202 resultados para INTRAPERITONEAL LPS


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Os autores relatam o resultado de um ensaio terapêutico em sagüis com uma cepa de Leishmania donovani isolada de um caso humano fatal de calazar, clinicamente resistente aos antimoniais (Glucantime e Pentostam), Anfotericina B ePentamidina. Os testes cutâneos realizados no paciente para avaliação da imunidade celular foram negativos à exceção do DNCB a 2%. Quatro sangüis adultos (Callithrix jacchus) foram inoculados por via intraperitoneal com uma suspensão deformas amastigotas de L. donovani. Duzentos e dez dias após, todos os animais mostravam formas amastigotas do protozoário, evidenciadas através de punção hepática por aspiração. Iniciou-se então um esquema terapêutico com glucantime (28 mgSb v/kg/dia) em três séries de 10 dias com cinco dias de intervalo entre elas em três dosprimatas,ficando o quarto animal como controle. Nos três animais tratados houve curaparasitológica da doença, o mesmo não ocorrehdo com o controle. O fato de a amostra de L. donovani ter sido, no paciente, resistente aos vários tratamentos e ter sido sensível em modelo experimental à terapêutica com glucantime, sugere a possibilidade de que fatores imunológicos do paciente possam ter contribuído para a evolução fatal da doença.

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Cães jovens foram infectados com as cepas Y e CL do T. cruzi usando-se como inóculos 107 formas sangüíneas inoculadaspor via intraperitoneal e 2 x 10³ tripomastigotas metacíclicos obtidos do inseto vetor e inoculadospor via conjuntival. As cepas Ye CL induziram nos cães curvas deparasitemia totalmente distintas, confirmando dados parasitológicos obtidos em camundongos e coelhos. Com a cepa CL a parasitemia, com ambos os inóculos, foi gradualmente ascencional ao passo que com Y a parasitemia foi extremamente baixa, irregular e, com freqüência, subpatente. Com ambas as cepas o parasitismo e as lesões predominaram no miocárdio. Entretanto, com a cepa Y a miocardite foi sempre intensa desde as fases mais precoces da infecção, ao passo que com a cepa CL o processo inflamatório tomou-se acentuado somente a partir do 20.° dia. Freqüentemente a intensidade da miocardite observada em alguns animais não guardava relação com a parasitemia; em alguns cães com parasitemia subpatente, nos quais a infecção só foi diagnosticada pelo xenodiagnóstico, a intensidade da miocardite foi comparável àquela observada nos animais com parasitemia patente. Idêntica correlação também não foi assinalada em relação ao parasitismo tissular. Esses achados sugerem a participação de mecanismo imunológicos na gênese das lesões, ainda na fase aguda da infecção.

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Dos trinta e dois macacos capturados no interior do Estado de São Paulo e mantidos em laboratório em gaiolas individuais (24 a 25 C° e 70% de umidificação) após vários xenodiagnósticos negativos, 12 foram infectados por via intraperitoneal com diferentes cepas de Trypanosoma cruzi, cujas formas tripomastigotas injetadas variaram de 1.10(5) a 5.10(6) Os 20 macacos restantes foram mantidos como controle. No período de 1 a 6 anos tanto os animais inoculados como os não inoculados, foram submetidos axenodiagnóstico e teste soro lógico de aglutinação direta, exame clínico e o eletrocardiograma. Posteriormente os macacos foram necropsiados e todos os órgãos submetidos a exame macro e microscópico. O exame clínico e o eletrocardiograma não revelaram alterações. Dos 12 macacos infectados, 4 apresentaram evidências de infecção ao exame histopatológico: utn com formas amastigotas nos tecidos e 3 com miocardite crônica de grau leve. A parasitemiafoi comprovada em 66,66% dos animais na fase aguda e a sorologia em 91,66% na fase crônica. Concluiu-se que os macacos Cebus não expressaram susceptibilidade ao desenvolvimento das lesões que caracterizam a fase . crônica da doença de Chagas mas poderiam ser usados para manter as cepas de T. cruzi e estudos de pesquisa sorológico a longo termo.

