170 resultados para Diluição termodinâmica
Resumo:
Um teste imunoenzimático reverso foi padronizado utilizando-se como fase sólida, microplacas de polivinil sensibilizadas com anticorpos anti-IgM.7 Estas foram incubadas seqüencialmente com alíquotas de soros de pacientes com suspeita de toxoplasmose aguda, antígeno solúvel de Toxoplasma gondii, conjugado peroxidase F (ab')2 anti-toxoplasma e substrato enzimático. A atividade enzimática foi determinada por leitura espectrofotométrica, considerando-se como títulos dos soros a máxima diluição fornecendo valores de absorbância maiores que os obtidos com a menor diluição do soro padrão não-reativo. Em 69 amostras de soros de pacientes com toxoplasmose aguda, a média geométrica dos títulos no teste ELISA-Reverso IgM foi superior à de todos os outros testes para anticorpos IgM, não se observando resultados negativos falsos devidos a altos títulos de IgG específica. Não foi encontrada, também, reatividade cruzada em nenhuma das 104 amostras de soros de pacientes com outras patologias, inclusive em amostras contendo fator reumatóide IgM.
Resumo:
Foi padronizado o teste imunoenzimático, ELISA, utilizando-se componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suportes sólidos constituídos de discos de tecido-resina (ELISA-d), para pesquisa de anticorpos em soro líquido cefalorraquiano (LCR), ensaiando-se uma única diluição do espécime clínico. O suporte tecido-resina foi composto de tecido de poliéster impregnado com resina polimerizada de N-metilol-acrilamida, apresentando grupos N-metilol livres, capazes de reagir covalentemente com grupos funcionais de proteínas e polissacarídeos presentes no extrato antigênico salino total obtido de cisticercos. Foram ensaiados 38 soros e 74 LCR de pacientes com neurocisticercose comprovada e 50 soros e 107 LCR do grupo controle (pacientes com quadros clínicos neurológicos diversos e indivíduos supostamente normais). Obtivemos os seguintes índices de sensibilidade e especificidade: 94,7% e 92,0% para o teste realizado no soro e 98,6% e 100% para o teste realizado no LCR. O teste ELISA-d mostrou-se eficiente para o diagnóstico da neurocisticercose, principalmente quando realizado no LCR, com vantagens de estabilidade, facilidade de execução e baixo custo.
Resumo:
O propósito da presente investigação foi padronizar a reação de imunofluorescência indireta para Pênfigo Foliáceo Endêmico (Fogo Selvagem). Verificamos que a pele humana normal é o substrato ideal e que pode proceder de prepúcio, cabeça, pescoço ou da parede abdominal anterior. A lavagem prévia da pele precedendo a incubação com o soro deve ser evitada pois a antigenicidade pode ser diminuída. O TAS-cálcio preserva as propriedades antigênicas da pele e deve ser preferido como diluente para os soros. Lâminas cobertas com albumina são úteis porque aumentam a aderência dos cortes de pele. A diluição apropriada do conjugado é convenientemente determinada pelo teste de imunodifusão radial (método de Ouch-terlony). Com referência à correlação entre título de anticorpos e atividade clínica, concluímos que um título igual ou maior do que 160 era de mau prognóstico pois estava associado à forma generalizada da doença ou à casos de forma localizada refratários à terapêutica usual. Contudo, esta obervação requer confirmação através de estudos que envolvam uma abordagem clínica apropriada.
Resumo:
O imipenem é um novo antibiótico Beta lactâmico, carbapenêmico, altamente potente e com amplo espectro de atividade antimicrobiana. Com intuito de comprovar a eficácia "in vitro" deste fármaco em patógenos mais freqüentes em nosso meio, descrevem os autores, os resultados das provas de suscetibilidade por discos e/ou a correspondência por provas de diluição para determinação da concentração inibitória mínima (CIM) em 1230 cepas compreendendo 41 diferentes espécies bacterianas recém-isoladas, principalmente de pacientes hospitalares em 5 diferentes centros médicos de Sáo Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Nossos resultados preliminares com o antibiótico, em fase final de experimentação clínica e laboratorial, em nosso meio, foram muito promissores, com 96.79% de cepas suscetíveis pela prova do disco (10 μg de imipenem) e 92,31% de correspondência pela determinação do CIM (concentrações de até 4μg/ml). Das 9 espécies bacterianas mais freqüentemente isoladas, correspondendo a 1008 (82%) das 1230 cepas de nosso material, as sensibilidades pela prova do disco foram de 99% (E. coli), 93% (Pseudomonas aeruginosas), 87% (Staphylococcus aureus), 100% (Klebsiella pneumoniae), 98% (Klebsiella sp) e 100% (Streptococcus faecalis) com boa correspondência pela determinação do CIM até 8μg/ml; e 100% para o anaeróbio Bacteróides sp (CIM até 4μg/ml). Ressaltam os autores a eficácia "in vitro" contra patógenos hospitalares que apresentam elevados índices de resistência à grande maioria de antibióticos como o Pseudomonas aeruginosa e para anaeróbios, notadamente o Bacteróides sp.
