67 resultados para Figura do professor
Resumo:
The education of a chemistry teacher is not being seen as a specific preparation for the exercise of a professional activity, which differs from the professional activity of a chemist or a chemistry researcher. This happens because in the academic field, mainly in the exact and natural sciences, the idea that knowing a determined subject is enough to be able to teach it, is tacitly accepted. This is, actually, the first condition to be able to be a university professor. There is another necessary condition for competent teaching: to have specific professional knowledege of teaching. I defend that this knowledge can be constitued in the interaction with other professionals in the form of research. Thus, as a chemist constitutes himself through the research in the interaction with other chemists, the teacher develops himself in this professional field in the interaction with other teachers and the permanent attitude of researching.
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Chemistry is a experimental science and should be taught emphasizing the experimental work at laboratories. Brazilian teachers either in secondary level teaching as well at University gave minor attention in laboratory experiments as a tool to improve the quality of the teaching. Adelino Leal published a monograph in 1926 which emphasizes the experimental work in the teaching of Chemistry. The French chemist Jungfleisch had a important influence in the Adelino Leal's work and was the main reference for both his work and published books.
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Hans Viertler, a visionary, an example of institutional commitment, a great scientist, excellent and dedicated teacher, highly respected as a professional and admired for his leadership, wisdom, generosity, good humor, professional capacity, and balance. A life dedicated to the consolidation of Chemistry in Brazil, the teaching chemistry, the IQ-USP, the Brazilian Chemical Society (SBQ) and the CRQ-fourth region. Hans, a friend with a heart bigger than himself!
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This study investigated different understandings about the educational needs of a professor of Chemistry, related to "know" and "know-how". It was verified the convergence and divergence of perceptions of high school students from that point to literature and education legislation. The research was conducted in five states in northern Brazil. The results show the little dialogue between training institutions and secondary schools, since the different understandings about the training needs go in opposite directions.
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As diretrizes curriculares nacionais de 2001 demandam uma consistente formação em humanidades por parte do egresso da graduação em Medicina. A fim de cumprir essa exigência, caberia ao docente uma nova tarefa frente ao alunato, além da produção de conhecimento científico, capacitação profissional e formação ética. Diante dessa premissa, portanto, restaria ao professor de Medicina tomar posse de surpreendente atributo, o de ser um "intelectual". Este artigo apresenta uma análise crítica da viabilidade dessa "missão iluminista" relativa ao ensino médico brasileiro no século XXI, a partir de pressupostos históricos de formação docente tanto no Brasil quanto no exterior.
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A formação humanística do aluno de Medicina é um importante objetivo educacional nas escolas médicas. Parte dessa formação se dá por meio de disciplinas da área das Humanidades, mas grande parte ocorre pelo aprendizado no ambiente cultural e nas relações interpessoais dentro da escola médica, em especial a relação professor-aluno. Com o objetivo de estudar a relação professor-aluno em uma escola médica padrão no Estado de São Paulo, desenhou-se este estudo de caso. Por meio de observação etnográfica e entrevistas em profundidade, obtivemos dados que foram analisados pelo método hermenêutico dentro de categorias analíticas construídas com base no referencial teórico da pesquisa e nos achados empíricos referentes aos tipos de relação pedagógica observados nessa escola. Descrevemos e interpretamos três tipos de relação dessa natureza, baseados na onipotência do professor, na construção de vínculo e na desqualificação do aluno. Em cada um deles, um modo predominante de comportamento estaria sendo ensinado de modo informal, aproximando ou afastando o ensino da ética e da competência relacional. Conclui-se que as relações professor-aluno na escola médica precisam ser alvo de estudo e atenção, assim como a clara definição de um padrão ético institucional para todos, para que se possa alcançar o objetivo de uma formação humanística em Medicina.
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A prática pedagógica é considerada o domínio específico da profissão docente, sendo elemento definidor da identidade profissional do professor. Este trabalho investigou as concepções de professores de Medicina de uma instituição federal de ensino superior sobre as características de um bom professor. Foi utilizada a abordagem qualitativa de pesquisa, e os dados foram coletados por meio de questionário e de entrevista semiestruturada com professores do ciclo profissional de um curso de Medicina. Como características do bom professor destacaram-se as competências científica, pedagógica e relacional/afetiva, notando-se que os docentes de Medicina já incorporaram a noção de que para ser um bom professor não basta apenas conhecer o conteúdo da disciplina sob sua responsabilidade. Assim, torna-se importante o investimento institucional em cursos de formação didático-pedagógica em uma perspectiva de reflexão sobre a prática docente executada.
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INTRODUÇÃO: As diretrizes curriculares nacionais recomendam estratégias de ensino centradas nos estudantes. Este estudo avaliou a aceitação, o comportamento e a aprendizagem dos alunos do quarto ano de Ginecologia em relação a aulas centradas no professor (ACP) e aulas centradas nos alunos (ACA). MÉTODOS: Estudo prospectivo para 110 alunos ao longo do ano. Três professores participaram do estudo, cada um com dois temas (um em cada formato de aula). O interesse e o comportamento dos alunos foram registrados. Os alunos responderam a questionário semiestruturado, a duas perguntas abertas e foram avaliados ao final. RESULTADOS: A frequência dos alunos (76,4 x 53,9% p = 0,002), o número de cochilos (40 x 10 p < 0,001) e a percentagem de acertos na avaliação foram maiores nas ACP (69,9 x 59,3% p = 0,016). A duração da atividade foi maior na ACA (89,5 versus 68,4 minutos (p = 0,014), e o número de interações aluno-professor foi maior nas ACA (500 x 310). Os alunos sugeriram manter ACP (79,7 x 31,4% p < 0,001). CONCLUSÕES: Os estudantes preferiram ACP. Este artigo discute possíveis razões destes achados e estratégias de mudança nas práticas de ensino.
Resumo:
Em 23 de maio de 2011, faleceu o Professor José Silvério Santos Diniz, um dos expoentes da Nefrologia Pediátrica brasileira. Este editorial descreve de forma sumária a trajetória desse grande professor, médico e pesquisador de nosso País.