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The hemorrhagic syndrome of leptospirosis was studied in guinea pigs. The study correlates hematological, histopathological and immunohistochemical alterations in sixty animals inoculated by the intraperitoneal route with lml of the culture of virulent strain of Leptospira interrogans serovar copenhageni. Leptospirae antigens were detected by immunoperoxidase, chiefly in liver, kidney and heart muscle capillaries. Possible pathogenic mechanisms responsible for hemorrhagic syndrome are discussed with emphasis on toxic and anoxic attacks causing damage to endothelia, platelet depletion and alterations to hemostasia rates: prothrombin time [FT], partial thromboplastin time [PIT] and fibrinogen concentrations. Tide clinical-laboratoiy picture is compatible with the histopathological observation of disseminated intravascular coagulation [D1C] in most of the guinea pigs from day 4 of infection.

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The Fucose-Mannose Ligand (FML) of Leishmania donovani is a complex glycoproteic fraction. Its potential use as a tool for diagnosis of human visceral leishmaniasis was tested with human sera from Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. The FML-ELISA test, showed 100% sensitivity and 96% specificity, identifying patients with overt kala-azar (p < 0.001, when compared to normal sera), and subjects with subclinical infection. More than 20% apparently healthy subjects with positive reaction to FML developed overt kala-azar during the following 10 months. In the screening of human blood donnors, a prevalence of 5% of sororeactive subjects was detected, attaining 17% in a single day. The GP36 glycoprotein of FHL is specifically reconized by human kala-azar sera. The immunoprotective effect of FML on experimental L. donovanii infection was tested in swiss albino mice. The protection scheemes included three weekly doses of FML, supplemented or not with saponin by the subcutaneous or intraperitoneal routes and challenge with 2x 10(7) amastigotes of Leishmania donovani. An enhancement of 80.0 % in antibody response (p<0.001) and reduction of 85.5 % parasite liver burden (p<0.001) was detected in animals immunized with FML saponin, unrespectivety of the immunization route.

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Similarities and differences in antigenic humoral responses and electrophoretic patterns between Capillaria hepatica and pig-serum were investigated as a contribution to the understanding of hepatic fibrosis induced by the parenteral administration of foreign proteins. Only two out of 10 rats receiving repeated intraperitoneal injections of an extract of Capillaria hepatica-infected mouse liver presented septal hepatic fibrosis (20%). Under the same experimental conditions, 4 out of 9 rats (44.4%) developed septal fibrosis following whole pig-serum administration. Injections of normal mouse liver extracts did not result in hepatic fibrosis. Since a 100% septal fibrosis rate is observed in experimentally Capillaria hepatica-infected rats, it appeared that Capillaria hepatica products continuously released from inside the liver creates a much more effective fibrosis inducing mechanism than the parenteral administration of such factors. Thus, repeated peritoneal administration of a foreign protein to rats would not reveal the full fibrogenic potential it may have under natural conditions.

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The introduction and popularization of laparoscopic cholecystectomy has been accompanied with a considerable increase in perforation of gallbladder during this procedure (10%--32%), with the occurrence of intraperitoneal bile spillage and the consequent increase in the incidence of lost gallstones (0.2%--20%). Recently the complications associated with these stones have been documented in the literature. We report a rare complication occurring in an 81-year-old woman who underwent laparoscopic cholecystectomy and developed cutaneous fistula to the umbilicus and elimination of biliary stones through the urinary tract. During the cholecystectomy, the gall bladder was perforated, and bile and gallstones were spilled into the peritoneal cavity. Two months after the initial procedure there was exteriorization of fistula through the umbilicus, with intermittent elimination of biliary stones. After eleven months, acute urinary retention occurred due to biliary stones in the bladder, which were removed by cystoscopy. We conclude that efforts should be concentrated on avoiding the spillage of stones during the surgery, and that no rules exist for indicating a laparotomy simply to retrieve these lost gallstones.

