67 resultados para Kaupan ala
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OBJETIVO: Avaliar uma série de casos de estenose cicatricial de vias biliares pós-colecistectomia submetidos à reconstrução cirúrgica. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de 27 pacientes submetidos à reconstrução cirúrgica da via biliar por estenose cicatricial. O tipo de colecistectomia que resultou na lesão, idade e sexo, sinais e sintomas, o momento do diagnóstico, se precoce ou tardio, presença de cirurgias prévias na tentativa de reconstruir a árvore biliar, classificação das estenoses, e tipo de operação empregada para o tratamento da injúria foram analisados. RESULTADOS: Vinte e seis lesões ocorreram durante laparotomia e uma durante vídeolaparoscopia. Dezesseis pacientes (59%) tiveram as lesões diagnosticadas no transoperatório ou nos primeiros dias de pós-operatório, sete (26%) dos quais já submetidos à reoperação no hospital de origem, evoluindo mal; nove pacientes desse grupo (33%) não tinham reoperação. Onze pacientes (41%) apresentaram a forma clássica de estenose cicatricial, sem acidentes transoperatórios aparentes, com desenvolvimento de obstrução biliar tardia. Todos os pacientes foram submetidos à anastomose hepático-jejunal em "Y" de Roux, sendo que em dois casos os ductos hepáticos direito e esquerdo foram implantados separadamente na alça exclusa de jejuno. Vinte e seis pacientes (96,3%) evoluíram bem inicialmente, um paciente teve fístula biliar e foi a óbito. Uma paciente com bom resultado inicial apresentou recidiva da anastomose, cirrose secundária e está aguardando transplante hepático. CONCLUSÃO: A maioria das lesões foi diagnosticada durante a colecistectomia ou nos primeiros dias de pós-operatório, sete pacientes já tinham sido operados na tentativa de reconstruir o trato biliar. A hepaticojejunostomia em "Y" de Roux empregada mostrou-se segura e efetiva em recanalizar a via biliar a curto e longo prazos.
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OBJETIVO: Comparar as aderências entre dois grupos de ratas Wistar submetidas à colocação intraperitoneal da tela de polipropileno e malha leve de polipropileno revestida com ácido graxo ômega-3. MÉTODOS: Foram utilizadas 27 ratas Wistar randomizadas em três grupos. No grupo 0 não houve colocação de prótese, no grupo 1 houve implantação da prótese de polipropileno e no grupo 2, implantação de prótese de polipropileno revestida com ácido graxo ômega-3. Foi avaliadas a presença de aderências, grau, força de ruptura, percentual de área recoberta e retração das telas aferidas. RESULTADOS: O grupo 0 não apresentou aderência. Os grupos 1 e 2 apresentaram aderência na superfície da prótese, omento, fígado e alça intestinal. Foram encontradas aderências grau 1 e 2 em 100% do grupo polipropileno revestida com ácido graxo ômega-3 e em 60% do grupo polipropileno. As demais eram aderências grau 3, e diferiram significativamente entre os grupos (p< 0,001). A força de ruptura da aderência na tela polipropileno revestida com ácido graxo ômega-3 foi significativamente maior do que na tela de polipropileno (p= 0,016). Não houve diferença na retração das telas ou superfície acometida pelas telas. A análise da tela revestida com ácido graxo ômega-3 demonstrou distribuição preferencialmente nas bordas em relação ao polipropileno, com predomínio no centro. CONCLUSÃO: O tipo de aderência, percentual de superfície acometida e retração não foram significativamente diferentes entre as telas. A tela de baixo peso apresentou menor grau de aderências, e, estas, necessitaram força maior para ruptura, possivelmente pelo predomínio de sua ocorrência nas bordas da tela.
