59 resultados para Granitos ornamentais
Resumo:
A obtenção de híbridos interespecíficos de maracujazeiro é um processo de grande valia para proporcionar ganhos agronômicos à espécie comercial Passiflora edulis em programas de melhoramento genético, obter novos materiais genéticos com potencial para uso como porta-enxertos e também como alternativas para o mercado de plantas ornamentais. Neste trabalho, marcadores moleculares RAPD foram utilizados visando à confirmação do sucesso de 17 hibridações interespecíficas. Amostras de DNA genômico do suposto híbrido e de seus prováveis genitores foram extraídas, e 12 primers decâmeros foram utilizados para a obtenção de marcadores RAPD. Os marcadores gerados foram analisados quanto à presença ou não de bandas informativas para a confirmação da fecundação cruzada. Foram confirmados os cruzamentos P. laurifolia x P. nitida; P. edulis f. flavicarpa GA2 x RC1 (GA2 x P. coccinea); P. caerulea x P. amethystina; P. glandulosa x P. galbana; P. coccinea x P. actinia; P. glandulosa x P. edulis f. flavicarpa GA2; P. sidaefolia x P. actinia; P. galbana x P. actinea; F1 (P. coccinea x P. setacea) x P. coccinea; F1 (P. coccinea x P. setacea) x P. mucronata; P. eichleriana x P. gibertii; P. galbana x P. edulis f. flavicarpa GA2; P. glandulosa x P. edulis edulis cinza TO; P. glandulosa x P. sidaefolia; P. coccinea x P. setacea. Constatou-se a existência de compatibilidade genética entre essas espécies, sendo possível a sua utilização em programas de melhoramento. Os marcadores RAPD mostraram-se excelentes ferramentas para verificar a ocorrência da fecundação cruzada no gênero Passiflora.
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Embora o Brasil seja o maior produtor mundial de citros, a produção de mudas cítricas para fins ornamentais é pequena, e a pesquisa nessa área ainda é escassa. Os citros são atrativos para o paisagismo principalmente por seus frutos, que são de tamanhos, formatos e cores variados e que, em sua maioria, podem ser ingeridos in natura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar, para fins paisagísticos, seis variedades cítricas com potencial ornamental: cidra Mão-de-Buda, kunquat Nagami, laranja Cipó, laranja Imperial, limão Faustrine e tangerina Venezuela, cultivadas no Banco Ativo de Germoplasma do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP. Para cada variedade, foram coletados 30 folhas adultas, 30 flores totalmente abertas e 30 frutos maduros para análise de seus caracteres morfológicos. As características das árvores também foram avaliadas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, e a média das 30 medidas de cada variável representou a variedade. Foram observadas diferenças morfológicas acentuadas entre as seis variedades e todas apresentaram potencial ornamental.
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Bico-de-papagaio é uma espécie ornamental, encontrada tanto na forma de arbustos, presente em jardins residenciais e públicos, como comercializada em vasos para decoração de interiores. Com o objetivo de detectar a presença de fitoplasma em plantas mostrando sintomas de proliferação de ramos, amostras foram obtidas de plantas sintomáticas e assintomáticas cultivadas em jardins e de plantas comerciais sintomáticas envasadas. A técnica de duplo PCR, utilizando os iniciadores R16mF2/mR1 e R16F2n/R2, foi empregada para detecção do fitoplasma, a partir de DNA extraído de folhas. Fitoplasma foi detectado consistentemente em todas as amostras sintomáticas, porém não houve detecção em qualquer das amostras assintomáticas. A identificação molecular conduzida através de PCR com iniciadores específicos e por análise de RFLP revelou que o fitoplasma detectado pertence ao grupo 16SrIII. Assim, foi demonstrado que a ocorrência de proliferação de ramos em bico-de-papagaio está associada à presença de fitoplasma. Plantas superbrotadas apresentam um dossel mais compacto, sendo mais atrativas ao consumidor, portanto a presença do fitoplasma é considerada como benéfica para fins ornamentais e comerciais.
