566 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres


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OBJETIVO: Traduzir e adaptar para o portugus o questionrio de qualidade de vida denominado "King's Health Questionnaire" (KHQ) em mulheres com incontinncia urinria. MTODOS: Cientes dos objetivos da pesquisa cientfica, dois tradutores brasileiros prepararam duas verses do KHQ para o portugus, as quais foram retro-traduzidas por outros dois tradutores ingleses. As diferenas foram harmonizadas e pr-testadas em um estudo piloto. As verses finais do KHQ e de outro questionrio, o "Short-Form Health Survey" (SF-36), j vertido e publicado em portugus, foram simultaneamente administradas a 156 e 119 pacientes, respectivamente. Foram testadas as propriedades psicomtricas do KHQ como confiabilidade (consistncia interna e teste-reteste) e validade de constructo. O reteste foi realizado em um perodo de duas semanas, a partir da primeira entrevista. RESULTADOS: O processo de adaptao cultural no alterou a verso em portugus do KHQ comparado ao original, exceto no modo de administrao para pacientes com baixo grau de alfabetizao. Neste caso, o questionrio mudou de auto-avaliao para ser lido para as pacientes durante entrevista com o pesquisador. Para as outras pacientes, o KHQ foi auto-administrado. O alfa de Cronbach padronizado do KHQ foi de 0,87 e avaliado por seus domnios variou de 0,49 a 0,92. A confiabilidade, medida pelo ndice de correlao intraclasses (ICC) foi considerada de moderada a forte em todos os domnios e na escala de medidas de gravidade, variando de 0,53 a 0,81. O coeficiente de correlao de Pearson entre o KHQ e o SF-36 foi considerado de fraco a moderado na maioria dos domnios afins, variando de -0,27 a -0,53. CONCLUSES: A verso para o portugus do KHQ, traduzida e adaptada para seu uso em mulheres brasileiras com queixas de incontinncia urinria. Representa um importante instrumento para a avaliao de mulheres incontinentes em pesquisa clnica.

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OBJETIVO: Verificar a freqncia com que ocorria intolerncia glicose (diabetes melito e tolerncia glicose diminuda) em mulheres cuja gestao foi acompanhada e avaliada quanto tolerncia glicose. MTODOS: Num perodo de at 12 anos da gestao-alvo, de um total de 3.113 gestantes acompanhadas em um servio de obstetrcia, 551 foram selecionadas por meio de um processo randmico, proporcional representao dos grupos. Foram avaliadas 529, assim constitudas: 250 normotolerantes glicose, grupo IA; 120 com hiperglicemia diria, grupo IB; 72 com o teste oral de tolerncia glicose alterado, grupo IIA; e 87 com o teste oral de tolerncia glicose alterado e hiperglicemia diria, grupo IIB. A avaliao constava da medida da glicemia de jejum, que entre 110 e 125 mg/dL, era seguida pelo teste oral de tolerncia glicose. RESULTADOS: A freqncia de ocorrncia de diabetes foi 1,6, 16,7, 23,6 e 44,8% nos grupos IA, IB, IIA e IIB, respectivamente (IA <[IB=IIA]<IIB; p<0,05). Tal diferena entre os grupos se manteve nos primeiros quatro binios. As mulheres do grupo IA diferiram das dos demais grupos em idade, paridade e histria familiar de diabetes. CONCLUSO: Glicemias (perfil glicmico) elevadas assim como o teste oral de tolerncia glicose alterado durante a gestao so igualmente eficazes em predizer o futuro desenvolvimento de diabetes materno; quando ambos os testes so alterados, tal prognstico se agrava significativamente.

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OBJETIVO: Realizou-se uma anlise de dados secundrios para avaliar a adequao do conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais e sua associao com caractersticas socioeconmicas e demogrficas. MTODO: Foi estudada uma amostra de 472 mulheres da Cidade de Campinas, Estado de So Paulo. Aplicou-se o teste qui-quadrado para avaliar diferenas entre as variveis, e realizou-se anlise mltipla por regresso logstica para identificar as variveis independentes associadas adequao do conhecimento (medida atravs de um escore). RESULTADOS: Pouco menos da metade das mulheres alcanou um escore de conhecimento dos mtodos anticoncepcionais maior que seis, classificado como adequado. A maior escolaridade e a melhor classificao de estrato socioeconmico associaram-se a um maior escore de conhecimento. CONCLUSO: Os resultados apontam a necessidade de maiores investimentos na educao das mulheres de modo geral e, especificamente, quanto contracepo. Ao mesmo tempo, necessrio que os profissionais que trabalham nos servios pblicos de sade estejam capacitados para proverem acesso aos mtodos e informao adequada sobre eles.