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Objetivo: determinar os fatores associados ao achado de carcinoma microinvasor no cone de mulheres com biópsia colpodirigida prévia compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) 3 e avaliar a proporção de margens comprometidas. Pacientes e Métodos: foram revisados os prontuários de 385 mulheres (média de idade: 39 anos) submetidas à conização a frio ou por cirurgia de alta freqüência (CAF) com alça no período de janeiro de 1993 a julho de 2000. Estes procedimentos foram indicados por biópsia compatível com NIC 3. Resultados: o diagnóstico do cone foi compatível com NIC 3 em 243 mulheres (63%) e com NIC 2 em 13 (3%). Apenas 10 apresentaram HPV/NIC 1 (3%) e oito não tinham doença residual no cone. Entretanto, 101 mulheres apresentaram carcinoma microinvasor no cone (26%) e 10 (3%) carcinoma invasor franco. A idade, o estado menstrual e o número de partos não estiveram relacionados com a gravidade da lesão no cone. Mulheres com alterações da colpocitologia oncológica sugestivas de invasão apresentaram um risco significativamente maior de apresentar carcinoma microinvasor ou invasor no histológico final (p<0,01), embora 52 das 243 mulheres com NIC 2 ou NIC 3 no cone também tivessem sugestão de invasão na colpocitologia. Entre as mulheres com NIC 2 ou 3, 44% apresentaram epitélio branco, 21% pontilhado e 17% mosaico. Esta proporção foi semelhante nas mulheres com carcinoma microinvasor ou invasor, sendo estas imagens encontradas, respectivamente, em 37%, 23% e 21%. O comprometimento das margens do cone foi significativamente maior nas mulheres submetidas a CAF (49%) do que naquelas submetidas à conização a frio (29%). Conclusão: a ausência de fatores independentes clínicos e colposcópicos que se associam com o achado de carcinomas microinvasivos em mulheres submetidas à conização por biópsia compatível com NIC 3 justifica a excisão cônica da junção escamo-colunar nas lesões cervicais de alto grau.
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OBJETIVO: avaliar a taxa de detecção do papilomavírus humano (HPV) de alto risco oncogênico em pacientes portadoras de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e verificar se existe associação entre a presença do vírus e a carga viral com a gravidade da lesão cervical, assim como qual o melhor ponto de corte para predizer a gravidade desta lesão. MÉTODOS: estudo de corte transversal, no qual foram selecionadas 110 mulheres com citologia e/ou biópsia com diagnóstico de NIC. Todas foram submetidas à coleta de nova citologia oncológica, captura híbrida II (CH II), colposcopia e conização pela cirurgia de alta freqüência com alça. RESULTADOS: a taxa global de detecção do HPV de alto risco oncogênico na população estudada foi de 77,3%. À avaliação histopatológica, 81 (73,7%) mulheres apresentavam NIC e, nestas mulheres, a taxa de detecção do DNA-HPV foi de 87,6%, sendo de 85,9% nas mulheres com NIC 2 ou 3. A CH II apresentou sensibilidade de 87,7%, especificidade de 56%, valor preditivo positivo de 86,6% e valor preditivo negativo de 58,3%, com odds ratio (OR) de 7,76 (2,47 < OR < 25,15) no diagnóstico de NIC 2 ou 3. Com ponto de corte de carga viral de 20 pg/mL, selecionado a partir da curva ROC, o valor preditivo positivo da CH II no diagnóstico da NIC 2 ou 3, na população estudada, foi de 81,3%. CONCLUSÕES: a taxa de detecção do DNA-HPV nas pacientes portadoras de NIC foi de 77,3% e, em mulheres com NIC 2 e 3, foi de 85,9%. O melhor ponto de corte da carga viral para a predição da lesão cervical de alto grau foi de 20 pg/mL. Acima deste ponto a probabilidade de detecção do HPV de alto risco oncogênico é maior que 80%.
