49 resultados para Foucault Michel


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Este artigo propõe relacionar as filosofias da história de Kant e de Hegel às bases do pensamento de Foucault, em História da loucura na idade clássica. Buscamos reconhecer, não indícios de uma história cosmopolita ou universal, mas em que medida o pensamento crítico e a filosofia como ciência das essências puras comparecem na inteligibilidade histórica de Foucault. A reunião de uma diversidade de experiências sob o conceito de desatino (déraison, desrazão), fio condutor da obra, sugere uma proximidade com a tradição. Por outro lado, a falta de um critério intrínseco, o qual justifique a referência de tal multiplicidade à alcunha da loucura, faz com que o fio condutor se restrinja a um aspecto negativo e que, positivamente, Foucault estabeleça para seu trabalho um primado empírico, na forma de uma constelação de imagens. O procedimento de História da loucura, que, junto ao interesse pela desrazão, inaugura o privilégio dado pelo filósofo francês à análise das descontinuidades nos leva a reconhecer a razão com base nos casos que solapam aos seus limites, às essências por ela própria discernidas, e com base nas práticas por ela promovidas e justificadas.

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RESUMEN:Este artículo presenta el pensamiento de Michel Montaigne como camino para interpretar aspectos de la formación docente contemporánea. En primer lugar se caracterizan las nociones de ensayo y de experiencia; se analizan las relaciones entre ellas; y se las discute como ejes de una propuesta formativa basada en una exploración seria de la propia vida. Luego, se presentan dos desafíos identificados por Russell (2012): por una parte, si bien han pasado 12 años escolarizados, al momento de comenzar con sus prácticas profesionales los alumnos de carreras de pedagogía tienen dificultades en explicar de qué se trata enseñar. Por otro lado, los profesores que dictan cursos de pedagogía suelen no ser los mismos que acompañan a los alumnos en sus primeras experiencias docentes. Esto tendería a crear una ruptura entre la educación que se recibe como alumno y la que se imparte como docente de práctica profesional. El artículo concluye proponiendo la posibilidad de implementar un ensayo de posición pedagógica. Éste constituiría una estrategia formativa por sí misma que permitiría, tanto a profesores experimentados como a novicios, visibilizar, articular y discutir los argumentos fundamentales desde los cuales orientan su tarea cotidiana como educadores.

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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo discutir o estatuto que Foucault confere à psicanálise. Em As palavras e as coisas, de 1966, Foucault condena todo tipo de reflexão que procura conferir estatuto ontológico à finitude humana. Nesse sentido, faz-se necessário investigar se a crítica que Foucault endereça à psicanálise depois de 66 se dá nos mesmos termos que a crítica feita às analíticas da finitude. Ou seja, trata-se de entender se a acusação de que a psicanálise não passa de mais um "dispositivo de sexualidade" a serviço do biopoder está fundada na ideia de que a psicanálise supõe uma ontologia. A ideia da psicanálise como ontologia, contudo, é uma tese recusada por Foucault em alguns escritos da década de 50 e 60. Nesse período, o filósofo defende que a psicanálise é antes de tudo um método hermenêutico e não uma teoria geral sobre o homem. Assim, se é verdade que as teses genealógicas finais de Foucault sobre a psicanálise se fundamentam na visão da psicanálise como ontologia, deparamo-nos com um problema: afinal, a psicanálise, para Foucault, consiste ou não numa teoria sobre o ser do homem?