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OBJETIVO: Atualmente, entre as mulheres, a relao sexual a forma de transmisso que mais tem contribudo para a feminizao da epidemia de HIV/Aids. Na busca constante de se estabelecer padres mais adequados de orientao para sade, investigou-se o uso de medidas contraceptivas, que tambm sirvam de proteo da transmisso do HIV, entre mulheres portadoras de HIV/Aids. MTODOS: Estudo exploratrio desenvolvido em um servio pblico ambulatorial de um hospital universitrio, referncia aos portadores de HIV/Aids da regio centro-sul do Estado de So Paulo, no perodo de cinco meses (2000 a 2001). Foram estudadas 73 mulheres portadoras da infeco pelo HIV, ou com Aids. Os dados foram obtidos por meio de um formulrio que investigava a caracterizao sociodemogrfica, as formas de anticoncepo utilizada e a situao sorolgica do parceiro sexual. Os dados foram analisados descritivamente e os contedos das respostas abertas, agrupados em temas. Foi aplicado o teste exato de Fisher para anlise de algumas variveis, em nvel de 5%. Para a anlise de contedo utilizou-se a proposta de Bardin. RESULTADOS: A maioria das mulheres estava em fase de vida reprodutiva, eram casadas e foram contaminadas quase exclusivamente por meio da relao heterossexual. Entre elas, 35,4% referiam parceiro sexual discordante quanto sorologia anti-HIV, e 13,7% utilizavam formas inadequadas de anticoncepo que tambm no protegiam da transmisso do HIV. CONCLUSES: Os resultados alertam para a necessidade de aes educativas continuadas quanto a experincias sexuais mais seguras entre portadoras de HIV/Aids, para que elas possam discutir com seus parceiros outras formas de exercerem sua sexualidade, sendo capazes de estabelecer opo contraceptiva mais consciente, de maneira a zelar pela sua sade, do parceiro e at do concepto.

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OBJETIVO: (Re)conhecer o significado da perda fetal para mulheres que vivenciaram a experincia, a partir da compreenso do processo de gravidez, com base em seus relatos. MTODOS: Pesquisa de anlise qualitativa com base nas histrias de sete mulheres que vivenciaram a experincia de perda fetal, no municpio de Aruj, SP, no perodo de julho de 1998 a junho de 1999. As mulheres foram identificadas a partir de atestados de bito de nascidos mortos no perodo de estudo, obtidos no Cartrio de Registro Civil de Aruj. Como procedimentos metodolgicos, foram utilizadas a tcnica de histria oral para a coleta de dados e a tcnica de anlise de contedo do material coletado. As entrevistas realizadas foram gravadas e transcritas integralmente, e posteriormente recortadas para anlise. RESULTADOS: Os achados foram analisados, contemplando dois momentos: o contexto circunstancial da gravidez e o impacto aps a perda, adotando-se categorias temticas especficas. A primeira parte aborda a percepo da gravidez, a notcia da vinda do beb, os problemas de sade at a perda e o atendimento do servio de sade. O significado da perda do beb para as mulheres desse estudo foi evidenciado por trs eixos centrais: perda de parte dela, fatalidade atribuda ao divino e mudanas de atitude perante a vida. A rede social de apoio a essas mulheres foi constituda sobre dois pilares: a famlia e a igreja, sendo praticamente inexistente o apoio de servios de sade. Ao final, todas elas expressaram a vontade de viver, a necessidade de trabalhar, de estudar e, at mesmo, de ter nova gravidez. CONCLUSES: Faz-se necessria uma mudana de paradigma nessa misso de atender pessoas; preciso humanizar o atendimento nos servios de sade. Ficou muito evidente a necessidade do acompanhamento de usurias de servios de sade que tiveram uma perda fetal, por uma equipe multiprofissional. Foi evidenciada, tambm, a importncia de uma rede de apoio para mulheres que vivenciam esse problema.

