310 resultados para Empregadas domésticas


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OBJETIVO: Analisar a relação entre condições macroeconômicas e saúde no Brasil. MÉTODOS: Para analisar o impacto do emprego e a renda sobre a mortalidade, utilizou-se um painel de dados para o Brasil em nível estadual para o período de 1981-2002. Como proxy para saúde, foram utilizadas as informações sobre a taxa de mortalidade obtidas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Para as condições macroeconômicas, foram empregadas as variáveis emprego e renda média e para os aspectos socioeconômicos, considerou-se a taxa de analfabetismo. Os efeitos das variáveis foram estimados por modelos estático e dinâmico a fim de analisar duas hipóteses: 1) a hipótese de Ruhm, que sugere que elevadas taxas de emprego e de renda estão associadas com maior taxa de mortalidade e 2) a hipótese de Brenner, que indica que elevadas taxas de emprego e de renda estão relacionadas a menores taxas de mortalidade. RESULTADOS: A relação entre a taxa de mortalidade (proxy utilizada para a saúde) com as condições macroeconômicas (mensurada por meio da taxa de emprego) se mostrou negativa. As estimativas indicaram que a taxa de mortalidade total foi maior nos períodos de recessão econômica, sugerindo que à medida que as condições macroeconômicas melhoram, aumentando o nível de emprego na economia, ocorreu uma queda na taxa de mortalidade. A estimativa para a relação entre a taxa de analfabetismo (proxy utilizada para o nível educacional) e a taxa de mortalidade mostrou o papel que maiores níveis de escolaridade têm na melhora da saúde. CONCLUSÕES: Os resultados encontrados a partir do modelo estático e dinâmico para a relação entre a taxa de mortalidade e as condições macroeconômicas favorecem a aceitação da hipótese de Brenner, em que elevadas taxas de emprego estão relacionadas a menores taxas de mortalidade.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados à prática de atividade física e ao tempo médio despendido com algumas atividades sedentárias em escolares. MÉTODOS: Estudo transversal em amostra representativa de 592 escolares de nove a 16 anos em São Luís, MA em 2005. Os dados foram coletados por meio de Inquérito de Atividade Física Recordatório de 24h, contendo variáveis demográficas, socioeconômicas, atividades físicas praticadas e tempo despendido com algumas atividades sedentárias. As atividades físicas foram classificadas de acordo com seu equivalente metabólico (MET) e obteve-se o Índice de Atividade Física para cada escolar. O sedentarismo foi avaliado pelo tempo despendido com TV/computador/jogos. Para comparações entre proporções, utilizou-se o teste do qui-quadrado. Aplicou-se análise de regressão linear para se estabelecerem associações. As estimativas foram corrigidas pelo efeito do desenho amostral. RESULTADOS: A média geral do índice de Atividade Física foi 605,73 MET-min/dia (DP = 509,45). Escolares do sexo masculino (coeficiente = 134,57; IC95% 50,77; 218,37), da rede pública (coeficiente = 94,08; IC95% 12,54; 175,62) e o grupo do 5º ao 7º ano (coeficiente = 95,01; IC95% 8,10;181,92) apresentaram maiores índices quando comparados ao sexo feminino, à rede privada e ao grupo do 8º ao 9º ano, respectivamente (p < 0,05). Em média, os escolares permaneceram 2,66 horas/dia em atividades sedentárias. O tempo nessas atividades diminuiu de maneira significativa no grupo de nove a 11 anos (coeficiente = -0,49 h/dia; IC95% -0,88; -0,10) e nas classes econômicas mais baixas (coeficiente = -0,87; IC95% -1,45;-0,30). Tarefas domésticas (59,4%) e deslocamento a pé para a escola (58,4%) foram as atividades físicas mais citadas. CONCLUSÕES: Ser do sexo feminino, pertencer à rede privada de ensino e ao grupo do 8º ao 9º ano foram fatores associados a menor nível de atividade física. Escolares de menor idade e pertencentes à classe econômica mais baixa gastaram menos tempo em atividades sedentárias.