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Os frutos moídos de Xanthium cavanillesii foram administrados por via oral, em doses únicas ou fracionadas, a 15 ovinos adultos. Nove ovinos morreram. Doses a partir de 2 g/kg em uma única administração foram letais para os ovinos. Doses únicas de 1,25 g/kg e doses de 2,5 g/kg subdivididas em duas administrações diárias (1,25 g/kg em dois dias consecutivos) não causaram a intoxicação. Sinais clínicos foram observados apenas nos animais que morreram. Iniciavam entre 5 horas e 20 horas após o início da administração dos frutos. A evolução do quadro clínico foi superaguda (90 minutos a 3 horas) ou aguda (9 a 13 horas). Sinais clínicos incluíam apatia, anorexia, hipomotilidade ruminal, tremores musculares generalizados, incoordenação motora, andar rígido, relutância em caminhar, instabilidade, quedas e decúbito. Muitos animais apresentavam corrimento nasal seromucoso que dificultava a respiração. Nas fases terminais havia tiques, sialorréia, convulsões, nistagmo, movimentos de pedalagem e períodos de apnéia seguidos de morte. Os principais achados de necropsia incluíam acentuação do padrão lobular do fígado acompanhada de petéquias distribuídas aleatoriamente na superfície capsular e de corte, distensão da vesícula biliar associada a edema e hemorragias na parede, ascite, hidrotórax, edema gelatinoso e translúcido da região perirrenal, conteúdo do ceco e alça proximal do cólon ascendente ressequido, compactado, recoberto por muco e estrias de sangue coagulado. Havia petéquias e sufusões disseminadas. A principal lesão microscópica consistia em acentuada necrose coagulativa hepatocelular centrolobular ou massiva acompanhada de congestão e hemorragia e vacuolização ou tumefação dos hepatócitos remanescentes.
Detecção de resistência às fluoroquinolonas em Campylobacter isolados de frangos de criação orgânica
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Resumo Estudos têm revelado que a resistência às quinolonas em cepas de Campylobacter está relacionada à presença da mutação Treonina-86 para Isoleucina. Com o objetivo de investigar a presença dessa mutação em cepas de Campylobacter sensíveis e resistentes à ciprofloxacina e enrofloxacina, o conteúdo cecal de 80 frangos de corte de criação orgânica, abatidos sob Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E.) do Estado do Rio de Janeiro, foram coletados e investigados para a presença de Campylobacter. A determinação da resistência à ciprofloxacina e enrofloxacina foi feita pela técnica de difusão em disco e de diluição em ágar para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM). A detecção da mutação na Região Determinante de Resistencia às Quinolonas (RDRQ) no gene gyrA foi realizada através de sequenciamento. Campylobacter foi isolado a partir de 100% das amostras avaliadas, sendo 68,75% correspondente à C. jejuni e 31,25% à C. coli. No teste de difusão em disco, 100% das cepas foram resistentes à ciprofloxacina e 56,25% das cepas foram resistentes à enrofloxacina. No teste de diluição em ágar, todas as cepas foram resistentes à ciprofloxacina apresentando CIM variando de ≥ 16-64μg/mL, e resistência ou resistência intermediaria à enrofloxacina foi detectada em 42,50% (CIM ≥ 4-32μg/mL) e 38,75% (CIM = 2μg/mL) das cepas, respectivamente. A mutação Tre-86-Ile, foi observada em 100% das cepas analisadas. Além dessa mutação, foram observadas outras mutações não silenciosas (Val-73-Glu, Ser-114-Leu, Val-88-Asp, Ala-75-Asp, Ser-119-Gli, Arg-79-Lis) e mutações silenciosas (His-81-His, Ser-119-Ser, Ala-120-Ala, Fen-99-Fen, Ala-122-Ala, Gli-74-Gli, Ile-77-Ile, Ala-91-Ala, Leu-92-Leu, Val-93-Val, Ile-106-Ile, Tre-107-Tre, Gli-113-Gli, Ile-115-Ile, Gli-110-Gli). A observação de que cepas sensíveis à enrofloxacina pelos testes fenotípicos apresentavam a substituição Tre-86 para Ile sugere que outros mecanismos podem contribuir para a resistência à enrofloxacina em Campylobacter.
