117 resultados para Diabetes mellitus typ 2
Qualidade de vida de pacientes com diabetes mellitus antes e após participação em programa educativo
Resumo:
Estudo quase-experimental com objetivo de avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas com diabetes mellitus, antes e após participação em um programa educativo de cinco meses. Participaram 51 sujeitos, com predomínio do sexo feminino (56,9%), média e desvio-padrão de 57,65 ± 11,44 anos de idade, em um serviço de atenção primária no interior paulista, em 2008. Para obtenção dos dados utilizou-se o questionário SF-36. O instrumento mostrou-se confiável para a população estudada, sendo os valores de alpha de Cronbach para os componentes físico e mental 0,83 e 0,89, respectivamente. Os resultados mostraram melhora discreta em quase todos os domínios, embora apenas o estado geral de saúde antes (63,96 ± 19,03) e após (70,59 ± 17,82) o programa educativo tenha apresentado diferença estatisticamente significativa t(50) = -2,16, p < 0,05. A participação dos sujeitos no programa educativo em diabetes mellitus também contribuiu para a melhoria da percepção acerca de seu estado geral de saúde.
Resumo:
Este estudo objetivou descrever as variáveis sociodemográficas e comparar as morbidades e a qualidade de vida (QV) dos idosos com diabetes mellitus (DM) residentes nas zonas urbana e rural. A amostra foi composta de 271 idosos da zona urbana e 104 da rural que autorreferiram DM. Utilizou-se análise descritiva e, na comparação das localidades, realizou-se ajuste para a idade por meio de regressão logística e linear múltipla (p < 0,05). Os idosos da zona rural eram mais jovens, casados e possuíam maior escolaridade e renda em relação àqueles da área urbana. Além disso, apresentaram maior escore de QV nos domínios físico e relações sociais e nas facetas autonomia, atividades passadas, presentes e futuras e intimidade, em relação aos do espaço urbano, nos quais se verificou maior número de comorbidades. Os idosos com DM da zona rural apresentaram, de forma geral, melhores condições de saúde em comparação aos que residiam na área urbana.
Resumo:
This cross-sectional study aimed to analyze the adherence to drug and non-drug treatments in 17 Family Health Strategy units. A total of 423 patients with type 2 diabetes mellitus were selected through stratified random sampling in Family Health Strategy units of a city in the state of Minas Gerais, Brazil, in 2010. The results showed that the prevalence rate of adherence to drug therapy was higher than 60% in the 17 units investigated; in relation to physical activity, adherence was higher than 60% in 58.8% units; and for the diet plan, there was no adherence in 52.9% units. Therefore, we concluded that adherence to drug therapy in most units was high and the practice of physical activity was heterogeneous, and in relation to diet adherence, it was low in all units. We recommend strengthening of institutional guidelines and educational strategies, in line with SUS guidelines, so that, professionals may face the challenges imposed by the lack of adherence.233;233;
Resumo:
OBJECTIVETo determine if there is a relationship between adherence to nutritional recommendations and sociodemographic variables in Brazilian patients with type 2 diabetes mellitus.METHODSCross-sectional observational study using a stratified random sample of 423 individuals. The Food Frequency Questionnaire (FFQ) was used, and the Fisher's exact test was applied with 95% confidence interval (p<0.05).RESULTSOf the 423 subjects, 66.7% were women, mean age of 62.4 years (SD = 11.8), 4.3 years of schooling on average (SD = 3.6) and family income of less than two minimum wages. There was association between the female gender and adherence to diet with adequate cholesterol content (OR: 2.03; CI: 1.23; 3.34), between four and more years of education and adherence to fractionation of meals (OR: 1 92 CI: 1.19; 3.10), and income of less than two minimum wages and adherence to diet with adequate cholesterol content (OR: 1.74; CI: 1.03, 2.95).CONCLUSIONAdherence to nutritional recommendations was associated with the female gender, more than four years of education and family income of less than two minimum wages.
Resumo:
OBJECTIVETo compare the development of diabetes mellitus in subjects with and without the sign of the Cross of Andreas in the iris over a period of four years.METHODA prospective, descriptive study of quantitative approach. This cohort study had 91 patients without the disease, with and without the signal. The monitoring was conducted by means of the records in medical charts.RESULTSAt the end of the research, 28.2% of the group with the sign of the Cross of Andreas was diagnosed with diabetes and 56.5% had two or more episodes of impaired glucose tolerance. In the group without the sign, 4.4% was diagnosed with the disease and 24.5% had two or more episodes of glucose intolerance. There was a statistically significant difference between the groups regarding the development of the disease and glucose intolerance.CONCLUSIONThe group with the Cross of Andreas developed more glucose intolerance and diabetes than the group without the sign.
