66 resultados para HARTMANN, NICOLAI
Resumo:
Endosurgery has been used for assessment of fish celomatic cavity, as well as for obtaining biopsies for organic analysis. Such minimally invasive access may also be used for the analysis of environmental impact on biomarkers of pollution. In Brazil, studies and literature regarding the use of celioscopy in fish are sparse. The purpose of the current study was to develop a two-port celioscopy technique to obtain liver biopsy in silver catfish (Rhamdia quelen). Six adult female silver catfish were used. The animals were anesthetized and the inspection of the celomatic cavity were performed using a telescope and celioscopic-guided liver biopsy were taken using laparoscopic Kelly forceps. On the early postoperative period, the animals were released in a confined water reservoir where mortality could be checked. The liver samples were sent for histological assessment. There were no complications during surgery on early postoperative period. It was possible to visualize meticulously several organs (liver, spleen, stomach, pancreas, swim bladder, ovaries, bowel and transverse septum). In conclusion, the surgical technique and the anesthetic protocol proposed were suitable to perform liver biopsies in silver catfish and provided low morbidity.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de dois fluxos de emergência das plantas daninhas capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e capim-colchão (Digitaria horizontalis) pelo herbicida imazapic, aplicado em condição de pré-emergência, por meio de curvas de dose-resposta. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições; cada parcela constou de um vaso de 3 L de capacidade, preenchido com solo argiloso, acrescido de sementes de capim-marmelada e capim-colchão. Sendo D a dose recomendada do imazapic (140 g ha-1), os tratamentos foram: 4D, 2D, D, 1/2D, 1/4D, 1/8D, 1/16D e ausência do herbicida. Foram realizadas avaliações visuais de controle aos 30 e 60 dias após a infestação (DAI) e de massa seca aos 60 DAI. Após a colheita da biomassa resultante do primeiro fluxo de emergência presente nas parcelas, os vasos foram novamente semeados com as plantas daninhas e foram realizadas novas avaliações de controle aos 30 e 60 dias após reinfestação (DAR) e de massa seca aos 60 DAR. A partir dos resultados obtidos, pode-se afirmar que: o imazapic inibiu o desenvolvimento de ambas as plantas daninhas, alcançando resultados superiores a 80% de controle em todas as avaliações, para a dose recomendada, nos dois fluxos de emergência; a eficácia no controle de capim-colchão foi ligeiramente superior à do controle do capim-marmelada; e o herbicida imazapic apresentou-se como uma opção interessante para manejo dessas plantas daninhas.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi avaliar as populações com suspeita de ocorrência de biótipos resistentes de Digitaria ciliaris aos herbicidas inibidores da AcetilCoA Carboxilase (ACCase), por meio de curvas de dose-resposta, bem como estabelecer o grau de resistência cruzada aos herbicidas cicloexanodionas (CHD) e ariloxifenoxipropionatos (APP) desses biótipos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se quatro populações com suspeita de resistência (R1, R2, R3 e R4) e uma população suscetível (S). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo os tratamentos resultado da interação fatorial entre cinco populações, três herbicidas (fluazifop-p-butil, sethoxydim e tepraloxydim) e oito doses de herbicidas (0C, 0,06C, 0,125C, 0,5C, 1C, 2C, 4C e 10C), em que C é a dose comercial recomendada para cada produto. Foram realizadas avaliações de porcentagem de controle aos 28 dias após a aplicação (DAA). A partir dos resultados obtidos, conclui-se que as populações R1, R2, R3 e R4 apresentaram-se como biótipos resistentes aos herbicidas inibidores da ACCase, com diferentes níveis de resistência cruzada aos herbicidas com esse mecanismo de ação.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo caracterizar o crescimento, o desenvolvimento e a produção de sementes da planta daninha capim-branco (Chloris polydactyla). Para isso, foram realizadas 16 avaliações periódicas de crescimento, quantificando-se fenologia, área foliar e massa seca (total, parte aérea e raízes) das plantas. Foram, também, calculadas as taxas de crescimento absoluto (G) e relativo (R). Quantificaram-se o número de racemos florais de 28 plantas, o comprimento de 100 racemos aleatórios e o número de sementes presentes em 100 unidades de 10 mm de racemo, após o florescimento. Observou-se que o capim-branco é uma espécie com desenvolvimento e crescimento iniciais lentos, uma vez que iniciou o florescimento e a posterior produção de sementes apenas aos 112 dias após a semeadura. Trata-se de uma espécie com grande potencial final de crescimento e produção de sementes, uma vez que um único perfilho e toda a planta foram capazes de produzir mais de 3.000 e 30.000 sementes, respectivamente. O crescimento inicial lento dessa planta daninha pode desfavorecer a competição interespecífica no interior dos campos agrícolas, em especial na cultura da cana-de-açúcar, onde é encontrada com maior freqüência, colonizando carreadores e bordas de talhão. No entanto, sua alta produção de sementes sugere ser uma planta daninha que poderá aumentar em importância na cultura.