112 resultados para Encefalite Antirreceptor de N-Metil-D-Aspartato


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Os autores relatam o caso de uma criança portadora de Leishmaniose Tegumentar Americana causada por Leishmania braziliensis braziliensis que foi infectada durante a amamentação, desenvolvendo lesão infiltrativa e nodular nos lábios, com posterior disseminação para os seios da face, fossas nasais e pavilhão auricular e cuja evolução clinica pós-terapêutica caracterizou-se por períodos sucessivos de regressão e de reativação da lesão. Enfatizam a gravidade do caso, e as dificuldades terapêuticas com a utilização dos antimoniais pentavalentes, antimoniato-N-metil glucamina (Glucantime) e o stibogluconato de sódio(Pentostam).

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A encefalite por Toxoplasma gondii (ET) é a principal causa de massa no sistema nervoso central (SNC) em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Com o objetivo de determinar a prevalência dessa afecção e da presença de anticorpos específicos no soro e no líquor, bem como a sensibilidade (S) e a especificidade (E) da tomografia computadorizada (TC), dos achados clínicos e dos testes específicos foram revisados todos os prontuários de 516 pacientes com SIDA, internados no HCPA entre maio/85 e dezembro/91. A prevalência através de TC foi de 13% (diagnóstico presuntivo). A pesquisa de anticorpos específicos para toxoplasmose por imunofluorescência indireta no sangue (SS) foi positiva em 65% e no líquor (SL) em 49% dos pacientes em que foi realizada. Necrópsias de 125 pacientes foram revisadas encontrando-se uma prevalência de ET em 27 (22%) casos, em que o diagnóstico foi considerado definitivo. A sensibilidade da TC foi de 65% e a especificidade de 82%. A SS apresentou S de 95% e E de 30%, enquanto a SL apresentou uma S de 77% e E de 56%. Os seguintes achados clínicos foram pesquisados: febre (S=92%; E=56%); sinais neurológicos focais (S=59%; E=82%) e cefaléia (S=41 %; E=69%). Concluímos que é alta a prevalência da ET na SIDA e que a TC e a pesquisa de anticorpos específicos no soro e no líquor, devido à alta especificidade da primeira e a alta sensibilidade da segunda, constituem-se em métodos adequados para o diagnóstico da ET, sendo discutível a necessidade de realizar biópsia cerebral nesses casos.

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O Parque Indígena do Xingu (PIX) está localizado no estado do Mato Grosso, na região de transição de cenado ao sul e da floresta Amazônica ao norte. Dados de literatura mostram que a população adulta apresenta elevada prevalência de marcadores do vírus da hepatite B (HBV). O presente estudo visa determinar a prevalência dos marcadores do HBV e do HDV na população indígena do PIX de zero a 14 anos, e investigar a forma de transmissão do HBV na região. Entre as 17 tribos existentes no PIX escolheu-se os Caiabi e os Txucairamãe que diferem em seus hábitos de vida e habitam a região Norte do parque com características de clima, vegetação e fauna semelhantes ás da região Amazônica. Avaliaram-se 222 crianças (116 Txucarramãe e 106 Caiabi) e 33 mulheres em idade fértil. A pesquisa de marcadores sorológicos para HBV e HDV foi feita por técnica imunoenzimãtica. A prevalência global dos marcadores sorológicos nas crianças foi: HBsAg 4,5%; anti-HBs 39,6%; anti- HBc 44,1%; presença de algum marcador do HBV 47,3% e anti-HDV 0,0%, enquanto que nas mulheres em idade fértil foi: HBsAg 12%, todas anti-HBe positivas. A infecção pelo HBV ocoireu mais precocemente entre os Txucarramãe, quando se considerou algum marcador do HBV (p < 0,001). No PIX, área de alta endemicidadepara infecção pelo HBV, a transmissão do vírus ocorre provavelmente de maneira horizontal e não vertical como seria de se esperar, características culturais, condições de habitação e presença de insetos hematófagos são importantes determinantes na sua transmissão. Apesar de não ter sido detectado nenhum caso com hepatite Delta, o PIX é uma área propícia para a sua disseminação.

