74 resultados para Esforço Tecnológico
Resumo:
This paper presents a technology roadmap applied to renewable raw materials as a basis for public policy and strategies in Brazil. The roadmap, developed by Braskem professionals and academic experts, intends to be a basis of discussion and common language creation regarding the possible utilization of renewable raw materials for biofuel and chemical production in Brazil. Following this perspective, the roadmap is presented to public debate and contribution from the stakeholders. The paper describes the roadmap construction and presents the main implications for policy and strategy goals. An analysis of the innovation dynamics in renewable raw materials is developed as an outcome of the roadmap.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram quantificar a biomassa e a estocagem de carbono em uma Floresta Estacional Semidecidual,com área de 44,11 ha, localizado no Parque Tecnológico de Viçosa, MG e avaliar as diferenças entre as metodologias de quantificação de biomassa propostas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC) e utilizando equações regionais. Para a quantificação da biomassa e estocagem de carbono da área utilizou-se duas metodologias distintas, uma com equações regionais e outra sugerida pelo IPCC. Os estoques totais de biomassa e de carbono foram de 116,98 t ha-1 e 56,31 t ha-1,respectivamente, pela metodologia de equações regionais, considerando os valores acima e abaixo do solo, sub-bosque e serapilheira. E pela metodologia sugerida pelo IPCC, os estoques totais de biomassa e de carbono foram de 107,59 t ha-1 e 48,70 t ha-1, respectivamente. De acordo com os resultados a metodologia do IPCC subestimou a biomassa e o carbono em relação às equações regionais.
Resumo:
OBJETIVO: A cirurgia de sling pubovaginal é utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) do tipo III e como resgate na falha de procedimentos anteriores. Tem índice de sucesso variando de 73 a 89%. Podem ser utilizados diversos materiais autólogos e sintéticos com semelhantes resultados. Nosso objetivo foi comparar o sling de parede vaginal com o de fáscia do reto abdominal quanto à eficácia e às complicações. MÉTODO: Foram estudadas 27 pacientes no período de 04/98 a 09/00, divididas em dois grupos: grupo I com nove pacientes submetidas a sling de parede vaginal; grupo II com 18 pacientes submetidas a sling de fáscia do reto abdominal. Todas foram submetidas a um estudo urodinâmico completo, classificadas quanto ao tipo de IUE, e seguidas no ambulatório de urologia. RESULTADOS: grupo I com média de idade de 51,4 anos, tempo de seguimento médio de 14,3 meses. Pressão de Perda aos Esforços (PPE) variando de 50 a 100cmH2O com média de 81,1cmH2O. Houve 66% de complicações. Taxa de sucesso de 88,8% e índice de satisfação 85 pontos. Grupo II com média de idade de 54,2 anos, seguimento médio de 19,3 meses. PPE variando de 45 a 92cmH2O, média de 65,5cmH2O. Houve 72% de complicações e sucesso de 88,8%. Índice de satisfação de 74 pontos. CONCLUSÕES: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, sendo os dois grupos comparáveis quanto à eficácia em período curto de seguimento. O grupo II apresentou maior número de complicações, assim como maior tempo de cateter vesical e menor índice de satisfação geral.
Resumo:
Objetivo: analisar a prevalência de recidivas de incontinência urinária de esforço (IUE) tratada com diferentes técnicas cirúrgicas após pelo menos 2 anos de seguimento. Pacientes e Métodos: avaliamos 55 pacientes com diagnóstico de IUE que submeteram-se à cirurgia para sua correção no Serviço de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1992 a 1996. O seguimento pós-cirúrgico nesse Serviço foi superior a 2 anos. As pacientes foram divididas em 3 grupos conforme a técnica cirúrgica empregada: Kelly-Kennedy (n = 24), Burch (n = 23) e Marshall-Marchetti-Krantz (n = 8). Resultados: não foram encontradas diferenças significativas quanto ao tempo de recidiva, idade na época da cirurgia e da recidiva, estado menopausal, uso de terapia de reposição hormonal (TRH), número de gestações e antecedentes de parto via vaginal. O número de casos com perineoplastia posterior foi maior no grupo de cirurgia de Kelly-Kennedy, sem, contudo, influir na recidiva. O grupo de cirurgia de Burch apresentou um tempo de menopausa maior quando da cirurgia (p<0,05). Conclusão: a taxa de recidiva com emprego das técnicas de Kelly-Kennedy, Burch e Marshall-Marchetti-Krantz foi respectivamente 29,2, 39,1 e 50%, não diferindo do ponto de vista estatístico. A pesquisa de modificadores de risco para a incontinência urinária genuína não foi estatisticamente diferente nos três grupos estudados. Observou-se, contudo, que a totalidade das pacientes com cirurgia prévia recidivaram.