Resumo:
A "mancha de pestalotiopsis em helicônia" é relatada como uma nova doença para o Brasil e o agente etiológico caracterizado morfologicamente. Avaliou-se a resistência a esta doença em inflorescências de algumas espécies e cultivares ornamentais do gênero Heliconia. O teste de patogenicidade foi feito utilizando-se um isolado oriundo de folhas de H. psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch, que foi inoculado em folhas e inflorescências destacadas deste mesmo híbrido e cultivar. O comportamento de dez espécies e cultivares de helicônia quanto à susceptibilidade à mancha de pestalotiopsis foi avaliado em inflorescências em pós-colheita e pela inoculação do fungo nas brácteas florais. O fungo apresentava em meio de cultura acérvulo anfígeno, epidérmico a subepidérmico, conídios fusiformes, medindo 21,0-26,5 x 6,5-8,5 µm, com cinco células, sendo as três medianas mais escuras, com três a cinco apêndices filiformes apicais, 8-15 x 1,0 µm e pedicelo basal curto, 5,0 x 1,0 µm e foi identificado como Pestalotiopsis pauciseta. Inoculações em folhas e flores destacadas pela deposição de discos de cultura sobre o tecido previamente ferido demonstraram que o fungo em estudo é patogênico e trata-se do agente causal de uma nova doença em helicônia. Quanto à avaliação da resistência à mancha de pestalotiopsis, H. rostrata e H. caribeae x H. bihai cv. Jacquinii foram os materiais mais resistentes dentre os testados, sendo que H. rostrata não apresentou nenhuma lesão após a inoculação. A espécie H. stricta cv. Las Cruzes foi a mais suscetível, seguida de H. wagneriana. Este é o primeiro relato da mancha de pestalotiopsis em helicônia e o primeiro relato da existência de resistência a essa doença em helicônia.
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A murcha de fusário, causada por Fusarium oxysporum f. sp. cubense, vem sendo diagnosticada em áreas produtoras de helicônias, uma das plantas ornamentais mais apreciadas da floricultura tropical. Neste trabalho, os objetivos foram verificar a ocorrência da doença em propriedades produtoras de helicônias, avaliar a eficiência de métodos de inoculação do patógeno e caracterizar, quanto à agressividade, os isolados obtidos. Foram visitadas 28 propriedades em Pernambuco, Alagoas e Sergipe, nas quais foram coletados materiais vegetais com sintomas característicos da doença, para a obtenção dos isolados. Os métodos de inoculação testados foram o de injeção com 10 mL da suspensão fúngica no colo das plantas suscetíveis, Heliconia psittacorum x H. spathocircinata cv. Alan Carle; deposição de 20 mL da suspensão no solo pela técnica de "meia lua" e "dipping" (30 e 60 minutos). A avaliação da agressividade dos isolados foi realizada pela inoculação de discos da colônia do fungo, crescidos em meios de cultura, em colmos destacados da planta, que ficaram em condição de câmara úmida por cinco dias. Das propriedades visitadas 88% apresentavam a doença, de onde se obtiveram 31 isolados de F. oxysporum f. sp. cubense. Quanto à inoculação, o método de injeção foi o mais eficiente, reproduzindo os sintomas da doença aos 36 dias após a inoculação. Quanto à agressividade, dez isolados foram agrupados como os de maior agressividade, 13 apresentaram agressividade intermediária e oito isolados como os de menor agressividade.