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Leishmaniose visceral (calazar) entrou definitivamente como nosologia importante do Estado do Maranhão, Brasil, a partir de 1982. Desde então, vários autores têm trabalhado o tema do ponto de vista de relatos. No entanto, a parte de diagnóstico, tratamento e controle de cura percorreram caminhos difíceis e sempre preocupou os que estudam a doença que se instalou na Ilha de São Luís a partir da desestabilização dos ecótopos da Lutzomya longipalpis, o transmissor mais importante. Após 1993 a constatação de casos com má resposta ao antimoniato-n-metil glucamina (Glucantime®) veio se somar às outras preucupações. O estudo atual mostra como o Sistema Único de Saúde, através dos seus serviços, atua no controle da doença e conclui sobre a existência de refratariedade ao Glucantime® o que impõe maior vigilância no diagnóstico, tratamento e controle de cura dos pacientes.

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O vírus da hepatite D (VHD), também chamado de vírus delta, é um pequeno vírus contendo RNA circular. O VHD causa infecção, quando há coinfecção com o vírus da hepatite B (VHB) em indivíduos normais ou superinfecção em portadores crônicos do VHB. Três genótipos já foram clonados e seqüenciados. A infecção apresenta distribuição mundial, sendo a região ocidental da Amazônia brasileira considerada área de alta endemicidade. Estima-se que 18 milhões de pessoas encontram-se infectadas pelo vírus entre os 350 milhões de portadores crônicos do VHB no mundo. As vias de transmissão do VHD e os fatores de risco mostram-se similares aos da infecção pelo VHB. O diagnóstico se faz pela identificação imuno-histológica do HDAg no fígado e pelo encontro das frações IgM e IgG anti-HD no soro por radioimunoensaio ou ELISA. O curso clínico da infecção pelo VHD mostra-se variável. Os pacientes podem apresentar formas fulminantes de hepatite. As formas crônicas associam-se a achados histopatológicos graves no fígado, com curso rápido e progressivo, evoluindo para cirrose, insuficiência hepática e morte. O interferon alfa constitui a única opção terapêutica com algum efeito benéfico no tratamento da hepatite. O transplante hepático encontra indicação nos casos terminais de cirrose. A profilaxia indireta da infecção pelo VHD tornou-se possível com o advento da vacina contra o vírus da hepatite B.

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Setenta e nove pacientes com leishmaniose tegumentar americana, forma cutânea, foram divididos em dois grupos: o grupo experimental (I), formado por 38 pessoas que receberam isotionato de pentamidina, 4mg/kg/dia, três aplicações, IM, durante uma semana, e o grupo controle (II), formado por 41 doentes tratados com N-metilglucamina, 20mgSbV/kg/dia por 20 dias, EV. Foram identificados, por técnica de anticorpos monoclonais, 21 isolados com predominância de Leishmania (Viannia) braziliensis. Encontrou-se cura clínica em 71,05% do grupo experimental e 73,17% do grupo controle (p=0,47). Alterações de ECG foram mais freqüentes utilizando antimonial pentavalente, com significância (p<0,05). O tratamento com a pentamidina mostrou eficácia semelhante quando comparado ao antimonial e apresenta vantagens como duração reduzida de tratamento e baixa toxicidade cardiológica.

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Entre populações autóctones da América, estudos relatam altos índices de infecção e doença pelos vírus das hepatites B e D. Esta é uma revisão do que já foi descrito entre indígenas da Amazônia brasileira. Em alguns grupos a prevalência do AgHBs é muito baixa, enquanto que outros da mesma região, apresentam padrão de elevada endemicidade, presente inclusive entre menores de 10 anos. O VHD só foi encontrado entre etnias no estado do Amazonas. É descrito a importância da transmissão horizontal familiar, e do contato sexual entre adultos jovens. Fatores socioculturais, genéticos, ecológicos, e a formação histórica desses povos, são apontados como determinantes deste padrão. Entretanto, a origem do VHB e VHD na Amazônia é ainda obscura. Populações indígenas com sua memória genética são, na verdade, o experimento ao vivo, o que demanda investigação abrangente, avaliando a influência dos aspectos históricos, ecológicos, médicos e antropológicos envolvidos, utilizando inclusive técnicas modernas de biologia molecular.