Resumo:
Foram utilizadas 82 LCR de transplantados renais (24 pacientes), 43 LCR de pacientes com críptococose comprovada (controles positivos), 35 LCR de pacientes com outras doenças (histoplasmose, paracoccidioidomicose e infecções bacterianas) como controles negativos. Os primeiros foram cultivados em ágar Sabouraud com sementes de girassol e juntamente com os demais examinado pelo teste de látex para pesquisa de antígeno circulante de C. neoformans, qualitativamente. O teste de Coaglutinação foi realizado qualitativamente e quantitativamente, encontrando-se títulos até a diluição 1:2048. Não foram detectadas reações falso-positivas ou falso-negativas entre os controles. Como prova de valor diagnóstico demonstrou: sensibilidade - 92,1%; especificidade - 92,6% e eficiência - 92,3%. Provou também ser um teste rápido, exato e econômico, embora sua escolha dependa do pré-tratamento de LCR (80ºC por 3 a 5 minutos) e soros (diluição ou álcali-precipitação) para evitar autoaglutinação e aumentar a sensibilidade da reação.
Resumo:
Foram admitidos no Hospital das Clínicas da FMRPUSP, durante os anos de 1983 a 1988, 494 pacientes vítimas de acidentes ofídicos e escorpiônicos que receberam soro antiveneno (SAV) e nos quais foi avaliada a freqüência e tipo das manifestações imediatas, bem como o valor prognóstico do teste de sensibilidade. Do total de pacientes vítimas de ofidismo, 82 (25,6%) apresentaram reações imediatas, das quais as mais comuns foram as cutâneas, isoladas (40%) ou associadas com sintomas respiratórios (19%), seguidas de manifestações gastrintestinais (17%). Choque anafilático foi detectado em 10 pacientes (12%). Em relação aos acidentes escorpiônicos, reações imediatas foram observadas em 13 pacientes (7,5%), também com predomínio de lesões cutâneas. Sintomatologia cardiocirculatória foi detectada em apenas 1 paciente. Devido ao baixo valor preditivo positivo (31,8%) e à baixa sensibilidade (54,6%), propomos que o teste de sensibilidade intradérmico seja abolido da rotina de atendimento de urgência aos pacientes vítimas de acidentes por animais peçonhentos. Anti-histamínicos (bloqueadores dos receptores H1 e H2) e corticosteróides devem ser administrados por via parenteral anteriormente à soroterapia, no sentido de prevenir ou minimizar as reações de hipersensibilidade imediatas que podem ocorrer. O soro antiveneno deve ser sempre administrado por via intravenosa, de preferência sem diluição, gota a gota, durante 15 a 30 minutos, sob contínua supervisão da equipe médica.
