462 resultados para Fungo endofítico


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OBJETIVO: Estudar a rinossinusite fúngica em pacientes com infecção nasossinusal crônica. Nas últimas décadas houve aumento das infecções fúngicas, e a rinossinusite fúngica (RSF) tem sido mais freqüentemente diagnosticada. O conhecimento da flora fúngica, da sua prevalência e da apresentação sintomática em pacientes portadores de rinossinusite crônica (RSC) permitirá um melhor entendimento da doença, fato importante para a realização do diagnóstico, estabelecimento do tratamento e formulação do prognóstico. FORMA DE ESTUDO: clínico retrospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 62 pacientes com diagnóstico de RSF foram selecionados entre 890 portadores de RSC submetidos à cirurgia endoscópica. Avaliou-se anamnese, exame otorrinolaringológico com videoendoscopia nasal, TC dos seios da face e exames microbiológicos e histopatológico. RESULTADOS: A prevalência de RSF foi de 6,7% em portadores de RSC submetidos à cirurgia endoscópica dos seios paranasais, e o tipo de fungo mais encontrado foi do gênero Aspergillus. Bola fúngica foi encontrada em mais da metade dos casos, e RSFA, em mais de um terço dos pacientes. CONCLUSÕES: A evolução sintomática após a cirurgia endoscópica foi mais favorável nos portadores de bola fúngica, que necessitaram menor número de reintervenções.

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Na literatura, a otite média tuberculosa está como uma causa rara de infecção crônica supurativa da orelha média e mastóide, e os fatores predisponentes foram pouco referidos. Em nosso país há um aumento da incidência de tuberculose, inclusive de formas raras como a otite média tuberculosa. Esses pacientes classicamente têm múltiplas perfurações da membrana timpânica e otorréia, associada à perda auditiva progressiva. O diagnóstico deve ser aventado nos pacientes com otite que não responde a terapia de rotina, seja por fungo da orelha externa ou bacteriana da orelha média. Os autores apresentam, em estudo retrospectivo, quatro pacientes com otite média tuberculosas, sendo duas médicas, uma engenheira química e um menor com casos de tuberculose ativa na família, sendo, portanto, fatores predisponentes o contato familiar com tuberculoso, contato profissional e exposição a agressores de vias aéreas.

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Este trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas em pêssegos cultivar Magnum e fazer o controle pós-colheita da podridão-parda dos frutos submetidos a elicitores abióticos durante o armazenamento refrigerado. Os tratamentos foram: testemunha (sem tratamento), irradiação UV-C de 254 nm, ozônio, na concentração de 0,03 μL L-1, fosfito-K (40% de P2O5 e 20% de K2O) e acibenzolar-S-metil (50% de i.a.). Os frutos foram armazenados sob refrigeração a -0,5 °C durante 30 dias, sendo avaliados na saída da câmara e após cinco dias a 20 °C. Somente houve redução do crescimento da lesão causada pelo fungo Monilinia fructicola com o tratamento com ozônio; entretanto, os frutos deste tratamento apresentaram escurecimento na epiderme. Os demais elicitores não apresentaram efeitos na redução do crescimento da lesão.

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A brusone do arroz, causada pelo fungo Magnaporthe grisea, é uma das mais importantes doenças orizícolas no Brasil e no mundo, principalmente em arroz de terras altas. Objetivou-se, neste trabalho, identificar as raças fisiológicas de M. grisea nas lavouras comerciais de arroz, cultivadas em sistema de terras altas, na região sul do Estado do Tocantins. Para isso, realizaram-se amostragens de plantas de arroz com sintomas de brusone, no campo experimental da Universidade Federal do Tocantins/Campus de Gurupi e em lavouras comerciais dos municípios de Aliança, Dueré, Figueirópolis e Peixe. Para identificação das raças de M. grisea, foram feitos isolamentos monospóricos em laboratório e plantio das linhagens diferenciadoras em casa de vegetação. Constataram-se 21 raças fisiológicas de M. grisea, distribuídas em seis grupos de raças da Série Internacional Diferenciadora, sendo IA e ID os grupos de maior prevalência, que apresentaram 52,38 e 14,28% dos isolados, respectivamente. As quatro raças mais prevalentes foram IA-1, IA-33, IC-1 e ID-9, sendo a IA-1 considerada muito agressiva. Maior número de raças foi encontrado no cultivar Primavera.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a patogenicidade e a agressividade de três raças de Cercospora sojina, em dois cultivares de soja, BMX Magna e Bragg. Para isso, preparou-se suspensão, na concentração de 40 x 10³ conídio mL-1, para inoculação das plantas. Quinze dias após a inoculação com o fungo, verificou-se que a severidade e o número de lesões por folíolo, para a raça 23, não apresentaram diferenças estatísticas entre os cultivares. Para as raças 24 e 25, o cultivar BMX Magna apresentou maior valor do grau de infecção, diferindo estatisticamente daquele do cultivar Bragg. Com relação ao diâmetro das lesões, para a raça 23, o cultivar Bragg apresentou maior valor, para a raça 24, o maior valor ocorreu em BMX Magna e para a raça 25, não houve diferença estatística entre os cultivares. Portanto, as raças de C. sojina são patogênicas para os dois cultivares de soja e há diferença de agressividade entre elas, sendo as raças 24 e 25 mais agressivas do que a raça 23.