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Em ensaio de campo conduzido em 1975/76 procurou-se avaliar a ação de misturas de MSMA com diuron e de paraquat com diuron, aplicadas em pós-emergência, em jato dirigido, em duas épocas diferentes, no controle de algumas plantas daninhas de folhas largas em algodão: carrapicho- do-campo (Acanthospermum australe (Loef) O. Kuntze) , falsa-poaia (Borreria ala ta (Aubl) DC), poaia-branca (Richardia brasiliensis Gomez ) e guanxuma (Sida spp) . A vegetação natural da área do ensaio era formada ainda pela gramínea capim-de-colchão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop ). Os resultados mostraram que as misturas de 2,00 kg e 2,70 kg/ha de MSMA com, respectivamente 0,30 kg e 0,40 kg/ha de diuron, e a mistura de 0.60 kg/ha de paraquat com 0,60 kg/ ha de diuron, foram eficientes no co ntro le daquelas dicotiledôneas, e também no da gramínea. Todos os tratamentos provocaram leves sintomas de fitotoxicidade nos algodoeiros, mas desapareceram depois e não prejudicaram o desenvolvimento vegetativo das plantas, assim como a produção de algodão em caroço.
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Frutos e sementes de Tipuana tipu foram analisados morfo-anatomicamente, durante seu desenvolvimento, objetivando descrever sua estrutura, esclarecer a origem da ala pericárpica e verificar a ocorrência de poliembrionia, hipótese levantada a partir de dados de literatura. Para tanto, preparou-se o laminário segundo técnicas convencionais e foram observados morfologicamente os embriões das sementes obtidas de 100 frutos. O fruto de T. tipu é uma sâmara, cuja ala se desenvolve a partir da região látero-apical do ovário e lateral do estilete, já estando delineada no ovário de botões florais jovens. As sementes, provenientes de óvulos bitegumentados, são unitegumentadas e testais. A testa não exibe a estrutura característica do tegumento das leguminosas, como é freqüente em espécies de frutos indeiscentes. O hilo, contudo, apresenta a típica estrutura das Faboideae. São sementes exalbuminosas, contendo embrião com eixo e cotilédones bem diferenciados. Dos 100 frutos analisados morfologicamente, 61% eram monospérmicos, 34% dispérmicos e apenas 5% trispérmicos. Do total de 144 sementes avaliadas, somente 2% eram poliembriônicas, com dois embriões por unidade.
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Neste trabalho, os frutos e sementes de P. violaceus foram descritos morfoanatômica e ontogeneticamente, visando a verificar a origem da ala pericárpica e checar a ocorrência de poliembrionia, previamente descrita para outros gêneros da tribo Dalbergieae. Observouse que o fruto é uma sâmara circular, de aspecto glabro e que a semente possui alguns caracteres típicos de Faboideae, especialmente os relacionados ao hilo. Foram caracterizados atomicamente seis estádios de desenvolvimento. A ala pericárpica origina-se da parede ovariana, por extensões dorso-ventral, apical e basal, produzindo uma estrutura achatada. Não foi possível encontrar poliembrionia, mesmo analisando-se grande número de sementes. Pôde-se também concluir que, no que se refere à estrutura do fruto, P. violaceus é filogeneticamente derivada com relação às outras espécies de Dalbergieae já registradas na literatura, devido à presença de fusão dos feixes ventrais do carpelo.
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A neurotoxic peptide, granulitoxin (GRX), was isolated from the sea anemone Bunodosoma granulifera. The N-terminal amino acid sequence of GRX is AKTGILDSDGPTVAGNSLSGT and its molecular mass is 4958 Da by electrospray mass spectrometry. This sequence presents a partial degree of homology with other toxins from sea anemones such as Bunodosoma caissarum, Anthopleura fuscoviridis and Anemonia sulcata. However, important differences were found: the first six amino acids of the sequence are different, Arg-14 was replaced by Ala and no cysteine residues were present in the partial sequence, while two cysteine residues were present in the first 21 amino acids of other toxins described above. Purified GRX injected ip (800 µg/kg) into mice produced severe neurotoxic effects such as circular movements, aggressive behavior, dyspnea, tonic-clonic convulsion and death. The 2-h LD50 of GRX was 400 ± 83 µg/kg.
