439 resultados para Febre Amarela


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Chamando a atenção para as febres hemorrágicas por vírus, que em sua maioria tem escassa informação divulgada e provavelmente são subnotificadas, mostra-se neste artigo casos clínicos das 4 doenças deste tipo que ocorrem no Brasil: febre amarela, dengue hemorrágico/síndrome de choque do dengue, febre hemorrágica por arenavírus e síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus. Também, relevantes aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos destas viroses são aqui abordados. São doenças que têm alta letalidade e induzem extravasamento capilar e coagulopatia, que podem ser evidenciados pela elevação do hematócrito e plaquetopenia. A suspeita clínica e o tratamento precoce são fundamentais à sobrevida dos pacientes.

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Em novembro de 2006, foi realizada uma investigação entomológica numa mata nativa do município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. O resultado foi a captura de várias espécies Culicidae, incluindo o primeiro registro da presença de Haemagogus leucocelaenus na localidade. Esta espécie é considerada vetora do vírus da febre amarela em alguns municípios do Estado, motivando esta comunicação para alertar sobre o potencial da área para circulação do agente etiológico desta doença.

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O perfil dos indivíduos, a situação vacinal e as vacinas recomendadas aos viajantes que procuram o serviço médico de orientação pré-viagem do Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram analisados no presente estudo. Dos 445 viajantes estudados, 51% eram mulheres; a mediana de idade foi de 33,5 anos; 51% viajavam a trabalho e 39,5% por lazer. Destinos mais procurados: África (47%); Ásia (31,7%); América do Sul (21,4%). Trezentos e oitenta e cinco (86,5%) viajantes tiveram indicação de vacinação para viagem. Principais vacinas recomendadas: febre tifóide (55,7%), difteria-tétano (54,1%), hepatite A (46,1%), hepatite B (44,2%), febre amarela (24,7%). A orientação pré-viagem mostrou-se importante não só para indicar as vacinas recomendadas para a viagem, mas também como oportunidade para atualização das vacinas de rotina.

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Objetivando-se avaliar a eficiência de armadilhas no monitoramento de vetores de dengue e febre amarela no Rio de Janeiro, foram utilizadas simultaneamente, 12 larvitrampas e 12 ovitrampas ao longo de 13 semanas. Resultados mostraram que as larvitrampas apresentam maior capacidade de positivar, destacando-se como importante ferramenta no monitoramento de vigilância vetorial.

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INTRODUÇÃO: A história das hepatites virais remonta milhares de anos e é fascinante. Quando o ser humano sofreu pela primeira vez a invasão do seu organismo por tais agentes, iniciou-se um ciclo natural e repetitivo capaz de infectar bilhões de seres humanos, dizimar e sequelar milhares de vida. MÉTODOS: Este artigo rever informações científicas disponíveis sobre o histórico das hepatites virais. Todas as informações foram obtidas através de extensa revisão bibliográfica, compreendendo artigos originais e de revisão e consultas na rede internet. RESULTADOS: Existem relatos de surtos de icterícia epidêmica na China há mais de 5.000 anos e na Babilônia, há mais de 2.500 anos. A história catastrófica das grandes epidemias ou pandemias ictéricas são conhecidas e geralmente estão associadas às grandes guerras. Na guerra da Secessão Americana, 40 mil casos ocorreram entre militares da União. Em 1885, um surto de icterícia catarral acometeu 191 trabalhadores do estaleiro de Bremen (Alemanha) após vacinação contra varíola. Em 1942, 28.585 soldados contraíram hepatite após inoculação da vacina contra a febre amarela. O número de casos de hepatite durante a Segunda Grande Guerra foi estimado em 16 milhões. Somente no século XX, foram identificados os principais agentes causadores das hepatites virais. O vírus da hepatite B foi o primeiro a ser descoberto. CONCLUSÕES: Neste artigo, a revisão da história das grandes epidemias ocasionadas pelos vírus das hepatites e a descoberta desses agentes revelam singulares peculiaridades, citando como exemplo, a descoberta acidental ou por acaso dos vírus da hepatite B e D.

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Aedes albopictus é registrado pela primeira vez no estado de Roraima, Brasil. Entre junho de 2006 e maio de 2007 foram coletadas três pupas e dez larvas, duas das quais chegaram à fase adulta, durante atividades de vigilância rotineiras em três bairros urbanos da cidade de Boa Vista. Embora essa espécie não seja incriminada como vetor primário do dengue, a sua presença pode favorecer a ligação entre os ciclos silvestre e urbano da febre amarela e de outras arboviroses no Brasil.

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Em quinze gêneros, cento e vinte e seis espécies de mosquitos foram constatadas no material capturado pelo Servicio de Fiebre Amarilla desde 1933 até 1942. Êste número, três vezes mais elevado do que o existente na literatura para o país, seria ainda maior se possível fôsse identificar sem o auxílio de machos inúmeras fêmeas das espécies de Culex. Tôdas as espécies estudadas apresentavam suas distribuições geográficas nos departamentos e províncias onde casos de Febre Amarela foram observados. Algumas cosiderações foram feitas em torno de espécies que não correspondiam exatamente com as descrições existentes, assim como descrições de outras foram dadas, cujos sexos opostos apenas eram conhecidos.