Resumo:
Foi praticada a esplenoportografia em 10 pacientes portadores de malária, sendo a infecção causada pelo P. falciparum em 5 casos, pelo P. vivax em 3 casos e pela associação de ambos os plasmódios em outros 2 casos. Em 2 dêsses 10 casos, havia associação da malária com a esquistossomose mansoni. Os resultados obtidos demonstraram: 1) tortuosidade da veia esplênica em 4 casos. Êste fato é explicado pela hepatoesplenomegalia, restringindo a distância entre os hilos dos dois órgãos e portanto causando uma retração da veia esplênica em seu sentido longitudinal; 2) discreta pobreza das ramificações portais intrahepálicas, representada pela ausência ou deficiência de contrastação dos ramos aicotômicos portais mais finos. Esta imagem foi encontrada em 7 casos, e pode ser explicada pela vasoconstricção das ramificações portais, relatadas por Skirrow em Macacus rhesus infectados pelo P. knowlesi (19, 20). Outra explicação mais simplista para êste fato está relacionada com a grande diluição do contraste ao atingir os ramos portais mais finos, tendo em vista a ampliação do leito vascular, em virtude da grande hepatoesplenomegalia - sendo de nocar-se que a hepatomegalia era proeminente em 6 dos casos; 3) o hepatograma, além dos aspectos mencionados, mostrou um aumento apreciável e universal do fígado em 6 casos cujos limites podiam ser apreciados em todos os sentidos, contrastando de certo modo com o hepatograma de esquistossomose hepatoesplênica, em que predominam alterações vasculares intrahepáticas, com aspectos sugestivos de peripileflebite esquistossomótica. Parece que êsses resultados não foram influenciados pela espécie do plasmódio em causa, isto ê, o falciparum ou o vivax. Nove dos dez pacientes foram submetidos à punção biópsia hepática, sendo que as alterações histopatológicas observadas foram bastante discretas, estando portanto em acordo com as pequenas modificações evidenciadas no esplenoportograma. Apenas em um dos dois casos de esquistossomose mansoni associada, na qual foi praticada a biópsia, havia fibrose interlobular com a presença de granuloma esquistcssomótico. Neste mesmo caso, a esplenoportografia demonstrou imagens de ncoformação vascular em tôrno dos ramos dicotômicos do sistema porta intrahepático, com seu aspecto musgoso descrito por Bogliolo, considerado característico da esquistossomose mansoni.
Resumo:
Os autores referem. os resultados da reação de Sdbín e Feldman efetuada no sôro de 101 cães de uma área suburbana do Rio de Janeiro. Encontraram resultado negativo em 21 cães (20,8%) e resultado positivo em 80 (79,2%). Os títulos da reação foram considerados positivos a partir da diluição 1:16 e não foi encontrado nenhum resultado poistivo em diluição igual ou superior a 1:4096. As diferenças nas proporções dos títulos negativos e positivos, em relação ao sexo dos animais, não foram significantes. Quanto à idade, foi observado um aumento significante na proporção de resultados positivos, entre os cães de idade igual ou superior a 5 anos, tendo sido mais evidente este aumento nos cães de idade igual ou superior a 7 anos. Entre os títulos positivos, a proporção da diluição 1:64 foi significantemente mais elevada nos cães de idade igual ou superior a 7 anos quando comparada a dos cães de idade menor. Êste dado vem demonstrar que foi principalmente às custas dêste título 1:64, que cresceu a proporção de cães positivos no grupo de animais ãe 7 anos e mais idade. A predominância de um título positivo não elevado neste grupo de animais, leva à suposição de que os cães, em sua maicria, infectaram-se quando mais jovens.
Resumo:
Os autores descrevem, os resultados obtidos em um programa de avaliação sorológica da vacina oral, tipo Sabin, contra a poliomielite, em uma comunidade semi-rural, próxima a cidade do Rio de Janeiro. Em condições controladas 114 crianças, com idades entre 3 meses a 3 anos (Tabela 1) foram vacinadas, com vacinas trivalentes (500.000, 200.000, e 300.000 TCD50 por dose, dos tipos 1, 2 e 3 respectivamente), usando-se três doses, com intervalos de 8 semanas entre as doses. Amostras de sangue foram coletadas por punção venosa ou discos de papel de filtro, juntamente com a 1.ª e a 3.ª dose de vacina e 9 semanas após esta última dose de vacina. As taxas de conversão alcançaram (diluição de sôro 1/8) 82,7%, 98,5% e 75,4% para os tipos 1, 2 e 3 respectivamente, após três doses de vacina (Tabela 2). A distribuição de idade de indivíduos sem anticorpos após a vacinação (Tabela 3) mostra o grupo etário de 1 a 2 anos como o que apresenta a mais baixa taxa de conversão. Os autores acentuam que as condições de vida da população estudada correspondem àquelas de grandes partes da população brasileira, nas áreas rurais do país; e uma avaliação semelhante da vacina em áreas urbanas, seria desejável. Os autores sugerem ainda o aumento da quantidade de vírus do tipo 1 na vacina como medida provàvelmente eficaz na melhora das taxas de conversão em populações como a estudada. Estudos quantitativos sôbre anticorpos para Enterovírus, presentes na população estudada, estão sendo realizados e serão pròximamente apresentados.
Resumo:
Os autores, utilizando a técnica da diluição seriada em meio líquido, determinaram as concentrações mínimas inibitórias da ampicüina e da hetacilina em 150 amostras de Salmonella typhi, isoladas em sua totalidade a partir de hemoculturas, no Estado da Guanabara. Obteve-se como média das concentrações bacteriostáticas, 0,545 mcg/ml para ampicilina e 0,720 mcg/ml, no caso da hetacilina.
