140 resultados para Inseticidas


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The objective of this study was to optimize and validate a solid-liquid extraction method with low-temperature partitioning (SLE/LTP) for the analysis of pesticides. This method was coupled with gas chromatography (GC/ECD) and used to evaluate the degradation of bifenthrin and pirimiphos-methyl in maize grains on exposure to ozone. The optimized SLE/LTP-GC/ECD method is simple, effective and consumes low quantities of the solvent. It can be routinely used for the determination of bifenthrin and pirimiphos-methyl in maize samples. The use of this method of analysis determined that the levels of the insecticides in maize grains were reduced on exposure of the grains to the ozone gas. The observed reduction in the levels of insecticide was directly proportional to the increase in the concentration of the ozone gas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO Uma das mais importantes doenças que atacam o melão (Cucumis melo L.), é o Crestamento Gomoso do Caule, causada pelo fungo Didymella bryoniae que é altamente agressivo em condições de temperatura e umidade elevadas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de fungicidas associados a inseticidas no controle do crestamento gomoso do caule do meloeiro em condições de campo naturalmente infestado. O trabalho foi realizado em dois ensaios, sendo que no ensaio I, foi utilizada a cultivar Eldorado 300, com os tratamentos de inseticidas seletivos e não seletivos em mistura com fungicidas. Para o ensaio II, foi utilizado o híbrido Hibrix, com parte dos mesmos tratamentos do ensaio I. De acordo com os resultados, os tratamentos sem fungicida e as misturas de fungicida, inseticida seletivo e não seletivo com o uso de monitoramento de pragas e doenças, apresentaram níveis elevados de incidência do crestamento gomoso do caule do meloeiro e valores inferiores de produtividade de frutos. Ao contrario foi observado para os tratamentos com fungicida ou a mistura de fungicida com inseticida, mostraram maior eficiência no controle da doença, resultando em maiores índices produtivos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi estudar a seletividade fisiológica dos inseticidas deltametrina, fenitrotiom, malatiom e permetrina em favor de ninfas (3º e 5º instares) e adultos (fêmeas e machos) do predador Podisus rostralis, empregando-se 50 (subconcentração) e 100% da concentração usada no controle de lagartas desfolhadoras de eucalipto. Deltametrina foi seletivo em favor de ninfas de 3º e 5º instares e adultos (1,94, 0,00 e 7,87% de mortalidade, respectivamente) do predador. Permetrina foi seletivo em favor de ninfas de 5º instar (3,55% de mortalidade) e medianamente seletivo em favor de ninfas de 3º instar e adultos (28,22 e 32,08% de mortalidade, respectivamente) do predador. Malatiom foi medianamente seletivo em favor de ninfas de 5º instar (49,38% de mortalidade) e não-seletivo em favor de ninfas 3º instar e adultos (95,34 e 88,99% de mortalidade, respectivamente) do predador. Fenitrotiom não foi seletivo em favor de nenhum dos instares do predador (100% de mortalidade). A alta toxicidade do fenitrotiom a P. rostralis não foi reduzida quando o predador foi exposto a 50% da concentração recomendada deste inseticida. O impacto do malatiom (a ninfas de 3º instar e adultos) e permetrina (a fêmeas) sobre P. rostralis diminuiu quando estas fases do predador foram expostas à metade das concentrações desses inseticidas. O impacto do deltametrina não foi afetado por sua concentração. Ninfas de 3º instar e adultos foram menos tolerantes do que ninfas de 5º instar ao malatiom e permetrina. As fêmeas de P. rostralis foram mais tolerantes que os machos à concentração do malatiom e à subconcentração de permetrina.