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Nesta terceira contribuiçãos os Autores apresentam os aspectos Epídemiológicos da Dermatozoonose pela picada de Culicoides em Salvador. Salientam que embora a densidade de insetos outros de hábitos antropófilos seja elevada na cidade, as seguintes evidências os conduziram a responsabilizar os Culicoides: conincidência do aparecimento de casos de Dermatozoonose após um período de maior densidade de Culicoides; maior número de casos, desde que a densidade de Culicoides aumentou nos últimos anos; proveni~encia de maior número de casos dos bairros onde há maior infestação de Culicoides. A Dermatozoonose é acentuadamente mais freqüente no sexo feminino. Houve maior número de casos entre os negros, talvez devido a maior freqüencia de negros que procuram tratamento no Hospital das Clínicas. Não há predominância acentuada para determinado grupo etário. Num levantamento que fizeram sôbre a incomodidade do Culicoides observaram que 81% de 593 residências visitadas em diferentes bairros, são incomodadas, sendo o inverno a época de maior incômodo. As horas de maior incômodo, coincidem com a ocorrência horária máxima do Culicoides. Observaram que as medidas usadas pela população para combate ao inseto são inadequadas pois, em 56% das residências não se obtém qualquer resultado. Considerando que nesses último cinco anos a densidade de Culicoides aumentou inexplicàvelmente em Salvador, julgam que os seguintes fatôres participara para que êsse fenômeno ocorresse: a extinção do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela em 1956, o qual, indiretamente, por meio de sua "polícia de fócos" combatendo o Aedes aegypti, controlava os Culicoides; o crescimento da cidade, aumentando o número de fossas, já que não existe um sistema de esgotos adequado; e a deficiência do Serviço de Limpeza Pública da Cidade, ocasionando o acúmulo de lixo nos quintais, terrenos baldios e mesmo em logradouros públicos. Essas condições permitiram a existência de uma extensa rêde de "focos potenciais" para a proliferação dos Culicoides que agora infestam a cidade.

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Em prosseguimento aos estudos sobre a ecologia de culicídeos que vimos realizando no Parque Nacional da Serra dos Orgãos (PNSO), apresentamos nesta oportunidade a sua distribuição vertical. Por meio de capturas feitas em isca humana concomitantemente ao nível do solo e nas imediações da copa das árvores, estabelecemos as tendências das espécies que ali ocorreram de março de 1981 a fevereiro de 1982, por se alimentarem de sangue na copa da floresta ou junto ao solo. A distribuição é analisada comparativamente em ambos os níveis levando-se em consideração as variações de temperatura, umidade, precipitações pluviométricas e estações do ano. Dentre as espécies com nítida preferência à acrodendrofilia encontramos alguns importantes transmissores de doenças: Anopheles cruzii - malária humana e simiana; Culex nigripalpus - encefalite de São Luis (SLE); Haemagogus leucocelaenus e Haemagogus capricornii - febre amarela silvestre, todas também sendo obtidas, embora em menor número, a nível do solo. Os sabetíneos - Wyeomyia Knabi, Phoniomyia theobaldi, Sabethes tarsopus, Sabethes quasicyaneus, Sabethes chloropterus - completam a relação das principais espécies que preferem a copa. Por outro lado, Aedes fluviatilis, Trichoprosopon digitatum, Tr. similis, Tr. frontosus, Tr. theobaldi, Wy, arthrostigma, Wy. aporonoma, Wy. personata, Wy undulata, Wy. mystes, Limatus durhami, Li. pseudomethisticus, Sa. identicus e Sa. undosus foram capturados em grande maioria próximo ao solo.

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Dando continuidade às nossas observações sobre a ecologia dos culicíneos que vimos realizando no Parque Nacional da Serra dos Orgãos (PNSO), Estado do Rio de Janeiro, concentramos nossa atenção nesta oportunidade ao estudo das preferências horárias das fêmeas para a realização da hematofagia. Visando tal objetivo, realizamos capturas semanais, concomitantemente em iscas humanas localizadas a nível do solo e próximo à cobertura vegetal, em diferentes horários e por 24 horas consecutivas de março de 1981 a fevereiro de 1982. Para análise das diferentes tendências específicas na realização da hematofagia em determinados horários, levamos em consideração algumas variáveis abióticas como: luminosidade, temperatura e umidade. Algumas espécies apresentaram nítida preferência por realizar o repasto sangüíneo durante as horas mais iluminadas do dia. Dentre estas podemos destacar o Haemagogus leucocelaenus e Ha. capricornii, que são importantes transmissores da Febre Amarela Silvestre nas regiões Norte e Centro-oeste brasileiras, e a maioria dos sabetíneos. Outras foram capturadas em maior número no crepúsculo vespertino e primeiras horas da noite: Anopheles cruzii, principal transmissor das malárias humanas e simiana no sul do Brasil, Culex nigripalpus e Trichoprosopon digitatum. Muitas espécies, embora tenham preferência por um o outro período, podem apresentar incursões em diferentes horários, mas não assinalamos nenhuma com grande ecletismo.

