Mudança na fertilidade: compara����o de 3 cortes de idade

Comunica����o de alguns dos resultados encontrados em um estudo mais amplo sobre o comportamento reprodutivo de mulheres de 15 a 50 anos, residentes no Distrito de S��o Paulo, em 1965/66. A amostra constou de 2857 mulheres, de uma s�� uni��o, agrupadas em 3 coortes de idade. As mulheres da amostra estudada, foram caracterizadas sociol��gica e demograficamente. Foram sugeridas algumas hip��teses sobre as diferen��as observadas entre as coortes.

Aten����o domiciliar como mudança do modelo tecnoassistencial

OBJETIVO: Analisar pr��ticas de aten����o domiciliar de servi��os ambulatoriais e hospitalares e sua constitui����o como rede substitutiva de cuidado em sa��de. PROCEDIMENTOS METODOL��GICOS: Estudo qualitativo que analisou, com base na metodologia de caso tra��ador, quatro servi��os ambulatoriais de aten����o domiciliar da Secretaria Municipal de Sa��de e um servi��o de um hospital filantr��pico do munic��pio de Belo Horizonte, MG, entre 2005 e 2007. Foram realizadas entrevistas com gestores e equipes dos servi��os de aten����o domiciliar, an��lise de documentos e acompanhamento de casos com entrevistas a pacientes e cuidadores. A an��lise foi orientada pelas categorias anal��ticas integra����o da aten����o domiciliar na rede de sa��de e modelo tecnoassistencial. AN��LISE DOS RESULTADOS: A implanta����o da aten����o domiciliar foi precedida por decis��o pol��tico-institucional tanto com orienta����o racionalizadora, buscando a diminui����o de custos, quanto com vistas �� reordena����o tecnoassistencial das redes de cuidados. Essas duas orienta����es encontram-se em disputa e constituem dificuldades para concilia����o dos interesses dos diversos atores envolvidos na rede e na cria����o de espa��os compartilhados de gest��o. P��de-se identificar a inova����o tecnol��gica e a autonomia das fam��lias na implementa����o dos projetos de cuidado. As equipes mostraram-se coesas, construindo no cotidiano do trabalho novas formas de integrar os diferentes olhares para transforma����o das pr��ticas em sa��de. Foram observados desafios na proposta de integrar os diferentes servi��os de car��ter substitutivo do cuidado ao limitar a capacidade da aten����o domiciliar de mudar o modelo tecnoassistencial. CONCLUS��ES: A aten����o domiciliar possui potencial para constitui����o de uma rede substitutiva ao produzir novos modos de cuidar que atravessam os projetos dos usu��rios, dos familiares, da rede social e dos trabalhadores da aten����o domiciliar. A aten����o domiciliar como modalidade substitutiva de aten����o �� sa��de requer sustentabilidade pol��tica, conceitual e operacional, bem como reconhecimento dos novos arranjos e articula����o das propostas em curso.

Mudança do componente cognitivo da atitude de uma popula����o de regi��o end��mica do sul da Bahia diante da leishmaniose tegumentar

O car��ter mutilante da forma mucosa da leishmaniose tegumentar pode provocar altera����es no relacionamento interpessoal. Para identificar o n��vel de informa����o dos portadores da doen��a e a rea����o psicol��gica dos moradores aos doentes de leishmaniose e seu n��vel de informa����o quanto �� doen��a, foi aplicado um question��rio na regi��o end��mica do sul da Bahia. Foram identificadas diversas cren��as falsas e um n��vel de rejei����o da popula����o bastante forte que admitiu a exist��ncia de rela����o entre o medo do cont��gio e a atitude de rejei����o. Presume-se que a Comunica����o da Informa����o Persuasiva �� popula����o provocar�� uma mudança da atitude atrav��s da altera����o do seu componente cognitivo.