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivos determinar a eficácia e seletividade do carfentrazone-ethyl no controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar e avaliar curvas de dose-resposta desse herbicida em Ipomoea spp. e Commelina benghalensis. Desenvolveu-se um ensaio de campo, em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura (cv. RB72-454). O delineamento experimental utilizado foi do tipo blocos ao acaso, com os seguintes tratamentos: carfentrazone a 5, 10, 20, 30 e 50 g ha-1 e metribuzin a 2.400 g ha-1. As plantas daninhas que infestavam a área eram Ipomoea nil, I. grandifolia, I. quamoclit, Momordica charantia e C. benghalensis. As avaliações de controle visual e fitotoxicidade foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após a aplicação dos herbicidas. Para elaboração das curvas de dose-resposta, um experimento foi instalado em casa de vegetação, com as plantas daninhas I. nil, I. hederifolia, I. grandifolia, I. quamoclit e C. benghalensis. As doses do herbicida carfentrazone foram: 10D, 4D, 2D, D, 0,5D, 0,25D, 0,125D, 0,1D e 0,01D, em que D = 20 g ha¹. Os dados foram analisados a partir de curvas de dose-resposta de controle visual e massa fresca. No experimento de campo, observou-se excelente controle das plantas daninhas, sendo a dose de 50 g ha-1 de carfentrazone a mais eficiente. Nenhum tratamento causou danos à cana-de-açúcar. O experimento de casa de vegetação permitiu concluir que a ordem decrescente de sensibilidade das espécies de corda-de-viola ao carfentrazone-ethyl é: I. hederifolia > I. quamoclit > I. nil > I. grandifolia; e que C. benghalensis é controlada pelo carfentrazone a partir da dose de 5 g ha-1.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada de cobertura sobre a seletividade dos herbicidas aplicados em pós-emergência na cultura do milho (Zea mays). Para isso, foram conduzidos dois experimentos. Em um deles utilizou-se uréia incorporada (67,5 kg N ha-1) como fonte nitrogenada e, no outro, sulfato de amônio (62 kg N ha¹) a lanço. Os tratamentos foram conseqüência da combinação fatorial entre quatro níveis do fator herbicida: mesotrione (144 g ha-1) + atrazine (1.500 g ha-1), foransulfuron + iodosulfuron (45 + 3 g ha-1), nicosulfuron (20 g ha-1) + atrazine (1.500 g ha-1) e testemunha capinada; e quatro níveis do fator época de adubação: 7, 3 e 0 dias antes e 7 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA), perfazendo 16 tratamentos. Avaliaram-se: fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 DAA, altura das plantas de milho no florescimento, massa de 1.000 grãos e rendimento. Não foi detectada a interação significativa entre os herbicidas e as fontes nitrogenadas utilizadas para nenhuma das variáveis em estudo. Embora efeitos fitotóxicos tenham sido observados, não houve diferenças estatísticas para altura de planta, massa de 1.000 grãos ou rendimento.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a suscetibilidade de cinco espécies de plantas daninhas do gênero Amaranthus a herbicidas aplicados em pós-emergência. As espécies avaliadas foram: A. deflexus (caruru-rasteiro), A. hybridus (caruru-roxo), A. retroflexus (caruru-gigante), A. spinosus (caruru-de-espinho) e A. viridis (caruru-de-mancha). O trabalho foi dividido em duas fases. Na primeira, as espécies de plantas daninhas foram submetidas à aplicação de 12 tratamentos herbicidas em pós-emergência. Na segunda, os herbicidas trifloxysulfuron-sodium e chlorimuron-ethyl foram avaliados com a metodologia de curvas de dose-resposta, repetida duas vezes. Os herbicidas foram aplicados sobre plantas com 5-6 folhas e as doses utilizadas na segunda fase foram: 16D, 4D, D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e ausência do produto, em que D é a dose recomendada de cada herbicida. As doses utilizadas (D) foram de 3,75 e 7,5 g ha-1 para o herbicida trifloxysulfuron e 12,5 e 17,5 g ha-1 para chlorimuron, na primeira e na segunda condução, respectivamente. Na primeira fase, foram avaliados o controle percentual e a massa seca das parcelas aos 20 dias após a aplicação (DAA); na segunda, avaliou-se o controle percentual aos 20 DAA. As espécies de Amaranthus avaliadas neste trabalho apresentaram diferenças de suscetibilidade aos herbicidas aplicados em pósemergência, principalmente ao trifloxysulfuron e ao chlorimuron, em que A. deflexus foi a espécie menos suscetível, seguido por A. spinosus, A. viridis, A. hybridus e A. retroflexus.