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Foi realizado um estudo sorológico para verificação da presença de anticorpos para arbovírus em 288 indivíduos, residentes no povoado de Corte de Pedra, Valença, Bahia. Foram observados anticorpos inibidores de hemaglutinação e neutralizantes em 3.8% da amostra com a seguinte distribuição para flavivírus: Ilhéus (6), St. Louis (2), febre amarela (3), Rocio (1). Em um indivíduo, com residência anterior na Região Norte foram detectados anticorpos para Mayaro. Em 75 indivíduos testados aleatoriamente não foram observados anticorpos neutralizantes para o vesiculovírus Piry. Em outros 28 indivíduos, também selecionados ao acaso, anticorpos fixadores de complemento não foram detectados para os vírus dos grupos Changuinola, Phlebotomus e não grupados BE AR 408005 e BE AR 421710. Chama-se a atenção para a necessidade de estudos complementares para esclarecer a transmissão do vírus na área.

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A ocorrência de doenças, como a ferrugem da folha (Puccinia triticina) e a mancha amarela (Drechslera tritici-repentis), pode reduzir a produtividade do trigo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação foliar de silicato de potássio (SP) e de fungicidas, no controle da ferrugem da folha e da mancha amarela, nos cultivares de trigo Safira e Quartzo. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas e com quatro repetições. Os cultivares foram alocados nas parcelas e, nas subparcelas, os tratamentos: T1 - testemunha, T2 - fungicida (azoxistrobina 60 g i.a./ha + ciproconazol 24 g i.a./ha) foram aplicados nos estádios 45 (final da elongação) e 58 (espigamento); T3 - SP (40 g/L), aplicado nos estádios 45 e 58 ; T4 - SP (40 g/L), aplicado no estádio 45, e fungicida aplicado no estádio 58; T5 - hidróxido de potássio (6,5 g/L) foi aplicado nos estádios 45 e 58. O volume de calda utilizado para as pulverizações foi de 250 L/ha. As severidades da ferrugem da folha e da mancha amarela foram avaliadas, a partir dos sete dias, após a primeira pulverização de SP e de fungicida, e, depois, a cada semana, totalizando cinco avaliações. Os dados foram utilizados para calcular a área abaixo da curva do progresso da ferrugem da folha (AACPFF) e a área abaixo da curva do progresso da mancha amarela (AACPMA). O SP, nas doses e número de aplicações avaliadas, não foi eficiente na redução da AACPMA e da AACPFF, nos dois cultivares.

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Foi realizado estudo sobre a prevalência da febre reumática em escolares do primeiro grau de uma unidade escolar do município de São Paulo, Brasil. Dos 1.532 alunos da faixa etária de 7 a 14 anos, foram examinados 316 dos quais surgiram 26 casos que exigiram exame cardiológico pormenorizado. O resultado obtido foi o seguinte: 17 normais, 5 portadores de cardiopatias congênitas, 3 suspeitos de atividade reumática e um caso de cardiopatia reumática. Constatou-se a inexistência de qualquer caso de atividade reumática atual, e apenas um caso de cardiopatia reumática, com passado reumático típico. Em relação aos achados brasileiros (1,1% e 0,3%), o presente resultado não difere estatisticamente ( P > 0,20%). Comentou-se o custo da investigação que resultou na descoberta de apenas um caso de doença reumática, já com comprometimento orovalvar, e a posição que a saúde pública ocupa em relação aos demais problemas observados, tais como: verminose, cárie dentária, subnutrição e outros.

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Estudou-se um surto de febre purpúrica brasileira ocorrido em Serrana, SP (Brasil) em 1986 e sua associação com conjuntivite purulenta, aglomeração e sintomas respiratórios. Foi adotado o modelo de estudo, caso-controle. Chamou-se caso confirmado o paciente que satisfizesse um conjunto de critérios tendo "score" maior ou igual a 12 pontos, e caso suspeito "score" entre 8 e 12 (o "score" foi efetuado usando-se o seguinte critério: ocorrência de febre, igual a 5 pontos; diarréia e/ou vômitos igual a 1; fenômenos hemorrágicos igual a 3; plaquetopenia e/ou leucopenia igual a 3; hemocultura e/ou líquor e/ou cultura de orofaringe positiva para Haemophylus aegyptius igual a 7; síndrome de Waterhouse Friedrichsen igual a 7). Tomou-se como controle crianças com "score" menor do que 5. O controle foi pareado com o caso segundo as variáveis idade, sexo e condição sócio-econômica. Levantaram-se informações sobre 14 casos confirmados, 38 suspeitos e 78 controles. Concluiu-se que a febre purpúrica brasileira apresentou forte associação com conjuntivite purulenta pregressa e/ou atual; parece haver associação entre aglomeração e febre purpúrica e que os sintomas respiratórios como tosse e/ou coriza não estão a ela associados, pelo menos na população estudada.