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The purpose of the present study was to investigate the in vitro and in vivo effects of aluminum sulfate on delta-aminolevulinic acid dehydratase (ALA-D) activity from the brain, liver and kidney of adult mice (Swiss albine). In vitro experiments showed that the aluminum sulfate concentration needed to inhibit the enzyme activity was 1.0-5.0 mM (N = 3) in brain, 4.0-5.0 mM (N = 3) in liver and 0.0-5.0 mM (N = 3) in kidney. The in vivo experiments were performed on three groups for one month: 1) control animals (N = 8); 2) animals treated with 1 g% (34 mM) sodium citrate (N = 8) and 3) animals treated with 1 g% (34 mM) sodium citrate plus 3.3 g% (49.5 mM) aluminum sulfate (N = 8). Exposure to aluminum sulfate in drinking water inhibited ALA-D activity in kidney (23.3 ± 3.7%, mean ± SEM, P<0.05 compared to control), but enhanced it in liver (31.2 ± 15.0%, mean ± SEM, P<0.05). The concentrations of aluminum in the brain, liver and kidney of adult mice were determined by graphite furnace atomic absorption spectrometry. The aluminum concentrations increased significantly in the liver (527 ± 3.9%, mean ± SEM, P<0.05) and kidney (283 ± 1.7%, mean ± SEM, P<0.05) but did not change in the brain of aluminum-exposed mice. One of the most important and striking observations was the increase in hepatic aluminum concentration in the mice treated only with 1 g% sodium citrate (34 mM) (217 ± 1.5%, mean ± SEM, P<0.05 compared to control). These results show that aluminum interferes with delta-aminolevulinate dehydratase activity in vitro and in vivo. The accumulation of this element was in the order: liver > kidney > brain. Furthermore, aluminum had only inhibitory properties in vitro, while in vivo it inhibited or stimulated the enzyme depending on the organ studied.
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The aminopeptidase activity of Phaseolus vulgaris seeds was measured using L-Leu-p-nitroanilide and the L-aminoacyl-ß-naphthylamides of Leu, Ala, Arg and Met. A single peak of aminopeptidase activity on Leu-ß-naphthylamide was eluted at 750 µS after gradient elution chromatography on DEAE-cellulose of the supernatant of a crude seed extract. The effluent containing enzyme activity was applied to a Superdex 200 column and only one peak of aminopeptidase activity was obtained. SDS-polyacrylamide gel electrophoresis (10%) presented only one protein band with molecular mass of 31 kDa under reducing and nonreducing conditions. The aminopeptidase has an optimum pH of 7.0 for activity on all substrates tested and the highest Vmax/KM ratio for L-Leu-ß-naphthylamide. The enzyme activity was increased 40% by 0.15 M NaCl, inhibited 94% by 2.0 mM Zn2+, inhibited 91% by sodium p-hydroxymercuribenzoate and inhibited 45% by 0.7 mM o-phenanthroline and 30 µM EDTA. Mercaptoethanol (3.3 mM), dithioerythritol (1.7 mM), Ala, Arg, Leu and Met (70 µM), p-nitroaniline (0.25 mM) and ß-naphthylamine (0.53 mM) had no effect on enzyme activity when assayed with 0.56 mM of substrate. Bestatin (20 µM) inhibited 18% the enzyme activity. The aminopeptidase activity in the seeds decayed 50% after two months when stored at 4oC and room temperature. The enzyme is leucyl aminopeptidase metal- and thiol group-dependent.
