50 resultados para Estâncias paulistas


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Com a finalidade de estudar a ação dos herbicidas oxadiazon, napropamide, methazole e A-3587 na cultura de cana -de-açúcar (Saccharum sp), foram conduzidos em 1971/72 dois ensaios de campo nos municípios paulistas de Capivari e Leme. Os herbicidas acima citados foram comparados, em trés doses, com 2,4-D anina e atrazine, aplicados em pré -emergência. Oxadiazon a 2,0 kg/ha e A-3587 a 3,0 kg e 4,0 kg/ha foram eficientes no controle das principais plantas daninhas que apareceram nos experimentos: capim-marmelada, Brachiaria plantaginea (Link) Hitch; capim-de-colchão, Digitaria sanguinalis (L.) Scop; capim-pé-degalinha, Eleusine indica (L.) Gaertn.; beldroega, Portulacca oleracea L e guanxumas, Sida spp. Napropamide a 3,0 kg/ha e methazole a 3,5 kg e 4,0 kg/ha só não con trolaram as guanxumas. Nas doses empregadas, nenhum dos herbicidas mostrou-se prejudicial às plantas e à produção de cana-de-açúcar.

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Em 1977/78 foram conduzidos seis experimentos de campo nos municípios paulistas de Jardinópolis, Leme, Salles Oliveira, Santa Bárbara D'Oeste e São João da Boa Vista, para se conhecer a ação do cloreto de mepiquat como fitorregulador para algodoeiro herbáceo. Os tratamentos constaram da aplicação de 25, 50, 75 e 150 g/ha de cloreto de mepiquat, e de uma testemunha com desenvolvimento vegetativo natural, distribuidos em um delineamento estatístico de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram estudados os parâmetros referentes à altura dos algodoeiros, desenvolvimento dos ramos laterais, queda de folhas, número de capulhos por planta, capulhos sem danos/capulhos com danos, características agronômicas (produção, porcentagem de fibras e peso de 100 sementes), características tecnológicas de fibra (comprimento, uniformidade, índice Micronaire, Pressley e maturidade) e ainda, germinação de sementes. Os dados foram analisados estatisticamente e os resultados das anál ises de variância mostraram que o cloreto de mepiquat reduziu significativamente a altura dos algodoeiros, diminuiu o número de maçãs podres, diminuiu a porcentagem de fibras, não prejudicou a produção de algodão em caroço, a qualidade das fibras e a germinação das sementes.

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Com o objetivo de se verificar o comportamento de misturas de dinitramine e diuron no controle de plantas daninhas na cultura do algodão, foram conduzidos dois experimentos de campo nos municípios paulistas de Casa Branca e Jaboticabal, em solo argiloso (3,6% m.o.) e barrento (2,3% m.o.), respectivamente. A variedade de algodão semeada foi a IAC -13-1 em Casa Branca (05-11-75) e a RM-4A em Jaboticabal (03-12-75). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com os tratamentos de dinitramine a 0,25 kg; 0,40 kg; 0,50 kg/ha; de diuron a 1,20 kg; 1,50 kg; 1,80 kg/ha, e das misturas de dinitramine e diuron nas combinações possíveis com essas doses além do tratamento de trifluralin a 1,00 kg/ha ou mistura com diuron a 1,20 kg/ha. Constou do experimento também um tratamento sem aplicação de herbicida, mantido no limpo por meios mecânicos. Quando foi considerado o controle geral das plantas daninhas, no ensaio de Casa Branca, os melhores resultados foramobtidos pelas misturas em comparação com as aplicações isoladas de dinitramine e de diuron sobre capim-colchão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop.), capimpé-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn.), carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe (Loef) O. Kúntze), poaia (Borreria alata (Aubl. ) D.C.), poaia -branca (Richardia brasiliensis Gomez) e guanxuma (Sida spp). Porém, no experimento de Jaboticabal, onde as plantas daninhas mais frequentes foram capim-colchão, capim-carrapicho (Cenchrus echinatus L.), capim-oferecido (Pennisetum setosum L.) Rich. Pers.) carrapicho-rasteiro, poaia e guanxuma, os melhores índices de controle foram obtidos com trifluralin + diuron e com dinitramine a 0,25 kg; 0,40 kg; 0,50 kg/ha em mistura com diuron a 1,80 kg/ha. Não foram observados sintomas fitotóxicos à cultura na fase inicial de desenvolvimento; e, não houve diferença significativa na produção de algodão em caroço obtida.