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OBJETIVO: Avaliar a validade de predição do Instrumento de Predição de Risco de Admissão Hospitalar Repetida da hospitalização de idosos. MÉTODOS: Estudo de coorte de base populacional com seguimento de seis meses com 515 idosos (> 60 anos de idade) não-institucionalizados, atendidos pela Estratégia Saúde da Família na cidade de Progresso, RS, em 2005. Os idosos responderam a oito perguntas objetivas, que foram reunidas em modelo de regressão logística para estimar seu risco de admissão hospitalar futura, por estratos de risco. Análise de sobrevida e a curva Receiver Operating Characteristics foram empregadas para aferir a validade do instrumento. RESULTADOS: Dos entrevistados, 56,1% eram mulheres e 10,1% foram hospitalizados. O grupo de risco alto teve freqüência de internação hospitalar 6,5 vezes superior em relação ao grupo de risco baixo. CONCLUSÕES: O instrumento é efetivo ao predizer o risco de hospitalização dos idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família do Sistema Único de Saúde.

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OBJETIVO: Descrever métodos e estimativas de mortalidade proporcional por mortes evitáveis e tipos de não conformidades do atendimento relacionadas a esses eventos. MÉTODOS: Revisão sistemática de publicações sobre mortes evitáveis em vítimas com traumatismos entre 2000 e 2009. Foi realizada pesquisa nas bases de dados Lilacs, SciELO e Medline utilizando-se a estratégia de busca com as palavras-chave "trauma", "avoidable", "preventable", "interventions" e "complications", e os descritores em ciências da saúde "death", "cause of death" e "hospitals". RESULTADOS: Identificaram-se 29 artigos publicados no período, com predomínio de estudos retrospectivos (96,5%). Os métodos mais comumente utilizados para definir a evitabilidade do óbito foram painel de especialistas ou pontuação de índices de gravidade, tendo sido empregadas as seguintes categorias: evitável, potencialmente evitável e não evitável. A média da mortalidade proporcional por mortes evitáveis dos estudos foi de 10,7% (dp 11,5%). As não conformidades mais comumente relatadas nas publicações foram sistema inadequado de atendimento ao traumatizado e erro na avaliação e tratamento. CONCLUSÕES: Observaram-se falhas na uniformização dos termos empregados para categorizar as mortes e as não conformidadades encontradas. Portanto, sugere-se a padronização da taxonomia da classificação das mortes e dos tipos de não conformidades observadas.

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Foram tratados com praziquantel, dose oral única de 40 ou 50 mg/kg, 200 indivíduos portadores de esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As idades dos pacientes variavam de seis a 63 anos, sendo que 33 (16,5%) eram menores de 15 anos. Os principais efeitos colaterais consistiram em tontura 27,5%; sonolência 21,0%; eólica 17,5%; náusea 16,0%; diarréia 9,0%; cefaléia 7,5%; vômito 4,0%; febre 2,0%; disenteria 1,0%; tremor 1,0%; exantema 1,0% e urticaria 0,5%. A toxicidade do medicamento foi investigada mediante a realização, pré e pós-tratamento, de exames hematimétricos, bem como de função renal (uréia e creatinina), hepática (enzimas de liberação hépato-canalicular e bilirrubinas), cardíaca (ECG) e neuropsiquiátrica (EEG). Não foram encontradas nesses controles alterações relevantes que repercutissem clinicamente. O controle de cura verificou-se em 115 indivíduos, através de oito coproscopias, no período de seis meses, subseqüente ao tratamento, utilizando-se duas técnicas (HOFFMAN e KATO/KATZ) para cada amostra de fezes. Dos 82 indivíduos que tiveram as oito coproscopias negativadas, 62 realizaram biópsia retal. Essa mostrou-se positiva em duas oportunidades, indicando um percentual de 3,2% de achados falsos negativos com relação às coproscopias. Os índices de cura variaram de 65,2%, nos pacientes menores de 15 anos, a 75% nos acima dessa idade. Para todas as faixas etárias a eficácia foi de 71,3%. Os resultados obtidos demonstram ter o praziquantel, nas doses empregadas, relativa eficácia no tratamento da esquistossomose mansoni, bem como ser determinante de baixos efeitos tóxico-colaterais.