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The protease ZapA, secreted by Proteus mirabilis, has been considered to be a virulence factor of this opportunistic bacterium. The control of its expression requires the use of an appropriate methodology, which until now has not been developed. The present study focused on the replacement of azocasein with fluorogenic substrates, and on the definition of enzyme specificity. Eight fluorogenic substrates were tested, and the peptide Abz-Ala-Phe-Arg-Ser-Ala-Ala-Gln-EDDnp was found to be the most convenient for use as an operational substrate for ZapA. A single peptide bond (Arg-Ser) was cleaved with a Km of 4.6 µM, a k cat of 1.73 s-1, and a catalytic efficiency of 376 (mM s)-1. Another good substrate for ZapA was peptide 6 (Abz-Arg-Pro-Pro-Gly-Phe-Ser-Pro-Phe-Arg-Gln-EDDnp) which was cleaved at a single bond (Phe-Ser) with a Km of 13.6 µM, a k cat of 3.96 s-1 and a catalytic efficiency of 291 (mM s)-1. The properties of the amino acids flanking the scissile bonds were also evaluated, and no clear requirement for the amino acid residue at P1 was found, although the enzyme seems to have a preference for a hydrophobic residue at P2.
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Lead has been shown to produce cognitive and motor deficits in young rats that could be mediated, at least in part, by inhibition of the zinc-containing heme biosynthetic enzyme delta-aminolevulinate dehydratase (ALA-D). In the present study we investigated the effects of lead and/or zinc treatment during the second stage of rapid postnatal brain development on brain, kidney and blood ALA-D specific activity, as well as the negative geotaxis behavior of rats. Eight-day-old Wistar rats were injected intraperitoneally with saline, lead acetate (8 mg/kg) and/or zinc chloride (2 mg/kg) daily for five consecutive days. Twenty-four hours after treatment, ALA-D activity was determined in the absence and presence of DL-dithiothreitol (DTT). The negative geotaxis behavior was assessed in 9- to 13-day-old rats. Treatment with lead and/or zinc did not affect body, brain or kidney weights or brain- or kidney-to-body weight ratios of the animals. In spite of the absence of effect of any treatment on ALA-D specific activity in brain, kidney and blood, the reactivation index with DTT was higher in the groups treated with lead or lead + zinc than in the control group, in brain, kidney and blood (mean ± SEM; brain: 33.33 ± 4.34, 38.90 ± 8.24, 13.67 ± 3.41; kidney: 33.50 ± 2.97, 37.60 ± 2.67, 15.80 ± 2.66; blood: 63.95 ± 3.73, 56.43 ± 5.93, 31.07 ± 4.61, respectively, N = 9-11). The negative geotaxis response behavior was not affected by lead and/or zinc treatment. The results indicate that lead and/or zinc treatment during the second stage of rapid postnatal brain growth affected ALA-D, but zinc was not sufficient to protect the enzyme from the effects of lead in brain, kidney and blood.
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The interaction of the product of H2O2 and (PhSe)2 with delta-aminolevulinate dehydratase (delta-ALA-D) from mammals and plants was investigated. (PhSe)2 inhibited rat hepatic delta-ALA-D with an IC50 of 10 µM but not the enzyme from cucumber leaves. The reaction of (PhSe)2 with H2O2 for 1 h increased the inhibitory potency of the original compound and the IC50 for animal delta-ALA-D inhibition was decreased from 10 to 2 µM. delta-ALA-D from cucumber leaves was also inhibited by the products of reaction of (PhSe)2 with H2O2 with an IC50 of 4 µM. The major product of reaction of (PhSe)2 with H2O2 was identified as seleninic acid and produced an intermediate with a lambdamax at 265 nm after reaction with t-BuSH. These results suggest that the interaction of (PhSe)2 with mammal delta-ALA-D requires the presence of cysteinyl residues in close proximity. Two cysteine residues in spatial proximity have been recently described for the mammalian enzyme. Analysis of the primary structure of plant delta-ALA-D did not reveal an analogous site. In contrast to (PhSe)2, seleninic acid, as a result of the higher electrophilic nature of its selenium atom, may react with additional cysteinyl residue(s) in mammalian delta-ALA-D and also with cysteinyl residues from cucumber leaves located at a site distinct from that found at the B and A sites in mammals. Although the interaction of organochalcogens with H2O2 may have some antioxidant properties, the formation of seleninic acid as a product of this reaction may increase the toxicity of organic chalcogens such as (PhSe)2.