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Um dos herbicidas mais utilizados para o controle de plantas daninhas em pós-emergência nos pomares cítricos paulistas é o glyphosate. No entanto, este herbicida aplicado isoladamente e nas doses recomendadas, tem proporcionado seleção da planta daninha trapoeraba (Commelina virginica L.), devido à grande tolerância da mesma, somada à eficiente eliminação das demais espécies da comunidade infestante. Em vista disso, e pela falta de opções , faz-se necessária a pesquisa de outros herbicidas ou misturas de herbicidas que sejam eficientes no controle da trapoeraba, de baixa toxicidade para os aplicadores, sistêmicos, e que sejam seletivos às plantas cítricas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a eficiência da mistura pronta dos herbicidas glyphosate + 2,4-D amina no controle da trapoeraba em citros [Citrus sinensis (L.) Osbeck], em comparação com estes mesmos herbicidas aplicados isoladamente, bem como os possíveis efeitos fitotóxicos da mesma à cultura. O experimento foi instalado na região de Catanduva-SP, em um pomar de laranja Pera clone Rio, enxertada sobre limão Cravo, com dez anos de idade, plantado em um espaçamento de 8,0 x 6,5 m. A aplicação dos herbicidas foi realizada em 20 de fevereiro de 1991, de forma dirigida, em pós-emergência tardia da trapoeraba, quando a mesma já florescia e tinha altura variável entre 15 e 60 cm. A análise e interpretação dos resultados obtidos mostraram que a mistura pronta de glyphosate + 2,4-D apresenta um controle superior da trapoeraba em relação aos produtos aplicados isoladamente, não havendo diferenças significativas no controle para doses superiores a 0,60 + 0,80 kg i.a./ha. Os dados obtidos reforçam a teoria de sinergismo entre os dois produtos. Em nenhum dos tratamentos foi verificado sintomas visuais de intoxicação nas laranjeiras.

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A biodiversidade existente no cerrado está seriamente ameaçada pela devastação, pois muitas das espécies que aí ocorrem possuem distribuição geográfica restrita. Pela posição central do cerrado no continente sul-americano, ocorrem associações entre a vegetação do cerrado e outras formações, dentre estas a floresta paludícola. Os objetivos deste trabalho foram conhecer a flora e descrever a comunidade arbustivo-arbórea de um cerradão e da transição entre esse cerradão e uma floresta paludícola em Brotas, e investigar as similaridades e diferenças florísticas entre levantamentos realizados em fisionomias similares no estado de São Paulo. No fragmento ocorreram 125 espécies de 91 gêneros e 49 famílias. Myrtaceae e Leguminosae foram as famílias mais ricas em espécies, um padrão consistente com o encontrado em outros levantamentos nos cerrados paulistas. Somente em Brotas, Lauraceae e Euphorbiaceae apresentaram alta riqueza específica. No levantamento fitossociológico, em 1,0 ha, foram amostrados 3.787 indivíduos com DAS > 3 cm (H' = 3,378 nats.indivíduo-1). As espécies de maior importância sociológica foram Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella, Gochnatia polymorpha e Myrcia albo-tomentosa. Não foi encontrada correlação significativa entre a similaridade florística e a distância geográfica entre as 10 áreas de cerrado analisadas, devido à grande proporção de espécies comuns. Essa grande proporção de espécies comuns corrobora resultados de outros autores, de que o estado de São Paulo se localiza num centro de diversidade do cerrado, cuja composição florística é diferente de outros centros de diversidade no Brasil.