Resumo:
OBJETIVO: analisar o padrão dos movimentos respiratórios fetais (MRF) em gestantes diabéticas no terceiro trimestre de gestação. MÉTODOS: foram avaliadas 16 gestantes com diabetes mellitus pré-gestacional e 16 gestantes normais (grupo controle), com os seguintes critérios de inclusão: gestação única entre a 36ª e a 40ª semana, ausência de outras doenças maternas e ausência de anomalias fetais. No perfil biofísico fetal (PBF), foram avaliados os parâmetros: freqüência cardíaca fetal, MRF, movimentos corpóreos fetais, tônus fetal e índice de líquido amniótico. Os MRF foram avaliados por 30 minutos, período em que o exame foi integralmente gravado em fita de vídeo VHS para posterior análise do número de episódios de MRF, do tempo de duração dos episódios e do índice de movimentos respiratórios fetais (IMR). O IMR foi calculado pela fórmula: (intervalo de tempo com MRF/tempo de observação) x 100. No início e no final do PBF foi dosada a glicemia capilar materna. Os resultados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney U e teste exato de Fisher, adotando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: as glicemias demonstraram média significativamente superior nas diabéticas (113,3±35,3 g/dL) em relação às gestantes normais (78,2±14,8 g/dL, p<0,001). A média do índice de líquido amniótico mostrou-se maior no grupo das gestantes diabéticas (15,5±6,4 cm) quando comparado aos controles (10,6±2,0 cm; p=0,01). A média do número de episódios de MRF foi superior nas diabéticas (22,6±4,4) em relação aos controles (14,8±2,3; p<0,0001). A média do IMR nas diabéticas (54,6±14,8%) foi significativamente maior do que no grupo controle (30,5±7,4%; p<0,0001). CONCLUSÕES: os maiores valores glicêmicos podem estar associados a diferente padrão nos movimentos respiratórios de fetos de mães diabéticas. A utilização deste parâmetro do PBF, na prática clínica, deve ser considerada de forma criteriosa nas gestantes diabéticas.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar os fatores relacionados à presença de recém-nascidos grandes para a idade gestacional nas gestantes com diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: no período de janeiro de 2004 a julho de 2006, foram selecionadas, retrospectivamente, 157 gestantes que apresentavam diabete mellitus gestacional e estavam em acompanhamento. Esse grupo foi dividido em dois subgrupos: um com recém-nascidos de peso adequado para a idade gestacional (n=136) e outro com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (n=21). Foram comparadas as características maternas nos dois grupos. Para a análise da hipótese de igualdade entre a média dos dois grupos, utilizou-se o teste t de Student. E para que se testasse a homogeneidade dos grupos em relação às proporções, foi utilizado o teste do χ2. RESULTADOS: os grupos não apresentaram diferença significativa quanto à idade materna, índice de massa corporal, ganho de peso durante a gestação, número de gestações anteriores, glicemia de jejum no teste oral de tolerância à glicose após a ingestão de 75 g (TOTG 75 g), idade gestacional no momento do parto, valores glicêmicos durante o tratamento e o tipo de tratamento utilizado (p>0,05). No grupo com recém-nascidos grandes para a idade gestacional, observou-se valor de glicemia de duas horas no TOTG 75 g maior (p=0,02), a idade gestacional de início de tratamento maior (p=0,02), e um número menor de consultas realizadas no serviço (p<0,01). Ajustando-se a um modelo de regressão logística, foi encontrado, no valor da glicemia de duas horas do TOTG 75 g, o fator de maior importância (p<0,01) na predição de recém-nascidos grandes para a idade gestacional. CONCLUSÕES: os fatores que se relacionam melhor com a ocorrência de recém-nascidos grandes para a idade gestacional foram o início tardio do tratamento e, consequentemente, o menor número de consultas e, principalmente, o maior valor da glicemia de duas horas no TOTG 75 g.