Resumo:
No escarro de pacientes hospitalizados com bronquite crônica foram isolados microrganismos anaeróbios estritos - Fusobacterium, Veillonella, Bacteroides melaninogenicus, Peptrostreptococcus, Actinomyces ou difteróides anaeróbios. Como o isolamento de anaeróbios estritos foi realizado em alíquotas da diluição 1O-³ do escarro fluidificado e em 83% dos casos não houve isolamento simultâneo no material do orofaringe, considera-se como de origem brônquica os anaeróbios isolados e não como contaminação do escarro no orofaringe e cavidade oral.
Resumo:
Descreve-se um teste para anticorpos IgM-antitoxoplasma baseado na técnica de captura de IgM do soro por anticorpos anti-IgM adsorvidos a placas plásticas. Para evidenciação dos anticorpos antitoxoplasma nessa fração, utiliza-se uma suspensão de hemácias humanas, formolizadas e sensibilizadas por antígenos de Toxoplasma gondii. Nos testes positivos estas aparecem como uma camada contínua, enquanto que nos testes negativos depositam-se ao fundo das cavidades das placas. A leitura dos testes é muito mais evidente do que na técnica anteriormente proposta por Desmonts e cols, 1981, que utiliza suspensões de toxoplasmas. A suspensão de hemácias sensibilizadas pode ser preparada por simples diluição do reagente para o teste de hemaglutinação para a toxoplasmose.
Resumo:
Em 116 gambás capturados no município de Bambuí-MG, foi realizada a Reação de lmunofluorescência Indireta (RIU) para a pesquisa de anticorpos circulantes arcri-Trypanosoma cruzi. 44(37,9%) foram reativos para T. cruzi, com titulos variando de 1:10 a 1:320. O parasito Joi demonstrado em exames parasitológicos em 43 (97,7%) desses animais. A RIFI apresentou indices de co-positividade (97,7%), co-negatividade (98,6%) e concordância (98,3%), quando comparada com o xenodiagnóstico e hemocultura. Considerando-se a diluição 1:20 como título discriminante de reagente e não reagente, a RIFI é indicada como um dos métodos ae diagnóstico da infecção chagásica em gambás. A RIFI em eluato de sangue dessecado (ESD) apresentou indicés de Lo-positividcide(78,2%) e concordância (76,0%) baixos e aiscordãncias marcantes em relação aos resultados não reagentes.
Resumo:
Os hidrolatos e óleos essenciais de diferentes espécies de Eucalyptus foram testados sobre caramujos adultos e desovas de Biomphalaria glabrata e cercárias de Schistosoma mansoni. Esses produtos foram obtidos por arraste de vapor. Dos 21 hidrolatos ensaiados, oito foram ativos sobre caramujos, nove demonstraram ação sobre desovas e três apresentaram atividade sobre cercárias a partir da diluição de 1:4 (V/V). Dos óleos estudados, 11 tiveram atividade para planorbídeos e desovas nas concentrações de 20ppm (p/V). O hidrolato do Eucalyptus deanei foi ativo sobre caramujos, desovas e cercárias a partir da diluição de 1:4, e o óleo na concentração de 20 ppm.
Resumo:
No presente trabalho, avalia-se a nova fixação de complemento, comparativamente à imunofluorescência indireta, para o diagnóstico da doença de Chagas crônica, utilizando um extrato aquoso de formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi e três extratos etanólicos: um de epimastigotas, um de tripomastigotas e outro de amastigotas obtidas de cultura. Empregaram-se 236 amostras testadas por imunofluorescência indireta: 109 positivas (20 com diagnóstico parasitológico) e 127 amostras negativas (96 de doadores de sangue e 31 de portadores de outras patologias). Os resultados mostraram que é possível obter reação positiva em amostras diluídas até 1:16. Os melhores limiares de reatividade encontrados foram a diluição 1:4 para o extrato etanólico de amastigotas e 1:2 para os demais antígenos. Os índices de correlação entre a nova fixação de complemento e imunofluorescência indireta indicaram o extrato etanólico de epimastigotas como o antígeno mais adequado para fins de diagnóstico entre as preparações testadas, tendo apresentado índice de co-positividade com a imunofluorescência indireta de 0,92207 e índice de co-negatividade de 0,90000. Conclui-se que a nova fixação de complemento mostrou-se ser uma microtécnica semi-quantitativa rápida, sensível, barata e de fácil execução, aplicável ao diagnóstico da doença de Chagas crônica.