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OBJECTIVE: Macrolide antibiotics have anti-inflammatory properties in lung diseases. The aim of this study was to investigate the effect of clarithromycin in pulmonary cellular inflammatory response in mice. METHOD: Eight adult Swiss mice were studied. All animals received an intranasal challenge (80 µL) with dead Pseudomonas aeruginosa (1.0 x 10(12) CFU/mL). Bronchoalveolar lavage was performed 2 days later, with total cell count and differential cell analysis. The study group (n = 4) received clarithromycin treatment (50 mg/kg/day, intraperitoneal) for 5 days. Treatment was initiated 2 days before intranasal challenge. RESULTS: There was no significant difference in total cell count between the groups (mean: 2.0 x 10(6) and 1.3 x 10(6), respectively). In both groups, there was a predominance of neutrophils. However, the study group had a higher percentage of lymphocytes in the bronchoalveolar lavage than the control group (median of 19% vs 2.5%, P = .029). CONCLUSION: Clarithromycin alters the cytological pattern of bronchoalveolar lavage of Swiss mice with neutrophil pulmonary inflammation, significantly increasing the percentage of lymphocytes.

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OBJECTIVE: To evaluate whether apolipoproteins A-I (Apo A-I) and B (Apo B) have, higher ensitivity (SN), specificity (SP) and positive predictive value (PPV) than lipoproteins (LP), total cholesterol (TC), high density lipoprotein (HDL), low density lipoprotein (LDL), very low density lipoprotein (VLDL), and triglycerides (TGL) in assessing the risk of coronary heart disease (CHD). METHODS: This is a transversal case-control study of 241 patients, who were divided into two groups: 1) 145 patients with CHD, and 2) 96 patients without coronary disease. A model of logistic regression to evaluate the relation between the LPs and CHD was developed in which variables with a p-alpha <0.1 were included. RESULTS: Apo A-I levels were higher in the patients without CHD, (OR 2.08, CI 1.20-3.57). There were no statistical differences between the values of Apo A-I and the remaining lipid fractions (Apo A-I: 67%; Apo B: 100%; PPV: TC= 71%; TGC=71%; HDL=71%; LDL=71%). The costs of the tests in Reais were as follows: Apo A-I: R$ 56.60; Apo B-100: R$ 56.60; TC: R$ 9.94; HDL: R$ 21.30; LDL: R$ 28.40; TGL: R$ 14.20. CONCLUSION: Levels of Apo A-I and Apo B have no advantage over conventional lipoproteins in predicting the risk of CHD, despite the statistical association between Apo A-I and CHD; in addition, their costs are higher than those of the conventional lipoproteins.

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FUNDAMENTO: A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é uma das mais importantes causas de insuficiência cardíaca na América Latina. A terapia celular vem sendo investigada como uma possível opção terapêutica para pacientes com doenças cardiovasculares. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da terapia com células-tronco mesenquimais em um modelo experimental de cardiomiopatia chagásica crônica. MÉTODOS: Camundongos C57BL/6 foram infectados com 1000 tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi e, após seis meses de infecção, foram tratados com células-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo humano (CTTAs) ou com meio DMEM (controle). O grupo tratado recebeu duas injeções intraperitoneais de CTTAs (1x106 células / dose), com um mês de intervalo entre as duas doses. Antes e após 1 e 2 meses de tratamento, os animais chagásicos e controles normais foram submetidos à eletrocardiograma e teste ergoespirométrico. Todos os animais foram sacrificados sob anestesia após 2 meses de tratamento, para análise histopatológica do coração. RESULTADOS: Não foi observada melhora de arritmias e da função cardiovascular no grupo tratado com CTTAs, porém secções de corações de camundongos deste grupo apresentaram uma redução significativa do número de células inflamatórias (p < 0,0001) e da área de fibrose (p < 0,01) em comparação com animais chagásicos tratados com DMEM. CONCLUSÃO: Deste modo, conclui-se que a administração de CTTAs por via intraperitoneal é capaz de reduzir inflamação e fibrose no coração de camundongos cronicamente infectados por T. cruzi, porém não teve efeitos na função cardíaca dois meses após o transplante.