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O gênero botânico Clerodendrum pertence à família Lamiaceae e compreende várias espécies ornamentais, Manchas cloróticas e necróticas em folhas de coração-sangrento foram observadas pela primeira vez em um jardim de Piracicaba, SP, associadas à infestação com Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae). Exames de secções de tecidos das lesões foliares ao microscópio eletrônico revelaram ocorrência de efeitos citopáticos do tipo nuclear e concluiu-se que os sintomas eram causados por um vírus transmitido por Brevipalpus (VTB), o qual foi designado de mancha clorótica de Clerodendrum (Clerodendrum Chlorotic Spot Virus- ClCSV). O ClCSV é transmitido mecanicamente de coração-sangrento para coração-sangrento. Em ensaios preliminares foi transmitido por B. phoenicis e mecanicamente para várias outras plantas, além da ocorrência de sua disseminação natural por este ácaro para outras espécies. Visando complementar a caracterização do ClCSV foram feitos estudos sobre alterações anatômicas em folhas de plantas infectadas pelo ClCSV. Foram examinadas secções histológicas de folhas sadias e infectadas pelo ClCSV de C. x speciosum e de outras hospedeiras como Hibiscus schizopetalus, Salvia leucantha, Malvaviscus arboreus e Annona muricata. Constatou-se que o ClCSV causa alterações celulares semelhantes nas diferentes hospedeiras e os sintomas causados por este vírus são similares aos causados por outros vírus transmitidos por Brevipalpus como o vírus da leprose dos citros citoplasmático (Citrus Lepros Virus Cytoplasmic- CiLV-C) e nuclear (Citrus Leprosis Virus Nuclear- CiLV-N), mancha anular do cafeeiro (Coffee Ringspot Virus- CoRSV), mancha anular de Solanum violaefolium (Solanum violaefolium Ringspot Virus- SvRSV) e "Orchid Fleck Vírus" (OFV), representadas por hipertrofia e hiperplasia frequentemente acompanhadas de necrose nos tecidos do parênquima paliçádico e lacunoso.
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Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil) é a árvore nacional do Brasil, possui grande potencial ornamental, estando atualmente em perigo de extinção devido à exploração extrativista. O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação das sementes de C. echinata e o crescimento de mudas sob condições de sombreamento. Os experimentos foram conduzidos na Seção de Ornamentais do IBt/SMA, São Paulo, SP. As sementes foram coletadas de frutos maduros, de árvores-matriz no arboreto experimental de C. echinata em Mogi-Guaçu, SP. Os testes de germinação foram realizados nos anos de 1999, 2000 e 2003, com quatro repetições de 25 sementes cada, sendo avaliadas a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência (IVE), submetidas a cinco níveis de sombreamento (0, 20, 40, 60 e 80%). Mudas de C. echinata com nove meses de idade foram submetidas aos mesmos tratamentos de sombreamento das sementes, sendo as variáveis analisadas altura da planta, diâmetro do colo e número de folhas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e 24 plantas por parcela, totalizando 96 mudas por tratamento. Os resultados indicaram que a germinação e o IVE não sofreram influência dos níveis de sombreamento testados. O diâmetro do coleto das mudas a pleno sol, a 20 e 40% de sombreamento, não diferiram significativamente entre si, mas dos tratamentos de 60 e 80%.
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A espécie Tabebuia aurea é encontrada em áreas de Cerrado, Caatinga, Floresta Amazônica e Pantanal, sendo utilizada para fins ornamentais, medicinais, construção civil, carpintaria e produção de carvão, entre outros. Por apresentar ampla utilização e distribuição, os objetivos deste estudo foram caracterizar morfologicamente e analisar a viabilidade e o vigor das sementes dessa espécie quando colhidas e armazenadas por diferentes períodos. As sementes foram germinadas recém-colhidas, 30, 60 e 90 dias após o armazenamento em laboratório e em campo, sendo também submetidas ao teste de tetrazólio. As sementes mediram, em média, 57,8 x 20,6 x 3,1 mm (com alas) e 17,3 x 13,3 x 1,7 mm (sem alas), sendo assimétricas. Seu peso médio foi de 13,18 g (com alas) e 11,55 g (sem alas). As sementes apresentaram maior viabilidade quando recém-colhidas, maior porcentagem de germinação em laboratório após 30 dias de armazenamento e maior porcentagem de germinação acumulada a campo quando semeadas na superfície. A viabilidade das sementes, medida através do teste de tetrazólio, apresentou resultados similares aos obtidos por meio do teste de germinação em laboratório, indicando ser esse teste adequado para medir a viabilidade desta espécie.
