106 resultados para Higiene escolar


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Este estudo teve como objetivo compreender o significado de estar hospitalizada, para a criança pré-escolar. Os referenciais teóricos foram o Interacionismo Simbólico e a teoria de Vygotsky sobre a brincadeira simbólica da criança e o referencial metodológico foi a Teoria Fundamentada nos Dados. Participaram do mesmo 11 crianças de três a seis anos de idade. As estratégias de coleta de dados foram: observação participante, entrevista com as crianças, mediada pelo Brinquedo Terapêutico e entrevista com as mães. A análise dos dados permitiu construir o modelo teórico Crescendo com a presença protetora da mãe, que evidencia a vulnerabilidade, a força da criança e a proteção recebida da mãe, para enfrentar o mistério e o terror da hospitalização.

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O estudo teve por objetivo explicar a assistência à saúde da criança em idade escolar à luz do materialismo histórico e dialético, incluindo gênero para a abordagem do social. Os resultados referentes às representações dos pesquisados (trabalhadores de saúde, professores e mães) revelaram que as concepções sobre o processo saúde-doença são altamente biologicistas apesar de, em menor escala, terem sido feitas referências às suas dimensões psíquica e social. A análise dos dados, à luz da teoria feminista, aponta que a subalternidade de gênero é a origem das concepções preconceituosas em relação às mães das crianças estudadas. Tais preconceitos foram constatados nos três loci estudados (serviço de saúde, escola e família).

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As mudanças demográficas ocorridas no Brasil mostram um aumento da população que está envelhecendo e em idade produtiva. Estudo com trabalhadores do Serviço de Higiene e Limpeza de um hospital universitário, não terceirizado, teve por objetivo avaliar a capacidade para o trabalho. Foi utilizado o Índice de Capacidade para o Trabalho, instrumento auto-aplicável, desenvolvido por pesquisadores finlandeses. Foram entrevistados 69 trabalhadores: 21,7% tinham ótima capacidade para o trabalho; 31,9% boa; 31,9% moderada e 14,5%, baixa. As doenças com diagnóstico médico mais freqüentes foram as lesões por acidentes, músculo-esqueléticas e cardiovasculares. O grupo etário de 50 a 60 anos obteve menor Índice de Capacidade para o Trabalho e maior número de doenças, afetando, portanto, a capacidade para o trabalho. Sendo assim, há necessidade do desenvolvimento de programas de promoção à saúde, tendo em vista a recuperação e manutenção da capacidade para o trabalho.

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Pesquisa retrospectiva de caráter descritivo, utilizando questionários estruturados e validados, que estudou 86 trabalhadores do serviço de higiene e limpeza, expostos à imensa diversidade de riscos ocupacionais em um hospital público municipal de urgência, emergência e ensino. O objetivo do estudo foi identificar aspectos da qualidade de vida e de sintomas osteomusculares em trabalhadores de higiene e limpeza hospitalar. Os resultados encontrados na aplicação do Questionário Nórdico confirmaram a existência de problemas em alguma parte do corpo do trabalhador. Esse achado acusou sintomas osteomusculares, principalmente nos seguintes segmentos corporais: ombros, parte superior das costas, pescoço e parte inferior das costas. A diferença entre os grupos de trabalhadores com ou sem presença de sintomas osteomusculares apontados no Questionário Nórdico e obtidos por aplicação do questionário genérico de avaliação da Qualidade de Vida (SF-36) revelou-se significante nos domínios Capacidade Funcional, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade e Saúde Mental.

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A violência escolar (bullying), é hoje considerada um problema de saúde pública crescente em todo o mundo. Intervir sobre este fenómeno é essencial para melhorar a qualidade de vida das crianças/adolescentes escolarizados, devendo por isso, constituir uma prioridade de pesquisa a incluir na agenda dos enfermeiros. Este estudo teve como objectivo avaliar os resultados de um programa anti-violência escolar, implementado em 307 estudantes do 2º ciclo de uma escola de Lisboa. A avaliação pré e pós Programa, foi feita por questionário, elaborado e validado para este estudo. Constatámos que antes da intervenção, existia um elevado nível de bullying (50% vítimas e 35% agressores), verificando-se também agressões dirigidas a professores (7%) e outros funcionários (9%). O Programa aplicado consistiu na sensibilização/formação de docentes e pais e no treino de competências sociais dos estudantes. Após a intervenção verificaram-se resultados significativos na redução global da violência escolar.