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se neste trabalho estudar os efeitos e as interações entre os herbicidas imazapyr + imazapic e os inseticidas thiamenthoxan, thiodicarb, clorpirifós e fipronil sobre a cultura do milho. O experimento foi conduzido a campo em Castro, Paraná, na safra de 2001/2002, sendo o híbrido DKB 909 CL, tolerante ao herbicida, cultivado em sistema de plantio direto. Os inseticidas thiodicarb (120 mL ha-1) e thiamenthoxan (32 g ha-1) foram misturados às sementes; clorpirifós (1.125 mL ha-1) e fipronil (96 g ha-1) foram aplicados no sulco de plantio. A aplicação dos tratamentos com os herbicidas imazapyr + imazapic nas doses de 0; 17,5 + 52,5; 35,0 + 105,0 e 52,5 + 157,5 g ha-1 foi realizada quando o milho apresentava cinco folhas (V5). As avaliações de toxicidade na cultura foram realizadas aos 7, 16, 25 e 30 DAA (dias após aplicação dos herbicidas); por ocasião da colheita, avaliaram-se o rendimento e a massa de mil grãos. Não houve interações entre os inseticidas aplicados no sulco de semeadura ou nas sementes de milho e as diferentes doses de herbicida. Todavia, o inseticida clorpirifós e a maior dose do herbicida provocaram os maiores sintomas de intoxicação (20,5 e 30,0 respectivamente), caracterizados por clorose inicial próxima do cartucho das folhas, observando-se recuperação da cultura aos 30 DAA. Nenhum dos tratamentos afetou o rendimento e a massa de mil grãos do milho DKB 909CL.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos da associação do herbicida glyphosate com 10 inseticidas de diferentes grupos químicos sobre a cultura da soja Roundup Ready® (cultivar Monsoy 8585 RR®), o controle de plantas daninhas e o controle da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). O experimento foi realizado em lavoura no município de Nova Xavantina - MT, no período de novembro de 2005 a abril de 2006, em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 11 x 2, sendo os fatores constituídos por 11 tratamentos inseticidas [lambdacyhalothrin (3,75 g ha-1); permethrin (12,50 g ha-1); methamidophos (300,00 g ha-1); chlorpyriphos (240,00 g ha-1); acephate (150,00 g ha-1); endosulfan (175,00 g ha-1); methomyl (107,50 g ha-1); lufenuron (7,50 g ha-1); triflumuron (14,40 g ha-1); spinosad (24,00 g ha-1); e testemunha sem inseticida], com ou sem a adição (mistura em tanque) de 960 g e.a. ha-1 de glyphosate, formando 22 tratamentos, conduzidos em quatro repetições. Os tratamentos foram aplicados 30 dias depois da emergência da cultura. A mistura do herbicida glyphosate com o inseticida chlorpyriphos causou fitotoxicidade inicial à cultura da soja RR®. O controle das plantas daninhas Chamaesyce hirta, Alternanthera tenella, Euphorbia heterophylla e Cenchrus echinatus não foi afetado pelas misturas de glyphosate com todos os inseticidas avaliados. A adição do glyphosate à calda de aplicação prejudicou a eficiência inicial dos inseticidas methomyl, methamidophos, chlorpyriphos e acephate no controle de Anticarsia gemmatalis, porém incrementou o controle dessa praga quando associado aos inseticidas spinosad, lambdacyhalothrin e lufenuron. A combinação de glyphosate com os inseticidas methamidophos, chlorpyriphos, lufenuron, triflumuron e spinosad proporcionou os maiores níveis de produtividade de grãos da soja RR®.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O uso de glyphosate para o controle de plantas daninhas em soja RR® apresenta características essenciais no conceito de praticabilidade. Entretanto, apesar de não permitido na legislação brasileira, tem-se aumentado a associação com outros herbicidas para manejo de espécies de difícil controle, assim como a sua mistura em tanque em combinação com inseticidas e adjuvantes. Com o objetivo de avaliar a seletividade de cultivares de soja RR® submetidos a misturas em tanque de formulações de glyphosate (Polaris®, Roundup Ready® e Roundup WG®) com chlorimuron-ethyl (Classic®), e suas associações com óleo mineral (Joint Oil®) e inseticidas novaluron (Gallaxy 100 EC®), permethrin (Piredan®) e methomyl (Lannate BR®), um experimento foi conduzido a campo na cidade de Maracaí-SP, na safra 2006/2007. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 16 x 4, sendo 16 as associações das misturas em tanque entre as formulações de glyphosate, óleo mineral e inseticidas e quatro cultivares: Monsoy 7210RR®, Monsoy 7979RR®, BRS 245RR® e CD 214RR®. Sintomas visuais de intoxicação inicial dos cultivares estudados foram caracterizados por clorose e encarquilhamento nas folhas para todas as misturas em tanque das formulações de glyphosate + chlorimuron-ethyl, associadas ou não ao óleo mineral e inseticidas novaluron, permethrin e methomyl. Todas as misturas em tanque não promoveram reduções significativas de produtividade para os cultivares Monsoy 7210RR®, Monsoy 7979RR® e BRS 245RR® e controlaram Ipomoea spp. com eficácia apenas satisfatória a partir dos 21 DAA (dias após aplicação).