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Os Autores estudaram a resposta imune celular e os níveis de anticorpos na vacinação e re-vacinação canina. A vacina utilizada foi a Fuenzalida & Palacios, empregada rotineiramente na imunização humana e canina, no Brasil. A avaliação da resposta mediada por células foi feita por testes de inibição de migração de leucócitos periféricos. Os níveis de anticorpos foram determinados por provas de soro-neutralização e fixação do complemento. Os cinco cães envolvidos no experimento receberam um esquema inicial de 5 doses e uma dose de reforço 210 dias após. Todos os animais exibiram níveis moderados de anticorpos após o esquema inicial e uma nítida resposta secundária após o reforço. A resposta imune celular, contudo, ocorreu apenas após a imunização inicial, não sendo detectada em resposta à dose de reforço. Concluem os Autores que a resposta imune celular ocorre na primo-vacinação anti-rábica canina nas condições experimentais empregadas e que embora a resposta secundária não tenha sido obtida neste estudo sua existência não pode ser descartada e deve ser reestudada em outras condições.

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Foram selecionadas, numa comunidade fechada, 20 crianças com himenolepíase, apresentando carga parasitária acima de 1 000 ovos/g de fezes, visando a averiguar a eficácia terapêutica do praziquantel e as alterações morfológicas induzidas nos ovos de H. nana por sua administração oral, em dois esquemas posológicos. Os pacientes foram alocados em dois grupos com igual número de casos. O grupo "A" foi tratado com uma única dose de 25 mg/kg de peso corporal e o grupo "B" com a mesma dose, porém repetida 10 dias depois. A partir do terceiro dia até o 19.°, verificou-se, em ambos os grupos, o surgimento, com um pico em torno do sétimo dia, de ovos distorcidos do parasita. Os ovos normais decresceram gradativamente, desaparecendo em 100% dos casos do grupo "B", do 19° dia em diante, mas mantendo-se presentes em 20% dos casos no grupo "A". A tolerância ao medicamento mostrou-se igualmente excelente com as duas posologias empregadas. Conclui-se pela elevada eficácia terapêutica do praziquantel na himenolepíase, sugerindo-se administrá-lo em duas doses de 25 mg/kg, com um intervalo de dez dias, nos pacientes intensamente parasitados e que convivam em comunidades fechadas.

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O tétano integra o elenco das doenças de notificação compulsoria no Estado de São Paulo, desde 1978, e o seu comportamento, desde então, revela as seguintes tendências: incidência declinante, embora ainda superior a existentes em áreas de maior riqueza social, e letalidade elevada, ainda que constante. Neste contexto, estudou-se 133 casos de tétano acidental ocorridos em residentes do Estado de São Paulo, em 1989, investigados e confirmados pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica. As informações analisadas são as que constam da ficha epidemiológica do referido Sistema. A incidência foi de 0,41 por 100.000 habitantes e a letalidade de 44,36%. A partir da interpretação dos dados descritivos foi possível identificar a existência de grupos sob maior risco: pessoas idosas, residentes nas regiões noroeste e oeste do Estado, e pertencentes às categorias ocupacionais de "atividades domésticas", "lavrador" e "aposentados", propondo-se, desse modo, que sejam objeto de atenção especial, ao lado dos já conhecidos grupos de gestantes e crianças. Destaca-se ainda a existência de 18,3% de casos nos quais não se identificou um traumatismo em data definida (como, por exemplo, os doentes com lesões por Tunga penetrans). Em relação ao tempo, a maior incidência ocorreu no mês de maio. Examinou-se, também, a letalidade ocorrida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP), o único do Estado a manter Unidade de Terapia Intensiva destinada especificamente ao tetânico, comparando-a com a letalidade ocorrida no conjunto dos Hospitais do Estado; a letalidade no HCFMUSP foi de 34,5% e no Conjunto dos Hospitais de 49,5%, sendo que esta diferença não se revelou significante, estatisticamente. Discutiu-se os requisitos necessários para um aprofundamento do estudo do papel da atenção médica na evolução do doente com tétano - destacando-se a necessidade de se considerar, simultaneamente, a gravidade da doença e as características do tratamento - buscando-se, assim, contribuir para o encaminhamento de aprimoramentos no atendimento ao paciente com tétano.