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OBJETIVO: Conhecer a preferncia de mulheres quanto s vias e formas de parto, e a opinio de mdicos a respeito dessa preferncia. MTODOS: Foram entrevistadas 656 mulheres atendidas no Sistema nico de Sade, em hospitais de So Paulo e Pernambuco includos no Estudo Latino-Americano de Cesrea (ELAC): 230 em trs hospitais de interveno, em que a estratgia da segunda opinio diante da deciso de realizar uma cesrea foi adotada como rotina, e 426 mulheres em quatro hospitais de controle, onde no houve interveno. Os mdicos responderam a um auto-questionrio, sendo 77 dos hospitais de interveno e 70 dos de controle. Para anlise dos dados foram utilizados o qui-quadrado de Mantel-Haenszel, o teste Yates ou o Exacto de Fischer. RESULTADOS: Nos dois tipos de hospital, a grande maioria das mulheres declarou preferir o parto vaginal cesrea. Essa preferncia foi significativamente maior entre as entrevistadas que j haviam experimentado as duas formas de parto (cerca de 90% nos dois tipos de hospital), comparadas s que haviam tido s cesreas (72,8% nos hospitais de interveno e 77,8% nos de controle). Na opinio de 45% dos mdicos dos hospitais de interveno e de 55% dos de hospitais de controle, a maioria das mulheres submetidas a uma cesrea sentia-se satisfeita; 81 e 85% dos mdicos, respectivamente, consideraram que as mulheres solicitam cesariana, porque tm medo do parto vaginal. CONCLUSES: O conceito de que a principal causa do aumento na taxa de cesrea o respeito dos desejos das mulheres por parte dos mdicos no tem sustentao na opinio declarada pelas mulheres. Uma melhor comunicao entre mdicos e mulheres grvidas talvez possa contribuir para melhoria da situao atual.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e depresso nas mulheres vtimas da violncia domstica; estabelecer o perfil socioeconmico da mulher agredida pelo parceiro e as particularidades das agresses sofridas. MTODOS: A amostra constituiu-se de 100 mulheres que sofreram agresso de seus parceiros e que prestaram queixa na Delegacia da Mulher do Cear. Foram aplicados trs questionrios: o primeiro visa a obter dados demogrficos e sobre a violncia sofrida; o segundo (GHQ-28), sobre a qualidade de vida em geral; e o terceiro (Beck), quantifica o grau de depresso. RESULTADOS: O perfil da mulher agredida : jovem, casada, catlica, tem filhos, pouco tempo de estudo e baixa renda familiar. lcool e cime foram os fatores mais referidos como desencadeantes das agresses, tendo 84% das mulheres sofrido agresso fsica. Foi observado que 72% delas apresentaram quadro sugestivo de depresso clnica; 78% tinham sintomas de ansiedade e insnia; 39% j pensaram em suicdio e 24% passaram a fazer uso de ansiolticos aps o incio das agresses. CONCLUSES: A anlise dos dados sugere que a violncia domstica est associada a uma percepo negativa da sade mental da mulher.

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OBJETIVO: Analisar os sentidos atribudos voz por mulheres aps a menopausa. MTODOS: Foram coletados dados de 148 mulheres nos pronturios mdicos, entre fevereiro de 2000 e outubro de 2001, no Programa da Sade da Mulher no Climatrio, do ambulatrio de ginecologia de um hospital na cidade de Curitiba, Estado do Paran. Dentre a populao total foram selecionadas intencionalmente 30 mulheres entre 48 e 59 anos, que no se consideravam profissionais da voz, no mnimo h 12 meses em amenorria, e que foram entrevistadas com um roteiro temtico, constitudo de questes semi-estruturadas. Cada entrevista foi gravada e transcrita. A descrio, anlise e interpretao foram fundamentadas pelas representaes sociais, por meio do discurso do sujeito coletivo, com aproximaes hermenutica-dialtica. RESULTADOS: Os 27 discursos coletivos estruturados denotaram o relacionamento da voz s caractersticas biolgicas, psicolgicas e aspectos sociais do cotidiano, com a identificao de mudanas vocais no decorrer da vida. CONCLUSES: Foi possvel observar representaes sociais de natureza comunicacional e funcional, que salientaram a voz como elemento de constituio da identidade pessoal, concebida na pertinncia social. A pesquisa sugere novas investigaes fundamentadas nas cincias sociais, simultneas aos estudos epidemiolgicos, e a necessidade de se refletir sobre o processo de teraputica vocal aplicado sobre uma laringe mais vulnervel, alm de priorizar uma proposta de assistncia integral mulher no climatrio, com enfoque sobre a sade da voz.

