234 resultados para Dietas hiperlipídicas
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inclusão da torta de girassol na dieta de cordeiros em confinamento sobre o desempenho produtivo dos animais. Utilizaram-se 40 cordeiros sem raça definida, não castrados, com peso médio inicial de 20,17±2,66 kg, alimentados com 0, 7, 14, 21 e 28% de torta de girassol na dieta (base seca). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso. A inclusão de torta de girassol na dieta não alterou o consumo médio de matéria seca (883,58 g por dia), a conversão alimentar (4,40) e o consumo médio de água (2,59 L por dia). O aumento dos níveis de torta de girassol diminuiu linearmente o peso final, o ganho de peso total, o ganho de peso diário e a área de olho de lombo. O nível de inclusão de até 28% não afeta o consumo médio de matéria seca e de água, mas reduz o desempenho e a área de olho de lombo. Para obter o menor custo com a dieta, o nível de inclusão da torta de girassol pode atingir até 28% da matéria seca, quando o seu preço representar até 40% do preço da mistura entre milho e farelo de soja.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de dietas com diferentes perfis de aminoácidos essenciais (AAE) sobre a eficiência de utilização de nutrientes e o crescimento de juvenis de pirapitinga (Piaractus brachypomus). Utilizaram-se caseína e gelatina como fontes de proteína, tendo-se formulado nove dietas com concentração de caseína entre 0 e 35%, com incrementos de 4,4% e concomitante diminuição da proporção de gelatina. Determinou-se o perfil de aminoácidos da caseína, da gelatina e de amostras de tecidos do corpo inteiro de juvenis de pirapitinga. Os níveis dietéticos de caseína apresentaram efeito quadrático positivo sobre as variáveis zootécnicas. O escore químico entre o perfil de aminoácidos essenciais das proteínas corpóreas e o perfil das dietas experimentais mostrou que, nas rações com 31,6 e 35% de caseína, o conteúdo de arginina torna-se limitante. O perfil de aminoácidos corporais da pirapitinga foi similar ao padrão de aminoácidos descrito para teleósteos. O perfil de aminoácidos obtido com a mistura de caseína e gelatina à proporção de 8:1 se aproxima do requerido para o crescimento de juvenis de Piaractus brachypomus.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a digestibilidade aparente de farelos vegetais, submetidos ou não a tratamento químico para extração de antinutrientes, em dietas para jundiá (Rhamdia quelen). Foram formuladas três dietas-teste com fontes proteicas na forma comercial sem tratamento - SNT, farelo de soja; CNT, farelo de canola; e GNT, farelo de girassol - e três dietas submetidas a tratamento para redução de ácido fítico, fenóis totais e taninos totais: ST, farelo de soja tratado; CT, farelo de canola tratado; e GT, farelo de girassol tratado. Os tratamentos CNT, CT, GNT e GT apresentaram menor digestibilidade aparente da matéria seca. O tratamento ST apresentou maior digestibilidade da proteína bruta que CT e CNT, mas não diferiu dos demais tratamentos. Os tratamentos GNT, GT e CNT apresentaram as menores digestibilidades da matéria orgânica. A remoção de antinutrientes não afeta a digestibilidade aparente de proteína bruta, matéria seca e matéria orgânica dos farelos de soja e girassol, mas melhora a digestibilidade da matéria seca do farelo de canola.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o método de coleta de fezes mais adequado para camarões marinhos (Litopenaeus vannamei) na determinação do coeficiente de digestibilidade aparente da proteína bruta e da matéria seca de dietas comerciais, e avaliar o efeito da suplementação de Lactobacillus plantarum na dieta sobre o coeficiente de digestibilidade aparente da proteína, da energia e da matéria seca. Foram testados três sistemas de coletas de fezes: decantação, sifonamento e dissecação dos animais. A coleta por decantação foi o sistema mais adequado para a determinação in vivo dos coeficientes de digestibilidade aparente da proteína bruta e da matéria seca das dietas, por apresentar baixo grau de lixiviação das fezes e por ser de fácil execução. Nos camarões alimentados com a dieta suplementada com L. plantarum, foi observado maior coeficiente de digestibilidade aparente da proteína (84,18±0,35%) e da energia (81,28±0,16%), quando comparado ao grupo controle (82,73±1,01 e 78,63±0,93%, respectivamente). O uso de L. plantarum como aditivo probiótico na ração pode trazer benefícios nutricionais a L. vannamei, com melhor aproveitamento dos nutrientes.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação da dieta com vitamina C no desempenho produtivo, nas alterações morfológicas e no perfil de ácidos graxos da carcaça de juvenis de trairão (Hoplias lacerdae). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos (0, 17,5, 52,5, 87,5, 122,5, 175 e 350 mg kg-1 de vitamina C na ração) e quatro repetições. Ao final de 62 dias, foram avaliados: ganhos de peso e comprimento, taxas de sobrevivência e canibalismo, uniformidade do comprimento final, sinais clínicos de excesso ou deficiência de vitamina C, presença de deformidades ósseas e perfil de ácidos graxos da carcaça. Peixes alimentados com a dieta isenta de vitamina C apresentaram maior uniformidade em comprimento final. Não foram detectadas deformidades no corpo dos peixes. As análises radiológicas confirmaram a ausência de deformidades ósseas. Observou-se efeito linear positivo dos níveis de vitamina C na dieta para os ácidos mirístico e araquidônico. Portanto, a vitamina C influencia o metabolismo de ácidos graxos da carcaça dos peixes. Durante o crescimento inicial de juvenis de trairão, a vitamina C não causa deformidades ósseas e não influencia o desempenho produtivo, porém afeta de forma negativa a uniformidade quanto ao comprimento final de juvenis de trairão.