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Comorbidities in human immunodeficiency virus infection are of great interest due to their association with unfavorable outcomes and failure of antiretroviral therapy. This study evaluated the prevalence of coinfection by human immunodeficiency virus and viral hepatitis in an endemic area for hepatitis B in the Western Amazon basin. Serological markers for hepatitis B virus, hepatitis C virus and hepatitis D virus were tested in a consecutive sample of all patients referred for treatment of human immunodeficiency virus or acquired immunodeficiency syndrome. The variables sex, age, origin and exposure category were obtained from medical records and from the sexually transmitted diseases and acquired immunodeficiency syndrome surveillance database. Among 704 subjects, the prevalence of chronic hepatitis B carriage was 6.4% and past infection 40.2%. The presence of hepatitis B was associated with birth in hyperendemic areas of the Amazon basin, male sex and illegal drug use. The overall prevalence of hepatitis C was 5% and was associated with illegal drug use. The prevalence of hepatitis B and C among human immunodeficiency virus or acquired immunodeficiency syndrome patients in the Western Amazon basin was lower than seen elsewhere and is probably associated with the local epidemiology of these viruses and the degree of overlap of their shared risk factors. An opportunity presents itself to evaluate the prevention of hepatitis C through harm reduction policies and hepatitis B through vaccination programs among human immunodeficiency virus or acquired immunodeficiency syndrome patients.

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Vinte e cinco camundongos infectados com Leishmania amazonensis foram tratados com antimoniato de N-metil glucamina e miltefosina oral. Critérios: medidas das patas, pesquisa de amastigotas e culturas após-tratamento. Miltefosina: 2,43mm e glucamina 3,46mm (p=0,05). Miltefosina: esfregaços e culturas negativos. Glucamina: 2 esfregaços positivos e culturas positivas (p<0,05). Concluímos que miltefosina foi semelhante à glucamina.

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INTRODUCTION: Visceral leishmaniasis (VL) is an important zoonosis in relation to public health systems. Dogs are the main domestic reservoir. This study aimed to investigate occurrences of canine VL in Dias D'Ávila, State of Bahia, Brazil. METHODS: The prevalence was evaluated by means of clinical and laboratory tests on a population of 312 domestic dogs from 23 localities in this municipality, using indirect immunofluorescence and immunoenzymatic assays. RESULTS: Among the animals examined, 3.2% and 6.7% showed signs of VL, confirmed by indirect immunofluorescence and immunoenzymatic assays, respectively, with a distribution of 29.9% (24 dogs) in the rural zone and 4.9% (288 dogs) in the urban zone (p = 0.001). The clinical evaluation on seropositive dogs showed both asymptomatic animals (2.4%) and symptomatic animals (47.6%), along with other abnormalities (e.g. normocytic and normochromic anemia, with leukocytosis and thrombocytopenia). Observations relating to phenotypic characteristics (e.g. sex, age, breed and hair) did not present statistical significance, although high seropositivity among male, short-haired and mixed-breed dogs was observed. CONCLUSIONS: The findings showed that VL was a predominantly rural zoonosis and that close contact between poultry and domestic dogs significantly increased the risk of canine infection in this region.

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INTRODUCTION: A decline in hepatitis D virus (HDV) occurrence was described in Europe and Asia. We estimated HDV prevalence in the Brazilian Amazon following hepatitis B vaccination. METHODS: This is a cross-sectional survey of HDV measured by total antibodies to HDV (anti-HD T). RESULTS: HDV prevalence was 41.9% whiting HBsAg carries and was associated with age (PR = 1.96; 95% CI 1.12-3.42; p = 0.01), hepatitis B virus (HBV) infection (PR = 4.38; 95% CI 3.12-6.13; p < 0.001), and clinical hepatitis (PR =1.44; 95% CI 1.03-2.00; p = 0.03). Risk factors were related to HDV biology, clinical or demographic aspects such as underlying HBV infection, clinical hepatitis and age. CONCLUSIONS: Our study demonstrated that HDV infection continues to be an important health issue in the Brazilian Amazon and that the implementation of the HBV vaccination in rural Lábrea had little or no impact on the spread of HDV. This shows that HDV has not yet disappeared from HBV hyperendemic areas and reminding that it is far from being a vanishing disease in the Amazon basin.

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Abstract: INTRODUCTION: This study assessed the prevalence of hypovitaminosis D and its association with oral candidiasis and clinical parameters of periodontitis (CPP) in HIV-infected patients. METHODS: Periodontal examinations for the 113 HIV-infected patients were recorded using the Community Periodontal Index. A cytological smear from the lateral borders of the tongue was performed to evaluate candidiasis. RESULTS: The frequency of hypovitaminosis D was 23.9%. In multivariate analysis, only the duration of exposure to HIV was associated with CPP [OR 4.72 (95% CI: 0.97-23.00)]. CONCLUSIONS: The prevalence of hypovitaminosis D was 23.9% and was not related with oral candidiasis or CPP.