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O estudo teve por objetivo descrever os sentimentos do escolar no que se refere à hospitalização e discutir a sua percepção sobre esse fato. Abordagem qualitativa com dados coletados por meio de gravação, utilizando entrevista semiestruturada, da qual obteve-se o tópico de análise: percepções e sentimentos apontados pelo escolar durante a hospitalização. Constatou-se que os sentimentos apontados pelas crianças, durante a hospitalização, são de restrição, medo, dor, preocupação, saudades e ansiedade. A maioria percebeu a hospitalização como algo negativo, contudo, esses sujeitos apontaram também aspectos positivos, como carinho exclusivo da mãe; acesso a produtos alimentares que não estão disponíveis em seu domicílio e compensações recebidas por estar doente. O brincar apareceu como uma atividade importante que ameniza os aspectos negativos da hospitalização. Concluiu-se que, apesar dos sentimentos negativos, o escolar é capaz de perceber que a hospitalização é importante para a sua recuperação.

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Estudo descritivo e transversal, utilizando um questionário, com 1.078 crianças entre 7 e 12 anos de idade, dos terceiros e quartos anos do primeiro ciclo do ensino básico, de escolas públicas, para estudar as vivências de amamentação. A maioria delas, 918 (85,2%), sabia que tinha sido amamentada e 895 (83,0%) usaram chupeta. Um pequeno número viu a mãe amamentar e presenciou o pai junto da mãe quando amamentava ou respondeu que na escola os enfermeiros passaram algum conteúdo sobre amamentação. Além disso, a maioria das meninas não brincava de amamentar suas bonecas e 771 (71,5%) crianças disseram que esses brinquedos tinham mamadeira, e outras, chupetas, sendo que nas brincadeiras fingiam alimentar as bonecas com a mamadeira. Elas dizem que gostariam de amamentar, mas que teriam vergonha de fazê-lo em público. Os livros e desenhos animados com que estas crianças têm contato não apresentam figuras de mulheres amamentando. Grande número das crianças considera o leite materno como o melhor alimento para o bebê, mas verificou-se a presença de falsos conceitos e que nem todos sabiam o que era amamentar.

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A identidade étnico-cultural é fonte de sentido e de construção do real, mesmo se aparece como marginalizada. Os processos culturais são conflitivos e, em cada etnia, há uma história de luta pela determinação de suas metas e valores. Entende-se o étnico como um processo que se constrói nas práticas sociais em perspectiva relacional. A consciência de que a sociedade está cruzada por oposições e tensionamentos de classe, étnicas, de gênero e outras, com interesses freqüentemente contrapostos, indica a necessidade de se desenvolverem pesquisas que mostrem como a escola atuou e atua na realidade diante do desafio da diversidade de culturas. Enguita (1995) sinaliza que a escola não é apenas um lugar a mais em que se repetem os prejuízos e as tensões étnicas. Nesse sentido, ela é o lugar-chave porque é essencial na produção e reprodução da cultura. Por isso a atenção para a herança múltipla, polifônica das tradições culturais, redescobrindo-as, é um passo para se entender que significações produziram na articulação de processos educacionais. Neste estudo, constatou-se que a escola teve muita dificuldade em articular-se com a diferenciação cultural, geralmente legitimou uma perspectiva étnica em detrimento das demais. O estudo aponta ainda para a interculturalidade como horizonte fértil para o processo educacional.

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O estudo da presença da matriz positivista na história da educação brasileira vem sendo feito, muitas vezes, de forma mecânica e reducionista pela historiografia tradicional. A partir da perspectiva da história cultural, este artigo toma o livro didático como objeto cultural para mostrar que tipo de apropriação o cotidiano escolar realizou, por ocasião do advento da República, do pensamento positivista no ensino da matemática escolar. Tal análise concentra-se na resposta à questão: existiu, em algum momento da história da educação brasileira, uma matemática escolar positivista?

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O objetivo deste estudo foi o de analisar um projeto de prevenção de drogas e Aids desenvolvido nas escolas públicas estaduais de São Paulo. A análise foi desenvolvida considerando-se a diversidade e a complexidade do uso contemporâneo de drogas e o papel da escola, como uma agência de socialização, ambos historicamente determinados. As concepções analisadas são concepções sobre drogas; a relação entre drogas e Aids - como um dos eventos vinculados ao processo saúde-doença; e concepções e objetivos da prevenção. A análise é baseada em documentos e nos depoimentos dos supervisores do projeto, professores treinados pelo projeto e estudantes que participaram das atividades. O estudo encaminha conclusões que implicam o ordenamento das políticas públicas de prevenção relacionadas a droga e Aids.