Resumo:
Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar a possibilidade de resistência múltipla aos herbicidas inibidores da ACCase, ALS e síntese de carotenos em um biótipo de capim-colchão (Digitaria ciliaris) resistente aos inibidores da ACCase. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando dois biótipos de capim-colchão: um resistente (R) e outro suscetível (S) aos herbicidas inibidores da ACCase. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram utilizados 11 herbicidas: fluazifop-p-butil, haloxyfop-r-methyl, propaquizafop, sethoxydim, tepraloxydim, clethodim, fenoxaprop + clethodim, imazethapyr, nicosulfuron, iodosulfuron + foramsulfuron e mesotrione. Para cada herbicida, os tratamentos resultaram da combinação fatorial entre os dois biótipos de capim-colchão e 10 doses (0,0D; 0,016D; 0,03D; 0,06D; 0,25D; 0,5D; 1,0D; 2,0D; 4,0D; e 16,0D), em que D é a dose recomendada para cada produto. Os herbicidas foram aplicados sobre as plantas de capim-colchão em estádio de desenvolvimento de 3-4 folhas. Avaliou-se a porcentagem de controle aos 28 dias após a aplicação (DAA). O biótipo R foi confirmado como resistente aos herbicidas inibidores da ACCase (grupos químicos dos ariloxifenoxipropionatos e cicloexanodionas) com níveis variáveis de resistência cruzada. O biótipo R foi controlado satisfatoriamente pela dose de campo de todos os herbicidas alternativos aplicados (sulfoniluréias, imidazolinonas e inibidores da síntese de caroteno), excluindo a hipótese de resistência múltipla nesse biótipo de capim-colchão.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de curvas de dose-resposta, a ocorrência de biótipos resistentes ao herbicida glyphosate em populações de Conyza canadensis e C. bonariensis, bem como propor tratamentos alternativos para esses biótipos. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, utilizando-se três populações de cada espécie: duas com suspeita de resistência ao herbicida glyphosate, coletadas em pomares de laranja localizados em duas regiões diferentes do Estado de São Paulo; e uma suscetível, coletada em área sem histórico de aplicação do herbicida. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para cada espécie, os tratamentos foram resultado da combinação fatorial entre as três populações e os tratamentos herbicidas (oito doses de glyphosate ou cinco tratamentos alternativos). As doses de glyphosate foram (g e.a. ha¹): 90, 180, 360, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e testemunha sem aplicação. Como alternativas de controle, foram testados os seguintes tratamentos (g ha-1): glyphosate + 2,4-D (1.440 + 1.005), glyphosate + metsulfuron (1.440 + 2,4), glyphosate + metsulfuron (1.440 + 3,6), glyphosate + metribuzin (1.440 + 480) e testemunha sem aplicação. A partir dos resultados, comprovou-se a existência de populações de ambas as espécies com biótipos resistentes ao herbicida glyphosate, com diferentes níveis de resistência. Todos os tratamentos herbicidas alternativos controlaram de forma eficiente as três populações de cada espécie.