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O objetivo deste trabalho foi adequar as dietas artificiais para o desenvolvimento dos estágios de larva e adulto da mosca-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus). Para o estágio larval, foram testadas as seguintes dietas: D1, original, com 10 g de ágar; D2, modificada, com 3,6 g de ágar; e, D3, modificada, com bagaço seco de cana-de-açúcar. Para os adultos, foram testadas quatro dietas: A, levedura de cerveja + mel (2:1); B, açúcar refinado + extrato de levedura + gérmen de trigo cru (3:1:1); C, extrato de soja + açúcar mascavo + gérmen de trigo cru (3:1:1); e D, levedura seca de cervejaria + mel (2:1). Avaliaram-se os parâmetros biológicos de duração do período ovo-pupa, duração e viabilidade do estágio de pupa, massa média de pupas, razão sexual e duração e viabilidade do período ovo-adulto. O desenvolvimento larval em D1 e D2 foi semelhante e indicou que a criação de larvas pode ser realizada com 1/3 da quantidade de ágar da utilizada em D1. A utilização do bagaço seco de cana-de-açúcar, na dieta artificial, afetou negativamente o desenvolvimento larval. As dietas artificiais com levedura de cerveja + mel e com açúcar refinado + extrato de levedura + gérmen de trigo cru são as mais adequadas para a criação de adultos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de valores de equivalência da fitase como base para redução de fósforo disponível (P-disp) em dietas para frangos. Foram avaliados dez planos nutricionais com seis repetições de 15 aves cada uma. Avaliaram-se: desempenho, teor de cinzas na tíbia e custo da ração. De 1 a 7 e de 36 a 42 dias de idade, as aves receberam dieta basal; de 8 a 21 dias, dieta sem fitase contendo 3,9 g kg-1 de P-disp e quatro dietas com fitase contendo de 1,1 a 2,5 g kg-1 de P-disp; e de 22 a 35 dias, dieta sem fitase contendo 3,4 g kg-1 de P-disp mais dieta com fitase contendo 1,6 g kg-1 de P-disp. O melhor plano nutricional foi composto pelas dietas: 4,7 g kg-1 de P-disp sem fitase (1 a 7 dias); 2,0 g kg-1 de P-disp suplementada com fitase (8 a 21 dias); 3,4 g kg-1 de P-disp em ração sem fitase (22 a 35 dias); e 3,0 g kg-1 de P-disp em ração sem fitase (36 a 42 dias). A redução do P-disp ocorre no período de 8 a 21 dias de idade e corresponde a 2,0 g kg-1 de ração suplementada com fitase.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da substituição parcial do farelo de soja pela farinha de carne e ossos em dietas para juvenis de tilápia-do-nilo na digestibilidade, na saúde, no desempenho e no custo de arraçoamento. O experimento foi conduzido durante 14 semanas, com 400 juvenis (4,9±0,6 g) distribuídos ao acaso em 16 tanques. Os peixes foram alimentados com quatro dietas contendo 0, 15, 30 e 45% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da farinha de carne e ossos. Foram avaliados parâmetros de desempenho, digestibilidade, hematologia e custo de arraçoamento. Os melhores resultados para ganho em peso e conversão alimentar aparente foram observados com 40 e 32% de substituição, respectivamente. O menor custo de arraçoamento foi obtido com 30 e 45%. Houve efeito linear decrescente dos coeficientes de digestibilidade aparente da proteína com o aumento nos níveis de farinha de carne e ossos. Os peixes alimentados com dietas contendo até 24% de substituição apresentam aumento da concentração de hemoglobina. A dieta com 32% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da farinha de carne e ossos promove melhor conversão alimentar para tilápia-do-nilo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dietas com diferentes concentrações de fósforo disponível sobre o perfil metabólico e o peso corporal de leitões em fase inicial de crescimento, mantidos em ambientes térmicos distintos. Foram utilizados 120 leitões machos castrados, de linhagem comercial e com peso corporal médio de 15 kg. Os tratamentos consistiram de dietas com 0,107, 0,214, 0,321, 0,428 e 0,535% de fósforo disponível, e de dois ambientes: termoneutro e quente. O peso corporal foi determinado no início e no final da fase experimental, e amostras de sangue foram coletadas para a medição de eletrólitos, albumina, proteína total, substâncias nitrogenadas, fosfatase alcalina total e óssea, hormônios tireoidianos, glicose e lactato. Tanto as dietas quanto os ambientes produziram efeito sobre o ganho de peso corporal e sobre os valores de sódio, potássio, cálcio total, magnésio, fósforo, fosfatase alcalina total e óssea, T4 livre e lactato. O aumento nos teores de fósforo na dieta tem efeito positivo sobre o peso corporal, nos ambientes estudados, mas desequilibra as relações sanguíneas cálcio:fósforo. O estresse por calor diminui as concentrações de glicose, fosfatase alcalina total e T4 livre no sangue, e aumenta as de lactato. Parâmetros bioquímicos sanguíneos retratam o estado metabólico dos animais e podem ser usados para avaliação do balanço nutricional e para detecção precoce de alterações metabólicas.