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Neste trabalho, objetivou-se estudar a resposta espectral de plantas de feijoeiro à infecção por Sclerotinia sclerotiorum, fungo causador do mofo-branco. Foram conduzidos dois ensaios, no delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições, no primeiro ensaio, e seis tratamentos e quatro repetições, no segundo. Medidas de reflectância espectral do dossel do feijoeiro, entre os comprimentos de ondas de 400 a 850 nm, foram tomadas aos 60, 71, 91 e 102 dias após a emergência (DAE), no primeiro ensaio, e aos 13, 27, 34, 56, 71 e 91 DAE, no segundo. Os dados espectrais foram transformados em índices de vegetação: da diferença normalizada (NDVI), da diferença de verde normalizado (GNDVI) e ajustado para o solo (SAVI). A severidade do mofo-branco foi avaliada, visualmente, aos 102 DAE, no primeiro ensaio, e aos 92 DAE, no segundo. Houve correlação significativa apenas no segundo ensaio, entre a severidade da doença e o NDVI, aos 71 DAE. A resposta espectral do feijoeiro pode ser utilizada para a detecção da ocorrência do mofo-branco e, consequentemente, como ferramenta no manejo integrado.

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Os programas de melhoramento devem ser dinâmicos e contínuos, de modo a disponibilizarem sempre novos cultivares de cafeeiros, com fatores de resistência complexos, que se constituam em eficientes barreiras para as novas raças fisiológicas do fungo H. vastatrix. Por essa razão, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o comportamento agronômico, a resistência à ferrugem e a ocorrência de cercosporiose em progênies, provenientes do cruzamento dos grupos de cultivares Catuaí e Icatu, em dois ambientes de Minas Gerais. Os experimentos foram implantados nas Fazendas Experimentais da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso e Três Pontas - MG. O delineamento experimental adotado foi o látice quadrado 6 x 6, com 3 repetições. Nos dois ambientes, foram realizadas avaliações de produtividade, vigor vegetativo, percentagem de grãos com peneira 17 acima e reação à ferrugem e à cercosporiose, nos anos agrícolas 2009/2010 e 2010/2011. O desempenho das progênies avaliadas, para produtividade, em Três Pontas, foi superior quando comparado ao de São Sebastião do Paraíso. A progênie H 6-47-10 Cova 3 destacou-se entre as mais promissoras, sugerindo boas possibilidades de progresso genético na seleção.

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A criptococose, conhecida desde 1905, é doença grave, causada pelo Cryptococcus neoformans. Nesta entidade o estudo do líquido cefalorraquiano é muito importante visto que o sistema nervoso está envolvido em 81% dos casos5. O propósito do presente trabalho é o de evidenciar as alterações do líquido cefalorraquiano inicial nas meningencefalites criptocócicas e demonstrar a importância de exame minucioso do líquido cefalorraquiano para o diagnóstico precoce desta doença. O material é constituído por 46 observações de pacientes com diagnóstico de meningencefalite criptocócica. O quadro inflamatório crônico, caracterizado por pleocitose predominantemente linfocitária, hiperproteinorraquia e glicose diminuída foi observado em 54% das amostras de líquido cefalorraquiano. Em 69% dos casos o líquido cefalorraquiano mostrava hipertensão. A glicose estava diminuída em 61% dos pacientes e a taxa de cloretos em 16%. Eosinófilos em baixa percentagem foram observados em 48% dos casos. O criptococo foi identificado no líquido cefalorraquiano de 98% dos pacientes; é salientada a importância da pesquisa a fresco do fungo pelo método da tinta da China, sempre que uma amostra de líquido cefalorraquiano revelar pleocitose. Esta é uma conduta básica para o diagnóstico precoce da criptococose do sistema nervoso.

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Paracoccidioides brasiliensis foi encontrado, por inoculação de triturado de fígado e baço em hamsters, em 4 de 20 tatus (Dasypus novemcinctus) examinados na região de Tucuruí, Pará. Hamsters inoculados por via intradérmica e peritoneal com o parasito desenvolveram infecções generalizadas e morreram em 1½ a 13 meses. A diagnose do fungo foi confirmada por histopatologia e cultura. Não se observaram sinais macroscópios de doenças nos tatus. A distribuição geográfica de D. novemcinctus abrange a área endêmica de paracoccidioidomicose humana, sugerindo-se que o tatu tenha algum papel na ecologia do fungo.

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É descrito um caso de paracoccidioidomicose com envolvimento ocular. Pela primeira vez descreve-se a presença do fungo em lesão granulomatosa de coróide. Os Autores revêm os casos de paracoccidioidomicose com acometimento do trato uveal já descritos na literatura e analisam os achados clínicos e anátomo-patológicos destes e do presente relato.