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O uso da tecnologia do cultivo protegido no Brasil, para a produção de hortaliças e plantas ornamentais, passou por diversas fases de adaptação, visando a atender às necessidades de oferta e de qualidade dos produtos, com a preocupação de minimizar os custos de produção e os efeitos negativos do clima. A grande maioria dessas adaptações partiu da iniciativa dos próprios agricultores, utilizando-se de diferentes materiais e de outros artifícios para contornar problemas cotidianos. O experimento foi realizado na área da Faculdade de Engenharia Agrícola/UNICAMP, no período compreendido entre dezembro de 2002 e janeiro de 2003, com o objetivo de avaliar as deformações do sistema construtivo de estrutura de bambu para utilização em casa de vegetação, em diferentes espaçamentos entre colunas e sob diferentes esforços verticais de cargas. Testou-se o uso de vigas e colunas construídas com colmos de bambu da espécie Bambusa tuldoides Munro e estruturadas com espaçadores de plástico, especialmente projetados para facilitar e padronizar a construção, conferindo-lhe maior resistência e estabilidade. Foram avaliados três espaçamentos entre colunas (2,0; 2,5 e 3,0 m) sob diferentes esforços de carga, dos quais o melhor resultado foi obtido com o espaçamento de 2,5 m.
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Neste artigo, avaliou-se a eficiência de quatro sistemas alagados construídos (SACs) no tratamento de esgoto sanitário após ser submetido a tratamento preliminar e, no caso de alguns SACs, a tratamento primário (tanque séptico). Os SACs foram cultivados com lírio-amarelo (Hemerocallis flava), tendo a brita #0 como meio suporte, e submetidos às taxas de carregamento orgânico (TCO) de esgoto sanitário, em termos de DBO (kg ha-1 d-1), de 44; 98; 230 e 395 kg ha-1 d-1 e tempos de detenção hidráulica (TDH) de 3,9; 2,0; 1,0 e 0,75 dias, respectivamente. Para avaliar a eficiência dos sistemas, foram realizadas, no afluente e no efluente aos SACs, análises de DBO, DQO, SST, N-total, P-total, K e Na durante 6 meses de funcionamento do sistema. Nos SACs, houve predominância do ambiente anóxico/aeróbio, com remoção de SST, DBO e DQO, suficiente para atender aos padrões de lançamento de efluentes estabelecidos na legislação ambiental do Estado de Minas Gerais.
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As micobacterioses afetam várias espécies de peixes, tanto comerciais como ornamentais. É uma enfermidade sistêmica com formação de granulomas, conhecida como micobacteriose de peixes. O desenvolvimento da aquicultura tem aumentado o número de casos com essa enfermidade que muitas vezes é de difícil diagnóstico. Neste trabalho apresentamos dois casos de micobacterioses em Paralichthys orbignyanus e Elacatinus figaro provenientes do Laboratório de Piscicultura Estuarina e Marinha da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). As micobactérias de peixes possuem menos ácidos graxos que as de mamíferos, por isso foi utilizado o protocolo de coloração de Fite-Faraco, uma vez que o protocolo de coloração clássico de Ziehl Neelsen pode resultar em falsos negativos. Para determinar o tipo de micobactéria foi utilizada a imuno-histoquímica com a qual se pode diagnosticar a presença de Mycobacterium marinum. A enfermidade pode ser transmitida para o homem e com esse trabalho ressalta-se a necessidade de fazer o diagnóstico correto e implantar medidas de proteção para as pessoas que estão em contato com os peixes infectados.