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) de sorgo, e determinar o desempenho produtivo, os índices somáticos, os parâmetros hematológicos e a composição centesimal do filé de pacus alimentados com dietas com diferentes níveis de sorgo, além de avaliar o custo da formulação. Para a determinação do CDA da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB), do extrato etéreo (EE) e da energia bruta (EB) do sorgo, utilizaram-se 160 pacus, com peso médio de 56,00±8,04 g, alimentados com dieta-referência e dieta-teste (30% sorgo), acrescidas de 0,1% de óxido de cromo III. Para avaliação do desempenho, utilizaram-se 180 juvenis de pacu (10,80±0,77 g) alimentados com cinco dietas experimentais, em que 0, 25, 50, 75 e 100% da energia do milho foi substituída pela do sorgo. Os CDA do sorgo pelo pacu foram: 78,52% da MS; 74,82% da PB; 94,36% de EE; e 77,24% de EB. Não se observaram diferenças entre as dietas quanto ao desempenho, aos índices somáticos e aos parâmetros hematológicos. Porém, na composição centesimal dos filés, houve diferença entre os tratamentos. O sorgo apresenta CDA semelhante ao do milho e pode substituí-lo integralmente em dietas para juvenis de pacu, além de diminuir o custo da formulação.
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OBJETIVO: Descrever repercussões da ração suplementada com óleo de soja ou óleo de canola, por meio da tomografia computadorizada, na distribuição do tecido adiposo abdominal, após desmame de ratos desnutridos durante a lactação. MATERIAIS E MÉTODOS: Ratas lactantes submetidas a restrição alimentar (RA) em 50%, de acordo com o consumo das lactantes controles (C). Após o desmame, filhotes desnutridos receberam ração contendo 19% de óleo de soja (RA-soja 19%) ou óleo de canola (RA-canola 19%). Os filhotes do grupo controle receberam ração contendo 7% de óleo de soja (C-soja 7%). Aos 60 dias de idade, foram realizadas medidas corporais e das áreas de tecido adiposo abdominal por meio de tomografia computadorizada. Após sacrifício, tecido adiposo abdominal foi excisado e pesado. Os dados foram expressos como média ± erro-padrão da média, considerando o nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos RA 19% desenvolveram similares comprimento, massa corporal e depósito de tecido adiposo visceral. Todas as avaliações realizadas foram significantemente menores em relação ao grupo C-soja 7%. Entretanto, na tomografia computadorizada, os grupos RA-soja 19% e RA-canola 19% apresentaram diferenças significativas da distribuição do tecido adiposo abdominal. CONCLUSÃO: A tomografia computadorizada mostrou que a distribuição de tecido adiposo, na cavidade abdominal, pode ser dependente do tipo de óleo vegetal na dieta.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência da dieta à base de sorgo em substituição à de milho na composição e no tratamento dos dejetos. Foram utilizados 24 biodigestores batelada de bancada, dos quais 12 foram abastecidos com dejetos de suínos alimentados com dieta á base de milho, e o restante, com dieta á base de sorgo. A cada 30 dias foram esvaziados três biodigestores dentro de cada dieta, em um total de quatro tempos de retenção hidráulica (TRH) 30; 60; 90 e 120 dias. Para avaliar a eficiência do processo de biodigestão anaeróbia, foram avaliadas as reduções de sólidos totais, sólidos voláteis totais, demanda química de oxigênio, demanda bioquímica de oxigênio, número mais provável (NMP) de coliformes totais e termotolerantes, além dos potenciais de produção do biogás e metano. Os resultados mostraram que os dejetos dos suínos alimentados com dietas à base de sorgo apresentaram menor eficiência no processo, principalmente nos potenciais de produção de biogás e metano. Em média, os potenciais foram 8,6% menor (P<0,01) que os potenciais obtidos em biodigestores abastecidos com dejetos de suínos alimentados com dieta à base de milho. Com relação ao NMP de coliformes totais e termotolerantes, apenas foram observadas reduções significativas conforme aumentou TRH.