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1. Gatos jovens inoculados por via intracerebral com doses relativamente grandes de virus neurotrópico ou viscerotrópico, e por via intraperitoneal com virus viscerotrópico, não demonstram virus circulante até o 12º dia. 2. Tais gatos também não demonstraram sintomas ligados à infecção amarílica. 3. Foi impossivel isolar virus do cérebro dos gatos que morreram no decurso das observações e os exames anatomopatológicos não demonstraram ter havido processo de encefalite (apenas um caso de encefalite tóxica). 4. O desenvolvimetno de imunidade serológica, após a inoculação de virus neurotrópico por via intracerebral e intraperitoneal, foi observado na grande maioria dos casos; com virus Asibi, obtivemos apenas dois resultados positivos quando o virus foi inoculado por via intracerebral. CONCLUSÃO: Gatos jovens são relativamente insensiveis ao virus amarílico, sendo possivel apenas evidenciar reação de imunidade.

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1. O virus neurotrópico Francês pode ser transferido em série de cérebro de pinto, sem modificações essenciais no comportamento do virus em camondongos e pintos. 2. Pintos são suscetiveis à inoculação de virus por via intracerebral, intraritoneal e intradérmica, evidenciando virus circulante e desenvolvimento de imunidade, em alta percentagem, para os inoculados nos primeiros dias de nascidos. A presença, porem, de virus no sangue varia na razão inversa da idade. Não parece ser possível infetar pintos por via gástrica. 3. O virus pode ser encontrado, ocasionalmente, no pulmão, fígado, baço e rim; alguns dias depois é apenas isolado do cérebro, onde pode ser evidenciado até o 10.° dia post-inoculação intraperitoneal e até o 15.° dia depois de inoculação intracerebral, e talvez em data posterior. Não conseguimos, porem, isolar virus das feses. 4. Não parece haver diferença na suscetibilidade ao virus amarílico, em pintos com avitaminose B. 5. Anticorpos são evidenciaveis no soro em media 10 a 11 dias após inoculação intraperitoneal e intracerebral, sendo possível isolar ao mesmo tempo, virus do cérebro. 6. A idade tem influencia nítida no desenvolvimento da imunidade, em pintos inoculados por via intraperitoneal. 7. A multiplicação e circulação de virus após inoculação intradérmica de 50 a 160 D. M. M., torna possível a hipótese de mosquitos infectados difundirem o virus entre pintos e talvez a outras aves, com poucos dias de idade.

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1) O A. revê as vias de infecção naturais e os processos de inoculações empregados em ratos, no estudo da lepra murina. 2) Na natureza, o contacto prolongado de animal sadio com doente e a infecção por via gástrica devem ser os modos comuns de contaminação. 3) Foram encontrados dentro do Polyplax spinulosa (Burmeister) capturados em ratos leprosos, bacilos ácido álcool resistentes. Tentativas de cultura com êste material, foram infrutíferas. 4) O A. infectou ratos colocando no estômago, por meio de sondas de vidro, material leproso. Em cinco animais, todos se infectaram. 5) Por via subcutânea e por via intraperitoneal, a infecção se processa em quase 100% dos casos. 6) Foi possível infectar gambás (Didelphis aurita) com lepra murina. Êsses animais provavelmente são mais suscetíveis à lepra dos ratos que à humana. 7) Conseguiu-se infectar pinto por inoculação de emulsão de lepra murina no músculo do peito, por via intraperitoneal e por via gástrica. 8) Pombos também se infectaram após inoculação no músculo do peito e por via venosa.