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a interação física entre misturas em tanque de diferentes classes de defensivos agrícolas. O experimento foi conduzido no laboratório de Química da Universidade do Estado de Mato Grosso, no período de junho a agosto de 2010. Os tratamentos foram constituídos pelas misturas de seis herbicidas (glyphosate SC, glyphosate WG, lactofen CE, fomesafen SC, haloxifop-R CE e fluazifop-pbutil EW) com seis inseticidas (methomyl CS, clorpirifós CE, teflubenzuron SC, triflumuron SC, cipermetrina CE e tiametoxam + lambda-cialotrina SC) na ausência e presença de dois redutores de pH (ácido pirolenhoso e ácido bórico), com quatro repetições. Utilizou-se escala de 1 a 5, visando avaliar o grau de incompatibilidade, em que 1 é a separação imediata da mistura e recomenda-se não aplicar e 5 é a homogeneidade das misturas. As maiores incompatibilidades físicas nas misturas de herbicidas e inseticidas foram observadas na presença dos herbicidas glyphosate na formulação WG e lactofen CE. O ácido pirolenhoso e o ácido bórico demonstraram ser boas alternativas, como redutores de pH, no preparo de calda de pulverização com misturas de herbicidas e inseticidas. Devem-se evitar misturas em tanque de glyphosate na formulação SC + clorpirifós CE e lactofen CE + clorpirifós CE.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dentre os conceitos modernos de controle de pragas, o uso de inseticidas no tratamento de sementes constitui-se num dos métodos mais eficientes. Deve-se, entretanto, conhecer a influência desses produtos com relação à qualidade fisiológica das sementes tratadas. Objetivou-se através desta pesquisa avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja tratadas com inseticidas, sob quatro períodos de armazenamento (0, 15, 30 e 45 dias após o tratamento). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 7, com quatro repetições, onde as sementes do cultivar M-SOY 6101 foram tratadas com os inseticidas thiamethoxam (Cruiser 700 WS), na dose de 250 mL de produto comercial (p.c.)/100 kg de sementes; fipronil (Standak), na dose de 150 mL de p.c./100 kg de sementes; imidacloprid (Gaucho FS), na dose de 150 ml de p.c./100 kg de sementes; [imidacloprid + thiodicarb] (CropStar FS), na dose de 0,3 L. ha-1; carbofuran (Furadan 350 TS), na dose de 1,5 L/100 kg de sementes; acefato (Orthene 750 BR), na dose de 1 kg/ 100 kg de sementes e uma testemunha, sem tratamento. As variáveis analisadas foram: germinação, velocidade de emergência, comprimento de raiz e de plântula e porcentagem de plântulas normais no teste de envelhecimento acelerado. A aplicação dos inseticidas carbofuran e acefato é prejudicial à qualidade fisiológica das sementes de soja cultivar M-SOY 6101, por um período de armazenamento de até 45 dias. A redução da qualidade fisiológica das sementes, condicionada pelos inseticidas avaliados, intensifica-se com o prolongamento do armazenamento das sementes tratadas, recomendando-se, portanto, que o tratamento inseticida das sementes seja realizado próximo ao momento da semeadura.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O tratamento de sementes com inseticidas é um método eficiente que auxilia o manejo integrado de pragas, porém, há escassez de informações de produtos que apresentem seletividade para a cultura do sorgo. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência do tratamento de sementes de sorgo com inseticidas, contendo um ou dois princípios ativos, sem e com o armazenamento por 30 dias, na fase inicial de desenvolvimento das plantas. O experimento foi conduzido na Fesurv-Universidade de Rio Verde, em Rio Verde-GO com dez inseticidas (thiodicarb, fipronil, acephate, thiametoxam, imidacloprid, [imidacloprid+thiodicarb], imidacloprid+thiodicarb, imidacloprid+fipronil, thiametoxam+thiodicarb, thiametoxam+fipronil, acrescido da testemunha sem inseticida) sem e com o armazenamento das sementes por 30 dias. Os resultados obtidos permitiram constatar que o armazenamento por 30 dias das sementes de sorgo tratadas com inseticidas diminui o percentual de germinação. A mistura imidaclopridrid+thiodicarb apresenta maior potencial para uso no tratamento de sementes de sorgo. O inseticida acephate causa fitotoxicidade às plântulas de sorgo ao contrário do fipronil, thiametoxam e a mistura thiametoxam+thiodicarb que não prejudicam o vigor das sementes de sorgo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O