Avalia����o da qualidade de vida e percep����o de mudança em pacientes com esquizofrenia

OBJETIVO: Investigar os fatores associados �� qualidade de vida (QV) em pacientes com esquizofrenia, em particular a percep����o de mudanças pelo pr��prio paciente, em fun����o do tratamento recebido em servi��os de sa��de mental. M��TODO: O estudo foi conduzido em Divin��polis (MG), com pacientes atendidos no Servi��o de Refer��ncia em Sa��de Mental. Foram realizadas entrevistas individuais estruturadas com a aplica����o da Escala de Qualidade de Vida (QLS-BR), Escala de Mudança Percebida (EMP) e question��rio sociodemogr��fico e cl��nico. Foram conduzidas tr��s an��lises de regress��o linear m��ltipla, para determinar a import��ncia relativa dos fatores preditores da QV. RESULTADOS: Participaram deste estudo 72 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (59,7%), com diagn��stico de esquizofrenia paranoide (87,5%). A QV dos pacientes enquadrou-se na categoria de consider��vel preju��zo, com um escore m��dio global de 3,64. A m��dia global das mudanças percebidas pelos pacientes foi de 2,46. Os principais preditores de melhor QV foram: em primeiro lugar, o escore global de mudança percebida e os escores das subescalas "Aspectos psicol��gicos e sono" e "Ocupa����o e sa��de f��sica". Outros tr��s preditores foram: estar trabalhando, tomar a medica����o sozinho e fazer uso de medica����o apenas do tipo oral. CONCLUS��O: A percep����o de mudanças pelo pr��prio paciente, em fun����o do tratamento, �� um fator preditivo importante da QV.

Motiva����o para mudança de comportamento em amostra de jogadores patol��gicos

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi conhecer o perfil e avaliar as caracter��sticas de jogadores patol��gicos que frequentavam cl��nicas e grupos especializados no tratamento desse problema, quanto �� motiva����o para mudança de comportamento. M��TODO: Foram avaliados 69 sujeitos com diagn��stico de jogo patol��gico, segundo crit��rios diagn��sticos do DSM-IV-TR. A amostra foi subdividida em dois grupos, conforme o tipo de tratamento: grupo em tratamento ambulatorial (TA) e grupo de jogadores an��nimos (JA). Os instrumentos utilizados foram a University of Rhode Island Change Assessment (URICA), a R��gua de Prontid��o e a South Oaks Gambling Screen (SOGS). RESULTADOS: A an��lise dos resultados evidenciou que o grupo TA apresentou escore m��dio maior do que o do grupo JA tanto no est��gio de pr��-contempla����o quanto no est��gio de a����o. Comparando os grupos TA e JA com rela����o ao tempo de abstin��ncia, observou-se que o grupo de JA est�� associado a um tempo maior de abstin��ncia do que o grupo de ambulat��rio. CONCLUS��O: A import��ncia de pesquisar estrat��gias que favore��am a compreens��o e a ades��o aos tratamentos para jogadores patol��gicos �� fundamental. A avalia����o da motiva����o e dos est��gios para mudança permite uma dire����o para o tratamento, auxiliando na elabora����o de estrat��gias terap��uticas.

Est��gios motivacionais para mudança de comportamento em indiv��duos que iniciam tratamento para perda de peso