Resumo:
Objetivos: comparar pacientes portadoras de incontinência urinária de esforço genuína (IUEG) que se submeteram a um protocolo de cinesioterapia para reforço perineal àquelas que se submeteram a eletroestimulação endovaginal (EEEV). O objetivo foi traçar uma conduta de tratamento fisioterápico mais adequada para tal enfermidade. Métodos: foram selecionadas 14 pacientes portadoras de IUEG, com idade entre 31 e 64 anos, sendo divididas em dois grupos de 7 mulheres cada. Cada grupo foi submetido a um dos protocolos de tratamento ambulatorial diário durante 10 dias consecutivos. As pacientes foram avaliadas e reavaliadas por somente uma fisioterapeuta. Para as análises estatísticas foram utilizados testes não-paramétricos. Resultados: todas pacientes obtiveram uma melhora parcial ou total da IUEG com 10 sessões fisioterápicas consecutivas, considerando os critérios objetivos e subjetivos de avaliação. Conclusão: tanto a cinesioterapia quanto a EEEV se mostraram efetivas no tratamento da IUEG, porém, a cinesioterapia para reforço perineal apresentou uma tendência para ser o tratamento de escolha.
Resumo:
Objetivo: analisar os resultados cirúrgicos após slings com mucosa vaginal, realizados pelo setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da UNIFESP/EPM, no tratamento de mulheres incontinentes com hipermobilidade do colo vesical, que apresentam alto risco de falha cirúrgica para outras técnicas ou naquelas com defeito esfincteriano intrínseco e, ainda, recidivas cirúrgicas. Métodos: foram avaliadas 21 pacientes submetidas à cirurgia para correção de incontinência urinária pela técnica de sling vaginal, no período de dezembro de 1997 a fevereiro de 1999, com seguimento pós-operatório que variou de 1 a 14 meses (média de 8,2). A média de idade das pacientes foi de 56 anos (39 a 77 anos), sendo que 15 (71,4%) encontravam-se na menopausa e 6 (28,6%) no menacme. Todas as pacientes foram avaliadas antes da cirurgia por meio de anamnese, exame clínico, estudo ultra-sonográfico e urodinâmico, sendo o grau de perda urinária acentuado em 66,7% e moderado em 33,3% das pacientes. Todas as pacientes apresentavam hipermobilidade da junção uretrovesical (superior a 10 mm) e 12 pacientes apresentavam cirurgia prévia para correção de incontinência urinária. Ao estudo urodinâmico, as pacientes apresentavam perda urinária com pressão máxima de fechamento uretral (PMFU) variando de 20 a 124 cmH2O (média de 55,2) e "Valsalva leak point pressure" (VLPP) variando de 18 a 128 cmH2O (média de 60,3). As indicações das cirurgias foram: defeito esfincteriano (11 pacientes - 52,4%), obesidade (5 pacientes - 23,8%), defeito esfincteriano e obesidade (2 pacientes - 9,5%), recidiva cirúrgica (2 pacientes - 9,5%) e defeito esfincteriano e prolapso uterino de 1º grau (1 paciente - 4,8%). Resultados: como complicações, 6 pacientes (28,6%) apresentaram retenção urinária temporária no pós-operatório, 1 (4,8%) infecção do trato urinário, 1 (4,8%) presença de fio de polipropileno na vagina, 1 (4,8%) infecção da ferida cirúrgica, 4 pacientes (19%) evoluíram com urgência/incontinência, 1 (4,8%) com urgência miccional e 1 (4,8%) com dificuldade para urinar (elevado resíduo pós-miccional). O grau de satisfação das pacientes foi satisfatório, com 15 pacientes (71,4%) referindo cura, 3 (14,3%) melhora, 2 (9,5%) quadro de perda urinária inalterado e 1 (4,8%) piora da perda urinária. Conclusões: a cirurgia de sling com mucosa vaginal é eficaz para o tratamento de casos específicos de incontinência urinária de esforço, destacando-se defeito esfincteriano, recidivas cirúrgicas e fatores predisponentes para falha de outras técnicas.