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Este artigo apresenta uma reflexão a respeito de algumas concepções teóricas de autoridade e hierarquia, e de como essas concepções se constituem em elementos da cultura escolar que é construída na interação cotidiana, definindo formas diferenciadas de participação nas escolas. Parte do pressuposto de que a escola, como organização burocrática, tem em sua estrutura um corpo de princípios e valores dados pelo sistema educacional, por meio de leis, decretos e papéis formalmente estabelecidos, e um outro corpo de princípios e valores construídos e reelaborados no seu interior, pelos participantes do processo educacional, formando a cultura escolar. Assim, o grau de participação nas escolas se definiria em razão das concepções que seriam compartilhadas e construídas nesse processo de constituição da cultura escolar.

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Este artigo apresenta algumas ações do Poder Público que buscaram reduzir a violência em meio escolar. Tomando como exemplo as cidades de São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, examina algumas das modalidades de práticas que nascem a partir da década de 80, início do processo de democratização política do Brasil. Oscilando entre medidas de caráter educativo e iniciativas relacionadas à área de segurança, as ações ainda demandam continuidade e maior capacidade de impacto nas escolas públicas dessas cidades. No entanto, já é possível, a partir dessas experiências, traçar a trajetória emergente das políticas públicas destinadas à diminuição da violência nos estabelecimentos de ensino na sociedade brasileira.

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O objetivo deste artigo é apresentar alguns resultados de pesquisa de mestrado que se referem à influência da organização escolar sobre o processo de socialização profissional do professor iniciante. Realizamos o estudo em cinco escolas: duas da zona urbana e três da zona rural de dois municípios de Minas Gerais. Usamos como recursos metodológicos estudo comparativo de entrevistas não-diretivas realizadas com professores iniciantes e antigos, entrevistas dirigidas com os demais profissionais das escolas, observações nas escolas e análise documental. Adotamos, como quadro teórico de referência para nossas análises e interpretações, o conceito de campo de Bourdieu.

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A correção do fluxo escolar consiste no desafio inicial a ser superado para que o Brasil possa oferecer educação de qualidade para todos. Dos 35,7 milhões de alunos matriculados no ensino fundamental, no início do ano 2000, quase 20 milhões estavam com dois ou mais anos de atraso escolar, e, dentre esses, 9 milhões já tinham mais de 15 anos de idade. Este artigo apresenta, descreve e analisa resultados do Programa Acelera Brasil, desenvolvido em 24 municípios durante os anos 1997 a 2000. O programa envolveu quase 60 mil alunos em mais de 2.400 classes e teve como objetivo regularizar o fluxo escolar através da implementação de programas de alfabetização, programas de aceleração de aprendizagem e outras estratégias que visam assegurar os avanços obtidos. Embora as metas iniciais do programa de aprovar os alunos para a 5ª série e regularizar o fluxo escolar num prazo de quatro anos não tenham sido plenamente atingidas, os resultados obtidos sugerem uma taxa de sucesso que varia entre 70% e 90%, nos diferentes municípios. Do ponto de vista econômico, foram economizados mais de 50 milhões de reais, o que significa uma taxa de retorno superior a 300% do investimento. Os resultados obtidos permitiram a implementação maciça do programa em outros estados e municípios do país, com resultados semelhantes. O artigo conclui com uma discussão a respeito das contribuições desse programa para a formulação de políticas públicas consistentes para a correção do fluxo escolar.

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Iniciativas de avaliação direcionadas aos diversos níveis de ensino, que se inserem em um movimento de redefinição do papel do Estado na gestão das políticas educacionais, foram desencadeadas no Brasil, particularmente a partir da última década do século XX. Fortalecendo mecanismos discriminatórios, os delineamentos adotados tendem a provocar impactos nos currículos escolares, no sentido de sua uniformização e enrijecimento. Tendo como foco iniciativas do governo federal, como a implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - Saeb -, o Exame Nacional do Ensino Médio - Enem - e o Exame Nacional de Cursos - ENC -, destacam-se, neste texto, suas principais características, observando-se, no caso dos exames, seu potencial de condicionar os currículos e, desse modo, intensificar desigualdades escolares e sociais.