Objetivo Embora existam programas efetivos para tratamento da obesidade, são grandes as taxas de abandono. O objetivo deste trabalho foi investigar o estágio motivacional em que se encontravam pacientes com sobrepeso ou obesidade I e II atendidos em ambulatório de Nutrição e seus fatores associados. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com amostragem por conveniência, em que foram coletadas informações da história clínica, antropometria, compulsão alimentar (BES – Binge Eating Scale) e motivação para o tratamento (URICA – University of Rhode Island Change Assessment Scale). Resultados Dos 48 avaliados, 29,2% encontravam-se em pré-contemplação, 41,7%, em contemplação e 29,2%, em ação. Quem procurou tratamento para controle de alguma comorbidade além da perda de peso teve maior escore de prontidão (p = 0,024). Motivação não foi relacionada ao estado nutricional nem à tentativa anterior de perda de peso, mas relacionou-se à orientação profissional anterior (p = 0,005). Dos 26,8% que apresentavam sintomatologia moderada ou grave para compulsão alimentar, 90,9% estavam em contemplação, com diferença significativa quanto à pré-contemplação (p = 0,001) e à ação (p = 0,02). Conclusão Esses resultados sugerem que parte dos indivíduos que procuram tratamento para perda de peso não o faz com a motivação necessária e que, se o aconselhamento profissional quanto à importância da perda de peso ocorresse antes que patologias associadas à obesidade se instalassem, indivíduos mais motivados poderiam procurar tratamento e evitar tais complicações.

Mudança do modo VVI para DDD ("upgrade") na troca eletiva do gerador de pulsos: an��lise comparativa cl��nico-funcional

OBJETIVO: Comparar o comportamento cl��nico e funcional dos modos de estimula����o ventricular e atrioventricular na troca eletiva do gerador de pulsos em pacientes com cardiopatia chag��sica e bloqueio atrioventricular. M��TODOS: Foram estudados comparativamente sob estimula����o ventricular e atrioventricular 27 pacientes, inicialmente na inclus��o do estudo e alternadamente no modo ventricular e atrioventricular em duas fases com dura����o de 90 dias, considerando: o comportamento cl��nico, avaliado pela qualidade de vida e classe funcional, e o comportamento funcional, avaliado pela ecocardiografia transtor��cica e pelo teste de caminhada de seis minutos. A an��lise estat��stica foi realizada na condi����o basal, modo ventricular e modo atrioventricular, utilizando-se o teste qui-quadrado e a an��lise de vari��ncia para medidas repetidas, considerando-se n��vel de signific��ncia de 0,05. RESULTADOS: A m��dia das medidas avaliadas na qualidade de vida foram: capacidade funcional (VVI 71,3+/-18,2 , DDD 69,3+/-20,4), estado geral (VVI 68,1+/-21,8 , DDD 69,4+/-19,4) e vitalidade (VVI 64,8+/-24,6 , DDD 67,6+/-25,5); na ecocardiografia: FEVE (VVI 52,5+/-12,8 , DDD 51,8+/-14,9), DDFVE (VVI 53,0+/-7,7 , DDD 42,4+/-7,8), AE (VVI 38,6+/-5,4 DDD 38,5+/-5,1) e no teste de caminhada de seis minutos: dist��ncia percorrida (VVI 463,4+/-84,7 , DDD 462,6+/-63,4). Houve quatro casos de complica����es: tr��s associadas �� mudança de modo de estimula����o. CONCLUS��O: N��o houve diferen��a entre os dois modos de estimula����o, no comportamento cl��nico, avaliado pela qualidade de vida e classe funcional e no comportamento funcional, avaliado pela ecocardiografia e pelo teste de caminhada de seis minutos.