girassol está sujeito às perdas de área foliar por diferentes fatores, dentre eles os insetos desfolhadores, contra aos quais geralmente são dirigidas aplicações de inseticidas na cultura. A desfolha artificial em plantas de importância econômica é uma metodologia útil na simulação de ataques dessas pragas em lavouras na determinação dos níveis de dano econômico. O objetivo deste estudo foi avaliar componentes de produção das plantas de girassol submetidas a níveis crescentes de desfolha de 0, 10, 25, 50, 75 e 100%, realizada em três distintos estádios fenológicos da cultura, a saber: V6 (seis folhas com no mínimo 4,0 cm de comprimento), R1 (quando a inflorescência circundada pela bráctea imatura torna-se visível) e R5.5 (50% das flores do disco estão fertilizadas ou em antese), perfazendo um total de 18 tratamentos, os quais foram dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições. Para todos os componentes de produção avaliados (diâmetro do capítulo, biomassa total de sementes da planta e biomassa de 100 aquênios) houve efeito significativo da interação dos tratamentos, evidenciando que o efeito da desfolha será dependente do estágio fenológico da planta. O estádio R5.5 foi mais sensível à desfolha, ocasionando perdas em todos os componentes de produção avaliados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O tratamento de sementes de soja com produtos químicos para controle de pragas pode comprometer a qualidade das sementes e o estabelecimento da simbiose rizóbio-planta. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o desempenho de sementes de soja submetidas a tratamentos com inseticidas e polímeros, bem como a nodulação e o crescimento das plantas. As sementes de soja foram tratadas com os inseticidas e polímero em esquema fatorial 6 x 2. Utilizaram-se os inseticidas carbosulfan, clotianidina, fipronil, imidaclopride e tiametoxan e sementes sem tratamento. Os tratamentos inseticidas foram realizados com presença e ausência de polímero, assim como a testemunha (sem tratamento inseticida). As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, de frio e de emergência de plântulas. Elas foram, ainda, inoculadas com as estirpes BR86 e BR96 de Bradyrhizobium, isoladamente e semeadas em vasos Leonard. No florescimento as plantas foram avaliadas por meio do número e das massas de matéria seca de nódulos e da parte aérea. Concluiu-se que os tratamentos inseticidas podem reduzir o potencial fisiológico das sementes de soja. A redução na nodulação e no crescimento das plantas de soja pelo tratamento inseticida das sementes depende da estirpe utilizada durante a inoculação das sementes. O revestimento com polímeros pode interferir na fitotoxidez dos inseticidas, mas não na qualidade fisiológica das sementes, nodulação e no crescimento das plantas de soja.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O Zabrotes subfasciatus (Boheman, 1833) (Coleoptera: Bruchidae) é considerado a principal praga do feijão armazenado. O método de controle mais utilizado tem sido o uso de inseticidas; no entanto outros métodos podem ser empregados, como, por exemplo, a resistência de plantas. Este trabalho teve por objetivo determinar os tipos de resistência em 12 genótipos de feijoeiro ao ataque dessa praga. O experimento foi conduzido no Laboratório de Resistência de Plantas a Insetos, do Departamento de Fitossanidade da FCAV\UNESP, Jaboticabal - SP, no período de março a novembro de 2009. Foram realizados testes de não preferência para oviposição, com e sem chance de escolha, e de alimentação, sem chance de escolha. Concluiu-se que os genótipos Dor 391, Dor 476, IAPAR-MD 806 e Raz 59 apresentam resistência do tipo não preferência para oviposição por Z. subfasciatus, em teste com chance de escolha; no teste sem chance de escolha todos os genótipos foram igualmente ovipositados pelo inseto; no teste com chance de escolha, machos e fêmeas foram igualmente atraídos por todos os genótipos testados; e Raz 56, Arc 2, Raz 55, Raz 49 e Raz 59 apresentaram resistência dos tipos não preferência para alimentação e,ou, antibiose.