Resumo:
Objetivo: estudar a mobilidade do colo vesical e a força da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinência urinária de esforço, no menacme e na pós-menopausa. Métodos: foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinência urinária de esforço (IUE) e 14 continentes, e 30 estavam na pós-menopausa, das quais 15 com e 15 sem IUE. Todas as incontinentes foram submetidas ao teste da coluna d'água e ao teste de esforço com bexiga vazia. A mobilidade do colo vesical foi avaliada pelo teste do cotonete e por ultra-sonografia e, para estudo da função da musculatura perineal, foram utilizados a palpação digital e cones vaginais. Resultados: a posição do colo vesical nas mulheres com incontinência urinária de esforço (grupos A e C), tanto pela ultra-sonografia quanto pelo teste do cotonete, foi mais baixa, sendo --11,8 cm no grupo A e --12,5 cm no grupo C, do que as mulheres continentes, nas quais o colo encontrava-se, em média, a +4,4 cm no grupo B e +2,3 cm no grupo D. Quanto à mobilidade do colo vesical, avaliada pela ultra-sonografia e pelo teste do cotonete, não houve diferença significativa entre os grupos continentes no menacme (9,1 cm) e na pós-menopausa (9,5 cm). Também não houve diferença significativa entre os dois grupos incontinentes entre si (17,1 cm para o grupo A e 16,6 cm para o C). No entanto, a mobilidade foi significativamente maior nos grupos com incontinência urinária de esforço (A e C) do que nos grupos continentes (B e D) Verificamos que, quanto à avaliação da musculatura do assoalho pélvico, o teste realizado com cones vaginais e a avaliação funcional do assoalho pélvico mostraram índice 4 no grupo B e 3,4 no grupo D, indicando maior força muscular nas mulheres continentes, quando comparadas às incontinentes (2,9 e 2,3, respectivamente no menacme e na pós-menopausa). Conclusão: a mobilidade do colo vesical, avaliada por meio do teste do cotonete e da ultra-sonografia, é maior nas mulheres incontinentes, independente do estado menopausal. A avaliação do assoalho pélvico pela palpação digital e pelos cones vaginais mostrou que a função muscular é menos eficiente nas mulheres incontinentes.
Resumo:
Objetivo: analisar a relação entre a pressão de perda com manobra de Valsalva e a pressão máxima de fechamento uretral com a queixa clínica em mulheres com incontinência urinária de esforço. Métodos: estudo retrospectivo no qual foram incluídas 164 pacientes com diagnóstico de incontinência urinária de esforço ou mista atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM. As pacientes submeteram-se à anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico. A pressão de perda foi mensurada sob manobra de Valsalva (Valsalva leak point pressure - VLPP), com volume vesical de 200 mL. O perfil uretral foi realizado utilizando-se cateter de fluxo número 8, sendo medida a pressão máxima de fechamento uretral (PMFU). As pacientes foram agrupadas conforme a queixa clínica de perda urinária aos esforços e realizou-se análise estatística por meio do teste de chi² para verificar a proporção entre as variáveis. Utilizou-se, a seguir, a análise de variância (ANOVA) para verificar diferenças entre VLPP e PMFU com relação à gravidade subjetiva da incontinência. Resultados: a média de idade foi de 51,2 anos (19-82), sendo que 79 encontravam-se no menacme (48,2%) e 85 (51,8%) na pós-menopausa. A paridade média foi de 4,0 filhos (0-18). Houve correlação entre o número de pacientes com VLPP inferior a 60 cmH2O e a queixa clínica (p<0,0001), sendo que o grupo com perda urinária aos mínimos esforços teve média de 69,1 cmH2O na pressão de perda, o grupo com perda urinária aos moderados esforços teve média de 84,6 cmH2O e o grupo com perda urinária aos grandes esforços teve média de 90,6 cmH2O. Conclusões: VLPP correlacionou-se com a queixa clínica, sendo menor no grupo com perda aos mínimos esforços. Não houve correlação entre a PMFU e a queixa clínica.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar os resultados do uso do pericárdio bovino na cirurgia de sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária genuína de esforço. MÉTODOS: avaliação prospectiva de cinco pacientes, com diagnóstico de incontinência urinária genuína de esforço submetidas à cirurgia de sling pubovaginal com utilização de faixa de pericárdio bovino, no período de outubro/2001 a dezembro/2001. A média de idade foi de 48,2±11,5 anos (33-69 anos). RESULTADOS: o tempo cirúrgico médio foi de 45±35,3 minutos, com média de 36±12,4 horas de internação (24-48 horas). Não ocorreram complicações per-operatórias ou no período pós-operatório recente. Todas as pacientes apresentaram resultado inicial satisfatório, apresentando micções normais e sem perda. Ocorreram complicações pós-operatórias em todas as pacientes, sendo evidenciadas deiscência da ferida operatória vaginal com expulsão total da faixa em duas pacientes e exteriorização de parte da faixa em três pacientes. Todas as pacientes evoluíram com incontinência urinária de esforço, sendo submetidas à nova cirurgia de sling, com a utilização de fáscia do reto abdominal. Após a segunda cirurgia as pacientes evoluíram sem intercorrências e com melhora da perda involuntária de urina em quatro delas. CONCLUSÃO: o sling pubovaginal com uso de pericárdio bovino associa-se a altas taxas de complicações, não devendo ser mais utilizado no tratamento da IUE.