Preditores de mudança na qualidade de vida ap��s um evento coronariano agudo

FUNDAMENTO: A verifica����o de desfechos complementares torna-se relevante para os pacientes com instabiliza����o da doen��a coronariana e tratamento farmacol��gico cr��nico. OBJETIVO: Identificar preditores de melhora na qualidade de vida relacionada �� sa��de em pacientes com s��ndrome coronariana aguda (SCASST) sem supradesnivelamento. M��TODOS: Pacientes consecutivamente internados em um hospital de refer��ncia cardiol��gica foram prospectivamente avaliados com o Seattle Angina Questionnaire (SAQ) na interna����o e em seis meses. O desfecho analisado foi a varia����o do escore SAQ - qualidade de vida, resultante da diferen��a entre o escore em seis meses e o da interna����o. Verificaram-se as caracter��sticas demogr��ficas, cl��nicas e terap��uticas associadas �� melhora da qualidade de vida (an��lise univariada), assim como seus preditores (multivariada). RESULTADOS: Os hipertensos apresentaram uma varia����o do escore SAQ - qualidade de vida menor quando comparados aos n��o-hipertensos [8,3(0-25) vs 16,6(0-33,3); P=0,05], assim como pacientes com dislipidemia, quando comparados aos n��o-dislipid��micos [8,3(0-25) vs 16,6(0-33,3); P=0,02]. Pacientes com angina inst��vel apresentaram uma varia����o maior no escore em rela����o aos pacientes com infarto agudo do mioc��rdio (IAM) sem supradesnivelamento de ST [16,6(0-33,3) vs 8,3(-8,3-25); P=0,03]. Ajustada para as caracter��sticas cl��nicas e demogr��ficas, a revasculariza����o do mioc��rdio em at�� 30 dias ap��s a SCASST, est�� associada com maior varia����o no escore SAQ - qualidade de vida (+8,47 pontos; P=0,005) e, a dislipidemia com piora (-7,2 pontos; P=0,01). CONCLUS��O: A revasculariza����o mioc��rdica est�� associada �� melhora da qualidade de vida relacionada �� sa��de, mais pronunciada naqueles pacientes submetidos �� cirurgia. A dislipidemia est�� associada �� piora desse desfecho em seis meses.

Mudança de eixos e s��mbolos projetivos

O presente trabalho apresenta uma nova dedu����o das express��es que servem, em cristalografia, �� mudança de eixos coordenados, valendo-se o autor da proje����o estereogr��fica.

Percep����o de mudança individual e organizacional: o papel das atitudes, dos valores, do poder e da capacidade organizacional

Neste trabalho, pretendeu-se verificar os fatores que influenciaram as mudanças individuais e organizacionais percebidas pelos funcion��rios de uma organiza����o p��blica que sofreu interven����es durante quatro anos. O estudo foi desenvolvido em tr��s etapas: mensura����o das caracter��sticas organizacionais anteriores ��s interven����es, por meio de question��rios; investiga����o dos objetivos de uma interven����o espec��fica e das demandas de mudanças levantadas pelos funcion��rios da organiza����o, para construir um instrumento de avalia����o da percep����o de mudança; e investiga����o dos fatores que influenciam a percep����o de mudança individual e organizacional. Os fatores preditores da percep����o de mudanças na organiza����o foram: caracter��sticas da organiza����o, entendidas como vari��veis culturais - valores organizacionais e configura����es de poder (mensurados antes e depois da interven����o); caracter��sticas organizacionais facilitadoras de mudança; e vari��veis individuais como atitudes diante da mudança organizacional (mensuradas ap��s a interven����o). A vari��vel-crit��rio, ou dependente, para a pesquisa foi a percep����o de mudanças organizacional e individual. Foram usadas regress��es hier��rquicas para analisar as rela����es postuladas pela pesquisa. Os resultados indicaram os valores organizacionais de autonomia e igualitarismo, al��m das atitudes de aceita����o e temor, como os preditores mais frequentes das mudanças percebidas.

Amamenta����o: uma necess��ria mudança de enfoque

Durante muitos anos o objetivo da produ����o cient��fica sobre amamenta����o t��m sido o produto: o leite. No entanto, pesquisas da d��cada de 90, realizadas por enfermeiras, v��m mostrando que este enfoque n��o �� adequado e que as nutrizes precisam ser vistas como pessoas que est��o amamentando (ou tentando faz��-lo). O processo de amamentar pode ser muito sofrido causando, inclusive, desmame precoce. Tendo em vista tais interpreta����es, prop��e-se um cuidado centrado na pessoa da nutriz. Deve-se lembrar tamb��m que a nutriz precisa de circunst��ncia s��cio-ambientais adequadas para conseguir amamentar e �� dever da sociedade prov��-las.