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho comparar o sistema de produção de milho, recomendado nos anos 40, com o atualmente empregado. Para isso, utilizou-se como base o artigo publicado por Antônio Secundino de São José, na Revista Ceres, em 1944, comparando-se as práticas agrícolas recomendadas para a cultura do milho na época com as atualmente empregadas. Naquela época, não havia preocupação direta com os aspectos conservacionistas de solo e água. Todavia, iniciava-se o processo de elevação da produtividade de grãos, com base no uso de mais insumos, todos obtidos na propriedade, como o esterco bovino, e de obtenção das próprias sementes. A cultura do milho era tratada de maneira individualizada, sem os conceitos de integração de lavoura, pecuária e conservação de solo e água. Atualmente, muitos conceitos recomendados há 70 anos ainda são utilizados na agricultura orgânica e familiar. Por outro lado, no cultivo em grande escala da cultura do milho utilizam-se os mais variados insumos, como fertilizantes sintéticos, herbicidas, inseticidas, sementes de híbridos (com ou sem eventos transgênicos), aplicação de fungicidas, plantio e colheita mecanizados. Conclui-se que nos últimos 70 anos ocorreram muitas mudanças no sistema de produção de milho e que estas mudanças foram fundamentais para que a produtividade aumentasse 3,79 vezes no período analisado. Todo o sistema de produção foi modificado em relação aos fatores de construção e proteção da produtividade, que por sua vez, deram suporte para que o Brasil chegasse a posição de terceiro maior produtor e exportador de milho do mundo, saltando de 5,6 milhões de toneladas em 1944 para 81,5 milhões de toneladas em 2013.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A couve, Brassica oleracea var. acephala, destaca-se entre as plantas hortícolas como sendo frequentemente atacada por pragas, dentre as quais o curuquerê da couve, Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera: Pieridae). O controle desse inseto tem sido feito com inseticidas. Na agricultura orgânica, o uso dos referidos produtos é proibido e já existem alguns casos em que agricultores estão substituindo-o, por outras alternativas menos danosas ao meio ambiente, como as soluções homeopáticas, substâncias apontadas como ferramentas para Agroecologia. Este trabalho teve por objetivo verificar se soluções homeopáticas proporcionam mecanismos de antibiose, como deterrência alimentar, em Ascia monuste orseis, em couve 'manteiga cv. Santo Antônio' e se podem ser utilizadas no controle de pragas. As soluções testadas foram: - Sulphur 12CH; Phosphorus 5CH; Magnesia carbonica 30CH; Ruta 5CH. A testemunha foi água destilada + álcool de cereais 70% 5CH. Para o preparo de cada solução, foram retirados 0,2 ml de cada preparado homeopático, adicionados a 200 ml de água destilada pulverizados nas folhas e nos solo dos vasos. As características analisadas foram peso de lagartas no início e no final do 4° instar; peso seco de pupa (biomassa incorporada), comprimento de lagarta no 4° instar, duração do ciclo ovo-adulto, percentagem de emergência de adultos, comprimento alar, fecundidade das fêmeas e valor nutritivo das couves tratadas. Sulphur 12CH pode ser recomendado como método alternativo eficiente no controle de A. monuste orseis. Todas as soluções homeopáticas, com exceção do Phosphorus 5CH, promoveram deterrência alimentar, mecanismo de antibiose, interferindo no ciclo biológico de A. monuste orseis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

São relatados os resultados das investigações sôbre epidemiologia da tripanossomose americana, levadas a efeito no Bairro da Ilha, município de Salto de Pirapora, Estado de São Paulo, Brasil. Em conjunto de 28 edifícios submetidos ao expurgo seletivo pela aplicação de BHC, procurou-se pesquisar a infestação por Triatoma infestans, através o método das caixas de Gómez-Núñez. O resultado revelou a persistência de edifícios infestados, em proporção semelhante àquela observada antes do expurgo. Contudo, houve redução da intensidade, revelada pela queda do índice geral de infestação. A pesquisa de focos naturais do parasito mostrou a possível existência da infecção em roedores Akodon arviculoides e Oryzomys nigripes. Levando-se a efeito xenodiagnósticos em cães e gatos, nascidos ou introduzidos logo depois do rociado seletivo, pôde-se evidenciar a persistência da transmissão, pelo menos por via congênita. Ao lado disso, observou-se a introdução precoce de animais infectados, procedentes de outras áreas. Conclui-se pela necessidade de revisão na profilaxia da doença de Chagas, baseada no simples combate aos triatomíneos pelo uso de inseticidas.