Resumo:
O gênero Digitaria inclui cerca de 300 espécies de plantas, distribuídas em regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios. No Estado de São Paulo, esse gênero contém 13 espécies descritas, nas quais a diferenciação visual torna-se difícil de ser feita no campo, devido à grande semelhança morfológica entre elas. As espécies Digitaria nuda, D. ciliaris, D. horizontalis e D. bicornis, conhecidas popularmente por capim-colchão, são plantas daninhas comumente encontradas em áreas de produção de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo. Na prática, produtores têm relatado casos de falhas de controle em áreas de cana-de-açúcar, que possivelmente estão relacionadas com mudanças da flora infestante em função da seleção de algumas espécies de capim-colchão tolerantes aos herbicidas anteriormente recomendados para o seu controle. Suspeita-se que essas populações selecionadas são constituídas por diferentes espécies de capim-colchão, porém D. nuda é a que apresenta maiores níveis de tolerância a alguns produtos. A compreensão da dinâmica populacional de espécies de plantas daninhas do gênero Digitaria, bem como dos mecanismos de tolerância delas a alguns grupos de herbicidas, auxilia nas recomendações de manejo, evitando ou retardando o aparecimento do fenômeno. Ainda, a identificação das espécies ocorrentes nas áreas produtoras de cana-de-açúcar é uma ferramenta que proporciona a correta escolha do herbicida de acordo com a espécie infestante, o que aumenta as chances de sucesso de controle.
Resumo:
Mesmo após muitos anos de estudos e experimentação, a tiririca (Cyperus rotundus) permanece como sério problema para a cultura da cana-de-açúcar, exigindo a constante busca por novas alternativas de manejo. Assim, este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar um programa de manejo da tiririca em área da cultura da cana-de-açúcar densamente infestada, utilizando aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA, em dois anos sucessivos. Para isso, um experimento foi conduzido duas vezes, na mesma área, no período compreendido entre os anos de 1994 e 1996, ou seja, em dois anos agrícolas da cultura da cana-de-açúcar, variedade SP 71-1406. No trabalho, foram utilizados dez tratamentos com aplicações isoladas ou seqüenciais de MSMA sobre a tiririca, que foi a espécie dominante na área. Após as aplicações de MSMA, avaliaram-se a altura e seletividade dos tratamentos à cana-de-açúcar, bem como a altura e o controle percentual da tiririca e o número total, massa fresca e viabilidade dos tubérculos. Concluiu-se que o herbicida MSMA apresentou efeitos negativos iniciais sobre a altura e fitotoxicidade aparente da cana-de-açúcar, que regrediram com o decorrer das avaliações, não sendo observados ao término do experimento. A aplicação isolada de MSMA mostrou controle eficiente da tiririca, porém houve reinfestação. A aplicação seqüencial, para as duas maiores doses, resultou em constância no nível de controle. A análise do número, massa e viabilidade de tubérculos corrobora os dados de controle visual de desinfestação da área.
Resumo:
O glyphosate é um herbicida não-seletivo, sistêmico, usado para controle de plantas daninhas anuais e perenes em todo o mundo. A absorção da molécula do glyphosate ocorre pelos tecidos fotossinteticamente ativos das plantas, porém alguns fatores podem reduzir sua eficácia, como a morfologia e diversidade de espécies, chuva após aplicação, qualidade da água e misturas em tanque com outros defensivos, entre outros. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da adição de sulfato de amônio ou ureia em calda na eficácia do herbicida glyphosate para dessecação de plantas daninhas. Dois experimentos foram desenvolvidos em Piracicaba - SP, com aplicações de glyphosate (720 e 1.440 g ha-1) isolado ou combinado com duas doses de sulfato de amônio (7,5 e 15,0 g L-1) ou ureia (2,5 e 5,0 g L-1) sobre as plantas daninhas: apaga-fogo (Alternanthera tenella) e capim-massambará (Sorghum halepense). Para a espécie menos suscetível ao herbicida (capim-massambará), a adição de fontes nitrogenadas à menor dose de glyphosate acelerou a morte das plantas, elevando os níveis de controle em até 7,3% na avaliação de 21 dias após aplicação (DAA) dos tratamentos. Contudo, os efeitos não foram observados nas avaliações de controle, massa fresca e seca, conduzidas aos 28 DAA. A dose recomendada de glyphosate para cada espécie proporcionou controle satisfatório, sem a necessidade de adição de sulfato de amônio ou ureia.