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a importância da concentração plasmática materna de frutosamina como indicador de cardiopatias congênitas fetais, em gestações complicadas pelo diabetes mellitus. MÉTODOS: o estudo retrospectivo incluiu 91 gestantes portadoras de diabetes mellitus, as quais foram submetidas à ecocardiografia fetal de rotina em centro universitário de referência em Medicina Fetal. Foram selecionadas 65 pacientes que apresentavam diabete pré-gestacional e registro em prontuário médico de frutosamina plasmática anterior ao exame ultrassonográfico. A primeira dosagem registrada foi confrontada com o resultado da ecocardiografia fetal de rotina, realizada por médico especialista do serviço. A presença ou ausência de achados ecográficos de cardiopatia congênita (AECC) foi relacionada aos níveis plasmáticos de frutosamina, por meio de teste de médias, e sua acuidade para AECC verificada por curva ROC. Foram discutidos como pontos de corte os valores da concentração plasmática materna de frutosamina de 2,68, 2,9 e 2,23 mmol/L, que são, respectivamente, o valor de referência local do laboratório, o do kit de dosagem empregado e o de maior acurácia global. RESULTADOS: o AECC foi encontrado em 52,3% dos fetos. A primeira dosagem de frutosamina durante o pré-natal aconteceu em média com 20,4±8,0 semanas de gestação. A capacidade da concentração materna de frutosamina em identificar fetos com AECC foi significante (p<0,0001) e apresentou área sob a curva ROC de 0,78 (IC95%=0,66-0,89). A concentração plasmática de frutosamina de 2,9 mmol/L apontou AECC com maior especificidade e, porém, com maior porcentual de falso-negativo (96,8 e 55,9%). Valores acima de 2,68 mmol/L associam-se à probabilidade de 4,6 em identificar fetos com AECC em relação a valores inferiores, com sensibilidade de 58,8% e especificidade de 87,1%. O valor de 2,23 mmol/L mostrou-se de maior acurácia global entre os três pontos sugeridos, com sensibilidade de 88,2% na identificação de fetos com anormalidades à ecocardiografia. CONCLUSÕES: é possível utilizar a dosagem plasmática de frutosamina materna, obtida no segundo trimestre, para direcionar gestantes de risco aos centros de referência em ecocardiografia fetal. Os achados são relevantes no seguimento de gestantes portadoras de diabetes mellitus que iniciam tardiamente o pré-natal.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a frequência de resultados gestacionais e neonatais desfavoráveis em mulheres com rastreamento positivo e diagnóstico negativo para diabetes mellitus gestacional. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal, retrospectivo e descritivo realizado entre 2000 e 2009. Foram incluídas no estudo 409 gestantes com rastreamento positivo para diabetes mellitus. As variáveis estudadas foram: maternas (idade, índice de massa corpórea, antecedente de cesárea, macrossomia ou diabetes mellitus em gestação anterior, antecedente pessoal e familiar de diabetes mellitus e hipertensão arterial crônica) e neonatais (poli-hidrâmnio, idade gestacional por ocasião do parto, prematuridade, cesárea, recém-nascido (RN) grande para idade gestacional (GIG), macrossomia, índice de Apgar, síndrome do desconforto respiratório, hipoglicemia e hiperbilirrubinemia). Inicialmente foi realizada análise descrita uni e multivariada para a ocorrência de fatores de risco e desfechos neonatais. Foram descritas as prevalências e respectivos intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: em 255 (62,3%) das gestantes a via de parto foi cesárea. Quanto aos resultados perinatais, 14,2% dos RN foram classificados como prematuros e 19,3% dos RN como GIG. Os fatores de risco correlacionados com RN GIG foram sobrepeso ou obesidade, idade materna e antecedente de macrossomia em gestação anterior. CONCLUSÕES: na população com fatores de risco positivos ou glicemia de jejum alterada na primeira consulta do pré-natal, mesmo com curva glicêmica normal observa-se taxa de RN GIG elevada assim como índice de cesárea acima dos valores habitualmente presentes nas populações consideradas de baixo risco. As grávidas com tais características constituem um grupo diferenciado.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as alterações epidemiológicas, de perfil clínico e de prognóstico obstétrico em pacientes portadoras de diabetes mellitus pré-gestacional. MÉTODOS: Estudo retrospetivo (coorte) de todas as gestações simples, com diagnóstico de diabetes prévio que foram seguidas num centro com apoio perinatal diferenciado entre 2004 e 2011 (n=194). Analisaram-se tendências relacionadas com dados demográficos e variáveis clínicas maternas, dados de indicadores de cuidados pre-concepcionais e durante a gravidez, e de controle metabólico. Dados do parto como a idade gestacional (IG) do parto, via do parto e peso do neonato foram variáveis também estudadas. RESULTADOS: A frequência global de diabetes prévia, durante o período estudado, foi de 4,4 por mil, não