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OBJETIVO: Avaliar os conhecimentos, atitudes e prtica acerca do exame de Papanicolaou e verificar sua associao com variveis sociodemogrficas entre mulheres. MTODOS: Por meio de inqurito domiciliar foram entrevistadas 200 mulheres da localidade de Puerto Leoni, Misiones, Argentina, selecionadas de forma aleatria simples. As respostas foram descritas quanto ao conhecimento, atitude e prtica, e suas respectivas adequaes para o exame de Papanicolaou, previamente definidas. A adequao foi comparada entre as categorias das variveis de controle pelo teste chi2, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: O conhecimento e prtica do exame de Papanicolaou foram adequados em 49,5% e 30,5% das entrevistadas, respectivamente, embora a atitude frente ao exame tenha sido considerada adequada em 80,5% das entrevistadas. A falta de solicitao pelo mdico ou por outros profissionais de sade foi referida por 58,9% das mulheres como principal motivo para no realizao do exame. CONCLUSES: Os resultados revelaram a necessidade, sobretudo entre os profissionais de sade, de fornecerem mais informaes sobre o exame, gerando conhecimento populao sobre as vantagens e benefcios do exame Papanicolaou.

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OBJETIVO: Avaliar o funcionamento de servios pblicos de atendimento a mulheres vtimas de violncia sexual. MTODOS: Estudo de natureza qualitativa realizado em dois servios pblicos de atendimento s mulheres vtimas da violncia sexual. Foram realizadas entrevistas com 42 mulheres, sendo 13 que buscaram os servios e 29 profissionais que trabalhavam nas equipes. A avaliao teve por referncia as categorias: acolhimento, acesso, resolutividade e responsabilidade sanitria. RESULTADOS: A anlise das entrevistas por categorias revelou haver acolhimento em ambos os servios, dificuldade de acesso por falta de informao da existncia desses servios, resolutividade de qualidade com equipe multiprofissional. Quanto responsabilidade sanitria, ela existe nesses servios especializados, mas deficiente nos pronto-socorros e unidades bsicas de sade. Muitas mulheres desconhecem os direitos que lhes garantem servio especializado. Muitas vezes chegam tardiamente aos servios comprometendo sua eficcia. H deficincia na referncia e contra-referncia. CONCLUSES: As concluses permitem ratificar a importncia desses servios de atendimento, a necessidade de sua ampliao descentralizada e a insero da temtica da violncia sexual nas graduaes dos cursos de sade.

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OBJETIVO: Estimar as taxas de incapacidade funcional e identificar os fatores sociodemogrficos associados com a prevalncia de incapacidade funcional entre as mulheres idosas. MTODOS: As estimativas das taxas de incapacidade funcional foram produzidas com informaes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, de 1998, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. O estudo analisou a populao de mulheres idosas, num total de 16.186. Foram elaborados modelos de regresso logstica, utilizando como varivel dependente a dificuldade para caminhar 100 metros. RESULTADOS: A prevalncia de incapacidade funcional leve, moderada e severa foi maior entre as mulheres, e aumentou com a idade. Na anlise de regresso logstica, os indicadores mais fortemente associados com o aumento da prevalncia de incapacidade funcional foram baixo nvel de educao e baixo rendimento familiar. Residncia rural foi tambm associada com reduo de prevalncia. CONCLUSES: Os resultados sugerem possveis fatores de risco para o desenvolvimento de declnio funcional em idosas, tendo em vista que as associaes encontradas foram consistentes com aquelas reportadas por outros estudos.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias tmporo-espaciais da mortalidade por cncer de mama. MTODOS: Os coeficientes de mortalidade por 100 mil habitantes do sexo feminino entre 20 e 59 anos, no perodo entre 1980 e 1999, foram padronizados por faixa etria, nos municpios da Regio Metropolitana da Baixada Santista, no Estado e capital de So Paulo e no Brasil. Para cada rea foram construdos modelos de regresso linear para avaliar e comparar a tendncia temporal. RESULTADOS: Foram identificadas tendncias de crescimento dos coeficientes tanto na Regio Metropolitana quanto nas outras reas. Entretanto, foi constatada uma variao intrametropolitana que parte de patamares e ritmos de crescimento temporal maiores do que o estadual e o nacional. Santos apresenta coeficientes padronizados entre 25 e 35 casos por 100 mil mulheres, superiores aos encontrados nas demais cidades da Baixada Santista e tambm queles encontrados na cidade e no Estado de So Paulo e no Brasil. Essas diferenas foram estatisticamente significantes (p<0,001). So Vicente, Cubato e Perube, localizadas na Baixada Santista, tambm apresentam tendncia de crescimento e coeficientes superiores aos do Estado e do Brasil. CONCLUSES: Observou-se padro consistente de aumento nas taxas de mortalidade em todos os municpios da regio ao longo do perodo estudado; sendo que a cidade de Santos apresentou os maiores coeficientes. Esses resultados demandam a realizao de estudos especficos que possam identificar as causas deste padro.