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A polioencefalomalacia (PEM) é uma doença neurológica que acomete ruminantes e pode ser desencadeada por diversos fatores, dentre eles o consumo excessivo de enxofre. Este trabalho teve como objetivo verificar a relação entre dietas ricas em enxofre, altos níveis de gás sulfídrico ruminal e a ocorrência de polioencefalomalácia em ovinos. Foram utilizados 18 ovinos, divididos em três grupos (G1, G2 e G3) que receberam diferentes níveis de enxofre na dieta; 0,2%, 0,9% e 1,2%, respectivamente. Exames físicos (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura retal e motricidade ruminal) e complementares (concentração de sulfeto de hidrogênio ruminal, hemogasometria venosa, pH do fluído ruminal, concentração de cobre sérico e hepático, tomografia computadorizada, necropsia e histopatologia) foram realizados. A temperatura retal, a hemogasometria venosa e o pH do fluido ruminal permaneceram dentro dos valores de referência para a espécie. A motricidade ruminal estava diminuída nos grupos G2 e G3 em comparação com o G1 (controle). Quanto maior a ingestão de enxofre, menores foram os níveis de cobre sérico e hepático. Valores elevados de sulfeto de hidrogênio ruminal foram detectados nos grupos G2 e G3. Nenhum animal apresentou sinais clínicos de PEM. Nos exames de tomografia computadorizada, necropsia e exame histopatológico do sistema nervoso central (SNC), não foram observadas alterações compatíveis com PEM. É provável que algum outro fator esteja associado ao excesso de enxofre na dieta para o desenvolvimento de PEM em ovinos.
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Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar as possíveis alterações histopatológicas hepática de tilápias do Nilo alimentadas com dietas contendo silagem biológica de pescado com diferentes concentrações protéicas. Foram utilizados 180 juvenis alimentados com dietas contendo três níveis de proteína (20, 24 and 28% PB), e duas proporções de silagem biológica (¼ e ½) durante 75 dias. Os fragementos de fígado foram fixados em Bouin e inclusos em Histosec®. Posteriorente foram cortados em microtomo com espessura de 2 a 5μm. O método utilizado para coloração foi hematoxilina/eosina e PAS. Os cortes histológicos foram analisados em microscopio de luz. O desarranjo na morfologia do fígado dos peixes alimentados com silagem biológica foi influenciado pelos altos níveis protéicos, e pelo aumento ½ de proporções de proteínas de origem animal das dietas. Foi observado que a variação dos hepatócitos está diretamente ligada com o tipo da dieta fornecida para os peixes. Nos peixes alimentados com as dietas contendo 28% PB, o fígado apresentou desarranjo da estrutura cordonal dos hepatócitos, pontos de necrose e deslocamento do núcleo para periferia. Níveis elevados de silagem biológica de pescado provoca alterações deletérias no fígado. O nível de proteína adequado para manter o desenvolvimento associado à saúde do peixe é de 24%PB.
Resumo:
Estudos sobre composição de alimentos largamente consumidos pela população são fundamentais para estabelecer se uma determinada dieta é adequada em relação aos nutrientes essenciais. No presente trabalho, são apresentados resultados de análises de nutrientes realizadas em dietas representativas do consumo alimentar de trabalhadores de indústria de autopeças da cidade de São Paulo (homens de 19 a 56 anos), coletadas a partir da porção em duplicata de todos os alimentos e bebidas consumidos durante 3 dias consecutivos. Foram determinados os teores de proteínas, lipídeos, carboidratos, cinza, umidade, fibras alimentares e vitaminas B1, B2 e piridoxina em 24 dietas. Comparando-se os resultados obtidos com as novas recomendações (DRIs), verificou-se que as dietas dos trabalhadores atingiram adequação de 100% em carboidratos e 96% em proteínas e lipídeos. Em relação às fibras dietéticas, as dietas foram inadequadas, com apenas 4,2% de adequação. Todas as dietas foram adequadas em vitaminas B1 e B2, enquanto que 58% das dietas foram inadequadas em relação à piridoxina.