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Os autores apresentam, os resultados do ensaio terapêutico de um nôvo antihelmíntico, o triclorofenolpiperazina (Cl.416), sobre Ascaris lumbricoides, ancilostomídeos e Trichuris trichiura. Diversos esquemas terapêuticos foram ensaiados, visando avaliar a tolerância e eficácia da droga. Concluem os autores, em vista dos resultados apresentados, ser o C1-416 um antihelmíntico eficaz para o tratamento da ascaridiase e da ancilostomíase, especialmente quando utilizadas as doses de 2 a 3 g/dia pelo período de 4 dias consecutivos e 50 mg/kg e 80 mg/kg/dia durante 3 a 4 dias. A dose única de 3 a 5 g promoveu resultados significativos, especialmente se considerada a redução, da carga parasitária. A tolerância ao medicamento pode ser considerada boa, principalmente quando empregadas doses de 2 a 3 g ao dia e mesmo a dose única de 3-5 g; em nenhum caso se tornou necessária a interrupção do curso terapêutico.

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São descritos 10 casos de tétano do recém-nascido e 19 de tétano não umbilical, tratados pelo diazepam, como único medicamento mio-relaxante e ansiolítico. Houve 7 mortes entre os primeiros (70%) e 4 entre os últimos (21,1%). A experiência anterior do Serviço acusava mortalidade de 90% para os casos de tétano umbilical e 25,2% para os outros. Conquanto a diferença entre os grupos não possa ser considerada significativa, somos conduzidos a concluir: 1.°) - A ação mio-relaxante e ansiolítica do diazepam mostrou ser, nestas observações, pelo menos igual e, provàvelmente, superior às outras drogas até agora empregadas isoladamente ou em associação, em nosso Serviço; 2.°) - Sua administração por via venosa, a mais eficiente, é de fácil realização. Não houve em nossa casuística, apesar de longos períodos do uso do fármaco, nenhum caso de tromboflebite; 3.°) - Embora muitas vêzes as doses empregadas tenham sido freqüentemente muito elevadas os fenômenos colaterais imputáveis à droga são mínimos; 4.°) - Em nenhum caso se pode atribuir ao medicamento a responsabilidade pelos desenlaces fatais ocorridos.

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O A. apresenta seis casos de pacientes observados durante o período toxêmico da esquistosomose mansônica. Dêstes, um foi de mulher cuja sintomatologia datava de um ano. Concebeu e deu à luz durante a enfermidade. Apresentava sinais de fibrose hepática quando do primeiro exame, ainda na vigência de sintomas do período agudo da enfermidade. Todos êstes pacientes apresentavam febre, dores abdominais, hepatoesplenomegalia e outras manifestações que têm sido descritas neste período da parasitose. Como notas dominantes no hemograma, leucocitose com eosinofilia, como ocorre nas infecções por helmintos com ciclo textrino, e anemia. Esta, nem todos apresentavam. Além de alterações do equilíbrio proteico e de resultados da exploração funcional do fígado, o A. chamou a atenção para a hípoglicemia e hipocolesterolemia encontradas em alguns dos observados. Foi digno de registro, também, a positividade tardia da intradermorreação para diagnóstico da esquistosomose. Todos os pacientes foram submetidos a tratamento antimonial, com bom resultado. Como reação colateral devemos mencionar a exacerbação da febre forçando, por vêzes à interrupção do mesmo. O A. faz referências a outros recursos terapêuticos empregados no Oriente: o F30.066, um nitrofurano de uso oral, e as sementes de Cucurbita moshata. Sugere a investigação em animais e no homem com sementes de abóbora outrora empregadas como tenifugo

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O autor, realizando um estudo comparativo entre a tolerância e eficácia terapêutica de diversos amebicidas ensaiados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe., Brasil, durante o período de 1959 a 1969, verificou que a CLEFAMIDA foi a droga que forneceu e melhor índice de cura parasitolóqica - 100%. Pelo exposto e apesar da existência de substâncias empregadas atualmente em curtos períodos de tratamento (5 dias), conclui ser a CLEFAMIDA o medicamento de escolha no tratamento da amébíase intestinal crônica.