se verificando variações significativas durante o período de estudo. Os casos de diabetes tipo 2 permaneceram constantes. Em 67% dos casos o parto foi de termo (máximo de 80% em 2010 - 2011), registrou-se uma redução significativa dos partos por cesárea eletiva (p=0,03) e na incidência de neonatos considerados grandes para a IG (p=0,04) ao longo dos anos em estudo. Apesar dos bons resultados relacionados com o controle metabólico ao longo da vigilância da gravidez não foi registrada nenhuma melhora ao longo do tempo. Da mesma forma a proporção de gestantes diabéticas com avaliação pre-concepcional permaneceu pouco animadora. CONCLUSÕES: O seguimento de gestantes portadoras de diabetes mellitus em unidades multidisciplinares parece permitir um ajuste metabólico tão precoce quanto possível, de forma a conseguir melhorar o prognóstico obstétrico. A melhora nos cuidados pré-concepcionais continua sendo um desafio.
Resumo:
The objectives of the present study were 1) to compare results obtained by the traditional manual method of measuring heart rate (HR) and heart rate response (HRR) to the Valsalva maneuver, standing and deep breathing, with those obtained using a computerized data analysis system attached to a standard electrocardiograph machine; 2) to standardize the responses of healthy subjects to cardiovascular tests, and 3) to evaluate the response to these tests in a group of patients with diabetes mellitus (DM). In all subjects (97 healthy and 143 with DM) we evaluated HRR to deep breathing, HRR to standing, HRR to the Valsalva maneuver, and blood pressure response (BPR) to standing up and to a sustained handgrip. Since there was a strong positive correlation between the results obtained with the computerized method and the traditional method, we conclude that the new method can replace the traditional manual method for evaluating cardiovascular responses with the advantages of speed and objectivity. HRR and BPR of men and women did not differ. A correlation between age and HRR was observed for standing (r = -0.48, P<0.001) and deep breathing (r = -0.41, P<0.002). Abnormal BPR to standing was usually observed only in diabetic patients with definite and severe degrees of autonomic neuropathy.
Resumo:
Short-term experimental diabetes mellitus (DM) produces a significant decrease in serum thyroid hormones, a decreased or normal serum thyroid-stimulating hormone (TSH) and a reduction in hepatic and renal T4-5'-deiodination. However, little is known about the effects of chronic diabetes mellitus on the pituitary-thyroid axis function. We evaluated the changes induced by very short-term (6 days), short-term (15 days) and chronic (6 months) streptozotocin-induced diabetes mellitus in 3-month old female Dutch-Miranda rat serum T4, serum TSH and T4-5'-deiodinase activity in the thyroid and pituitary glands. Serum hormones were determined by specific radioimmunoassays. Iodothyronine-5'-deiodinase activities were assayed in the thyroid and pituitary microsomal fractions using 2 µM T4 as substrate. Mean serum T4 was significantly decreased from 3.3 to 2.0 µg/dl 6 days after diabetes mellitus induction, and from 2.2 to 1.5 µg/dl after 15 days of DM, with no significant changes in serum TSH, indicating a decreased pituitary TSH responsiveness to the diminished suppression by T4, even though pituitary T4-5'-deiodinase activity was unchanged. Thyroid T4-5'-deiodinase was unchanged after 6 days of diabetes mellitus, but was significantly increased from 20.6 to 37.0 pmol T3/mg protein after 15 days. Six months after diabetes mellitus induction, both serum T4 and thyroid T4-5'-deiodinase returned to normal ranges and serum TSH was unchanged, although pituitary T4-5'-deiodinase was now significantly decreased from 2.7 to 1.7 pmol T3/mg protein. These findings indicate that some kind of adaptation to chronic insulinopenia may occur at the thyroid level, but this does not seem to be true for the pituitary
Resumo:
