazenamento a 0ºC e 90% UR. Avaliaram-se a perda de peso (%); sólidos solúveis totais (SST) (ºBrix); pH; acidez titulável (AT) (% de ácido cítrico) e relação SST/AT. Observou-se, em ambos os experimentos, que as jabuticabas embaladas com saco plástico de 15m apresentaram significativamente menor perda de peso. A AT, SST, pH e relação SST/AT apresentaram variações entre os tratamentos, nos dois experimentos, sem afetar a qualidade comercial dos frutos. Conclui-se que o uso de saco plástico de 15m de espessura e com perfurações de 0,5mm é eficiente para manter a qualidade comercial de jabuticabas armazenadas durante 8 dias, a 0ºC e 90% UR, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR (frutos destinados ao consumo in natura) e por 10 dias a 0ºC e 90% UR (frutos destinados ao processamento).
Resumo:
Avaliou-se a influência da época de aplicação pós-colheita do 1-metilciclopropeno (1-MCP) e do frigoarmazenamento sobre a vida útil de mangas 'Tommy Atkins', colhidas em estádio de maturação 2 (casca de cor verde-clara no ápice do fruto e polpa levemente amarela próximo à semente). Para estudo da época de aplicação, foram comparados: controle, aplicação apenas no início do armazenamento refrigerado e aplicação apenas no final da refrigeração. Os frutos foram expostos a 1.500 nL.L-1 de 1-MCP durante 12 horas. As avaliações foram realizadas aos 0; 7; 15; 18; 20; 21 e 22 dias, sendo que até o décimo quinto dia os frutos estiveram sob refrigeração (10,6ºC ± 3,6 e 84% UR ± 7) e, em seguida, foram transferidos para temperatura ambiente (24,4ºC ± 2,9 e 42% UR ± 11). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3x7 (época de aplicação de 1-MCP x tempo de armazenamento), com quatro repetições. O aumento do croma e a redução no ângulo de cor da casca foram mais graduais nos frutos tratados com 1-MCP no final da refrigeração. A aplicação no início da refrigeração atrasou temporariamente o decréscimo na acidez titulável. O amaciamento da polpa ocorreu mais lentamente, até o sexto dia após a saída da câmara fria, nos frutos que receberam 1-MCP, independentemente da época de aplicação. Contudo, aos 22 dias, essas diferenças não eram mais reconhecidas. Registrando-se equivalência entre as duas épocas de aplicação, a opção pelo tratamento no início da refrigeração resulta em menor interferência nas operações pós-colheita atualmente praticadas.