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Os autores apresentam os resultados obtidos com a rifampicina no tratamento de 31 casos de infecções bacterianas diversas. Foram tratadas 15 crianças, cujas idades variaram de 4 a 11 anos, senão 6 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, e 16 adultos, 7 do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Em 25 casos foi possível isolar o agente bacteriano possivelmente responsável pelo quadro clínico. As doses empregadas para crianças foram de 20 mg/kg ao dia, distribuídos em 2 doses com intervalos de 12 horas; os adultos receberam 450 a 900 mg a intervalos de 12 horas. Os pacientes foram tratados por períodos que variaram de 4 a 15 dias de acôrdo com a gravidade da infecção e a resposta terapêutica. Todos os pacientes foram submetidos, antes, durante e avós o tratamento, a exame clínico completo, hemogramas, provas de função hepática, dosagem de transaminases, exames de urina (elementos anormais e sedímentoscopia), dosagem de uréia, glicose e colesterol sanguíneos e a outros exames visando ao diagnóstico etiológico e evolução de cada caso em particular. Os resultados obtidos com rifampicina no tratamento de 31 casos foram considerados excelentes em 24, muito bons em 5 e bons em 2, em nenhum dos casos tratados se observando intolerância à droga. A rifampicina pode, sem dúvida, na opinião dos autores, ser considerada um antibiótico altamente eficaz para o tratamento de infecções bacterianas por gram-positivos e gram-negatívos.

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O erisipelóide de Baker-Rosenbach, embora assinalado no Brasil há 23, anos, por Sebastião Sampaio, seguido de nove casos estudados em 1951 por Lacaz e Ancona Lopes, não tem sido motivo de publicações posteriores. O A. teve ocasião de estudar seis casos, senão que três foram motivo de trabalho anterior e foram observados em 1953. Os três restantes, um de 1965 e dois de 1967, são aqui relatados. Assinala o A. a ubiquidade do germe, o Erysipelotrix rhusiopathiae e a variedade de condições em que o homem pode infectar-se, especialmente no exercício de determinadas profissões, o que dá à doença, caráter típico de doença profissional. São os operários de fábricas de botões ou em geral os que lidam com ossos, especialmente de porco ou carneiro, os açougueiros, magarefes, salsicheiros etc. São particularmente vulneráveis os que tratam com produtos do mar, pescadores, mercadores de siris, camarões, crustáceos, peixes em geral, pela facilidade com que se podem ferir e adquirir a infecção por picada ocasional. A doença atinge numerosos animais domésticos ou não, com formas clínicas bem definidas no porco (erisipela dos porcos), no carneiro (poliartrite dos carneiros), em animais de corte e de tração, em aves domésticas ou de rapina, ratos e camundongos, além de outros numerosos roedores. Moscas hematófagas e outros insetos têm sido encontrados infectados. Nunca é demais frisar que os produtos do mar são grande fonte de infecção humana. No homem, tem a dcença em geral, caráter benigno e localizado (erisipelóide), podendo em certas circunstâncias assumir característica septicêmica como no porco, produzir endocardite, como no carneiro além de outras formas clínicas e complicações. São resumidos no texto os três casos anteriormente apresentados e bem descritos os três inéditos, que têm história clínica e evolução típicas de erisipelóide. Tratando-se de doença com características tipicamente profissional, há que ser considerada como tal, com respeito às dispensas de serviço ou outras implicações previdenciárias, razão porque mais avulta a necessidade de seu diagnóstico exato e bem documentado, tanto mais que determinadas formas clínicas podem levar à morte. O uso indiscriminado de antibióticos, antes de chegar-se ao diagnóstico, é hábito que deve ser combatido a fim de que se possa melhor avaliar da incidência, em nosso meio.

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Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação sulfametoxazol + trimetoprim ( SMZ + TMP) foi empregada em 5 pacientes virgens de tratamento e 9 sulfa-resistentes. Outros sete foram submetidos ao esquema clássico com sulfadoxina. Os pacientes que não responderam aos dois esquemas anteriores, com exceção de dois casos inicialmente graves, receberam anfotericina B. A avaliação clínica, radiológica, micológica e sorológica a longo prazo não demonstrou vantagens no emprego de SMZ + TMP em substituição aos sulfamídicos, nos pacientes virgens de tratamento. Entretanto, a associação SMZ + TMP parece ser uma opção válida nos casos sulfa-resistentes, onde teria primazia, considerando-se a toxicidade e necessidade de controle em regime hospitalar da anfotericina B. Ressaltam ainda a boa tolerância clínica e laboratorial da associação SMZ + TMP em cursos terapêuticos prolongados de até 2 anos, quando empregadas em baixas doses de manutenção.