The incidence of diabetic end-stage renal failure (ESRF) varies worldwide and risk factors have been demonstrated in several populations. The objective of the present study was to identify possible factors associated with the risk of development of ESRF in patients with diabetes mellitus (DM). Two groups of diabetic subjects were included in a case-control study: 1) one group was submitted to renal replacement therapies, attending dialysis centers in São Paulo city and 2) the same number of controls without clinical nephropathy (two negative dipstick tests for urine protein), matched for duration of DM, were obtained from an outpatient clinic. A standardized questionnaire was used by a single investigator and additional data were obtained from the medical records of the patients. A total of 290 diabetic patients from 33 dialysis centers were identified, and 266 questionnaires were considered to contain reliable information. Male/female ratios were 1.13 for ESRF and 0.49 for the control group. A higher frequency of men was observed in the ESRF group when compared with controls (53 vs 33%, P<0.00001), although logistic regression analysis did not confirm an association of gender and diabetic nephropathy (DN). Similar proportions of non-white individuals were found for both groups. Patients with insulin-dependent diabetes mellitus (IDDM) were less common than patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus (NIDDM), particularly in the control group (3.4 vs 26.3%, P<0.00001, for controls and ESRF patients, respectively); this type of DM was associated with a higher risk of ESRF than NIDDM, as determined by univariate analysis or logistic regression (OR = 4.1). Hypertension by the time of the DM diagnosis conferred a 1.4-fold higher risk of ESRF (P = 0.04), but no difference was observed concerning the presence of a family history. Association between smoking and alcohol habits and increased risk was observed (OR = 4.5 and 5.9, respectively, P<0.001). A 2.4-fold higher risk of ESRF was demonstrated in patients with multiple hospitalizations due to DM decompensation, which suggested poor metabolic control. Photocoagulation and neuropathy were found to be strongly associated with ESRF but not with macrovascular disease. Data collected in our country reinforce the higher risk attributable to IDDM and the association between hypertension and the progression of DN. Indirect evidence for an association with metabolic control is also suggested
Resumo:
Previous studies have shown that in vitro thyroid peroxidase (TPO) iodide oxidation activity is decreased and thyroid T4-5'-deiodinase activity is increased 15 days after induction of experimental diabetes mellitus (DM). In the present study we used thyroid histoautoradiography, an indirect assay of in vivo TPO activity, to determine the possible parallelism between the in vitro and in vivo changes induced by experimental DM. DM was induced in male Wistar rats (about 250 g body weight) by a single ip streptozotocin injection (45 mg/kg), while control (C) animals received a single injection of the vehicle. Seven and 30 days after diabetes induction, each diabetic and control animal was given ip a tracer dose of 125I (2 µCi), 2.5 h before thyroid excision. The glands were counted, weighed, fixed in Bouin's solution, embedded in paraffin and cut. The sections were stained with HE and exposed to NTB-2 emulsion (Kodak). The autohistograms were developed and the quantitative distribution of silver grains was evaluated with a computerized image analyzer system. Thyroid radioiodine uptake was significantly decreased only after 30 days of DM (C: 0.38 ± 0.05 vs DM: 0.20 ± 0.04%/mg thyroid, P<0.05) while in vivo TPO activity was significantly decreased 7 and 30 days after DM induction (C: 5.3 and 4.5 grains/100 µm2 vs DM: 2.9 and 1.6 grains/100 µm2, respectively, P<0.05 ). These data suggest that insulin deficiency first reduces in vivo TPO activity during short-term experimental diabetes mellitus
Resumo:
HLA class II genes are strongly associated with susceptibility and resistance to insulin-dependent diabetes mellitus (IDDM). The present study reports the HLA-DRB1 genotyping of 41 IDDM patients and 99 healthy subjects from the Southeast of Brazil (Campinas region). Both groups consisted of an ethnic mixture of Caucasian, African Negro and Amerindian origin. HLA-DRB1*03 and *04 alleles were found at significantly higher frequencies among IDDM patients compared to the controls (DRB1*03: 48.8% vs 18.2%, P<0.005, RR = 4.27; DRB1*04: 43.9% vs 15.1%, P<0.008, RR = 4.37) and were associated with a susceptibility to the disease. DRB1*03/*04 heterozygosity conferred a strong IDDM risk (RR = 5.44). In contrast, the HLA-DRB1*11 allele frequency was lower among IDDM patients (7.3% vs 26.3% in controls), but the difference was not significant. These data agree with those described for other populations and allow genetic characterization of IDDM in Brazil