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1) — Duas amostras de vírus capazes de produzir uma mielencefalite foram isoladas de dois camundongos brancos suíços, de criação, espontâneamente infetados, em um total de 7.000 animais examinados; uma terceira amostra foi obtida por trituração e filtração dos intestinos de camundongos aparentemente normais. 2) — Foram feitas separadamente dez passagens por inoculação intra¬cerebral em camundongos jovens e adultos. Verificou-se por testes de imunidade cruzada que as três amostras eram idênticas. Prossegiu-se então nas passagens com apenas uma das amostras. 3) — O poder infetante aumenta com o número de passagens: o período médio de incubação diminui e aumenta a letalidade. 4) — A infecção espontânea e experimental é descrita. A doença parece ser mais comum em animais jovens. O período de incubação varia de 5 a 30 dias. Às vêzes observa-se uma fase prodromica: fraqueza, menor atividade, dificuldade em andar; geralmente surge a paralisia flácida sem sintomas prévios, na grande maioria das vêzes, nos membros posteriores. Três formas clínicas foram observadas: super-aguda, aguda e crônica. 5) — Em camundongos normais o vírus pode ser demonstrado nas fezes e nos intestinos. Ele é comum no tubo digestivo e só ocasionalmente invade o sistema nervoso central, ou melhor, a encefalomielite e primàriamente uma doença do trato digestivo no qual a invasão do SNC é um acidente. 6) — O vírus passa através de velas de CHAMBERLAND L3 e L5, em BER KEFED V, N e W e em filtro Seitz EK, a suspensão sendo tão ativa como antes da filtração. Conserva-se bem em glicerina a 50% pelo menos 60 dias, se guardado na geladeira. Suspensão de cérebro e medula aquecida em banho-maria a 56°C por 30 minutos perde a atividade. 7) — O título variou entre 4.000 e 20.000 dmm. 8) — Obteve-se infecção por inoculação intracerebral, por instilação nasal e, com menos regularidade, por inoculação intraperitoneal; a via gástrica deu sempre resultados negativos. Camundongos muito jovens são mais suscetíveis do que os adultos. 9) — O vírus foi sempre isolado ate 90 dias pos-inoculação, do cérebro e da medula de camundongos com paralisia. Animais inoculados por via i.c., que permaneceram aparentemente normais, albergam o vírus no cérebro pelo menos durante 30 dias. 10) — Não foi possível isolar vírus do fígado, pulmão, bago, rim e sangue de camundongos infetados por via intracerebral. 11) — Camundongos que foram inoculados por via i.c. e não apresentaram sintomas de infecção, mostraram-se em geral imunes a uma posterior inoculação de vírus. Os soros de animais convalescentes apresentam anticorpos neutralizantes verificados por provas de proteção. 12) — A inoculação intracerebral do vírus em macaco, coelho, cobaia e rato, todos jovens, não produziu infecção. 13) — As lesões encontradas foram de poliomielencefalite aguda, com atrofia do corno anterior da medula. Ao nível da substancia cinzenta medular e cerebral encontram-se abundantes focos inflamatórios, com predominância de mononucleares, bem como em torno de numerosos vasos. Em certos pontos do cérebro, sobretudo no rinencéfalo, foram vistos focos extensos de encefalite hemorrágica. É evidente que em torno do foco e participando das infiltrações celulares, muitos elementos microgliais puderam ser reconhecidos. As meninges, especialmente a pia-máter, mostraram-se levemente alteradas e assim mesmo em focos esparsos.

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Lankesterella alencari n. sp. a Sporozoa that occur in the blood and CNS of the South American frog Leptodactylus acellatus is described. Since the tissue forms of this parasite have been previously reported as belonging to the genus Toxoplasma, we attempted in fection of 2 species of amphibia (Bufo marinus an dLeptodactylus ocellatus) with a Toxoplasma strain of human origen; inoculation was by intraperitoneal injection of parasite-containing ascitic fluid from infected mice. Attempt of experimental inoculation of the parasite found in the CNS of L. ocellatus in a highly susceptible host (mice) was unsuccessful. These results suggest that Toxoplasma does not occur naturally in the amphibia; be related to Toxoplasma is excluded. The following genera of haematozoa found in brazilian amphibia have been considered briedfly: Haemobartonella, Cytamoeba, Dactylosoma, Hepatozoon and Trypanosoma.