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A família Bromeliaceae, dentre a grande variedade de plantas tropicais nativas do Brasil, tem merecido destaque devido à sua importância econômica como plantas ornamentais, sendo atualmente muito cultivadas e utilizadas na decoração de interiores e em projetos paisagísticos. Alguns gêneros são endêmicos da Floresta Atlântica e, em função dessa procura, a retirada de seus ambientes naturais constitui ameaça a algumas espécies. A Unidade de Pesquisa e Conservação de Bromeliaceae (UPCB), localizada na Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG, tem como finalidade promover a pesquisa em favor da conservação da família Bromeliaceae. Um problema constante na manutenção desse acervo é a infestação por plantas daninhas. Objetivou-se neste trabalho definir as espécies de plantas daninhas críticas no cultivo de bromélias. Foram realizadas visitas semanais, no período de 17 de novembro de 2006 a 17 de janeiro de 2007, para caracterização do comportamento das espécies de plantas daninhas no cultivo de bromélias na UPCB. Após esse período, realizou-se capina manual dos vasos e triagem das espécies daninhas, que foram identificadas e quantificadas. As espécies críticas foram descritas e seus indivíduos férteis depositados no Herbário VIC, do Departamento de Biologia Vegetal, como material testemunha. Realizou-se, também, documentação fotográfica das espécies durante o período de infestação. Foram identificadas duas espécies críticas: brilhantina (Pilea microphylla), com média de seis indivíduos por vaso, e agriãozinho (Cardamine bonariensis), com média de 13 indivíduos por vaso; sete espécies consideradas potencialmente críticas, com destaque para barba-de-falcão (Crepis japonica); e 12 espécies oportunistas.
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A técnica de revestimento de sementes tem sido bastante utilizada, principalmente para as espécies que possuem sementes pequenas, como as olerícolas, forrageiras, florestais e ornamentais, pois além de aumentar o tamanho das mesmas para fins de semeadura direta, possibilita a aplicação de outros elementos essenciais ao bom desempenho da cultura em sua fase inicial. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo revestir sementes de pimentão com diferentes tipos de materiais e avaliar seu comportamento durante o armazenamento. Sementes tratadas ou não com Rovrin, na dosagem de 200g/100kg, foram submetidas ao pré-condicionamento, pela embebição das sementes em solução de KNO3 a -1,1MPa, em sistema aerado por cinco dias. Após secas, as sementes foram revestidas com uma mistura de areia + microcelulose e outra de calcário + microcelulose. As sementes revestidas, juntamente com as não revestidas, foram secadas e embaladas em envelopes de papel comum (embalagem permeável) e em papel laminado (embalagem impermeável) e armazenadas em condições de ambiente no Laboratório de Análise de Sementes da UFLA. A avaliação da qualidade das sementes foi realizada a cada quatro meses, por um período de 20 meses, utilizando as seguintes determinações: teor de água, teste de germinação, envelhecimento acelerado, deterioração controlada e emergência em solo + areia. Pelos resultados obtidos, conclui-se que o revestimento de sementes reduz a velocidade, mas não afeta a taxa de germinação das sementes de pimentão antes do armazenamento; no entanto, as sementes revestidas deterioram mais rapidamente do que as não revestidas quando armazenadas em embalagem permeável. A natureza dos materiais de revestimento não influencia na qualidade das sementes de pimentão, quando armazenadas em embalagem impermeável.
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A utilização de sementes para formação de gramados esportivos e ornamentais tem assumido grande importância no Brasil, principalmente pelo baixo custo em relação à formação por placas de tapetes naturais. As "bermudas" [Cynodon dactylon (L.) Pers] são as principais gramas utilizadas na formação de campos esportivos e, dentre os problemas enfrentados, destaca-se a dificuldade de estabelecimento adequado da cultura, fato que exige a utilização de sementes de alto potencial fisiológico, de modo a permitir rápida emergência e desenvolvimento das plantas. Assim, estudaram-se procedimentos para a condução do teste de envelhecimento acelerado para determinar o potencial fisiológico de sementes dessa espécie, incluindo a avaliação da eficiência do uso de solução saturada de NaCl como alternativa para a realização do teste. Para tanto, cinco lotes de sementes foram submetidos aos testes de germinação, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado (períodos de 48, 72 e 96 h, a 41 e 45 ºC, com e sem o uso de solução saturada de NaCl). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. O envelhecimento acelerado com o uso de solução saturada de NaCl, dentre os procedimentos estudados, é o método mais adequado para avaliação do potencial fisiológico de sementes de grama-bermuda, sendo que a combinação 45 ºC/48 h é eficiente para a classificação dos lotes em diferentes níveis de vigor.