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Para se detectar diferenças imuno-antigênicas entre 8 amostras de P. brasiliensis isoladas de diferentes áreas endêmicas (Botucatu: Pb 1, 2 e 3; São Paulo: Pb: 18, 192 e 265; Venezuela: Pb 9 e 73), esutdaram-se: 1. A reatividade antigênica de cada amostra nas reações de imunofluorescência indireta (II) e de imunodifusão dupla em gel de agar (ID) contra painel de 20 soros controles positivos para paracoccidioidomicose; 2. A capacidade de induzir resposta imune humoral (medida por imunodifusão) e celular (medida pelo teste de coxim plantar) em camundongos imunizados com an-tígenos de cada amostra. Observamos: 1. As amostras Pb 265 e Pb 9 mostraram-se mais reativas na II; 2. Os antígenos das amostras Pb 192 e Pb 73 foram significativamente mais reativas na ID; 3. Estes dados demonstram diferenças de antigenicidade entre estas amostras; 4. A amostra Pb 18 mostrou baixo poder indutor de resposta imune celular e alta capacidade de indução de resposta imune humoral em camundongos imunizados, revelando dissociação de sua imunogenicidade. Estas diferenças podem indicar a existência de cepas distintas do fungo ou refletir modificações do parasita no hospedeiro ou du rante seu cultivo.

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No presente trabalho foi realizado estudo em microscopia eletrônica de varredura do fungo Piedraia hortae, através de material obtido de lesões no cabelo de índios do Amazonas. O exame em microscopia eletrônica revelou ascosporos poliédricos, ovóides e arredondados, arranjados isoladamente ou na forma de pseudohifas, de permeio a material extracelular densamente compactado.

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Foram estudadas 104 amostras de secreção vaginal de mulheres com suspeita de candidiase segundo observações clinicas, na cidade de Alfenas-MG. Encontrou-se 55,7% de positividade para Candida albicans .prevalecendo maior índice na raça negra (64% de 25 amostras), sendo de 53,1% (79 amostras), a positividade na raça branca. Em 14 gestantes, a pesquisa da levedura mostrou-se positiva na totalidade dos casos. A maioria das amostras positivas (93,1%) procedia de mulheres com idade compreendida entre 20 40 anos. O uso de anticoncepcionais, antibióticos e presença de displasias cervicais mostraram-se como fatores que contribuiram para maior incidência do fungo. Das 58 amostras de C. albicans isoladas, 50 (86,2%) pertenciam ao sorotipo "A", sendo 37 (74%) isoladas de mulheres da raça branca e 13 (26%) da raça negra. Apenas 08 amostras (13,8%) pertenciam ao sorotipo "B", sendo 05 (11,9%) isoladas a partir de mulheres da raça branca e 03 (18,75%) da raça negra.

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Utilizamos 15 amostras de Paracoccidioides brasiliensis nas formas miceliana (M) e leveduriforme (L), cultivadas em meio mínimo (MM) e adaptadas ao mesmo meio suplementado com a solução de aminoácidos (MMS). Para a realização do estudo auxológico das amostras, foram preparadas soluções complementares das quais foram retirados um aminoácido de cada vez. Nove amostras foram prototróficas nas formas M e/ou L e as demais auxotróficas para os diferentes aminoácidos e bases nitrogenadas. A heterogeneidade dos resultados apresentados não permitiu a caracterização auxológica das 15 amostras de P. brasiliensis estudadas. Nenhum dos compostos nitrogenados demonstrou ser essencial para o crescimento ou para a manutenção da morfogênese do fungo. Alterações morfológicas (macro e microscópicas) também foram observadas, mas somente entre as amostras prototróficas, sugerindo a ativação de um mecanismo de adaptação desenvolvido pelo fungo mediante a ausência de substratos nitrogenados no meio de cultura (MM).

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Os Autores registram dois casos de eumicetoma de grãos pretos, com localização podal, procedentes da Bahia, provocados por Madurella grisea Mackinnon et al., 1949. São estudadas a estrutura dos grãos, bem como as características micromorfológicas do fungo em vida saprofítica. Acreditam os Autores que estas observações correspondem ao sétimo e oitavo casos registrados na literatura do país, provocadas por este fungo. Os Autores consideram nomen dubium ou nomina confusa as seguintes espécies de Madurella: M. ramiroi, M. oswaldoi, M. bovoi, M. tozeuri, M. mansonii, M. brumpti, M. reynieri, M. americana, M. lackawanna e M. ikedae, o mesmo ocorrendo com a chamada Rubromadurella mycetomi. As únicas espécies válidas são Madurella mycetomatis McGinnis, 1980 (=Madurella mycetomi Brumpt, 1905) e Madurella grisea Mackinnon et al., 1949. Nos dois casos registrados o tratamento com itraconazol, por um período de 3 meses não fez regredir as lesões, havendo ligeira melhora clínica.