Resumo:
A suscetibilidade diferencial de espécies de plantas daninhas a herbicidas é uma importante variável que deve ser considerada na escolha do herbicida e dose a serem aplicados. Assim, dois experimentos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar a suscetibilidade de três espécies de plantas daninhas da família Convolvulaceae (Ipomoea quamoclit, I. triloba e Merremia cissoides) aos herbicidas sulfentrazone e amicarbazone, por meio de curvas de dose-resposta. Os experimentos foram instalados em área com solo argiloso, onde foram aplicadas oito doses de cada herbicida, em pré-emergência. As doses utilizadas foram 8D, 4D, 2D, D, 1/2D, 1/4D, 1/8D e testemunha sem aplicação, sendo D a dose recomendada de sulfentrazone (600 g ha-1) ou de amicarbazone (980 g ha-1). As doses recomendadas de ambos os herbicidas foram eficazes para controlar as três plantas daninhas nas avaliações realizadas até os 60 dias após aplicação. Observou-se suscetibilidade diferencial entre as espécies estudadas, em que I. quamoclit foi a mais sensível. As ordens de suscetibilidade das espécies aos herbicidas foram: I. quamoclit > M. cissoides > I. triloba para o sulfentrazone; e I. quamoclit > I. triloba > M. cissoides para o amicarbazone. Os níveis de controle indicam a viabilidade de aplicação de sulfentrazone e amicarbazone em pré-emergência para controle dessas espécies de plantas daninhas da família Convolvulaceae.
Resumo:
Após sucessivos anos, aplicações do herbicida glyphosate em pomares de citros no Estado de São Paulo selecionaram biótipos resistentes de Conyza bonariensis e C. canadensis. Na ocorrência de plantas daninhas resistentes em uma área agrícola, tornam-se necessárias mudanças nas práticas de manejo para obtenção de adequado controle das populações resistentes, bem como para a redução da pressão de seleção sobre outras espécies. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar herbicidas alternativos para controle de biótipos de Conyza spp. resistentes ao herbicida glyphosate, com aplicações em diferentes estádios fenológicos da planta daninha. Três experimentos foram conduzidos em campo, em pomares de citros em formação, sobre plantas de buva em estádio fenológico de dez folhas e no pré-florescimento. Para plantas no estádio de dez folhas, controle satisfatório foi obtido com aplicações de glyphosate + bromacil + diuron (1.440 + 1.200 + 1.200 g ha-1), glyphosate + atrazina (1.440 + 1.500 g ha-1) e glyphosate + diuron (1.440 + 1.500 g ha-1). Quando em estádio de pré-florescimento de Conyza spp., a aplicação do herbicida amônio-glufosinato, na dose de 400 g ha-1, isolado ou associado a MSMA, bromacil+diuron, metsulfuron, carfentrazone e paraquat, foi a alternativa viável para controle dos biótipos resistentes ao glyphosate.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a influência da profundidade de semeadura e da condição de cobertura do solo na emergência de Merremia cissoides, Mucuna aterrima e Neonotonia wightii. Foram realizados dois experimentos, para cada espécie. No primeiro, os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 4 x 2, considerando-se quatro condições de semeadura (semeado no solo e sem palha; sobre a palha; sob a palhada e sobre o solo; e sob a palha e semeado no solo) e duas quantidades de cobertura de palha (10 e 15 t ha-1). Os tratamentos do segundo experimento contemplaram cinco níveis de profundidade de semeadura das sementes (0, 20, 40, 60 e 80 mm). A emergência das plântulas foi verificada semanalmente até 21 dias após a semeadura (DAS). Houve maior emergência das espécies M. cissoides e N. wightii nas parcelas sem a camada de palha e em menores profundidades de alocação das sementes no solo. A espécie M. aterrima demonstrou maior emergência em todos os tratamentos, indicando tratar-se de uma planta altamente adaptada para as condições de colheita mecanizada e profundidade de alocação das sementes.