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OBJETIVO: Identificar as representaes sobre os mtodos contraceptivos que poderiam ser alternativas esterilizao, para um grupo de mulheres esterilizadas, visando a entender os motivos de rejeio a esses mtodos. MTODOS: Trata-se de trabalho descritivo, qualitativo, cuja populao estudada foi constituda por 31 mulheres esterilizadas, aleatoriamente selecionadas da listagem de pacientes atendidas pelo Programa de Planejamento Familiar de um ambulatrio de um hospital universitrio. As informaes foram obtidas das mulheres estudadas por meio de entrevistas semi-estruturadas. As transcries foram analisadas segundo o mtodo de Anlise de Contedo. RESULTADOS: A rejeio aos mtodos contraceptivos esteve baseada em representaes resultantes de informaes tcnicas recebidas em servios de sade, de vivncias anteriores com esses mtodos ou de informaes recebidas do meio social. A rejeio aos mtodos hormonais e DIU baseou-se principalmente em representaes de baixa inocuidade; os mtodos comportamentais (Tabela, Billings) foram rejeitados por representaes de baixa eficcia; os mtodos de barreira (diafragma e camisinha), por dificuldades no uso desses mtodos relacionados a padres culturais de exerccio da sexualidade e representaes de baixa eficcia. CONCLUSES: A opo pela esterilizao feminina pode ser indicativa de rejeio s alternativas contraceptivas oferecidas pelos servios de sade. Os profissionais da rea de sade reprodutiva devem aprofundar seu conhecimento sobre os fatores pessoais, socioeconmicos e culturais que podem influenciar as mulheres na procura por um mtodo contraceptivo que assegure maior controle de sua prpria fecundidade.

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OBJETIVO: Conhecer a histria de vida da mulher usuria de lcool, inserida em tratamento especializado para dependncia qumica, auto-referida. MTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizando como estratgia metodolgica a "histria de vida", realizada no perodo de maio a agosto de 2000. Participaram do estudo 13 mulheres em tratamento em ambulatrio especializado de tratamento e pesquisa em lcool e drogas devido ao consumo alcolico. Optou-se por uma abordagem focalizada/ temtica do momento vivenciado pelas mulheres estudadas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e gravadas para a Anlise de Contedo. RESULTADOS: As leituras das entrevistas transcritas permitiram identificar as seguintes categorias: 1) Trabalho e lazer antes do uso nocivo e a dependncia ao lcool; 2) Perda do controle sobre a bebida e o surgimento de comprometimentos clnicos, sociais e familiares; 3) Percepo dos prejuzos e a busca de tratamento especializado; 4) Necessidade de voltar a acreditar em si mesma; 5) Acolhimento e respeito ao tratamento especializado e; 6) (Re)aprendendo a viver: lidando com a dependncia. CONCLUSES: A mulher usuria de lcool necessita de ateno especial por parte dos profissionais de sade e familiares, sobretudo no que se refere aos aspectos emocionais, aos comprometimentos clnicos e a promoo da auto-estima. Esse conjunto de atenes possibilitam o resgate da cidadania, objetivando melhor continuidade do processo de recuperao.

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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associao entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.